Site de traição Ashley Madison é investigado nos EUA
Site teve mais de 10 GB de dados vazados em ataque hacker em 2015
A empresa Avid Media Life, dona do site de infidelidade Ashley Madison, está sendo investigada pela Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA. No ano passado, hackers roubaram mais de 10 GB de informações pessoais de milhões de clientes da plataforma. O incidente ocasionou a demissão do presidente-executivo Noel Biderman.
Executivos do Ashley Madison disseram que não sabem qual é o foco exato da investigação. A unidade de proteção ao consumidor investiga casos de propaganda enganosa, incluindo aqueles em que os clientes são informados que seus dados estão seguros. A plataforma oferece garantia de sigilo para quem deseja ter um caso extraconjugal.
Em 2015, hackers publicaram na internet os dados roubados do Ashley Madison, expondo as informações pessoais de seus usuários, incluindo nomes e endereços de e-mail. Desde então, o site tem enfrentado processos judiciais e investigações. O escândalo custou à empresa Avid Media Life mais de um quarto de sua receita.
A empresa diz que planeja gastar milhões de dólares para melhorar sua segurança cibernética e reconstruir o Ashley Madison. Em 2014, outro site da Avid Media Life, o JDI Dating, pagou US$ 616.165 para liquidar dívidas de uma investigação da FTC. A unidade encontrou o uso de programas de computador que criaram perfis femininos falsos na plataforma. Estes robôs representavam mulheres reais, e consequentemente aumentavam o número de homens pagantes do serviço.