FBI não precisará dizer como invadiu iPhone de terrorista

Grupo de hacker contratado pelo FBI desbloqueou celular de atirador de San Bernardino, ocorrido em 2015

por Nathália Guimarães seg, 02/10/2017 - 15:39
Reprodução iPhone, da Apple Reprodução

Um tribunal federal dos EUA decidiu neste sábado (30) que o FBI não precisa divulgar detalhes sobre que ferramentas usou ou que empresa contratou para invadir o iPhone 5C usado por um dos dois autores do atentado em San Bernardino (Califórnia), ocorrido em dezembro de 2015, onde 14 pessoas morreram.

A juíza federal Tanya Chutkan, em sua sentença, citou o risco de revelar quais táticas foram usadas pelo FBI, e que e isso também colocaria em xeque a segurança dos fornecedores da tecnologia usada para invadir o iPhone. Portanto, nenhum dado sobre eles deve ser revelado, nem quanto o FBI pagou pelo serviço.

O iPhone em questão causou uma acalorada controvérsia e disputa legal no ano passado, quando a Apple se recusou a ajudar o FBI a desenvolver um sistema invadir o dispositivo do atirador para obter informações confidenciais sobre ele e sua esposa. A Apple classificou a determinação como uma medida sem precedentes.

Logo depois, o FBI pagou um valor estimado em US$ 1 milhão para que um grupo de hackers profissionais o ajudasse a desbloquear o iPhone utilizado pelo autor do tiroteio. Assim, o FBI conseguiu ter acesso ao telefone de Rizwan Farook, após um longo litígio legal com a Apple.

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