FBI não precisará dizer como invadiu iPhone de terrorista
Grupo de hacker contratado pelo FBI desbloqueou celular de atirador de San Bernardino, ocorrido em 2015
Um tribunal federal dos EUA decidiu neste sábado (30) que o FBI não precisa divulgar detalhes sobre que ferramentas usou ou que empresa contratou para invadir o iPhone 5C usado por um dos dois autores do atentado em San Bernardino (Califórnia), ocorrido em dezembro de 2015, onde 14 pessoas morreram.
A juíza federal Tanya Chutkan, em sua sentença, citou o risco de revelar quais táticas foram usadas pelo FBI, e que e isso também colocaria em xeque a segurança dos fornecedores da tecnologia usada para invadir o iPhone. Portanto, nenhum dado sobre eles deve ser revelado, nem quanto o FBI pagou pelo serviço.
O iPhone em questão causou uma acalorada controvérsia e disputa legal no ano passado, quando a Apple se recusou a ajudar o FBI a desenvolver um sistema invadir o dispositivo do atirador para obter informações confidenciais sobre ele e sua esposa. A Apple classificou a determinação como uma medida sem precedentes.
Logo depois, o FBI pagou um valor estimado em US$ 1 milhão para que um grupo de hackers profissionais o ajudasse a desbloquear o iPhone utilizado pelo autor do tiroteio. Assim, o FBI conseguiu ter acesso ao telefone de Rizwan Farook, após um longo litígio legal com a Apple.
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