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Uma mulher foi presa nesta segunda-feira, 8, durante o ato Democracia Inabalada, em Brasília, para marcar o primeiro ano dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os policiais militares do Distrito Federal detiveram a mulher por ameaça terrorista e desacato na área externa do Supremo Tribunal Federal (STF).

A equipe da PMDF foi acionada por testemunhas que presenciaram a mulher agredindo os policiais judiciários e ameaçando contaminar o ambiente com gás Antraz (agente biológico letal, utilizado em ataques terroristas).

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A mulher, que não teve a identificação divulgada, foi encontrada pelos policiais dentro de um veículo com um spray de pimenta e uma máquina de choque. Além de ameaçar, a mulher desacatou os policiais militares e judiciais, foi presa e conduzida à 5ª Delegacia de Polícia, em Brasília.

De acordo com a PMDF, ocorrência foi encaminhada para registro na Polícia Federal (PF). O órgão vai assumir a apuração do caso. Procurada, a PF ainda não se pronunciou sobre a prisão.

Dois mil policiais militares foram deslocados para os arredores das sedes dos Três Poderes para o policiamento do ato - número quatro vezes maior do que o contingente que estava disponível no dia dos ataques em 2023.

A sede do STF teve a segurança externa intensificada com viaturas da Polícia Judiciária. Próximo à Corte, outros veículos da PMDF também foram deslocados. O prédio foi o principal alvo dos golpistas no ano passado, com vidraças quebradas, móveis depredados e tapetes encharcados de água.

Uma mulher foi presa na área externa do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa segunda (8), depois de ameaçar espalhar o gás antraz no ato em defesa pela democracia. A cerimônia reuniu autoridades de todo o país em alusão à tentativa de golpe do 8 de janeiro. O agente biológico letal ficou conhecido pelo uso de terroristas.

Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que o 1º Batalhão foi acionado por testemunhas que teriam visto a suspeita agredindo policiais judiciários. Ainda de acordo com a corporação, ela ameaçou contaminar o ambiente com gás antraz.

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A suspeita foi localizada dentro de um carro e, durante a abordagem, os policiais encontraram spray de pimenta e uma arma de choque em sua posse. Ela foi levada à 5ª Delegacia por ameaça terrorista e desacato. O caso foi encaminhado à Polícia Federal.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, reafirmou, nesta tarde, em entrevista à GloboNews, que compete à Organização das Nações Unidas (ONU) a definição do Hamas como grupo terrorista. Segundo ele, o Brasil não pretende classificar o Hamas desta forma, e o governo vai continuar condenando qualquer ato de violência contra civis.

"O Brasil sempre acompanhou a posição do Conselho de Segurança da ONU. Nós não vamos mudar essa compreensão", disse, classificando o recente conflito como uma "situação específica" que não justifica classificar o Hamas como um grupo terrorista. "Nossa preocupação hoje é ajudar a promover a paz", afirmou Pimenta.

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Pela manhã, o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, secretário da África e do Oriente Médio, disse que uma possível classificação do Hamas como "grupo terrorista" pelo Brasil será debatida no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Condenamos desde o primeiro momento todo ato de violência contra civis", pontuou, dizendo que a posição do Brasil, acompanhando a ONU, ajuda a promover a paz. Segundo ele, a prioridade do governo é "garantir a vida e o repatriamento de cidadãos brasileiros na Cisjordânia e na Faixa de Gaza".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem sendo criticado por falta de uma posição e condenação enfática do governo federal contra o grupo terrorista.

Em 2021, dez deputados do PT assinaram uma nota contra a designação de "grupo terrorista" ao Hamas. O comunicado menciona que a "resistência não é terrorismo" e foi uma resposta à declaração do governo britânico feita na época.

O texto datado de 23 de novembro de 2021 menciona a luta por direitos e legitima a atuação do Movimento de Resistência Islâmico (Hamas) baseado no Direito Internacional e Humanitário, na Carta das Nações Unidas e por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Assinaram o documento os deputados:

Zeca Dirceu (PR), atual líder da bancada do PT na Câmara;

Paulo Pimenta (RS), atual chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo federal;

Alexandre Padilha (SP), atual secretário de Relações Institucionais da Presidência;

Érika Kokay (DF);

Professora Rosa Neide (MT);

Enio Verri (PR);

Helder Salomão (ES);

Nilto Tatto (SP);

Padre João (MG);

Paulão (AL).

Confira na íntegra:

“Resistência não é terrorismo!

Todo apoio ao povo palestino na luta por legítimos direitos. Os parlamentares, entidades e lideranças brasileiras que subscrevem este documento, expressam o seu profundo descontentamento à declaração da secretária do Interior da Inglaterra, Priti Patel, que atribuiu ao Movimento de Resistência Islâmico – Hamas, a designação de “organização terrorista”, alegando falsamente que o Movimento palestino seria “fundamentalmente e radicalmente antissemita”. Este posicionamento representa uma extensão da política colonial britânica, em desacordo com a posição da maioria do povo da Inglaterra, que se opõe à ocupação israelense e aos seus crimes. Seu objetivo é claro: atingir a legítima resistência palestina contra a ocupação e o apartheid israelense, numa clara posição tendenciosa em favor de Israel e tornando-se cúmplice das constantes agressões aos palestinos e aos seus direitos legítimos. O direito à resistência assegurados pelo Direito Internacional e Humanitário, pela Carta das Nações Unidas e por diversas Resoluções da ONU, entre elas as de nº 2.649/1970, 2.787/1971 e 3103/1974, reiterando o direito de todos os povos sob dominação colonial e opressão estrangeira de resistir ao ocupante usurpador e se defender. A resistência é um legítimo direito dos palestinos contra a ocupação e as reiteradas violações dos direitos humanos, bem como os crimes de guerra. Direito que os palestinos não abrem mão e para o qual, contam com o nosso apoio e solidariedade à sua causa de libertação e pelo seu Estado nacional palestino."

A União Europeia (UE) anunciou, nesta segunda-feira (8), o cancelamento da recepção diplomática prevista para terça-feira (9) em Tel Aviv, por ocasião do Dia da Europa, após a decisão do governo israelense de enviar como representante o ministro de ultradireita Itamar Ben Gvir.

"Infelizmente, este ano decidimos anular a recepção diplomática, porque não queremos oferecer palanque para alguém, cujas posições contradizem os valores defendidos pela União Europeia", informou a delegação do bloco em Israel por meio de um comunicado.

A nota acrescenta que "o evento cultural para o público israelense" permanece programado.

"O Estado de Israel será o único a determinar quem são seus representantes", respondeu o ministro israelense da Segurança Nacional, Ben Gvir, em um comunicado divulgado por sua assessoria, no qual lamentou esse gesto "pouco diplomático" por parte da UE.

Líder do partido de extrema direita Poder Judeu, Ben Gvir havia sido designado pelo governo como o representante israelense na recepção, confirmaram fontes oficiais nesta segunda.

No domingo (7), a imprensa israelense havia antecipado que a escolha pelo representante havia causado mal-estar no lado europeu.

Conhecido por sua linguagem virulenta contra os palestinos, Itamar Ben Gvir foi acusado mais de 50 vezes durante sua juventude de incitação à violência, ou por discursos de ódio, e condenado em 2007 por seu apoio a um grupo "terrorista" e incitação ao racismo.

Ferrenho partidário da instalação de assentamentos judeus na Cisjordânia — uma política regularmente condenada pela UE —, o ministro propôs, em várias ocasiões, a anexação desse território palestino, ocupado por Israel desde 1967.

Todos os anos, o Dia da Europa homenageia a Declaração Schuman de 9 de maio de 1950, proposta formulada naquele dia pelo então ministro francês das Relações Exteriores, Robert Schuman, de uma nova forma de cooperação política que tornou impossível outra guerra entre nações europeias.

A iniciativa é considerada a semente da atual União Europeia, composta por 27 países.

A determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fim dos acampamentos golpistas no entorno de quarteis do Exército foi cumprida em Pernambuco. A desmobilização iniciou nessa segunda (9) e foi concluída na manhã desta terça-feira (10). Os extremistas desmontaram as barracas, recolheram seus materiais e deixaram o local sem a necessidade da intervenção das forças de segurança.  

Desde o resultado das eleições, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou dois pontos de concentração. Um em frente ao 71° Batalhão de Infantaria Motorizada, na BR-423, em Garanhuns, no Agreste; e no Comando Militar do Nordeste (CMNE), na BR-232, no Recife.  

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Em Garanhuns, o grupo com 10 pessoas saiu de forma espontânea ainda pela manhã. A PRF informa que o local foi completamente desocupado às 15h. 

A saída dos extremistas também se deu de forma espontânea no CMNE, com a retirada de mantimentos e outros materiais, como barracas, toldos e caixa d’água, usados no acampamento que perdurou mais de dois meses. As principais estruturas já haviam sido retiradas por volta das 19h30, informou as autoridades. Algumas pessoas voltaram ao local na manhã desta terça para concluir a desmobilização dos equipamentos restantes. 

Infrações de trânsito

A PRF nomeou as ações de retirada dos pontos de manifestação como “Operação Reintegra” e registrou mais de 730 autos de infrações em todo o Estado. Foram autuados 359 veículos estacionados de forma irregular na via e outros seis que estavam no viaduto de acesso à BR-232 foram multados e guinchados. Também foram notificados 31 automóveis usados para restringir ou perturbar a circulação. 

O Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco, composto organizações da sociedade civil de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, pleiteia uma reunião com a governadora Raquel Lyra (PSDB) para apontar os prejuízos do decreto que exonerou servidores comissionados do Estado. Uma carta encaminhada nesta segunda-feira (9) pede uma reunião com a governadora. 

O grupo reuniu os impactos negativos do decreto assinado por Raquel e o comprometimento da política voltada à infância com a falta de gestores. As organizações ressaltaram os impactos da paralização do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (ACEDCA/PE) e a necessidade urgente de retomar as ações do segmento em todo o estado. 

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--> Confira a carta na íntegra

Raquel em Brasília

Diante dos atos golpistas desse domingo (9), no Distrito Federal, a governadora viaja para Brasília, onde participa da reunião do Fórum dos Governadores com o presidente Lula (PT), às 18h, no Palácio do Planalto. Representantes do Legislativo, do Judiciário, da Defesa e do governo federal também vão participar do debate. 

 A Procuradoria de Celle, na Alemanha, anunciou nesta segunda-feira (8) a prisão de um homem de 21 anos que planejava fazer um ataque terrorista contra a comunidade islâmica no país.

Segundo os investigadores, o rapaz disse em um chat online que queria "causar múltiplas mortes" no atentado, que seria similar a uma ação realizada na Nova Zelândia, contra duas mesquitas em Christchurch, no ano passado. O ataque resultou na morte de 51 pessoas em março de 2019.

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Ele foi preso no sábado (6) na cidade de Hildesheim, na Baixa Saxônia, e a polícia informou que encontrou armas e "material digital com conteúdo ligado à extrema-direita". Ainda conforme as informações divulgadas pelos procuradores, o homem queria fazer um atentado que chamasse a atenção da mídia em todo o mundo e estava se preparando para isso.

Nesta segunda, a Justiça alemã determinou que ele continuasse preso sob suspeita de "perturbação da paz, financiamento do terrorismo e ameaça de crimes" contra a população. 

Da Ansa

O governo britânico prometeu neste sábado (30) esclarecer as circunstâncias que permitiram que um ex-prisioneiro condenado por terrorismo, em liberdade condicional, matasse duas pessoas a facadas em Londres antes de ser controlado por civis aclamados como "heróis".

"Após qualquer evento desse tipo, deve haver - e sempre há - uma avaliação completa e uma tentativa de tirar lições", declarou o secretário de Estado para Segurança, Brandon Lewis, à BBC.

Ele se recusou a dizer se o ataque representa um "fracasso" para as autoridades. Chamado de "terrorista" pela polícia, ocorreu na sexta-feira no início da tarde em London Bridge, causando pânico no movimentado bairro do centro da capital britânica.

O agressor foi identificado pela polícia como Usman Khan, 28 anos, condenado em 2012 por crimes terroristas e colocado liberdade condicional seis anos depois.

Ele participava de uma conferência organizada pela Universidade de Cambridge sobre a reabilitação de prisioneiros, segundo a imprensa. O evento acontecia no Fishmonger's Hall, um prédio no extremo norte de London Bridge, onde o ataque começou.

Com um dispositivo explosivo falso, o agressor foi morto a tiros pela polícia depois de ser contido na ponte sobre o Tamisa por cidadãos aclamados como "heróis" no Reino Unido.

Presa de narval 

Em imagens impressionantes postadas nas redes sociais e mostradas pela imprensa britânica, é possível ver um deles esvaziar um extintor de incêndio em Usman Khan, enquanto outro aponta para ele uma presa de narval, uma baleia dentada, provavelmente pega no Fishmonger's Hall, que contém muitos objetos antigos.

Já um policial à paisana sai da briga depois de pegar a faca do agressor.

"Alguns dos caras que se lançaram contra (o agressor) eram ex-prisioneiros e estavam todos no Fishmonger's Hall", disse Jamie Bakhit, um zelador de 24 anos, citado pela agência de notícias PA e que afirmou que conversou com um dos interventores.

Mas além dos atos de bravura, a questão que todos se faziam neste sábado é por que Usman Khan beneficiou da condicional e que tipo de vigilância estava sujeito.

É provável que essa pergunta entre na campanha eleitoral que será retomada neste sábado, menos de duas semanas para as legislativas de 12 de dezembro, depois de ser temporariamente suspensa após o ataque.

Segundo a PA, Usman Khan foi condenado a uma pena de prisão por tempo indeterminado em 2012, reduzida a 16 anos de prisão em apelação em 2013 por pertencer a um grupo que queria cometer um ataque a Bolsa de Londres, a London Stock Exchange, e estabelecer um campo de treinamento terrorista no Paquistão.

Ele foi libertado um ano atrás, antes de cumprir metade de sua sentença. Sua detenção provisória poderia ter sido levada em consideração. O jornal Times disse que o homem estava usando uma tornozelara eletrônica no momento do ataque.

"Um erro" 

Antes do início de uma reunião do Comitê de Crise do governo ("Cobra") na sexta-feira à noite, o primeiro-ministro Boris Johnson disse que "há muito tempo" diz que "é um erro permitir que criminosos violentos saiam da prisão de maneira antecipada".

Em um comunicado, o conselho de liberdade condicional disse que não estava "envolvido" na libertação do suspeito, "que parece ter sido automaticamente libertado nas condições exigidas por lei".

Por sua vez, a polícia lançou um novo pedido por testemunhas do ataque em que um homem e uma mulher foram mortos e três pessoas ficaram feridas, uma das quais estava nesta sexta em estado "crítico, mas estável".

Uma busca foi realizada em uma casa de Stafford, no centro da Inglaterra, onde Usman Khan teria residido.

Segundo informações, este último agiu sozinho, segundo a polícia, que pediu ao público que permanecesse "vigilante" e evitasse a área de London Bridge, que permanecerá fechada "por um tempo". 

O procurador-geral da Alemanha, Peter Frank, revelou nesta quinta-feira (10) que o terrorista antissemita de Halle, Stephan Ballier, carregava consigo cerca de quatro quilos de explosivos.

Na última quarta-feira (9), o homem de 27 anos tentou atacar uma sinagoga na cidade do leste alemão e matou a tiros uma mulher que estava na rua e um homem dentro de um restaurante de kebab. "Aquilo que vimos ontem foi terrorismo. Pelo que já descobrimos, Stephan tinha como objetivo cometer um massacre na sinagoga", disse Frank em uma declaração transmitida pela TV pública.

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Segundo o procurador, Ballier, marcado por um "pavoroso antissemitismo, xenofobia e racismo, havia se armado pesadamente". Seu arsenal incluia armas "de construção artesanal" e uma "grande quantidade de explosivos". "Apenas em seu carro, encontramos cerca de quatro quilos de explosivos", ressaltou Frank. Ballier também tentou se suicidar após o ataque, mas foi preso pela polícia. 

Da Ansa

O jovem Cherif Chekatt, de 29 anos, é apontado como o autor do ataque a tiros cometido na noite dessa terça-feira (11), perto de um mercado de natal no centro de Estrasburgo, na França.

Após atirar aleatoriamente contra as pessoas e pedestres, ele teria escapado em um táxi, ferido no braço e fazendo o motorista de refém, informou o promotor de Paris, Remy Heitz. O agressor ainda está foragido e seu histórico policial aponta que cometera 25 crimes na França, Suíça e Alemanha.

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De acordo com fontes locais, ele teria passado um tempo na prisão, onde pode ter se radicalizado. Seu nome estaria inclusive na lista de suspeitos de radicalização na França de alta periculosidade. Cherif Chekatt teria 29 anos de idade e seria um cidadão francês originário de Estrasburgo.

No momento, dois irmãos de Chekatt, assim como seu pai, estão sob custódia, um procedimento padrão para evitar que o suspeito entre em contato com amigos e familiares. Ao todo, quatro pessoas ligadas ao agressor estão detidas.

Da Ansa

Husnain Rashid, de 32 anos, que estava sendo acusado de estimular ataques terroristas, admitiu ter encorajado possíveis ataques à escola do príncipe George, o filho mais velho do príncipe William e Kate Middleton. Segundo o The Guardian, jornal britânico, ele postou uma foto da escola sobreposta com silhuetas de dois combatentes jihadistas mascarados, com uma mensagem que listava o endereço da escola e "Nem a família real será deixada sozinha. A escola começa cedo."

Estava sendo acusado de envolvimento na preparação de atos terroristas, uma acusação de encorajar o terrorismo, duas de diseminação de uma publicação terrorista e outra de não cumprimento de uma notificação. Ele vinha negando todas as acusações, mas nesta quinta-feira (31) se declarou culpado.

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Outra de suas postagens online, ele escreve  "New York Halloween Parade Você já fez seus preparativos? A contagem regressiva começa!! #JUST_TERROR. " (Que significa #Somente_Terror)

Outros alvos que Rashid estimulou as pessoas a atacar foram a Copa do Mundo da Rússia, bases do exército britânico, pontos turísticos e estações de trem. Ele encoraja a usar uma variedade de métodos como injetar cianureto nos alimentos em mercearias e bombas caseiras.

por Cecília Araújo

Os agentes da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da Polícia da Itália prenderam nesta terça-feira (27) um cidadão egípcio, de 58 anos, suspeito de ser afiliado ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Na operação, realizada em conjunto com a Guarda de Finanças e coordenada pela Direção Distrital Anti-Máfia de Bari, as autoridades italianas detiveram o homem, que é casado com uma italiana, na sede da associação cultural de Foggia, "Al Dawa", a qual ele era presidente.

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O egípcio ensinava religião para as crianças que frequentava o centro cultural islâmico. Ele estava sendo investigado em decorrência de suas diversas publicações extremistas na internet, que evidenciaram uma suposta ligação com o Estado Islâmico. Ontem (26), a Itália retirou o alerta sobre um possível atentado terrorista no centro histórico de Roma por parte de um cidadão tunisiano, Atef Mathlouthi, de 41 anos.

O alarme havia sido lançado no último fim de semana, após a embaixada italiana na Tunísia ter recebido uma carta anônima que dizia que Mathlouthi, supostamente ligado ao EI, estaria planejando um ataque na capital italiana.

Da Ansa

A frase da presidente nacional do PT, senador Gleisi Hoffmann (PR), de que para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria que “matar gente”, causou repercussão negativa no mundo político. Ao analisar a postura da dirigente petista, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) afirmou que ela “extrapolou todos os limites da civilidade e escancarou o completo desprezo pelo Estado de Direito” e transformou o país em “terra sem lei”. 

Em entrevista ao site Poder360, Gleisi disse que “para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar”. A petista se referia ao julgamento do recurso de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª região, no dia 24 de janeiro, contra a sentença do juiz federal Sérgio Moro que o condenou a nove anos e meio de prisão no caso do triplex, investigado pela Lava Jato. 

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“A ameaça da presidente petista é triste página - escrita em palavras terroristas - que precisa e deve ser repudiada e punida”, salientou a democrata, ponderando que expunha um “repúdio que todos nós precisamos reverberar em protesto profundo e uníssono contra a bandeira da violência e do anarquismo na voz da representante máxima de um partido brasileiro com assentos no Congresso Nacional”.

Priscila Krause também disse que é preciso criar “ bases de uma cultura de legalidade e um clima de de paz social entre os brasileiros”. “Se não respeitas a Constituição do teu País, senadora, não faltarão voluntários para fazer por ti. E somos muitos”, cravou, observando ainda que é “nítido envolvimento do ex-presidente em casos de enriquecimento ilícito”. 

O serviço secreto britânico do MI5 anunciou nesta quarta-feira (6) que frustou um atentado terrorista que estava sendo planejado para assassinar a primeira-ministra Theresa May. De acordo com um relatório apresentado nessa terça-feira (5) pelo diretor-geral do MI5, Andrew Parker, o plano vinha sendo organizado por um jovem lobo solitário, inspirado em ações do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O terrorista pretendia explodir uma bomba diante da residência oficial da premier britânica, em Downing Street, e esfaquear May durante a confusão instaurada. De acordo com a BBC, o terrorista seria o jovem Naa'imur Zakariyah Rahman, de 20 amnos, residente na zona norte de Londres. Junto com ele, foi detido Mohammed Aqib Imran, de 21 anos, de Birmingham, mas não considerado envolvido direto no caso. A dupla foi pega no dia 28 de novembro.

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Parker também informou que os serviços secretos descobriram ao menos nove planos de atentados no Reino Unido desde o ataque de Westminster, cometido em março pelo terrorista Khalid Masood. As declarações de Parker vieram à tona horas após um relatório independente apontar falhas nos serviços da Scotland Yard e do MI5 no atentado de Manchester, em maio, durante um show da cantora Ariana Grande. De acordo com o relatório, o terrorista Salman Abedi já tinha passado pelos radares dos serviços de segurança e poderia ter sido detido antes de cometer o ataque, que deixou 22 mortos.

Da Ansa

Osama bin Laden Hussein, um iraquiano de 16 anos, iria finalmente mudar de nome e parar de se chamar como o famoso líder extremista, mas na quarta-feira (29), quatro dias antes de completar seu desejo, morreu eletrocutado em seu trabalho.

"Ele nasceu no final de 2001, logo após o atentado da Al-Qaeda contra as Torres Gêmeas (em Nova York)" em 11 de setembro, explica à AFP seu primo, Mohamad. O saudita Osama bin Laden era o então líder da organização extremista.

"Em tempos de Saddam Hussein a imprensa iraquiana havia apresentado Bin Laden como um herói e não como um terrorista", conta Mohamad. O pai do jovem iraquiano, falecido, vivia no campo e colocou esse nome em seu filho, explica.

Uma decisão que teve consequências nefastas. O menino sofreu desde pequeno. Após a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, soldados americanos revistaram sua casa ao saber que lá vivia um Bin Laden, e depois não se atrevia a sair de seu bairro sunita de Azamiya, em Bagdá, para não se deparar com algum posto de controle.

Para ganhar a vida, vendia chá na rua. O destino lhe sorriu quando uma emissora de televisão local o entrevistou. "O ministro do Interior, Qassem al-Araji, viu a minha entrevista na televisão na qual ele implorava para mudar de nome, e há dois meses me pediu para conhecê-lo junto com sua família", explica o jornalista Ahmad al-Hajj à AFP.

"Osama bin Laden estava assustado ao entrar na 'zona verde' (uma área com muita segurança onde ficam os ministérios em Bagdá), mas o ministro o recebeu bem e brincou com ele. Inclusive lhe deu de presente um iPhone e pediu que escolhesse outro nome", lembra Hajj.

Como o jovem não sabia que nome escolher, o ministro optou por Ahmad. Osama bin Laden soube no início da semana que receberia seus novos documentos de identidade no domingo.

Nos últimos tempos, mais seguro de si mesmo, conseguiu encontrar um emprego em uma loja de peças de reposição. Na quarta-feira, seu chefe o mandou buscar mercadoria no telhado, ele escorregou e segurou em um cabo elétrico para não cair. Morreu eletrocutado.

Soldados americanos mataram o ex-líder da Al-Qaeda Osama bin Laden em uma operação realizada em 2 de maio de 2011 no Paquistão.

O prédio da emissora afegã de televisão Shamshad em Cabul foi invadido nesta terça-feira (7) por terroristas, em um ataque armado que deixou mortos e feridos. O ato foi assumido pelo grupo Estado Islâmico (EI), que anunciou ao menos 20 mortos em sua revista "Amaq". No entanto, as autoridades afegãs confirmaram duas vítimas até o momento.

O ataque foi conduzido por três homens armados, os quais conseguiram invadir o prédio após um terrorista suicida detonar uma bomba na entrada da emissora, matando duas pessoas. Houve tiroteio quando as forças de segurança do Afeganistão chegaram ao local. Um porta-voz do Comitê Olímpico do Afeganistão, cuja sede fica próxima da Shamshad TV, relatou ter visto várias pessoas fugindo.

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Entre os feridos, estariam cerca de 20 jornalistas, incluindo o diretor da emissora, Abed Ehasas. No Twitter, o porta-voz do Talibã, grupo que atua no Afeganistão, Zabihullah Mujahid, negou qualquer envolvimento da organização com o atentado. A Shamshad TV transmite noticiário em língua pashtun.

O Afeganistão é considerado um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo. 

Da Ansa

Horas após o atentado que matou ao menos oito pessoas em Nova York nesta terça-feira (31), começam a surgir mais detalhes sobre o uzbeque Sayfullo Saipov, 29 anos, suposto autor do ataque.

Apesar de seus dados e seu nome estarem sendo amplamente difundidos pela imprensa, as autoridades ainda não confirmaram a identidade do terrorista. No entanto, com o anúncio do governo do Uzbequistão de que está disposto a ajudar os Estados Unidos, as informações são dadas como certas.

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Saipov chegou aos Estados Unidos em 2010 e, segundo o jornal "The New York Times", morou em Ohio antes de fixar residência em Tampa, na Flórida. Ele era motorista do aplicativo de transporte Uber e, conforme um comunicado da empresa, não tinha antecedentes criminais - apenas duas multas de trânsito.

Nos últimos meses, ele se mudou para Nova Jersey, onde continuava a trabalhar para o Uber. Já o presidente do país, Donald Trump, informou que ele conseguiu seu visto de permanência nos EUA após ser beneficiado com o programa que sorteia os chamados "green cards", que permitem que estrangeiros morem por lá.

Após realizar o atentado, ele foi baleado no abdômen e passou por uma cirurgia. No momento, está sob custódia em um hospital de Nova York.

A emissora "CNN" informou que havia um bilhete dentro do caminhão alugado por ele jurando lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico, mas as autoridades afirmam que trata-se "apenas de um lobo solitário". 

Da Ansa

O terrorista que realizou um atropelamento em uma ciclovia de Nova York na tarde desta terça-feira (31), matando ao menos oito pessoas, deixou um bilhete em que informa que agiu "em nome do Isis", como o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) é conhecido.

O jornal "New York Post" informou ainda que há inscrições em árabe no caminhão usado pelo autor do ataque que indicam uma ligação com o EI. No entanto, a polícia sustenta que o homem agiu sozinho e que está investigando qualquer ligação externa do suspeito.

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O homem, que passou por uma cirurgia após ser atingido por um tiro da polícia no estômago, deve dar seu depoimento em breve.

Apesar das autoridades não terem confirmado a identidade dele, a mídia norte-americana diz que trata-se do uzbeque Sayfullo Habibullaevic Saipov, 29 anos, que morava legalmente em Tampa, na Flórida, desde 2010. Até mesmo uma foto do suspeito já está sendo veiculada na imprensa.

A "CBS News" entrevistou vizinhos de Saipov e confirmou com um deles que o homem era "calmo" e atuava como motorista do aplicativo de transporte Uber há anos.

- Vítimas:

O governo argentino confirmou que cinco das oito vítimas fatais do atentado eram cidadãos do país que passavam férias em Nova York. O grupo, que ao todo contava com 10 pessoas, estava nos Estados Unidos para comemorar os 30 anos de sua formação universitária em Rosário.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os nomes das vítimas são Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. Outro membro do grupo, Martin Ludovico Marro, é um dos feridos que está sendo atendido em um hospital da região. Todos tem entre 48 e 49 anos.

Uma outra vítima tinha nacionalidade belga, segundo confirmou a Chancelaria do país europeu. O ministro Matthieu Branderssay informou que há três cidadãos ainda hospitalizados.

Outros dois mortos ainda não foram identificados oficialmente.

- Dinâmica do ataque:

Por volta das 15h (hora local), um caminhão branco - que havia sido alugado e que tinha um adesivo de uma empresa local - invadiu a ciclovia que fica na West Street e atropelou uma série de pessoas.

O veículo só parou quando colidiu com um ônibus escolar, ferindo duas crianças e dois adultos. Ao sair do carro, o homem portava duas armas falsas - sendo uma delas de paintball - e gritou em árabe "Alá é Grande".

Ele foi atingido por tiros de agentes e levado para o hospital.

Agora, a polícia - que já classificou a ação como "um ato de terror" - investiga as ligações do suspeito.

O governo do Uzbequistão já ofereceu ajuda aos EUA para a investigação.

Da Ansa

Um tribunal federal dos EUA decidiu neste sábado (30) que o FBI não precisa divulgar detalhes sobre que ferramentas usou ou que empresa contratou para invadir o iPhone 5C usado por um dos dois autores do atentado em San Bernardino (Califórnia), ocorrido em dezembro de 2015, onde 14 pessoas morreram.

A juíza federal Tanya Chutkan, em sua sentença, citou o risco de revelar quais táticas foram usadas pelo FBI, e que e isso também colocaria em xeque a segurança dos fornecedores da tecnologia usada para invadir o iPhone. Portanto, nenhum dado sobre eles deve ser revelado, nem quanto o FBI pagou pelo serviço.

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O iPhone em questão causou uma acalorada controvérsia e disputa legal no ano passado, quando a Apple se recusou a ajudar o FBI a desenvolver um sistema invadir o dispositivo do atirador para obter informações confidenciais sobre ele e sua esposa. A Apple classificou a determinação como uma medida sem precedentes.

Logo depois, o FBI pagou um valor estimado em US$ 1 milhão para que um grupo de hackers profissionais o ajudasse a desbloquear o iPhone utilizado pelo autor do tiroteio. Assim, o FBI conseguiu ter acesso ao telefone de Rizwan Farook, após um longo litígio legal com a Apple.

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