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A polícia catalã confirmou que o homem morto perto de Barcelona nesta segunda-feira é Younes Abouyaaqoub, autor do ataque terrorista que deixou 15 mortos na semana passada.

De acordo com a imprensa local, o marroquino de 22 anos foi encontrado em Subirats, município localizado a 50 quilômetros a oeste de Barcelona, após a denúncia de um morador, que teria identificado uma pessoa com traços físicos semelhantes aos de Abouyaaqoub.

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O terrorista usava um cinturão com falsos explosivos quando foi descoberto e teria gritado "Allahu akbar" (Deus é o maior, em árabe) antes de ser alvejado pelos policiais. As autoridades ainda investigam se Aboyaaqoub estava acompanhado de outras pessoas quando foi morto. Fonte: Associated Press.

Um homem identificado como Driss Oukabir Soprano se apresentou nesta quinta-feira (17) a uma delegacia de Ripoll, a 100 quilômetros de Barcelona, denunciando o roubo de seus documentos.

Algumas horas antes, a Polícia da Catalunha havia divulgado a foto de um indivíduo com esse mesmo nome como sendo um dos suspeitos do atentado na capital da comunidade autônoma.

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Os documentos foram encontrados em um dos furgões alugados pelos terroristas para cometer o ataque, que estava em Vic, a 70 quilômetros de Barcelona. Inicialmente, a Polícia afirmou que Soprano havia alugado o veículo e estava envolvido no ato.

Em entrevista ao jornal catalão "La Vanguardia", o prefeito de Ripoll, Jordi Munell, disse que o homem que se apresentou na delegacia vira sua foto na imprensa e decidira ir às autoridades para desfazer o mal entendido.

Munell acrescentou ainda que Soprano é uma pessoa bastante conhecida em sua cidade. No entanto, a Polícia da Catalunha tenta esclarecer por que o homem não denunciou o roubo antes e suspeita que o documento tenha sido pego por seu irmão, Moussa Oukabir, de 18 anos, que mora em Barcelona.

Soprano tem nacionalidade francesa, mas mora no município de Ripoll. Em seu perfil no Facebook, apagado pouco depois da divulgação da foto, não havia nenhuma referência ao jihadismo ou ao Estado Islâmico (EI), que reivindicou a autoria do atentado. 

A Procuradoria de Bari prendeu neste sábado (8) um extremista checheno que estava pronto para "imolar-se" em um atentado na Europa, informaram as autoridades italianas.

Identificado como Eli Bombataliev, 38 anos, ele faz parte de um grupo de jihadistas do grupo "Emirado do Cáucaso", que é responsável por diversos atentados na Chechênia. O homem ainda teria combatido pelo grupo Estado Islâmico (EI) na Síria entre os anos de 2014 e 2015.

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"Se amanhã me chamarem para oferecer a mim mesmo, eu vou imolar-me", disse em uma das conversas grampeadas pelas autoridades italianas.

O homem estava preso em Foggia e tinha conseguido sua liberdade recentemente, mas por apresentar sinais de radicalização, era monitorado de perto pelos italianos.

De acordo com os procuradores da Antimáfia de Bari, Giuseppe Gatti e Lidia Giorgio, ele estava planejando viajar para outro país da Europa, provavelmente a Bélgica, onde realizaria um atentado terrorista.

Um tribunal londrino condenou um jovem de 19 anos à prisão perpétua nesta segunda-feira (3), por planejar ataques a bomba no show do cantor Elton John, que aconteceria no Hyde Park em setembro de 2016, e na movimentada Oxford Street. A pena prevê um período de prisão incondicional de 16 anos e seis meses.

Haroon Syed, do oeste de Londres, se declarou culpado em abril diante de um tribunal de Old Bailey, sob a acusação de "preparação de atos terroristas" entre o período de abril e setembro de 2016.

O jovem pretendia atacar a principal rua comercial da capital britânica, a Oxford Street, assim como um show de Elton John, que ocorreu no dia 11 de setembro.

Mas foi identificado quando pensava estar se comunicando com outro extremista na internet, que na realidade era um agente dos serviços britânicos de segurança. "Syed admitiu que tentou obter uma metralhadora, revólveres, colete para atentados suicidas e uma bomba", comunicou a polícia em abril.

Para a bomba, fez uma "solicitação especial de que estivesse cheia de pregos para que pudesse explodi-la em um lugar lotado como a Oxford Street", acrescentou a instituição em comunicado.

Em junho de 2016, seu irmão Nadir Syed foi condenado à prisão perpétua com uma pena de prisão incondicional de 15 anos, após ser declarado culpado de planejar uma decapitação em 12 de novembro de 2014.

As autoridades britânicas identificaram o terceiro suspeito do atentado terrorista do último sábado (3) em Londres. Trata-se de Yousseff Zaghba, um ítalo-marroquino que foi preso em março de 2016 no aeroporto de Bolonha ao tentar embarcar em um voo para Istambul.

O jovem de 20 anos carregava uma pequena mala, a passagem aérea e apenas o ticket de ida, o que foi considerada uma circunstância suspeita pelas autoridades italianas na ocasião. Questionado pelos agentes, ele demonstrou irritação, não soube explicar o motivo da viagem para a Turquia e acabou sendo preso.

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O caso, então, foi enviado para o procurador-adjunto Valter Giovannini, encarregado do grupo de investigação antiterrorismo em Bolonha. A mãe de Yousseff Zaghba foi chamada pela Procuradoria e contou que o filho dissera que viajaria a Roma.

As autoridades italianas, então, decidiram apreender o passaporte, o celular e o computador do suspeito. Mas, em uma operação de busca na residência do jovem, não foram encontrados elementos que o incriminavam, apenas alguns documentos de caráter religioso copiado de sites fundamentalistas. Solto pela polícia, Yousseff Zaghba, porém, permaneceu sob monitoramento das autoridades italianas, que constataram que ele não vivia mais no país e passava pela Itália por breves períodos para visitas.

O jovem permanecia mais tempo no Marrocos e na Inglaterra. De acordo com as autoridades italianas, foi enviada uma notificação aos agentes britânicos para alertar da presença do suspeito. O pai de Yousseff Zaghba é marroquino e sua mãe, italiana.

Atentado - Na noite do último sábado (3), três homens atacaram a London Bridge, deixando sete mortos, além do trio de terroristas. Os outros dois jihadistas foram identificados como o britânico de origem paquistanesa Khuram Butt e o marroquino Rachid Redouane. O ataque foi assumido pelo grupo Estado Islâmico (EI).

Duas bombas foram explodidas em um show de Ariana Grande na Manchester Arena, no Reino Unido. O Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque, que deixou 22 mortos e mais de 100 feridos. A cantora se manisfestou nas redes sociais dizendo estar despedaçada, e diversos outros artistas do entretenimento deixaram suas mensagens de apoio. Agora, poucos dias após a tragédia, Ariana está completamente traumatizada, segundo informações do site norte-americano People.

- Agora, a prioridade dela é focar nas vítimas e ajudar como puder. É menos sobre ela e seu estado mental, e mais sobre eles, comentou uma fonte ao veículo.

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Entretanto, o psicológico de Ariana está mesmo abalado. Uma outra fonte afirmou que a cantora sente muito pelos seus fãs.

- Ela ama seus fãs e está absolutamente quebrada e devastada, como vocês podem imaginar. Ela não consegue acreditar que isso aconteceu. Ela só quer ficar ao lado de sua família e de seus entes queridos agora.

A polícia da França prendeu nesta terça-feira (18) dois suspeitos de planejarem atentados terroristas durante campanhas para as eleições que ocorrerão no próximo domingo (23). De acordo com fontes locais, "os ataques eram iminentes".

Os detidos são cidadãos franceses, têm 29 e 23 aos de idade, e já estavam na lista dos serviços secretos por atividades extremistas. Eles foram presos em Marselha, onde amanhã a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, do partido Frente Nacional (FN), fará um comício, mas a polícia não sabe dizer ainda se ela seria um dos alvos dos terroristas. Além das prisões, a polícia francesa evacuou um prédio inteiro na cidade, que fica no sul do país, e encontrou um explosivo de TATP (triperóxido de triacetona).

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Os serviços de segurança também emitiram um alerta sobre os riscos de atentados durante as eleições de domingo, e ressaltaram que a possibilidade de terrorismo "é mais provável que nunca". "Nossa luta contra o terrorismo não tem trégua", disse o ministro do Interior da França, Matthias Fekl.

A França é o país da Europa que mais sofreu com atentados terroristas nos últimos cinco anos, desde o massacre contra o jornal "Charlie Hebdo" até os ataques de Paris em 13 de novembro de 2015 e o atropelamento em Nice em 2016.

Os investigadores russos estão analisando se o jovem acusado de ter cometido o ataque ao metrô de São Petersbugro, na último dia 3, Akbarzhon Jalilov, foi um homem-bomba "sem saber".

De acordo com a agência de notícias Interfax, fontes da investigação informaram que "muitos indícios indicam que ele teria apenas que deixar as bombas, que seriam ativadas depois por um telefonema".

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Os investigadores afirmam que os cúmplices da ação podem ser jovens "cidadãos das repúblicas da Ásia central" e que podem ter ativado remotamente os explosivos ainda no corpo de Jalilov.

"Na busca e apreensão feita no apartamento onde essas pessoas viviam, foram encontrados objetos que tem muita importância para a investigação que foram enviadas para exame", informou o Comitê de Investigação russo. No local, também foi encontrada uma bomba - que foi desativada. O ataque ao metrô de São Petersburgo deixou 14 mortes e cerca de 50 feridos e não foi reivindicado por nenhum grupo terrorista.

Os motivos da ação ainda são desconhecidos das autoridades russas, que identificaram o terrorista como um homem que nasceu no Quirguistão e que tinha nacionalidade russa.

O pensamento de Khalid Masood, o autor do atentado ao Parlamento britânico em Londres que deixou cinco mortos, incluindo o agressor, e cerca de 50 feridos na semana passada, não era seguido por toda a sua família. É o que afirma uma das filhas do britânico. Teegan, de 18 anos, e sua mãe, Jane Harvey, ex-mulher de Adrian Russel Ajao, nome de batismo de Masood, de quem está separada desde 2000, afirmaram que rejeitaram as ordens do autor do ataque de se radicalizarem ao islamismo. Segundo amigos da família, o britânico queria que suas duas filhas se covertessem à sua religião e começassem a usar burcas.

Teegan não aceitou as ordens do pai e provou sua liberdade de expressão ao usar um vestido preto decotado para a sua formatura na Tunbridge Wells Girls' Grammar School, em Kent. A foto da jovem, que é de maio do ano passado, foi muito curtida e compartilhada. No entanto, a outra filha de Massod e Harvey, Andi, de 24 anos, decidiu respeitar os pedidos do pai, se convertendo ao islamismo como ele e usando um véu para cobrir a cabeça e os cabelos.

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A jovem também se mudou com o homem e com sua nova companheira para a cidade de Luton. Segundo amigas da garota, Andi já pode ter mudado seu nome para um árabe e não mantém contato com mais ninguém.

Um mês após a morte do tunisiano Anis Amri, suposto autor do ataque contra um mercado de Natal em Berlim, seu corpo continua mantido em um necrotério de Milão, no norte da Itália.

Como ainda estão à disposição das autoridades judiciárias, os restos mortais de Amri não podem ser sepultados, cremados, repatriados ou entregues a seus parentes - até o momento, nenhum familiar apareceu para solicitar o corpo.

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O tunisiano foi morto no último dia 23 de dezembro, durante um tiroteio com a Polícia em Sesto San Giovanni, nos arredores de Milão. Os agentes não sabiam que se tratava do homem acusado de matar 12 pessoas em um mercado de Natal em Berlim, na Alemanha, quatro dias antes.

Amri chegara à Itália pela França, depois de também ter passado pela Holanda. Ele ficou preso durante quatro anos na península por roubo e, ao deixar a cadeia, em 2015, foi notificado para sair do país e seguiu para a Alemanha, já que a Tunísia não havia respondido às solicitações para repatriá-lo.

Os investigadores não excluem realizar exames toxicológicos no corpo do suposto terrorista para saber se ele consumia drogas regularmente e se estava sob o efeito de entorpecentes durante o ataque na capital alemã, algo que iria de encontro às rígidas regras de conduta adotadas pelo Estado Islâmico (EI), que reivindicou a autoria do atentado.

O suspeito de matar 39 pessoas em um atentado contra uma boate em Istambul, na Turquia, confessou o crime em um interrogatório nesta terça-feira (17). Abdulgadir Masharipov, de 33 anos e originário do Uzbequistão, foi preso nessa segunda-feira (16) durante uma operação policial no bairro de Esenyurt, na periferia de Istambul.

De acordo com as autoridades turcas, Masharipov foi adestrado no Afeganistão e fala 4 idiomas. Ele entrou na Turquia de maneira ilegal e usava o codinome de Abu Mohammed Khorasani.

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Em sua casa na periferia de Istambul, foram encontradas armas e US$ 197 mil. A polícia apreendeu duas pistolas, uma pistola de ar, um drone e alguns sim cards. A operação policial ocorreu após uma longa e detalhada investigação, que levou a buscas em 162 endereços, em 16 dias, após 7.200 horas de análises de gravações.

Cerca de dois mil agentes participaram da operação, que ocorreu também em Konya e Hatay, e terminou com a detenção de 50 pessoas no total. Junto com Masharipov, foram presas outras quatro pessoas, sendo um cidadão iraquiano e três mulheres estrangeiras, todos suspeitos de ligação com o grupo Estado Islâmico (EI).

Apesar de alguns jornais divulgarem que o filho de 4 anos do terrorista estaria na casa arrombada pela polícia, as autoridades negaram a informação. "Está claro que ele agiu em nome do Estado Islâmico", disse o prefeito de Istambul. O atentado à boate "Reina", na madrugada do dia 31 de dezembro, causou a morte de 39 pessoas e deixou 70 feridos. O ato foi assumido pelo Estado Islâmico.

O senador pela Flórida, Bill Nelson, disse à emissora "MSNBC" que o atirador de Fort Lauderdale é um homem de origem hispânica chamado Esteban Santiago, de 26 anos. Ele teria um documento de identidade militar.

A polícia também investiga para saber se há outro atirador a solta. A Flórida é um dos estados norte-americanos com maior número de latinos em sua população, muitos deles provenientes de Cuba ou Porto Rico, território que pertence aos EUA.

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A polícia de Ancara matou o atirador que efetuou uma série de disparos contra o embaixador russo Andrei Kharlov em um centro de exposições de arte, informa a mídia turca. De acordo com os portais do país, o tiroteio entre o atirador e os policiais durou mais de 25 minutos.

O atirador entrou no local vestido de terno e gravata, com uma documentação de policial, e gritava palavras contra a intervenção da Rússia na Síria. "Não esqueçam de Aleppo, não esqueçam da Síria", disse o jovem que aparenta ter cerca de 30 anos.

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Ao final, ele grita a frase "Allah Akbar" (Deus é Grande), usada comumente por terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) antes de realizar grandes atentados. As primeiras informações apontam que Kharlov estava no local por se tratar de uma mostra fotográfica sobre a "visão" dos turcos sobre diversas cidades russas.

De acordo com o site "Hurriyet", o atirador evacuou as cerca de 100 pessoas que estavam no local. Entre 15 e 20 tiros foram ouvidos no local.

Segundo a agência de notícias russa "Sputnik", a Embaixada da Rússia na Turquia ainda não emitiu nenhuma nota oficial sobre o caso, mas o ataque ocorre a alguns dias da visita do ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, ir a Rússia.

Já o Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou o atentado contra seu representante diplomático e informou que as autoridades do país já estão em contato com Ancara após o ataque.

O incidente pode voltar a gerar uma crise diplomática entre turcos e russos. No ano passado, o abatimento de um caça russo, que estava realizando ataques aéreos na Síria, fez com que os dois países emitissem uma série de restrições para seus cidadãos viajarem para ambos os países.

No entanto, após diversas tentativas, o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo turco Recep Tayyip Erdogan fizeram as pazes e a situação voltou a normalizar.

Por sua localização, a Turquia é peça fundamental na questão do conflito sírio. Na fronteira com o país de Bashar al-Assad, os turcos são fundamentais tanto para os russos como para a União Europeia.

Para os primeiros, apesar da rivalidade histórica, Putin tenta obter alguma ajuda de Erdogan a Bashar al-Assad. Por sua vez, os europeus fecharam um acordo com Ancara na questão da crise migratória. Atualmente, 3,5 milhões de sírios moram em território turco e a UE se comprometeu a ajudar.

Além de tudo isso, há ainda a questão dos separatistas curdos, que promovem uma série de atentados no país e são frequentes alvos de bombardeios de Erdogan.

Nenhum elemento permite vincular o assassinato cometido nesta quinta-feira (24) à noite em uma residência para religiosos perto de Montpellier, no sul da França, ao terrorismo islamita, declarou nesta sexta-feira o promotor Christophe Barret. "As motivações são desconhecidas", afirmou.

Um homem armado invadiu um lar para religiosos em Monferrier-sur-Lez, matou uma funcionária da casa a facadas e conseguiu fugir. O suspeito está sendo procurado pela Polícia. Sua identidade não foi divulgada.

"Até o momento, há uma única vítima", declarou à AFP o procurador Christophe Barret. acrescentando que, "nessa etapa, não há qualquer informação particular sobre a motivação do crime". Um amplo perímetro de segurança foi estabelecido na área.

A casa de repouso Les Chênes Verts ("As azinheiras"), da Sociedade de Missões Africanas (SMA), fica em Montferrier-sur-Lez, perto de Montpellier, onde vivem cerca de 70 homens e mulheres que foram missionários na África.

Segundo as primeiras informações, pouco antes das 22h locais de quinta-feira, o indivíduo, que estava encapuzado e armado com uma faca e com um fuzil, invadiu sozinho o local. "Às 22h, uma mulher que trabalhava no asilo ligou para os gendarmes, alertando que havia sido atacada por um homem", contou Barret.

Depois de amarrada e amordaçada pelo agressor, ela conseguiu se soltar para dar o alerta e foi encontrada, depois, "sã e salva, mas muito abalada", acrescentou o procurador. Uma outra funcionária do asilo não teve a mesma sorte e foi assassinada.

O prefeito de Montferrier-sur-Lez, Michel Fraysse, disse à AFP que vivem nesse local 60 ex-missionários que passaram por países africanos, além de seis, ou sete laicos, e seis, ou sete freiras.

Os residentes "são muito, muito idosos, com idade média de 75 anos, e alguns têm mais de 90", relatou o vereador de Montferrier-sur-Lez Alain Berthet. "São vulneráveis", completou.

Segundo o procurador Barret, "ninguém ficou ferido, ou foi maltratado (...) todos estão ilesos".

"Nossas orações esta noite se elevam junto a quem perdeu sua vida nesse ataque contra uma casa de repouso de religiosos aposentados", declarou no Twitter o secretário-geral e porta-voz da Conferência Episcopal da França, monsenhor Olivier Ribadeau Dumas.

"Nossas rezas também acompanham os missionários atacados (...) Que Deus lhes dê toda Sua paz", acrescentou.

Suspeito de ligações com terroristas, o empresário libanês Ibrahim Chaiboun Darwiche usa tornozeleira há uma semana e está sendo monitorado pela Polícia Federal, em Chapecó, interior de Santa Catarina. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. Darwiche, que é dono de um restaurante na cidade, está proibido de adquirir ou portar armas, ter acesso a explosivos e não pode viajar sem comunicação prévia à PF. Sua comunicação pela internet ou telefone está sendo controlada. O empresário ficará sob vigilância ao menos até a Olimpíada.

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) insinuou que o governo federal estaria planejando um atentado terrorista para se manter no poder. A acusação foi feita na madrugada deste sábado, 16, durante a sessão da Câmara dos Deputados que discute o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em sua fala, contudo, Bolsonaro não citou a denúncia das pedaladas fiscais que baseiam o processo de impedimento.

Segundo o deputado do PSC, a confirmação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de uma suposta ameaça de ataque ao Brasil, seria apenas um pretexto para o Partido dos Trabalhadores, que ele chamou de "facção criminosa", atacar o País e acusar o grupo terrorista. "Isso não é de graça", afirmou. "Governo fará muito mais que o diabo para não deixar o poder. Só não percebe quem não quer."

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Bolsonaro falou por de dez minutos, criticando supostos acordos que a presidente Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam feito com países como Cuba, Venezuela e a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O filho de Bolsonaro, Eduardo, falou em seguida e manteve o tom acusatório contra o posicionamento "de esquerda" do governo, também sem se basear na denúncia por crime de responsabilidade.

O PSC foi o 15º partido a ocupar a tribuna na sessão que se iniciou na sexta-feira e seguiu na manhã deste sábado.

A disputa entre a Apple e o FBI chegou à uma conclusão nesta segunda-feira (28). A polícia americana conseguiu desbloquear o iPhone de um dos terroristas dos ataques a San Bernardino, na Califórnia (EUA), através de um método ainda não divulgado, mas sem a ajuda da Apple.

A empresa de tecnologia mais valiosa do mundo dizia que violar a segurança de um de seus produtos poderia abrir um precedente perigoso, que ameaça a privacidade dos seus consumidores e que tem implicações bem além do caso legal em questão. 

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O Departamento de Justiça dos EUA disse, em comunicado, que conseguiu com sucesso acessar os dados armazenados no iPhone de Syed Rizwan Farook, um dos autores do ataque em San Bernardino, e que não precisava mais da ajuda da Apple. Em seguida, companhia de tecnologia se posicionou através de nota oficial. 

“Desde o início, nós contestamos o pedido do FBI para a Apple construir um backdoor no iPhone porque acreditamos que era errado e poderia abrir um precedente perigoso. Como resultado da rejeição do governo, nada disso ocorreu. Esse caso nunca deveria ter sido trazido à tona", afirmou a empresa. A Apple ainda diz que continuará ajudando a aplicação da lei com suas investigações e continuará aumentando a segurança de seus produtos. 

A Apple estava no meio de uma batalha legal desde o início de dezembro de 2015, depois que um juiz dos EUA exigiu ajuda do FBI para acessar um conteúdo criptografado do iPhone de um dos autores auto-proclamados do tiroteio de San Bernardino, que causou 14 mortes. Desde então, a empresa se negava a desbloquear o iPhone encontrado na casa de Syed Farook e Tashfeen Malik, o casal responsável pelo ataque.

O secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ashton Carter, anunciou hoje (25) a morte do "número dois" do movimento extremista Estado Islâmico.

"A remoção deste líder do Estado Islâmico vai dificultar a sua capacidade de conduzir operações dentro e fora do Iraque e da Síria", disse Carter sobre a morte de Abd ar-Rahman Mustafa al-Qaduli, a quem se referiu como Haji Imam.

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Segundo Carter, o vice-líder do Estado Islâmico era o responsável pelas finanças da organização terrorista que tem reivindicado vários atentados, no mundo árabe e na Europa, como os recentes ataques em Bruxelas e em Paris. O Ministério da Justiça dos Estados Unidos tinha oferecido até US$ 7 milhões por informações que levassem à sua captura.

A morte de al-Qaduli é a segunda de um alto dirigente do grupo em apenas algumas semanas. Este mês, o Pentágono disse que também conseguiu matar 'Omar o Checheno', após um ataque no Norte da Síria.

Al-Qadouli "era um terrorista conhecido nas fileiras do Estado Islâmico", disse Carter, lembrando a morte de 'Omar', que atuava como responsável na área de defesa.

"Há alguns meses, eu disse que ia atacar a infraestrutura do Estado Islâmico. Primeiro atacamos os locais de armazenamento de dinheiro e agora vamos atacar a capacidade de gerir suas finanças", disse o responsável, considerando que "isso afetará a capacidade de pagamento e a contratação de recrutas".

Segundo as fontes de segurança do Iraque e dos Estados Unidos, al-Qadouli nasceu em Mosul e estava no Afeganistão desde o final de 1990. Juntou-se à Al-Qaeda em 2004, e tornou-se "número dois" do líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, que morreu em 2006 num ataque dos EUA. Foi então preso e, depois da sua libertação, em 2012, juntou-se ao Estado Islâmico na Síria.

Da Agência Lusa

Suspeito de ser um dos principais autores dos atentados de novembro em Paris, Salah Abdeslam não se oporá a uma extradição da Bélgica para a França, afirmou nesta quinta-feira (24) o advogado dele, Sven Mary.

Abdeslam foi detido na última sexta-feira (18). Nesta quinta-feira, o advogado dele compareceu a um tribunal belga, em meio a uma forte presença policial e militar para a segurança da área. Anteriormente, Mary havia sugerido que seu cliente contestaria a determinação para que fosse extraditado, mas agora o advogado disse que Abdeslam quer ser transferido para a França rapidamente.

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O suspeito não estava presente para a audiência no tribunal, realizada para determinar se as autoridades continuarão a mantê-lo preso. A decisão sobre esse ponto foi retardada até 7 de abril, para que a defesa tivesse mais tempo de analisar o caso.

Mary disse que seu cliente, mantido em uma prisão perto de Bruges. Abdeslam está isolado e sem acesso à imprensa e, por isso, disse o advogado, ele não poderia ter tido reação alguma aos ataques ocorridos na terça-feira em Bruxelas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Anders Behring Breivik, autor do massacre na Noruega em 2011, no qual 77 pessoas morreram, afirmou nesta quarta-feira (16) que lutará pelo nacional-socialismo "até a morte", no segundo dia do julgamento no qual exige do Estado melhores condições de detenção.

O detido de 37 anos acusa a Noruega de tratamentos desumanos e degradantes e afirma que o Estado está há cinco anos tentando matá-lo com seu isolamento, classificado por ele de tortura.

"Luto pelo nacional-socialismo há 25 anos e lutarei por ele até a minha morte", disse Breivik lendo uma declaração que havia preparado. "Há cinco anos o Estado tenta me matar com o isolamento na prisão (...) Não acredito que muita gente teria conseguido sobreviver por tanto tempo quanto eu consegui", acrescentou.

Na terça-feira, no primeiro dia do julgamento, realizado na quadra da prisão de Skien (sul), Breivik, de 37 anos, apareceu com a cabeça totalmente raspada e fez a saudação nazista.

Está cumprindo uma pena de 21 anos de prisão, que pode ser prolongada, por ter matado 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011: oito ao detonar um carro-bomba perto da sede do governo em Oslo e 69 disparando em um acampamento de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoya.

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