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O Novo entrou com mais uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) "Kamikaze", que decreta emergência nacional para permitir que o governo Jair Bolsonaro conceda e amplie uma série de benefícios sociais às vésperas das eleições. O partido argumenta que as medidas, já promulgadas pelo Congresso, são inconstitucionais.

No documento enviado ao STF, o Novo aponta violação aos princípios do Estado Democrático, ao direito ao voto e à estabilidade do processo eleitoral. A PEC, que prevê um aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até o fim do ano, além de outras benesses, como a criação de bolsa-caminhoneiro e auxílio-taxista, foi aprovada a toque de caixa no Senado e na Câmara.

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"Para o Novo, a emenda se fundamenta em um estado de emergência que nem sequer existia, criando hipóteses de exceção que podem ser exploradas por quem estiver no poder sempre que uma eleição se avizinha", diz o partido. "Isso vulnera a liberdade do voto e paridade nas eleições, uma vez que influencia o eleitor que recebeu benesses, porquanto alguns candidatos são percebidos de forma mais favorável às portas do pleito eleitoral."

Duas ações rejeitadas

No STF, o ministro André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, chegou a rejeitar duas outras ações enquanto a PEC ainda tramitava no Congresso. Uma delas foi protocolada pelo Novo e a outra, pelo presidente da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, Nereu Crispim (PSD-RS).

O governo tem pressa para pagar os benefícios, vistos pela campanha de Bolsonaro à reeleição como uma forma de alavancar sua popularidade. Hoje, ele aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O custo do pacote é de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos - a regra que limita as despesas do governo à inflação do ano anterior. Todas as medidas valem somente até o fim deste ano.

A inclusão do estado de emergência foi feita com o objetivo de blindar Bolsonaro de punições da Lei Eleitoral, que proíbe a criação de benesses às vésperas de uma eleição, exceto em casos de calamidade pública e emergência nacional. O fato de as medidas terem sido incluídas numa PEC, e não em um projeto de lei, também foi pensado para poupar o presidente. Diferentemente das leis, que precisam ser sancionadas pelo chefe do Executivo, as emendas constitucionais são promulgadas pelo Congresso.

O Ministério da Cidadania decidiu prorrogar os prazos de atualização de dados no Cadastro Único (CadÚnico), banco de onde saem os contemplados de programas sociais do governo federal, como o Auxílio Brasil.

Como mostrou o Estadão, o governo planeja a inclusão, a partir de agosto, de cerca de 2 milhões a mais de famílias no programa Auxílio Brasil com a promulgação, ontem, da "PEC Kamikaze", que turbinou uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição. Com o aumento, o número de famílias contempladas pelo programa social pode subir para um patamar próximo de 20,15 milhões, segundo apurou o Estadão.

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O texto estabelece o início do pagamento do benefício da parcela adicional de R$ 200 a partir do dia 1.º de agosto. Uma folha extra em julho, portanto, não poderá ser rodada como esperavam aliados do governo.

Até o momento, o Ministério da Cidadania trabalha com as datas do cronograma habitual de início de pagamento do Auxílio Brasil em agosto, a partir do dia 18. A avaliação entre os técnicos é de que não vale rodar uma folha extra com custo adicional para pagar o Auxílio Brasil turbinado, faltando poucos dias da data do cronograma oficial. Além disso, a medida teria dificuldade de ser justificada aos órgãos de controle, já que há um calendário de pagamentos.

Sem a correção de eventuais inconsistências no CadÚnico, famílias poderão sofrer bloqueio de benefícios ou de acesso a programas sociais. Instrução normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU) estabelece que os beneficiários em processo de revisão cadastral terão até 14 de outubro para atualizar as informações. O prazo venceria originalmente hoje. Para as famílias que passam por averiguação cadastral, o prazo foi reaberto até 12 de agosto.

A revisão cadastral consiste em solicitar à família a atualização dos registros, caso esteja há mais de dois anos sem alteração ou apresente dados novos de renda, situação de trabalho, endereço ou composição familiar. A averiguação cadastral cruza os dados do CadÚnico com outros registros administrativos federais. Se identificadas inconsistências, a família deve comprovar que segue cumprindo os critérios do Auxílio Brasil.

Segundo o Ministério da Cidadania, os processos de atualização estão em andamento desde fevereiro e englobam 8 milhões de famílias. "A falta de atualização dos dados do Cadastro Único pode levar à suspensão do benefício e posterior cancelamento", avisa a pasta.

Ao participar da solenidade de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios Sociais, o presidente Jair Bolsonaro elogiou o Congresso Nacional por ser "parceiro" do governo e voltou a dizer que a redução do ICMS incidente sobre os combustíveis pode resultar em deflação. "Teto do ICMS vai levar a inflação bem menor no próximo ano. Ouso dizer que podemos ter deflação. É o Brasil voltando à normalidade do período pré-pandemia", declarou o presidente no Senado Federal.

Protagonista de tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro afirmou na solenidade que "tem muito a agradecer" ao Parlamento pelo dia de hoje e pelo apoio oferecido para criação de programas como o BEm e o Auxílio Emergencial. "Vivemos em plena harmonia", afirmou. "Coragem para tomar iniciativa não faltou", acrescentou, sobre o Congresso.

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A PEC promulgada hoje decreta estado de emergência no País para permitir ao Palácio do Planalto conceder e ampliar benefícios sociais às vésperas da eleição. "São três poderes harmônicos e independentes, mas Parlamentos e Executivo são irmãos", afirmou o presidente da República, que, por outro lado, elogiou o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, próximo a ele e presente na solenidade. "Governo tem respaldo do Parlamento para buscarmos soluções para a população".

Na solenidade, o chefe do Executivo ainda reiterou que a compra de diesel da Rússia vai melhor atender o mercado e os fertilizantes vindos do país em guerra estão garantidos até meados do ano que vem.

Eleições 2022

No discurso, Bolsonaro acenou às mulheres, eleitorado em que enfrenta maior rejeição. "Mulheres são pessoas importantíssimas. Nenhum homem pode crescer na vida se não tiver ao seu lado uma magnífica e maravilhosa mulher", disse. Em seguida, lembrou que títulos de terras serão entregues preferencialmente a mulheres e destacou a nomeação de Daniella Marques como presidente da Caixa após a queda de Pedro Guimarães por denúncias de assédio. "Mais de dois terços do Auxílio Brasil são de mulheres, é nosso olhar para as mulheres do Brasil. Temos na Caixa uma pessoa fantástica que está transformando a Caixa para elas".

Para ensaiar o discurso que vai usar nas eleições, Bolsonaro disse que o ano de 2019 foi "tranquilo" e lembrou a chegada da pandemia em 2020 - o governo atribui os problemas sociais à crise econômica trazida pelo coronavírus. "E o Auxílio Brasil vai diretamente para o bolso dos beneficiários".

De olho no eleitorado do Nordeste, onde seu rival Lula (PT) é mais forte, Bolsonaro afirmou que "muitas coisas estão a caminho", como eólicas offshore. "Poderemos reindustrializar a região", afirmou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), levou mais uma vez a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios sociais ao plenário da Casa, pouco depois das 12h desta quarta-feira (13). O Novo, contudo, apresentou um requerimento para retirar a matéria da pauta. A sessão ocorre de forma virtual.

Na terça-feira (12), após a PEC ter sido aprovada em primeiro turno por 393 votos a 14, Lira alegou problemas na conexão de internet e suspendeu a sessão, que foi retomada hoje. A oposição, contudo, contestou a decisão de suspender a sessão e pediu a abertura de um novo painel de votação. Lira, então, acatou as questões de ordem, cancelou a sessão e convocou uma nova, de forma virtual.

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), espera retomar, nesta quarta-feira (13), no plenário a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição. Nesta terça, após a aprovação em primeiro turno, o deputado alegou problemas na conexão da internet e suspendeu a sessão. Lira chamou o episódio de "grave" e "sem precedentes" e pediu uma investigação da Polícia Federal (PF), que foi ao Congresso na noite de ontem.

Na prática, em meio aos problemas tecnológicos na Câmara, Lira e os governistas passaram a temer que o quórum de deputados no plenário diminuísse e a oposição, assim, conseguisse derrubar na análise dos destaques o estado de emergência - dispositivo incluído na PEC para blindar o presidente Jair Bolsonaro de punições da Lei Eleitoral, que proíbe a criação de benesses às vésperas de uma eleição, exceto em caso de calamidade pública e emergência nacional.

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Depois de suspender a sessão, Lira se reuniu com líderes partidários da base do governo e também da oposição. De acordo com participantes das conversas, o presidente da Câmara disse que o representante de uma das empresas que operam o servidor de internet da Câmara entrou em contato com ele, pediu desculpas e disse que não houve "boicote". A expectativa é que o sistema seja completamente restabelecido hoje para que a votação seja retomada.

"Foram interrompidos simultaneamente os dois links de Internet, fornecidos por empresas distintas. Trata-se de uma ocorrência grave e sem precedentes. Para assegurar que todos os deputados exerçam seu legítimo direito de voto, foi suspensa a sessão e determinada a investigação imediata das causas e responsabilidades da pane do sistema", disse Lira, em nota.

Como a sessão foi suspensa, e não cancelada, o painel de votação continuará valendo, de acordo com o presidente da Câmara. Mas a oposição viu essa determinação como uma manobra e avalia apresentar um requerimento para pedir o cancelamento de toda a votação. O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), chegou a falar em "fraude" e "ataque à democracia", mas Lira negou que a votação no painel do plenário tenha sido fraudada.

Articulada pelo Palácio do Planalto com a base governista no Congresso, a PEC aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês e concede uma "bolsa caminhoneiro" de R$ 1 mil mensais. O custo é de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.

Na última quinta-feira (7), Lira já havia levado a PEC ao plenário após aprovação em comissão especial. Depois, contudo, o deputado decidiu adiar a votação para esta terça-feira. Com a base desmobilizada, o Palácio do Planalto passou a temer que a oposição conseguisse derrubar a decretação do estado de emergência. O mesmo temor surgiu ontem.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira (12) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios é um "exercício de responsabilidade fiscal" do governo e do Congresso diante de medidas propostas no ano passado, antes da guerra na Ucrânia, para subsidiar combustíveis.

Ele lembrou da proposta de criação de um fundo de estabilização para o preço de combustíveis, a qual classificou como "Kamikaze", como a medida atual vem sendo chamada, por driblar várias leis fiscais e eleitorais para dar vários benefícios a menos de 100 dias das eleições.

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Se tivesse sido aprovada naquela época, Guedes calcula que seriam gastos no total R$ 180 bilhões, R$ 60 bilhões em 2021 e R$ 120 bilhões em 2022, contra R$ 40 bilhões em benefícios propostos pela PEC atual. Segundo ele, havia ministros dentro do governo que defendiam os subsídios no ano passado, antes da guerra.

"São transferências de renda, não são subsídios para o ministro, o presidente, usar combustível mais barato. Podemos discutir à frente vantagens e desvantagens de ter fundo de estabilização de preços de combustíveis", disse.

"Mas não tenho a menor dúvida de que evitarmos a PEC Kamikaze de R$ 120 bilhões naquela ocasião para um modelo de transferência para os mais frágeis de R$ 40 bilhões, que é um terço, foi correto, um exercício de responsabilidade fiscal. Foi correto não criar naquela época. Aí sim seria populista", completou.

Dentro desse raciocínio, Guedes, classificou a Proposta de Emenda à Constituição dos Benefícios como "PEC das Bondades" em contraposição à "PEC Kamikaze". A proposta dribla leis fiscais e eleitorais ao criar um estado de emergência este ano para conceder diversos benefícios a menos de 100 dias da disputa presidencial, ao custo de cerca de R$ 40 bilhões.

"É merecida a transição da PEC Kamikaze para a PEC das bondades. A PEC atual, de R$ 40 bilhões, é a PEC das bondades. A PEC de R$ 120 bilhões, podendo chegar a R$ 180 bilhões era Kamikaze, que explode a si mesmo no tempo, além de ser permanente", reforçou. "São subsídios à gasolina, que é muito diferente de transferência aos mais pobres", disse, referindo-se novamente à proposta discutida no Congresso de criação de fundo de estabilização dos combustíveis.

Guedes ainda disse que a concessão de subsídios aos combustíveis atrasa a transição energética. "O preço é uma informação. Quando o preço sobe, está dizendo: usem mais energia solar, eólica, gás natural, que é energia de transição, não usem tanto petróleo".

O ministro presta esclarecimentos nesta terça sobre a política nacional de preços e abastecimento de combustíveis na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Bolsonaro

Guedes ainda disse, na audiência, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é popular, não populista. "O presidente apoia medidas fiscalmente responsáveis."

Segundo o ministro, o governo e o Congresso lidaram com o problema de combustíveis de forma correta, reduzindo primeiro os impostos diante das surpresas positivas na arrecadação. "As estimativas de crescimento do PIB estão sendo revistas para cima." Depois, com a guerra, a opção foi transferir renda para os mais frágeis.

"Subsídios para todo mundo usar petróleo mais barato seria erro dramático e irresponsável. Temos que compartilhar com mais frágeis excesso de arrecadação", afirmou.

Monopólio da Petrobras

O ministro da Economia afirmou que o País segue "prisioneiro de escassez de combustíveis" devido ao monopólio verticalizado da Petrobras, que controla várias etapas do mercado de petróleo.

"Há 60 anos, havia racionamento de petróleo. Hoje, seguimos prisioneiros de escassez de combustíveis por monopólio verticalizado, que sequer consegue oferecer preços mais baixos para a população, porque é uma commodity."

A exemplo do presidente de Jair Bolsonaro, Guedes também sugeriu que as margens de lucro da Petrobras são altas. "Em países mais avançados, como nos EUA há 35 petroleiras, nenhuma estatal, com 1/3 da margem de lucro da Petrobras."

Guedes ainda falou da "justeza" do pedido aos Estados e municípios para baixar os impostos sobre combustíveis e outros itens essenciais, considerando, segundo ele, que o governo federal já transferiu aos entes regionais R$ 500 bilhões desde 2019. Ele citou a cessão onerosa da Petrobras, a Lei Kandir e as transferências relacionadas à pandemia de Covid-19. O ministro afirmou que os Estados têm R$ 180 bilhões em caixa, então faz sentido pedir colaboração de um terço desse valor, de R$ 60 bilhões.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS) para suspender a tramitação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui estado de emergência e autoriza o governo a conceder uma série de benefícios em pleno período eleitoral. A iniciativa ficou conhecida como "PEC Kamikaze".

"A absoluta excepcionalidade da intervenção do Poder Judiciário no exercício de atividade típica de outro Poder milita em favor da deferência e do respeito ao princípio da Separação dos Poderes, optando-se, neste momento inicial, pela presunção de legitimidade constitucional dos atos questionados. Ante o exposto, indefiro o pedido liminar, sem prejuízo de eventual reavaliação após a necessária oitiva das autoridades coatoras", diz Mendonça na decisão.

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O ministro negou deferir a liminar (decisão provisória, dada em casos urgentes) justificando que deve ser "evitada, ao máximo, a prematura declaração de invalidade de ato legislativo ainda no seu processo de formação, diante do evidente risco de que se traduza em interferência indevida do Poder Judiciário sobre o Poder Legislativo".

"Com efeito, não se pode tomar por corriqueiro ou mesmo banalizar o antecipado escrutínio integral e completo do ato normativo, ainda em fase de construção política e democrática no âmbito do Poder Legislativo, sob pena de congelamento da função legiferante, constitucionalmente atribuída, primordialmente, ao Poder Legislativo", afirma o ministro.

Mendonça ainda diz não ver "inequívoco e manifesto desrespeito ao processo legislativo" a justificar a concessão de uma liminar e considerou que a avaliação do caso deve ser feita após a prestação de informações pelas autoridades questionadas - os presidentes do Senado e da Câmara, "em prestígio ao Poder Legislativo e em resguardo à harmonia e independência dos Poderes".

O ministro também crê estar ausente, no caso, o requisito do periculum in mora (perigo na demora) para a concessão de liminar no mandado de segurança, uma vez que a eventual apreciação da PEC pela Câmara dos Deputados não impede sua posterior anulação, se for o caso.

O parlamentar alegou uma série de supostos problemas na tramitação do texto, como a interferência na separação dos Poderes, o vício de iniciativa, a violação da soberania popular dos direitos políticos e a violação aos princípios da moralidade e do devido processo legal.

Indo na direção oposta à escolhida por 72 parlamentares, o único senador a votar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria e eleva benefícios sociais, o senador José Serra (PSDB-SP) chamou a proposta do Governo Federal de “bomba fiscal” e disse que o texto viola a Lei de Responsabilidade Fiscal.  

A PEC foi aprovada por 72 votos a 1, no primeiro turno, e por 67 votos a 1, na segunda rodada, com o apoio, inclusive, de partidos da oposição. O pacote dos “auxílios” estipula um montante de R$ 41,25 bilhões para reduzir os impactos da crise causada pelos aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis. 

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"O pretexto foi defender quem mais precisa, mas isso deveria ser feito de outra forma. O governo enviaria projeto de lei e créditos extraordinários, sinalizando controle e governança", escreveu o senador em suas redes sociais após a votação. 

As medidas, na visão de Serra, vão levar a uma perda da credibilidade fiscal do País, o que pode alimentar a inflação e levar o Banco Central (BC) a elevar ainda mais os juros. 

"Na verdade, o 'pacote de bondades' é eleitoreiro, só vai até dezembro de 2022 e compromete o futuro das contas públicas", escreveu Serra. "Além disso, a perda de credibilidade fiscal vai estimular inflação, juros mais elevados e reduzir os investimentos necessários para a geração de emprego e renda, que é a mais importante política de combate à pobreza de que dispomos", emendou. 

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A proposta de emenda à Constituição aumenta o valor de benefícios sociais – como Auxílio Brasil e vale-gás – e cria outros, em caráter temporário, com a transferência de recursos a caminhoneiros e taxistas; por isso o comentário de José Serra. O relator da proposta, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), incluiu na PEC um auxílio-gasolina de R$ 200 por mês a taxistas, com custo de R$ 2 bilhões, e a destinação de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil. 

Com o auxílio-taxista e os recursos ao Alimenta Brasil, o impacto do pacote subiu de R$ 38,75 bilhões para R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos. Também há estimativa de gasto de R$ 5,4 bilhões para conceder uma "bolsa-caminhoneiro" de R$ 1 mil por mês. 

Um dos brinquedos de diversão mais famosos e temidos entre o público que frequentou o Parque Mirabilandia, logo depois do antigo Play Center no início dos anos 2000, está de volta. O 'Kamikaze', agora chamado de Ranger, chega nesta terça-feira (25) a Pernambuco e deve ser inaugurado na próxima sexta-feira (28). 

Segundo informações fornecidas pelo marketing do Mirabilanbia, o público poderá aproveitar o brinquedo nos meses de maio e junho. O Ranger possui 18 metros de altura e foi fabricado na Itália.  

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Nessa nova atualização, o famoso martelo recebeu uma reformulação na sua estrutura. São duas cabines, cada uma com 16 lugares; sistemas de travas eletrônicos, tanto mecânicos como manuais e ainda uma contra-trava. O objetivo é fornecer aos usuários mais segurança e conforto.  

De acordo com Fernando Veras, funcionário do Mirabilandia, o Ranger não ficará parado no alto como de costume. "Agora ele irá fazer o giro normalmente. Queremos trazer uma segurança maior para os visitantes, e por isso, o brinquedo também vem com grades de proteção e sensor de travamento, caso exista alguma grade aberta", explica o funcionário.  

Os ingressos custam R$ 34 para todos. No dia 28, o Parque começa a funcionar a partir das 14h até as 20h. Já no sábado (29), domingo (30) e segunda (1º), as aberturas dos portões serão feitas das 15h às 21h. O Parque de Diversões Mirabilandia fica localizado na Rua Professor Andrade Bezerra, 1285, bairro de Salgadinho, em Olinda.

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Os investigadores russos estão analisando se o jovem acusado de ter cometido o ataque ao metrô de São Petersbugro, na último dia 3, Akbarzhon Jalilov, foi um homem-bomba "sem saber".

De acordo com a agência de notícias Interfax, fontes da investigação informaram que "muitos indícios indicam que ele teria apenas que deixar as bombas, que seriam ativadas depois por um telefonema".

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Os investigadores afirmam que os cúmplices da ação podem ser jovens "cidadãos das repúblicas da Ásia central" e que podem ter ativado remotamente os explosivos ainda no corpo de Jalilov.

"Na busca e apreensão feita no apartamento onde essas pessoas viviam, foram encontrados objetos que tem muita importância para a investigação que foram enviadas para exame", informou o Comitê de Investigação russo. No local, também foi encontrada uma bomba - que foi desativada. O ataque ao metrô de São Petersburgo deixou 14 mortes e cerca de 50 feridos e não foi reivindicado por nenhum grupo terrorista.

Os motivos da ação ainda são desconhecidos das autoridades russas, que identificaram o terrorista como um homem que nasceu no Quirguistão e que tinha nacionalidade russa.

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