Pesquisador engana reconhecimento facial do iPhone X
Apple informa que a probabilidade de uma pessoa aleatória conseguir desbloquear o aparelho o recurso é de uma em 1 milhão
Um pesquisador vietnamita demonstrou como aparentemente enganou o software FaceID de reconhecimento do novo iPhone X usando uma máscara feita com uma impressora 3D, fita de silicone e papel. Todo o processo foi documentado em vídeo. A Apple informa que a probabilidade de uma pessoa aleatória conseguir desbloquear o aparelho o recurso é de uma em 1 milhão.
Segundo a empresa Bvak, o processo demorou cerca de uma semana e incluiu inúmeras falhas até que, enfim, o recurso de reconhecimento facial foi enganado. A máscara usada no processo custou cerca de R$ 491 e imita o rosto do dono do telefone usando plástico e fita de papel para se parecer com a pele, além de um nariz de silicone.
O pesquisador Ngo Tuan Anh, vice-presidente da Bkav, explica que o iPhone X e a máscara precisam ser colocados em ângulos muito específicos para que o processo seja concluído com sucesso. Anh também reconheceu que preparar o acessório não era fácil. Mas, para ele, a demonstração provou como o reconhecimento facial pode ser arriscado para alguns usuários.
"Não é fácil para pessoas normais fazer o que fazemos aqui, mas é uma preocupação para pessoas no setor de segurança e pessoas importantes, como políticos ou chefes de corporações. Essas pessoas não devem emprestar seu iPhone X a ninguém se ativarem a função FaceID", afirmou.
A Apple recusou-se a comentar o caso, mas uma página oficial da empresa diz que a probabilidade de uma pessoa aleatória desbloquear o telefone de outro usuário com o rosto era de aproximadamente uma em 1 milhão. A fabricante também diz que o FaceID permite apenas cinco tentativas consecutivas de desbloqueio antes de solicitar uma senha para liberar acesso ao iPhone X.
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