Filosofia e sociologia: professor avalia prova do Enem
Em entrevista ao LeiaJa.com, João Pedro Holanda disse que as provas foram surpreendentes
O primeiro dia de aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (4), manteve o nível de ansiedade nas alturas com as expectativas dos alunos e professores referentes as questões de linguagens e ciências humanas, além do tema da redação, que trouxe este ano a produção do texto argumentativo sobre "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet".
O professor João Pedro Holanda, de filosofia e sociologia, disse em entrevista ao LeiaJa.com que as provas foram surpreendentes. "As minhas apostas é que elas manteriam uma certa tendência, tanto temática como de distribuição das matérias, em relação ao ano passado. Ela quebrou essa tendência que a maioria dos professores acreditava que fosse continuar. Ela distribuiu quase que por igual as questões em história, filosofia, sociologia e geografia", avalia.
Para o docente, em relação com as provas de 2017, as questões deste ano foram menores, e , por isso, a confiança pode ter sido um fator que bateu a porta de quem se preparou razoavelmente. Ao analisar os assuntos de filosofia, Holanda critica.
"Apesar de ter sido mais tranquila que no ano passado, a prova foi mal dividida. Caíram duas questões de filosofia medieval, o que é estranho. Em todos esses anos só caiu uma vez" (...) Em sociologia há uma tendência de cair um pouco menos questões sobre cultura, mas uma maior distribuição das questões dentro dos subtemas. Caiu sobre sociologia política, cidadania, desigualdade social e ainda sim uma questão de gênero muito melhor que em 2017", complementa.
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