Estatal da China tem interesse nas refinarias da Petrobras
As refinarias terão que ser vendidas uma por uma e o mesmo comprador não poderá adquirir duas refinarias na mesma região
O plano do governo brasileiro de vender oito refinarias da Petrobras está atraindo petroleiras e tradings sauditas e chinesas, segundo agência.
Segundo reportagem da agência Reuters, com base no depoimento de duas fontes que não tiveram seus nomes revelados, que entre os potenciais interessados está a PetroChina Co e Sinopec, que já tem uma joint venture no Brasil com a espanhola Repsol.
A empresa saudita Saudi Aramco, está planejando propor uma das maiores ofertas públicas (IPO, sigla em inglês) do mundo e está analisando os números das refinarias.
Cerca de 20 empresas assinaram termos de confidencialidade para garantir o acesso aos dados das refinarias e sinalizam que estão considerando em apresentar uma oferta.
Além da chinesa e da saudita, as outras companhias interessadas incluem as tradings Vitol, Glencore e Trafigura. E as empresas brasileiras Ultrapar Participações e Raízen, uma joint venture entre a brasileira Cosan e a Shell.
A venda das refinarias da Petrobras pode arrecadas até US$ 18 bilhões, cerca de R$ 74 bilhões. As refinarias terão que ser vendidas uma por uma e o mesmo comprador não poderá adquirir duas refinarias na mesma região, no Nordeste ou no Sul.