Pernambuco registra desaceleração da Covid-19

Secretaria de Saúde aponta que essa redução ainda não é reflexo da quarentena rígida que se encerra nesta quarta-feira (31)

por Jameson Ramos qua, 31/03/2021 - 18:05
Prefeitura do Cabo/Divulgação Pernambuco entra em uma nova fase de convivência com a Covid-19 nesta quinta (1º) Prefeitura do Cabo/Divulgação

Segundo divulgado pelo secretário Estadual de Saúde, André Longo, nesta quarta-feira (31), Pernambuco está registrando os primeiros sinais de desaceleração da Covid-19. Longo afirma que nesta semana epidemiológica 12, os indicadores mais sensíveis que fazem pressão sobre o sistema de saúde reduziram. 

As solicitações de internamento nos leitos de UTI, pela primeira vez desde o final de fevereiro, reduziram 4,4% nesta semana epidemiológica 12. Além disso, o secretário de Saúde assegura que Pernambuco registra a menor média móvel de mortes pela Covid-19 por 100 mil habitantes de todo o Brasil.

Em relação aos óbitos registrados apenas em 2021, Pernambuco tem a segunda menor proporção de mortes a cada milhão de habitantes, atrás apenas do Maranhão. "Obviamente, esses dados não se comemoram. Não podemos comemorar nada e nem baixar a guarda, muito pelo contrário", assevera Longo. 

O secretário pontua que esses números se quer ainda são reflexos desse último período de quarentena rígida, que se encerra nesta quarta-feira (31), mas de um período anterior. "O comportamento social vai repercutir de 10 a 14 dias após a mudança de comportamento. A nossa expectativa é que a gente passe a colher resultados melhores, frutos deste último período de restrições da circulação das pessoas", disse André Longo.

A partir desta quinta-feira (1º), Pernambuco entra em um novo momento de convivência com a Covid-19, com escalonamento de horários, limitações do quantitativo de pessoas e a necessidade de respeito aos protocolos de cada setor que deve retomar as suas atividades. 

"O governo do estado não vai exitar em tomar novas medidas restritivas caso o comportamento da população não se adeque as medidas que comprovadamente reduzem a transmissão do vírus. Protocolos precisam ser seguidos para que a gente tenha a volta do chamado novo normal", pontua André Longo.

COMENTÁRIOS dos leitores