PF cumpre mandados em Pernambuco em 2 grandes operações

Um veículo, celular e documentos foram apreendidos em três cidades do estado, nessa quinta (1º)

sex, 02/06/2023 - 08:26
Divulgação/PF Viaturas da PF no cumprimentos de mandados da Operação Clandestine Bank Divulgação/PF

Pernambuco esteve envolvido no cumprimento de ordens judiciais em duas operações deflagradas pela Polícia Federal (PF), nessa quinta-feira (1º). Nenhuma prisão foi feita no estado, mas mandados de busca e apreensão foram realizados e bens apreendidos. 

A Operação Hefesto investiga uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e fraude nas licitações da compra de equipamentos de robótica para escolas em 43 cidades de Alagoas. Os recursos para a compra dos equipamentos são do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Segundo a Controladoria Regional da União em Alagoas (CGU-AL), os criminosos causaram um prejuízo de R$ 8,1 milhões e, através do superfaturamento, o potencial rombo indicado nas despesas analisadas pode chegar a R$ 19,8 milhões. 

Os contratos foram suspensos e 27 mandados foram cumpridos, sendo 16 em Maceió, em Alagoas; oito no Distrito Federal, onde também foram cumpridos dois de prisão temporária; um em São Carlos, no interior de São Paulo; um em Goiânia, no Goiás; e um em Pernambuco, na cidade de Gravatá, no Agreste do estado. 

O cumprimento do mandado no município pernambuco ocorreu em um endereço residencial e resultou apreensão de um celular e um carro modelo Fiat Toro. Também foram sequestrados bens dos investigados no valor de R$ de 8,1 milhões. 

No âmbito da Operação Clandestine Bank, 15 pessoas e sete empresas são investigadas por crimes contra o sistema financeiro nacional. A PF apura milhares de operações de crédito e débito e de câmbio, efetivadas por pessoas físicas e jurídicas não autorizadas, inclusive para o continente asiático. 

Em Pernambuco, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de suspeitos em Garanhuns e Itaíba. Documentos foram coletados e vão passar por perícia. A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 16 milhões dos investigados, que podem receber penas de até 26 anos de prisão.   

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