Economia de PE não seguirá ritmo nacional, diz secretário
No comando da Fazenda, Márcio Stefanni observou que "não há crise generalizada"
Mesmo com o País imerso em uma crise econômica, o novo secretário da Fazenda de Pernambuco, Marcio Stefanni, afirmou, nesta sexta-feira (2), que o Estado “passa por um momento distinto do Brasil” e tem colhido frutos plantados nos últimos oito anos. Segundo o secretário, a situação econômica do governo está preparada para o momento e Pernambuco “deverá crescer mais que o Brasil novamente”.
“Apesar da conjuntura nacional não ser das melhores, estamos começando a colher os frutos. Pernambuco ainda é afetado, claro, mas estamos preparados e nos preparando para este novo momento econômico”, frisou, lembrando-se de ações iniciadas há oito anos, quando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) assumia o comando do estado. “Pernambuco se reindustrializou, estamos num cenário que é preocupante sim, mas não há uma crise generalizada”, acrescentou citando o polo naval, a Refinaria Abreu e Lima e o polo automobilístico.
Questionado sobre a possibilidade de uma redução dos investimentos durante este ano, Stefanni negou. “Haverá novos projetos sim. Ainda no fim do ano passado o governador João Lyra assinou um contrato de R$ 400 bilhões com o BNDES e a dívida que foi feita é consolidada. É uma dívida boa. Pernambuco tem uma das melhores qualidades de dívida de todos os estados do Brasil”, afirmou.
Corroborando Stefanni, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, pontuou estratégias que devem ser usadas para oxigenar a economia local nos próximos quatro anos. “Vamos aproveitar a massa crítica de investimentos e de novos empreendimentos trazidos para o estado e buscar parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil”, observou.
Seguindo a mesma linha frisada por Norões, o secretário de Saúde, José Iran Júnior, alertou pela necessidade de “todos os secretários” usarem a criatividade nas suas pastas. “Será um ano difícil, com arrocho orçamentário. Mas são nessas horas que a criatividade deve aparecer e os desafios desbravados. Não dá para ficarmos escondidos, temos que aparecer e resolver os problemas”, reforçou.