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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concedeu, nesta sexta-feira (10), aval para que o Brasil e outros países ingressem no grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta. Na reunião desta sexta-feira (10), em Paris, a entidade aprovou os “roteiros de acessão” do Brasil e de mais quatro países: Peru, Bulgária, Croácia e Romênia. 

Esse roteiro representa um plano de adesão apresentado pelo país, que será avaliado por comitês da OCDE nos próximos anos. “Com a aprovação do ‘roteiro de acessão’, caberá ao Brasil a redação de ‘memorando inicial’ com informações sobre a convergência do país aos instrumentos normativos da organização”, informaram, em comunicado, os Ministérios da Economia, das Relações Exteriores e a Casa Civil. 

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A nota conjunta explicou os passos a seguir. Agora, a OCDE examinará se as políticas de cada país cumprem as diretrizes da organização e proporá ajustes, se necessário, até o processo de adesão plena. “Na sequência, terá início o exame das políticas e práticas nacionais pelos comitês temáticos da organização. Nessa fase, o Brasil terá a oportunidade de revisitar políticas e iniciativas nacionais à luz das diretrizes e recomendações da OCDE”, esclareceu.

  A entrada definitiva dos países com os planos de adesão aprovados levará pelo menos dois anos. O ingresso na organização dependerá do consenso dos 38 países que compõem a OCDE.  Segundo os ministérios, o processo de acessão do Brasil à OCDE reforça “o compromisso do governo brasileiro com a modernização do Estado, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros”.  Por meio da rede social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou a aprovação do plano brasileiro de adesão à OCDE. Segundo ele, o processo consolidará parcerias benéficas para o país. 

Delegado do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas em Paris, o diplomata Carlos Cozendey também comentou a aprovação. Ele esclareceu que caberão aos comitês temáticos da OCDE definir critérios e examinar as políticas dos países candidatos. 

A reunião na qual os planos de acessão à OCDE foram aprovados teve a presença do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, representou o ministro Paulo Guedes no evento.

O prefeito Geraldo Julio (PSB), que deixa a gestão na próxima sexta-feira (1º), vai assumir a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico a convite do governador Paulo Câmara (PSB). “Geraldo foi secretário e presidente de Suape em 2011 e fez um excelente trabalho. Ele vai ter um papel importante nesse desafio da retomada econômica pós-pandemia”, disse o governador em nota publicada nesta quinta-feira (31).

Geraldo Julio disse estar “entusiasmado com o novo desafio e pronto para se dedicar ao crescimento econômico do Estado.” O atual secretário, Bruno Schwambach, vai se dedicar no próximo ano a um curso na London Business School, na Inglaterra. Paulo Câmara afirmou que Schwambach “cumpriu uma missão dificílima diante da maior criose econômica global e trouxe investimentos recordes para o Estado.”

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Antes de comandar a Prefeitura do Recife por oito anos, Geraldo Julio atuou na gestão do governador Eduardo Campos à frente das Secretarias de Planejamento e de Desenvolvimento Econômico. Ele é formado em administração de empresas e servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, anunciou, na tarde desta quinta-feira (17), que bares e restaurantes do estado terão a sua capacidade de atendimento ao público reduzida para, no máximo, 300 pessoas. Esta medida já entra em vigor a partir do próximo sábado (19).

Anteriormente, os bares e restaurantes podiam receber até 70% de sua capacidade total, no entanto, não existia um número máximo de pessoas - desde que respeitasse o percentual exigido. 

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"Em diálogo com o setor a gente entendeu que é necessário manter a atividade funcionando, mas também era necessário tomarmos algumas medidas de controle. Por isso nós estamos estabelecendo que, além dos 70%, haja um teto máximo de 300 pessoas por estabelecimento", explica Bruno.

Na análise da semana epidemiológica 50 em Pernambuco, foi observado um novo crescimento nos casos da Covid-19, configurando a quarta semana consecutiva de alta, com 727 casos de Síndrome Respiratória Grave (Srag). Com isso, o número de solicitações de leitos para internamentos também permanece em alta, com um aumento em torno de 1%, em comparação com a semana epidemiológica 49.

Nesta quinta-feira (17), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou mais 22 mortes e 1.646 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 9.361 mortes pelo novo coronavírus. O estado totaliza 203.497 casos confirmados da doença, sendo 28.777 graves e 174.720 leves. Os 22 óbitos ocorreram entre 23 de outubro e a última quarta-feira (16).

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, informou na tarde desta quinta-feira (10), através da coletiva online realizada pelo governo estadual, que nas vésperas do Natal (24) e do Ano Novo (31), os bares e restaurantes só poderão funcionar até 20h. 

Por outro lado, a partir desta sexta-feira (11), o comércio varejista, tanto de rua como de centros comerciais, como shoppings centers, terá o seu horário de funcionamento ampliado, ficando até o dia 23 de novembro com o horário das 9h até às 00h. 

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"É importante que haja a consciência e o comprometimento de todos os setores, para o cumprimento dos protocolos, tanto geral como específicos, tendo como base o distanciamento social, higiene e a comunicação e monitoramento", explica Bruno.

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Na tarde desta segunda-feira (7), através de um pronunciamento online, o Governo de Pernambuco anunciou novas medidas para combater a Covid-19. O estado vem registrando um crescimento nos casos do novo coronavírus. 

Com isso, e o descumprimento dos protocolos de combate à Covid-19, principalmente em shows, bares e restaurantes, o Governo de Pernambuco irá publicar um decreto nesta terça-feira (8), proibindo shows, festas e similares, com ou sem cobrança de ingressos e independente do número de participantes, com exceção de casamentos, formaturas e eventos sociais - desde que cumpridos os protocolos. 

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Além disso, estará proibido no estado a realização de shows e festas de Natal e Réveillon, incluindo os realizados em espaços públicos, condomínios, clubes hotéis e estabelecimentos afins, com ou sem cobrança de ingressos. 

Este decreto já entra em vigor a partir de sua publicação e a fiscalização deve ser mais intensa em Pernambuco. "Se continuarmos a ver a recorrência do descumprimento dos protocolos, ações mais severas poderão ser adotadas nos próximos dias e semanas. As medidas que estamos anunciando hoje são de prudência", explica o secretário de Saúde, André Longo.

A semana epidemiológica 49, encerrada no último sábado (7), foi a terceira semana seguida em Pernambuco com alta nas taxas de ocupação de leitos, além do aumento descontrolado dos números de pessoas infectadas com a Covid-19 no estado.

Sendo assim, Pernambuco, que vinha registrando oscilações nos casos da doença, agora confirma a tendência de alta dos casos do novo coronavírus. 

Longo garante que, no último mês, o estado reativou 150 leitos para tratar dos pacientes com a Covid-19, e novas vagas devem ser abertas para garantir assistência à população. O secretário pede que a população se conscientize para poder preservar as vidas e não sobrecarregar, ainda mais, a rede de saúde do estado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach afirma que os outros setores, por enquanto, vão continuar do jeito que estão, mas haverá diálogos para que os protocolos exigidos permaneçam sendo cumpridos.

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A ex-candidata à prefeita de Olinda e filha da ex-prefeita Jacilda Urquiza, Izabel Urquiza toma posse na próxima segunda-feira (4) como assessora especial de Desenvolvimento Econômico de Olinda. Segundo a gestão municipal, a advogada terá como missão atrair mais investimentos para a cidade e coordenar junto à Caixa Econômica Federal a execução dos financiamentos que a Prefeitura tem com o órgão. A cerimônia de posse está marcada para às 9h, no Palácio dos Governadores.

Currículo

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Izabel é formada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com pós-graduação em Direito Administrativo; e em Direito Tributário. Já atuou como representante do Ministério das Cidades em Pernambuco; secretária executiva do PRODETUR. É conselheira estadual da OAB-PE. Assim como coordenadora Jurídica da Caixa Econômica Federal.

*Com informações da Secom de Olinda

 

Formada em direito pela Faculdade Osman Lins e em psicologia pela Universidade Católica de Pernambuco, Roseana Faneco Amorim será a nova secretária de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Recife. O nome da advogada foi divulgado nesta sexta-feira (6), pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) e a posse da nova gestora ocorrerá na próxima segunda-feira (9).

Além de possuir duas graduações, Amorim tem pós-graduação em Administração Pública, Organização de Sistemas e Métodos e Gestão da Qualidade em Serviços, além de ser instrutora e consultora do Sebrae há 15 anos na área de Qualidade e Gestão da Inovação.

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Ainda no seu currículo profissional, a advogada também já passou por outros cargos públicos atuando como secretária de Articulação do Estado, como diretora de Infraestrutura e Administração do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), na chefia de gabinete da vice-governadoria e da Secretaria de Agricultura do Estado e como diretora de Desenvolvimento Comunitário da Fundação Nacional do Índio (Funai).

A comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Pernambuco, apresentou no fim de dezembro um balanço das atividades realizadas em 2014. O colegiado recebeu 102 proposições ao longo do ano, mas 53 projetos foram aprovados. A maioria das matérias enviadas é de autoria do Legislativo, pois apenas 18 foram encaminhadas pelo Executivo de Pernambuco.

De acordo com o deputado Leonardo Dias, que preside a Comissão, projetos relacionados ao consumo e que viabilizam os empreendimentos em expansão no Estado, foram priorizados. Dentre as iniciativas aprovadas esteve em destaque o projeto do deputado Odacy Amorim (PT), que restringe o consumo e comercialização de cigarros, charutos, cachimbos, dentre outros, nos estádios de futebol.

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Outra matéria que ganhou repercussão na casa foi à exploração comercial de cães de guarda no Estado. Segundo a proposta apresentada pelo deputado Daniel Coelho (PSDB), se enquadram no termo as relações que envolvem contrato de locação, prestação de serviços, comodato, cessão ou assemelhados envolvendo os animais para os respectivos fins.  

Os desafios serão inúmeros para o novo secretariado de Pernambuco. Em especial para o gestor da pasta de Desenvolvimento Econômico Thiago Norões, que além de aglutinar quatro secretarias também estará à frente do Estaleiro Atlântico Sul. O novo secretário foi empossado na manhã desta sexta-feira (2), no Palácio do campo das Princesas.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Norões falou sobre desafios da economia, sua saída durante a gestão de João de Lyra Neto e da polêmica nomeação, que gerou insatisfação de Fernando Bezerra Coelho. “O desafio a partir de hoje é aproveitar a massa crítica, de investimentos e de infraestrutura de novos empreendimentos do Estado, com a proposta de consolidar os polos regionais, as cadeias produtivas e os arranjos produtivos. Tudo isso para dar aporte para que os recursos públicos não sofram tanta influência da crise”, pontuou.

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Quanto às novas metas, ele afirmou que trabalhará a partir das necessidades indicadas pelo povo. “Atuaremos com planejamento de curto, médio e longo prazo. Dessa forma, o programa de governo já está traçando vários planejamentos, como o 'Pernambuco 2015', que já orienta direções e o projeto 'Todos por Pernambuco', no qual a população vai será ouvida”, disse.

O secretário também falou da situação da Petrobras, em Pernambuco. “Não existe desconforto entre a Petrobras e Suape, porque desde 2007, organização foi uma parceira importante para o Estado, além de ser um patrimônio do povo brasileiro que passou por momentos extremamente difíceis e muita vulnerabilidade”, lembrou e ainda ressaltou que população deve se unir para preservar a Petrobras.

Em relação às primeiras ações na secretaria, ele foi preciso. “A gestão iniciará incorporando as quatro secretarias do executivo que foram aglutinadas, além de Suape”, contou. Para Norões, a mudança trará benefícios. “As secretarias já trabalhavam em conjunto, agora vamos reunir as sinergias das pastas e reorganizar o planejamento”, opinou.

Ao final da entrevista, ele falou sobre sua saída durante a gestão de João de Lyra Neto e da polêmica da sua nomeação, que gerou a insatisfação de Fernando Bezerra Coelho, atual senador federal pelo PSB. Assista ao vídeo.

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Mesmo com o País imerso em uma crise econômica, o novo secretário da Fazenda de Pernambuco, Marcio Stefanni, afirmou, nesta sexta-feira (2), que o Estado “passa por um momento distinto do Brasil” e tem colhido frutos plantados nos últimos oito anos. Segundo o secretário, a situação econômica do governo está preparada para o momento e Pernambuco “deverá crescer mais que o Brasil novamente”. 

“Apesar da conjuntura nacional não ser das melhores, estamos começando a colher os frutos. Pernambuco ainda é afetado, claro, mas estamos preparados e nos preparando para este novo momento econômico”, frisou, lembrando-se de ações iniciadas há oito anos, quando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) assumia o comando do estado. “Pernambuco se reindustrializou, estamos num cenário que é preocupante sim, mas não há uma crise generalizada”, acrescentou citando o polo naval, a Refinaria Abreu e Lima e o polo automobilístico. 

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Questionado sobre a possibilidade de uma redução dos investimentos durante este ano, Stefanni negou. “Haverá novos projetos sim. Ainda no fim do ano passado o governador João Lyra assinou um contrato de R$ 400 bilhões com o BNDES e a dívida que foi feita é consolidada. É uma dívida boa. Pernambuco tem uma das melhores qualidades de dívida de todos os estados do Brasil”, afirmou. 

Corroborando Stefanni, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, pontuou estratégias que devem ser usadas para oxigenar a economia local nos próximos quatro anos. “Vamos aproveitar a massa crítica de investimentos e de novos empreendimentos trazidos para o estado e buscar parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil”, observou. 

Seguindo a mesma linha frisada por Norões, o secretário de Saúde, José Iran Júnior, alertou pela necessidade de “todos os secretários” usarem a criatividade nas suas pastas. “Será um ano difícil, com arrocho orçamentário. Mas são nessas horas que a criatividade deve aparecer e os desafios desbravados. Não dá para ficarmos escondidos, temos que aparecer e resolver os problemas”, reforçou. 

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Abrindo a rodada de debate entre os candidatos a governador de Pernambuco, os postulantes Paulo Câmara (PSB) e José Gomes (PSOL) discutiram, nesta terça-feira (22), as propostas para gerir o Palácio do Campo das Princesas. Durante o encontro, promovido pelo Clube de Engenharia de Pernambuco, além de explanarem algumas ideias que pretendem colocar em prática, se eleitos, também não deixaram de alfinetar um ao outro. 

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A falha no planejamento no governo do Estado foi o mote do discurso inicial do candidato do PSOL. Para ele, esta eleição será marcada por um discurso embasado “na dicotomia entre o desenvolvimento estadual e o baixo indicador social”. “Precisamos enfrentar estas questões. É, a grosso modo, a situação que se encontra o nosso Estado. A gente precisa  primeiro encerar este desenvolvimento predatório”, avaliou o candidato. 

Reconhecendo que o Estado cresceu nos últimos anos, Zé Gomes apresentou como contraponto a desigualdade social que tem sido gerada pelo crescimento não uniforme. Além disso, o postulante se colocou contra a renúncia de incentivos fiscais. “Este crescimento econômico não trouxe melhorias para a vida real da população. Renúncias de incentivos fiscais é uma bomba relógio no colo dos pernambucanos. Isto demonstra que caráter o governo teve na relação do setor público com a iniciativa privada”, criticou. “É preciso que a atração de investimentos se dê por outra ótica”, acrescentou.  

Focando no discurso da “nova política” criticada pelo adversário, Paulo Câmara enalteceu o governo do PSB nos últimos sete anos e pontuou que o modelo vigente “busca resultados na ótica da melhoria do serviço público”. De acordo com ele, em 2013 o estado ocupou o quarto lugar em investimentos no país. “Foi investido 21% das receitas liquidas”, informou.

“Pernambuco ainda é um Estado muito pobre, que precisa de um desenvolvimento igual. Passamos mais de 40 anos em declínio econômico. Hoje o estado cresceu 39,4%. Os investimentos que estão rodando em Pernambuco alcançam a sigla de R$54 bilhões”, afirmou o socialista.

Foco de premiações internacionais e vitrine da gestão do PSB, o Pacto Pela Vida também foi alvo de críticas duras do candidato de oposição. Zé Gomes afirmou que o PSOL louvou a criação do programa, no entanto, a forma com que foi posto em prática deixou a desejar. 

“O Pacto pela Vida louvamos quando ele foi construído, mas infelizmente não teve a participação social dentro do projeto. Há mais de cinco anos se nega a realização de conferências para medir o nível da segurança pública no Estado. Participei da reunião do comitê gestor. A ação do governo contradiz muito do discurso que vimos aqui”, disse.   

Em contrapartida, Paulo Câmara apresentou resultados o programa e reconheceu que pretende melhorar. “Pernambuco é o único estado do Brasil que conseguiu reduzir ano o número de homicídios. Sabemos que ainda é um índice alto. Agora a política do Pacto Pela Vida precisa ser fortalecida e ampliada nos municípios”, afirmou o postulante. “O Pacto Pela Vida não é uma política exclusiva do poder Executivo”, complementou retirando a responsabilidade só da gestão socialista. 

Educação

Entre os assuntos ressaltados pelos postulantes, o investimento na educação também esteve em alta. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) pernambucano foi questionado por Zé Gomes, para ele com a implantação das escolas de referência no estado iniciou um 'apartheid' na área. 

“O governo construiu um apartheid na educação de Pernambuco. Foram divididos em dois grupos: 20% dos que estão em escolas ditas como referência e 80% das escolas normais. Isto precisa ser dado um basta”, apontou fazendo uma comparação unidades escolares. De acordo com o candidato algumas escolas regulares sofrem com o descaso. 

Rebatendo as críticas, Paulo Câmara afirmou que a gestão já encontrou o caminho para reerguer o IDEB e garantir o desenvolvimento. “Sabemos da dificuldade dos nossos indicadores, mas estamos melhorando. O caminho que encontramos é lutar para que todos os pernambucanos tenham acesso à escola de tempo integral. vamos continuar tendo escolas regulares, mas vamos investir nas escolas integrais. Vai ter diferença? Sim vai. Pernambuco tem os IDEBs muito baixos, mas vem crescendo”, frisou. 

 

Olinda já foi considerada a cidade mais importante de toda a América, segundo o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Olinda, Maurício Galvão. “O ‘ouro branco’ foi a fase do açúcar, quando Duarte Coelho veio para Pernambuco e se instalou no Alto da Sé. Esse foi o passo primordial, porque devido a isso surgiu o Porto do Recife”, explica. 

Após a Guerra dos Mascates “Recife se separou de Olinda e a cidade ficou comportando os burgueses e os nobres, já Recife ficava com os comerciantes”, conta Galvão. Nessa época, segundo ele, Olinda perdeu uma fonte importante, o Porto do Recife, sendo a primeira derrubada econômica da cidade. “Algum tempo depois, ela conseguiu se recuperar por causa de Paulista que ainda pertencia a Olinda. As indústrias que estavam instaladas passaram a mandar as riquezas que o município precisava para se manter”, afirma.

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Devido ao difícil acesso à praia de Boa Viagem, no Recife, por ainda não ter as pontes, os banhistas optavam em ficar em Olinda. “A cidade virava balneário e casas de veraneio de muita gente, devido a grande intensidade de pessoas, as praias viravam um ponto forte para movimentar a economia”, diz o Secretário.

Entre os anos 50 e 70, foi o momento em que Olinda se transformou em cidade dormitório, título que, segundo Galvão, só durou até o final do século 20. “Por terem perdido as eleições para prefeito de Olinda, os Lundgreen fizeram um movimento e decidiram separar as duas cidades. Com isso, Olinda perdeu suas indústrias e ficou conhecida como cidade dormitório”, afirma o Maurício Galvão.

Segundo o secretário, o título ficou para trás porque a partir do século 21, Olinda começou a implantar políticas de incentivo ao desenvolvimento econômico. “Apoiando a vinda de empresas pra cidade como também, construindo forma de melhorar a renda de pessoas mais simples através de programas sociais”, afirma. Uma pesquisa da junta comercial foi realizada no ano de 2008 e revelou que atualmente existem cerca de 11 mil empresas instaladas na cidade.

Ainda de acordo com os dados, o setor econômico que mais cresce no município é o de serviços, com 59%, em segundo, comércio, 37% e por último a indústria, 4%. “Hoje a cidade deixou de ser um lugar dormitório para ser prestadora de serviços”, destaca Galvão.

O gestor da pasta de Desenvolvimento Econômico também destaca um novo setor, que engloba artistas plásticos, artesãos, tecnologia da informação, entre outros. “Como a parte artística e turística da cidade cresceu muito, foi criada a Economia Criativa, responsável por 20% do desenvolvimento econômico da cidade”.  Segundo ele, o município hoje é a 4° economia do estado e o segundo polo médico do estado, ficando atrás apenas de Recife.

Já Recife, a cidade dos Mascates, continua com sua tradição de comércio, mas, segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio), Eduardo Catão, a característica mudou. “O comércio se desenvolveu rapidamente e hoje não tem mais a necessidade de vendedores irem nas residências das pessoas para oferecer os seus produtos, como faziam os Mascates. Hoje o comércio em Recife é centralizado”, explica.

Para o pesquisador da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL), José Fernandes, a capital do Estado se transformou em uma cidade prestadora de serviços. “Recife ostenta hoje um grande polo de serviços médicos, educacionais, consultorias, comércio moderno, como os shoppings”, afirma ele. Segundo Fernandes, mais da metade da arrecadação da capital vem dos serviços. “A riqueza maior vem da atividade terciária, como varejo, alugueis, bancos, que consistem em mais de 60% do PIB da cidade”, conclui.

O professor de economia e sócio da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), Valdeci Monteiro, é outro que afirma que a cidade do Recife é um local onde a renda principal é através do setor terciário. “Recife é uma cidade dos serviços, apresentando a vocação para o setor terciário, como o comércio especializado e varejo moderno, tendo exemplos os shoppings e a área de indústria, como Suape,  além de ocupações de formas gerais ligados fora da cidade, tornando uma referência nacional", conta. 

Segundo Valdeci, na década de 60 a cidade matinha um posto muito importante para a economia, já que o município servia de espelho para as outras regiões do nordeste. “Naquela época, Recife fez história na economia do nordeste. Foi uma referência nacional, até porque tudo passava pela cidade. Um papel de grande relevância dentro do quadro regional, tendo o seu passado muito fortificado, mesmo perdendo um pouco do seu espaço devido a expansão de outros lugares”, explica.

O professor ressalta que o grande desenvolvimento do setor terciário têm mudado a vocação da cidade, mas que a tradição dos mascates (de comércio) pode ser fortalecida com o novo momento econômico do Estado. “É um comércio que tem essa capacidade de renovar e agora com esse novo crescimento de Pernambuco, so tende a aflorar, ressaltar e evidenciar a economia”, concliu. 

 

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