Fernando Bezerra destaca Todos por Pernambuco no Senado
Durante discurso na tribuna, o pessebista também defendeu a participação popular nas decisões políticas
![O parlamentar comparou as poucas consultas populares realizadas no Brasil com as dos EAU Divulgação/Assessoria de Imprensa](/sites/default/files/styles/400x300/public/field/image/politica/2015/03/democracia_participativa_2.jpg?itok=o932ygit)
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) usou a tribuna do Senado, nesta segunda-feira (23), para defender a ampliação e a participação popular na tomada de decisões políticas como a realização de consultas populares. As bandeiras levantadas pelo parlamentar também enfatizou o programa Todos por Pernambuco criado pelo ex-governador Eduardo Campos e seguido por Paulo Câmara.
“Um jeito de governar compartilhando as decisões, ouvindo as pessoas, independentemente da posição política de quem quer que seja”, descreveu o senador, em seu pronunciamento, completando em seguida. “Nas reuniões do Todos por Pernambuco não há situação ou oposição, há cidadãos dispostos a discutir o interesse coletivo. Esta é a boa política, a política que transforma a vida da população”, enalteceu.
Detalhando o funcionamento do programa, Bezerra relembrou ter comparecido aos últimos seminários no interior do Estado. “Pude participar da maior parte da agenda realizada durante a abertura do evento, no Sertão pernambucano. Mais de 6,5 mil pessoas foram espontaneamente aos fóruns de Araripina, Petrolina, Salgueiro, Floresta, Afogados da Ingazeira e Arcoverde. O número de participantes cresceu quase 40%, se compararmos com a edição de 2011. Este dado mostra que o programa foi assimilado pela sociedade, que identifica um alto grau de entrega a partir das demandas geradas nas plenárias”, ressaltou o pessebista, buscando dar visibilidade à ação.
O senador também comparou o Brasil com outras nações firmando que enquanto no país houve apenas duas grandes consultas populares, uma em 1993 e outra em 2005, nos Estados Unidos foram mais de 140 perguntas durante as eleições de 2012. "Ou seja, estes mecanismos são corriqueiros em outras nações e comprovadamente ajudam a consolidar a democracia, pois fortalecem o poder popular, fomentam os debates e mobilizam a sociedade para discutir ideias, modelos sociais e programas políticos”, confrontou o pessebista.