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O quinto referendo para a emancipação de Mestre, distrito em terra firme do município de Veneza, não atingiu o quórum mínimo para ser validado, evidenciando um apoio maciço da população à unidade territorial da cidade.

O "sim" à divisão venceu a consulta, realizada no último domingo (1º), com 52,44% dos votos, porém apenas 21,73% dos eleitores participaram, sendo que era necessária uma afluência de pelo menos 50% para validar o resultado.

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A participação popular foi mais numerosa no centro histórico e nas ilhas da Lagoa de Veneza do que em Mestre, onde está concentrada a maior parte dos habitantes do município.

"Respeitamos todos, mas a vontade de Veneza é muito clara: cidade unida e única", disse no Twitter o prefeito Luigi Brugnaro. "Agora viremos a página, juntos, sem polêmicas. É preciso continuar trabalhando", acrescentou.

Esse foi o quinto referendo em 40 anos para tentar reconstituir a cidade autônoma de Mestre, incorporada ao território veneziano em 1926, na era fascista - o "não" venceu nos três primeiros, e nos dois últimos o quórum mínimo não foi atingido.

Capital do Vêneto, Veneza tem cerca de 260 mil habitantes, dos quais quase 180 mil vivem no continente. Os "separatistas" alegam que a terra firme e a lagoa têm realidades muito distintas e que a primeira recebe menos atenção em detrimento da segunda, onde se concentram os pontos turísticos da cidade.

Já os "unionistas" dizem que a emancipação de Mestre poderia reduzir Veneza a uma ilha de idosos e turistas cada vez menos povoada e tornar a terra firme uma periferia "anônima". Esses argumentos sempre nortearam o debate sobre a divisão, mas o turismo de massa agregou novos ingredientes.

Destino de milhões de viajantes todos os anos, Veneza abriga uma crescente resistência contra turistas, vistos por muitos como inimigos de uma cidade que sofre com a perda de identidade e o esvaziamento populacional de seu centro histórico.

Para os separatistas, a emancipação de Mestre poderia fazer surgir em Veneza um governo voltado exclusivamente aos problemas provocados pelo turismo de massa.

Da Ansa

Impulsionados pela onda separatista que toma conta da Catalunha, na Espanha, o movimento ‘O Sul é Meu País’ irá promover, no dia 7 deste mês, uma plebiscito informal para que a população do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul respondam se, juntos, querem se desvincular do restante do Brasil e formar um país independente. A consulta está sendo chamada de ‘Plebisul’ e tem a expectativa de receber cerca de um milhão de eleitores dos três estados, o que equivale a quase 5% do eleitorado da região.

A votação não tem nenhuma validade legal, pois não é um plebiscito aprovado pelo congresso, e sim uma consulta popular. “Os resultados deste Plebisul serão utilizados para comprovar, de forma inequívoca, a opinião do nosso povo sobre o tema. Da mesma forma, alcançada a meta estabelecida (de 1 milhão de votantes), os resultados serão comunicados a entidades internacionais de defesa do direito de autodeterminação dos povos, aos governos estaduais e do Brasil”, informa a cartilha explicativa.

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A Constituição não permite que haja uma separação de qualquer estado do país, no entanto, ‘O Sul é Meu País’ assegura que não estão ferindo o documento. “Trata-se apenas de uma consulta popular e não de uma declaração de independência unilateral. Por isso não há nenhum impedimento legal ou problema em fazer propaganda ou divulgar o evento”, informa o site do evento

Esta não será a primeira vez que o movimento realiza um plebiscito informal. Em 2016 já foi feita outra consulta, a qual contou com a participação de mais de 615 mil pessoas. Dessas, 95% se disseram a favor da independência dos estados sulistas.

Neste ano, a promessa é de que haja pelo menos uma urna em cada um dos 1.191 municípios que integram o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Os organizadores afirmam que qualquer um, favorável ou contrário a separação, poderá participar da consulta. 

O Tribunal Constitucional da Espanha suspendeu nesta quinta-feira a convocação de uma consulta popular sobre a independência da região da Catalunha, após aceitar revisar os recursos interpostos pelo governo central de Madri.

A decisão era amplamente esperada depois que o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, anunciou que as autoridades centrais estavam impugnando tanto uma controversa lei para legitimar o voto independentista como o decreto que o governo catalão firmou na quarta-feira para realização da consulta em 1º de outubro.

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A reação das autoridades da Catalunha, próspera região no nordeste da Espanha, também foi a esperada. Carles Puigdemont, presidente da Generalidad da Catalunha e um dos principais impulsionadores da consulta popular, disse que nem o governo central nem os tribunais frearam os planos para a independência.

"Diante do tsunami de querelas haverá um tsunami de democracia", afirmou Puigdemont ao canal de televisão local 8TV. Fonte: Associated Press.

Após reunião com o presidente Michel Temer, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, reagiu com ironia e disse nesta quinta-feira (6) ser contra a iniciativa de separar os três Estados do Sul do resto do Brasil. No último sábado (1), a maioria dos cidadãos que participaram de um plebiscito informal realizado na região se mostraram favoráveis à ideia. "Eu sou brasileiro, quero o Brasil unido e forte. Eu não defendo isso, acho que nós temos que unir e superar as nossas dificuldades, não separar e achar culpados", afirmou Colombo.

Ele esteve em Brasília nesta quinta-feira e se reuniu com Temer e outros governadores para falar sobre a reforma da Previdência.

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De acordo com o resultado divulgado pela comissão organizadora do plebiscito informal, o Plebisul, 95,74% dos 616.917 votantes disseram "sim" para a ideia de criar um novo país. O Rio Grande do Sul teve o maior número de participantes, 320.280, e a maior porcentagem de pessoas favoráveis à separação: 97,21%.

Uma das principais justificativas do grupo para propor a separação é que os Estados do Sul são mais ricos e levam desvantagem no pacto federativo. Eles não concordam com a proporção de impostos arrecadada pela União nem com o retorno recebido pelos Estados e municípios na forma de investimento direto.

O projeto de separar os três Estados e criar um novo País não é admitido pela Constituição Federal. O primeiro artigo estabelece que a República Federativa do Brasil é formada pela "união indissolúvel" dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Com 52% dos votos a favor, o Reino Unido decide deixar a União Europeia (UE) após 43 anos de participação. O resultado do referendo realizado nessa quinta-feira (23) foi divulgado nas primeiras horas da manhã desta sexta (24). Em declaração ao país, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a sua demissão.

David Cameron deve deixar o cargo em outubro. Cameron sempre se posicionou favoravelmente à permanência do Reino Unido na UE e, durante os meses que antecederam o referendo, afirmou que o Brexit - união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) - poderia trazer graves consequências econômicas para o país.

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"O povo britânico votou para deixar a União Europeia, e sua vontade deve ser respeitada. A vontade do povo britânico é uma instrução que deve ser entregue. Será necessária uma liderança forte e empenhada”, disse David Cameron, ressaltando que outra pessoa deve liderar o processo de transição.

A taxa de participação no referendo foi de 71,8%, a maior em votações no Reino Unido desde 1992.

A Inglaterra e País de Gales votaram fortemente a favor da saída, enquanto cidadãos da Escócia e da Irlanda do Norte optaram pela permanência no bloco. Em Londres, 60% dos votos foram pela permanência na UE. No entanto, em todas as outras regiões da Inglaterra, a maioria votou pela saída.Nigel Farage, líder do partido Ukip e defensor do Brexit, afirmou ser o "dia da independência" do Reino Unido.

O Reino Unido é o primeiro país a sair da União Europeia desde a sua criação, mas a decisão não significa que ele deixará imediatamente de ser membro da UE. Esse processo pode demorar dois anos, de acordo com o Tratado de Lisboa.

“Os tratados deixam de ser aplicáveis ao Estado em causa a partir da data de entrada em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação, a menos que o Conselho Europeu, com o acordo do Estado-Membro em causa, decida, por unanimidade, prorrogar esse prazo”, diz o Artigo 50 do Tratado de Lisboa.

Após o resultado do referendo, a libra caiu para o nível mais baixo em relação ao dólar desde 1985. Em declaração hoje de manhã, Mark Carney, o governador do Banco da Inglaterra, prometeu a liquidez necessária às instituições para que a crise política que começa agora, com a saída de David Cameron, não se torne uma crise financeira. Carney garante que há 250 bilhões de libras em fundos para assegurar o funcionamento dos mercados.

Em entrevista veiculada na noite desta quinta-feira (9) pela TV Brasil, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) admitiu uma "consulta popular" caso o Senado não aprove o impeachment e ela reassuma a presidência da República. "Que se recorra à população para ela dizer... pode ser um plebiscito, eu não vou dar o menu total, mas essa é uma coisa que está sendo muito discutida", afirmou Dilma, sem explicar a que se referia. Muitos políticos, inclusive da base de apoio da petista, defendem que, caso ela volte ao cargo, convoque novas eleições para presidente. Dilma nunca havia se manifestado sobre essa hipótese.

A entrevista, gravada, durou uma hora e foi feita pelo jornalista Luis Nassif. Quando ele perguntou como Dilma imagina o dia seguinte, caso o Senado não aprove o impeachment, ela afirmou: "Rompeu-se um pacto, que vinha desde a Constituição de 1988, e tem que remontar esse pacto. Eu não acredito que se remontará esse pacto dentro de gabinete. A população terá que ser consultada", afirmou.

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Ao criticar o governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), Dilma também se referiu a uma consulta ao povo. "A consulta popular é o único meio de lavar e enxaguar essa lambança que está sendo o governo Temer", afirmou. (Fábio Grellet)

O Seminário realizado pelo Governo do Estado, ‘Todos por Pernambuco’, chegará ao fim nesta quarta-feira (29), com a etapa da Região Metropolitana do Recife. O evento ocorrerá a partir das 8h, no Centro de Convenções, em Olinda.

Com esta última rodada de participação popular, o Poder Executivo terá percorrido as 12 regiões de desenvolvimento de Pernambuco, escutando a população para definir, de acordo com as especificidades regionais, as prioridades das políticas públicas que serão implantadas nos próximos quatro anos.

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Segundo a equipe do governo, a edição 2015 é a maior da história com 14.717 participantes até a penúltima rodada, realizada em Palmares, na Mata Sul, no dia 24. Em 2011, 12.078 pessoas se cadastraram nos seminários e 4.530 pessoas participaram em 2007.

“A cada etapa do Todos por Pernambuco eu me convenço mais da importância desse processo e das peculiaridades que cada região do nosso Estado tem. Nós temos ações integradas, que vão acontecer da mesma forma em todas as regiões. Mas o processo de escuta é importante para sabermos exatamente as peculiaridades de cada local e o que está precisando ser trabalhado”, pontua Paulo Câmara. 

Programação – A metodologia de funcionamento na Região Metropolitana do Recife seguirá o mesmo modelo das outras rodadas. A partir das 8h são realizadas as inscrições e o credenciamento da população para participação no Seminário. Os interessados também podem dar suas contribuições pelo site www.todosporpe.pe.gov.br. A abertura do evento está marcada para as 8h30. Logo depois, são realizadas as salas temáticas. À tarde, durante plenária, são apresentadas as principais propostas discutidas nas salas e o encerramento do Seminário.

Na Região Metropolitana, assim como nas demais regiões, oito temas serão disponibilizados para discussão nas salas temáticas: educação e cultura; saúde; segurança; água; infraestrutura; cidadania; economia, sustentabilidade e inovação; e mobilidade urbana. Educação e Cultura foi o tema mais procurado dos Seminários no Sertão e no Agreste. Já na Zona da Mata, Cidadania teve destaque.

 

Depois de passar pelas demais regiões do Estado, o governador Paulo Câmara (PSB) encerrará, na próxima quarta-feira (29), a última etapa do Todos por Pernambuco 2015. A consulta popular ouvirá gestores e a população da Região Metropolitana do Recife, na capital pernambucana.

Desde que iniciou a plenária até agora, o governo contabilizou 14.717 pessoas cadastradas e 15.249 propostas colhidas nas regiões da Zona da Mata, somados ao do Sertão e Agreste. Os dados batem recorde da ação criada há oito anos. 

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Programa - Lançado em 2007 na gestão do ex-governador Eduardo Campos, o Todos por Pernambuco, que atende as 12 regiões do Estado, tem o objetivo de elencar as prioridades da atual gestão. 

Os dois primeiros ciclos do programa contemplaram a população dos sertões do Araripe, São Francisco, Central, Itaparica, Pajeú e Moxotó. Eles foram responsáveis por quase sete mil sugestões. Posteriormente, o socialista passou pelo Agreste e Zona da Mata de Pernambuco. 

Cumprindo agenda pública nesta quinta-feira (23), o governador Paulo Câmara (PSB) aproveitou a consulta popular do “Todos por Pernambuco” para visitar municípios e retomar ações paradas.  Com investimento global de R$ 33,6 milhões, o socialista retomou a requalificação de uma rodovia e iniciou a construção de outra estrada, ambas na Mata Norte do Estado. 

Em Condado, o chefe do Executivo reiniciou a requalificação da PE-004, no trecho entre os entroncamentos da PE-052, em Itaquitinga, e da PE-075, em Itambé. Orçada em R$ 19,6 milhões, a obra contempla 22 quilômetros e será entregue em 12 meses. À tarde, ele voltou ao município de Timbaúba para a plenária do programa e autorizou a implantação de 21 quilômetros da PE-040. A intervenção, que receberá um aporte de R$ 14 milhões tem previsão de entrega em 12 meses.

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De acordo com Paulo Câmara, investir nas estradas significa impulsionar o comércio e o turismo, além de aumentar a segurança dos pernambucanos durante seu deslocamento. "Essas duas intervenções são fundamentais para o desenvolvimento da região, não apenas para 2016, mas para os próximos 20 ou 30 anos. Estamos dotando Pernambuco da infraestrutura necessária para os empreendimentos que estão se instalando aqui”, argumentou.

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Todos por PE – Com o maior número de cadastros até agora e com o registro de 1.630 pessoas, Timbaúba trouxe um diferencial para a terceira edição do Todos por Pernambuco, no que se refere à procura das salas temáticas. Ao contrário dos outros municípios, o espaço com maior número de participantes não foi o da educação e cultura. A população da Mata Norte priorizou a sala de cidadania. Nela, 474 propostas foram registradas, das quais 76 contribuições foram orais e outras 398 tiveram o registro escrito - isso para um total de 570 inscritos.

Entre as principais demandas da área: incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática História e Cultura Afro-brasileira (Lei 10.639/2003); a criação de políticas públicas de atenção e qualificação para os jovens do município de Goiana, bem como o apoio aos municípios na elaboração dos Planos Municipais da Primeira Infância. “Saio daqui com o compromisso de trabalharmos na questão da Cidadania com muito mais determinação. Quando nós assumimos, uma das primeiras prioridades foi fortalecer a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude. E vamos buscar ampliar as ações. Chegou a hora, mais do que nunca, de termos muito mais ações relacionadas às demandas sociais, à atenção básica, às mulheres, aos jovens”, prometeu Paulo Câmara.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) usou a tribuna do Senado, nesta segunda-feira (23), para defender a ampliação e a participação popular na tomada de decisões políticas como a realização de consultas populares. As bandeiras levantadas pelo parlamentar também enfatizou o programa Todos por Pernambuco criado pelo ex-governador Eduardo Campos e seguido por Paulo Câmara.

“Um jeito de governar compartilhando as decisões, ouvindo as pessoas, independentemente da posição política de quem quer que seja”, descreveu o senador, em seu pronunciamento, completando em seguida. “Nas reuniões do Todos por Pernambuco não há situação ou oposição, há cidadãos dispostos a discutir o interesse coletivo. Esta é a boa política, a política que transforma a vida da população”, enalteceu.

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Detalhando o funcionamento do programa, Bezerra relembrou ter comparecido aos últimos seminários no interior do Estado. “Pude participar da maior parte da agenda realizada durante a abertura do evento, no Sertão pernambucano. Mais de 6,5 mil pessoas foram espontaneamente aos fóruns de Araripina, Petrolina, Salgueiro, Floresta, Afogados da Ingazeira e Arcoverde. O número de participantes cresceu quase 40%, se compararmos com a edição de 2011. Este dado mostra que o programa foi assimilado pela sociedade, que identifica um alto grau de entrega a partir das demandas geradas nas plenárias”, ressaltou o pessebista, buscando dar visibilidade à ação.

O senador também comparou o Brasil com outras nações firmando que enquanto no país houve apenas duas grandes consultas populares, uma em 1993 e outra em 2005, nos Estados Unidos foram mais de 140 perguntas durante as eleições de 2012. "Ou seja, estes mecanismos são corriqueiros em outras nações e comprovadamente ajudam a consolidar a democracia, pois fortalecem o poder popular, fomentam os debates e mobilizam a sociedade para discutir ideias, modelos sociais e programas políticos”, confrontou o pessebista.

Durante o segundo ciclo do Todos por Pernambuco realizado pelo governador Paulo Câmara (PSB) foram colhidas mais de 1mil sugestões dos representantes do Sertão de Itaparica, formado pelas das cidades de Floresta, Belém de São Francisco, Carnaubeira da Penha, Itacubura, Jatobá, Petrolândia e Tacaratu.  O seminário realizado nesta quinta-feira (19) tem o objetivo de ouvir as demandas da população e incorporá-las ao Plano de Governo, de acordo com as prioridades.

Prometendo cumprir com as propostas de cada cidade, o pessebista reconheceu as dificuldades que deve enfrentar no decorrer do ano. “Temos muitos desafios e sabemos que 2015 não será um ano fácil. Mas estamos aqui para reafirmar que vamos cumprir todos os nossos compromissos nos próximos quatro anos. Nosso objetivo é oferecer serviços públicos de qualidade”, ressaltou, citando em seguida o ex-padrinho político, falecido ano passado, Eduardo Campos. “Fazer um Pernambuco igual para todos é possível! Assim como foi na gestão do ex-governador Eduardo Campos, também faremos na nossa gestão. Levaremos os programas para toda a população, do Sertão ao cais”, cravou Câmara entregando em seguida kits escolares e carteiras de habilitação do programa CNH Popular.   

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Oito temas foram debatidos durante toda a manhã. Saúde, Educação, Segurança, Cidadania, Desenvolvimento Rural, Economia, Sustentabilidade e Inovação, Água e Infraestrutura. O secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, que coordena o Todos por Pernambuco, ressalta que a participação popular superou a expectativa em número de inscritos e na qualidade das propostas. “Estamos muito satisfeitos porque a população está participando ativamente, sugerindo melhorias para sua cidade. É assim, ouvindo as pessoas, que o governador Paulo Câmara nos orienta a trabalhar e é assim que vamos construir um Pernambuco mais justo e mais forte”, disse.

A sala mais demandada foi a que tratou o tema Educação e Cultura. Com 150 participantes e 319 propostas, a sala registrou pleitos importantes para a região, como o fortalecimento da Educação no Campo, a criação da categoria de professor indígena, o aprimoramento do transporte escolar e a ampliação do acesso à internet. Além da questão educacional outros temas também foram bordados como desenvolvimento rural, cidadania, segurança, água e infraestrutura.

Piscicultura – Na agenda no Sertão de Itaparica, o governador também  entregou certificados do curso de capacitação da primeira turma do programa PE no Batente, na cidade de Itacuruba. A ação qualifica alunos para atuar na cadeia produtiva da piscicultura. A solenidade ocorreu nas dependências do Centro de Inclusão Produtiva do programa e foi avaliada pelo pessebista como uma oportunidade de crescimento para o município.

Água - Ainda em Itacuruba Câmara visitou o novo Sistema de Abastecimento Simplificado, na comunidade do Poço do Cavalo. Com investimento de R$ 95 mil, o equipamento vai beneficiar 27 famílias com água tratada. A captação é feita a partir do Rio São Francisco. Também foram beneficiadas outras 40 famílias, da Agrovila Coité, que antes recebiam água bruta e, agora, passam a receber água tratada.

Segurança - De volta ao município de Floresta, o governador inaugurou as novas instalações da 22ª Delegacia Seccional de Polícia.  A unidade, que passou cerca de um ano em reforma e ampliação, recebeu R$ 711 mil em investimentos. A unidade está situada na Rua Deputado Audomar Ferraz, 193, no centro da cidade.

 

 

A Câmara dos Deputados analisa a possibilidade de o país realizar um plebiscito para que a população decida se quer a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva para a reforma política. A consulta popular está prevista no Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1508/14, apresentado à Casa pelo deputado Renato Simões (PT-SP) e assinado também pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP).

Caso o plebiscito seja aprovado pela Câmara e pelo Senado, a população irá às urnas responder à pergunta: “Você é a favor de uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político?”. A data da consulta será definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas terá de ocorrer em até dois anos depois da publicação do decreto.

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A questão, na opinião de Renato Simões e Luiza Erundina, é crucial. Só a partir dela, será possível saber se quem deve realizar a reforma é o próprio Congresso Nacional, em seu funcionamento normal, por meio de emendas à Constituição, ou se uma constituinte exclusiva.

Para Erundina, falta vontade no Congresso para aprovar a reforma política, que está em debate há mais de 20 anos. “Já houve várias comissões especiais, eu participei de todas. Às vezes, surge uma proposta e ela não chega a ir a Plenário. Quando vai, ela não é votada. Então, talvez a única forma de ter uma reforma política estrutural, não só uma ou outra regra eleitoral, é repensar todo o sistema.”

Caso a maioria da população responda “sim” à pergunta, a assembleia constituinte será convocada para decidir exclusivamente sobre a reforma do sistema político. A assembleia, que será soberana e independente dos outros Poderes, deverá ser instalada pelo Congresso em até dois anos a contar da homologação do resultado do plebiscito pelo TSE.

Nesse caso, a assembleia será composta de um corpo específico, que não os deputados e senadores em exercício. Os mandatos dos constituintes serão extintos assim que a reforma for promulgada. “Nós teremos funcionando concomitantemente o Congresso Nacional, com todas as suas atribuições legislativas, de fiscalização, de decisão a respeito dos grandes temas nacionais, e ao mesmo tempo um corpo especificamente eleito pela sociedade para fazer a reforma do sistema político”, esclarece Simões.

Ainda segundo Renato Simões, o número de constituintes, a duração dos mandatos e os custos dessa assembleia serão definidos depois. “A partir da decisão soberana do povo brasileiro em um plebiscito, o Congresso Nacional e Justiça Eleitoral ficarão encarregados de decidir o formato e a organização das eleições para a Constituinte.”

O texto garante ainda tempo no rádio e na televisão para os partidos políticos esclarecem a população sobre seu posicionamento quanto ao plebiscito. Os recursos para a realização da consulta serão alocados pela União no orçamento do TSE.

A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, participa nesta segunda-feira (13) de ato de campanha com representares do Movimento Sem Terra (MST) e outros 18 segmentos sociais. Ela receberá o resultado de um "plebiscito popular", realizado pelos movimentos, propondo a realização de Assembleia Constituinte para realização da reforma política.

O palco montado em um hotel ao lado do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, reúne apoiadores petistas que pedem a instalação de uma Assembleia Constituinte para discutir os pontos da reforma, conforme afirmou o presidente do PT, Rui Falcão, ao chegar no ato.

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A presidente do Movimento Consulta Popular, Paola Estrada, afirmou que a consulta coletou cerca de 7,754 mil votos favoráveis à Constituinte, aprovada por 97,5% das pessoas que votaram.

Segundo Paola, foram espalhadas 40 mil urnas pelo País, o que envolveu 100 mil militantes. Paola disse que a coleta dos movimentos foi realizada em razão da falta de disposição do Congresso Nacional de convocar a Constituinte. "Esse Congresso que está aí não representa a realidade da sociedade brasileira", disse.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicará, no próximo dia 6 de novembro, uma consulta pública aos servidores do órgão, em Brasília, para avaliar mudanças no processo de habilitação biométrica do eleitor. O Simulado de Identificação Biométrica 2013 ocorrerá das 12h às 18h.

De acordo com o TSE é esperado que a mudança resulte em maior simplicidade no procedimento para o cidadão e também traga mais dinamismo e praticidade aos mesários. No teste da próxima semana, os servidores serão identificados biometricamente por qualquer um dos dedos polegares ou indicadores. 

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Para realização do simulado, o Tribunal montará quatro seções eleitorais para atender os cerca de 1,2 mil eleitores. A ação será aplicada sob a forma de consulta popular e o eleitor responderá a pergunta: Você utiliza regularmente os serviços do restaurante do TSE? Se a resposta for SIM, o número é 66. Para NÃO, o eleitor deve digitar 76.

A consulta busca testar o processo biométrico através da mensuração da utilização do restaurante. No dia, os eleitores deverão comparecer ao local de votação com título eleitoral e documento de identificação com foto. Mas também será aceito, excepcionalmente, o crachá de identificação do TSE.

 

As prioridades definidas através de uma consulta popular presencial e online realizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, serão apresentadas pelo prefeito Elias Gomes (PSDB), em plenária, neste domingo (25). O encontro pretende reunir líderes comunitários e representantes de ONGs e do movimento social, na Faculdade Guararapes, a partir das 9h.

No evento o prefeito vai pactuar a implementação das prioridades indicadas na consulta popular que ouviu os moradores sobre 12 áreas temáticas (Transportes, Educação, Saúde, Gastos Públicos, Infraestrutura, Segurança, Participação Popular, Meio Ambiente, Poder Legislativo, Competitividade, Cultura, Esportes/Lazer). 

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“Chamamos, ouvimos e agora estamos dando as respostas. Vamos compatibilizar as prioridades indicadas pelo povo com o nosso plano de ação, discutir com a sociedade o que pode e o que não pode ser atendido. O que não for possível nesse momento vamos juntar forças para tornar possível”, prometeu o tucano.

Para o gestor a principal motivação para realização a iniciativa na cidade foi a realização de manifestações públicas em várias cidades brasileiras. “O que emergiu das urnas revela o bom senso dos jaboatanenses e demonstra que o nosso Plano de Ação está em sintonia com o sentimento das ruas”, acredita.

Na plenária deverão também ser definidos novos canais de participação popular. A ideia é criar um calendário de reuniões com comissão de representantes das sete regionais administrativas, a cada dois meses, para prestação de contas da gestão e a cada três meses encontro com entidades e movimentos sociais. “Com isso, estamos ampliando os instrumentos de controle social, de participação e de transparência”, reforça o prefeito.

Infraestrutura - Das 12 áreas pesquisadas, infraestrutura, saúde e transportes foram as que receberam mais votações. Entre essas, pavimentação de ruas recebeu 56,4% dos votos, seguindo-se melhoria do ensino (53,8%), e aumento da frota de ônibus (45,4%). 

Consulta - A consulta popular ocorreu no dia 12 de julho e levou às urnas mais de 66 mil jaboatanenses, o correspondente a 10,2% da população, segundo a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.

Para realizar o processo, a Prefeitura de Jaboatão distribuiu mais de 500 urnas por todos os bairros, em pontos estratégicos, como os de maior fluxo de pessoas. Nesses locais a consulta foi iniciada às 6h. Nos demais espaços, a votação começou às 8h.

Prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) convoca a população para discutir as intervenções que devem ser implantadas na cidade. A reunião, que acontecerá no próximo domingo (18), às 9h, na quadra da Faculdade Guararapes, em Piedade, é consequência da consulta popular realizada no município no mês passado. 

Os resultados serão apresentados neste domingo e segundo prefeito tucano, não há surpresas. “O que emergiu das urnas revela o bom senso dos jaboatanenses e demonstra que o nosso Plano de Ação está em sintonia com o sentimento das ruas”, afirmou o gestor. 

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De acordo com Elias Gomes, das 12 áreas pesquisadas, infraestrutura, saúde e transportes foram as que receberam mais votações. Entre essas, pavimentação de ruas recebeu 56,4% dos votos, seguindo-se melhoria do ensino (53,8%), e aumento da frota de ônibus (45,4%). 

O tucano também relatou que na Plenária do próximo domingo deverão ser definidos novos canais de participação popular. A ideia é criar um calendário de reuniões com comissão de representantes das sete regionais administrativas, a cada dois meses, para prestação de contas da gestão e, a cada três meses, um encontro com entidades e movimentos sociais. 

A Consulta Popular realizada em Jaboatão dos Guararapes, na última sexta-feira (12), foi avaliada como positiva e democrática pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional do município. Na votação os jaboatonenses foram convidados a opinar sobre ações que consideram prioritárias nas áreas de saúde, educação, transportes. 

Para o presidente da OAB/Jaboatão, Paulo de Tarso, a ação obteve a participação de um montante representativo da população. “Se levarmos em consideração que a Consulta foi realizada em uma sexta-feira, dia em que a população trabalha e o voto não é obrigatório, chegar ao número de 66 mil pessoas participando é algo bastante positivo”, destacou.

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Uma comitiva da OAB esteve acompanhando todo o processo de votação, nos principais centros urbanos da cidade, e de acordo com Tarso era possível observar a democracia na livre manifestação dos jaboatonenses. “Observamos a maneira em que as pessoas foram abordadas e pudemos constatar que todo o processo foi realizado de forma ordeira, sem nenhum incidente, tendo a população se manifestado livremente”, relatou.

APURAÇÃO – Dos 66 mil votos, mais de 22 mil cédulas foram apuradas. De acordo com os dados, os cidadãos escolheram no item Transportes, o aumento de linhas de ônibus (43%), como principal serviço a ser intensificado. Na área de Segurança, a instalação de câmeras de monitoramento é o principal anseio da população até o momento, com 42%. Em Meio Ambiente, a alternativa mais indicada foi a ampliação de áreas verdes, com 42%. Já em Competitividade, cursos de qualificação profissional obtiveram 43% dos votos. Segundo a prefeitura o resultado deve ser divulgado ainda esta semana. 

VOTAÇÃO PELA INTERNET - A Consulta ainda não terminou. Os jaboatonenses que ainda não votaram podem responder o questionário através do hotsite até esta sexta-feira (19). Para votar, é necessário informar o número do CPF e cadastrar um endereço de e-mail válido.

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Motivado pelas manifestações e cobranças expostas nas ruas em todo o Brasil, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, Elias Gomes (PSDB), promoveu nesta sexta-feira (12), uma consulta popular na cidade. O objetivo da ação é colher opiniões dos moradores e posteriormente realizar uma plenária sobre as principais demandas. Segundo os representantes da gestão, a previsão é que 10 mil pessoas participem do processo até às 20h.

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A secretária de Governo, Conceição Nascimento, disse existir o hábito de escutar a comunidade, mas reconheceu a influência dos protestos para a realização da consulta popular. “Nós sempre trabalhamos ouvindo a comunidade e pactuando com ela as prioridades do nosso município. Mas hoje, com essa intensa movimentação em nosso País, essa intensa vontade das pessoas colocando suas opiniões, falando que estão descontentes, a gente sente que é um novo momento e a gente precisa ouvir novamente a população para que elas coloquem suas necessidades”, justificou.

Conceição também explicou como se dará o processo depois da conclusão nesta sexta, a partir das 20h. “Após a consulta iremos organizar os formulários e o que recebermos da população iremos fazer uma grande plenária. Vamos pactuar nosso plano de ação com a necessidade que a população coloca hoje que serão prioridades para o nosso município, colocando também nossos orçamentos”, prometeu.

A secretária frisou ainda a importância da participação da sociedade nas cobranças de mais recursos a outras esferas públicas. “Vamos solicitar que a população junte conosco e lute para fazer mais ainda por Jaboatão cobrando ações dos governos estadual e federal”, solicitou.

O processo realizado em Jaboatão dos Guararapes possui 500 urnas sendo algumas fixas e outras itinerantes, distribuídas em sete regionais municipais. “Colocamos urnas em mercados públicos, escolas, ponto de ônibus, postos, mercearias e temos sentido a grande receptividade da população e uma participação intensa”, disse Conceição.

Ao término da consulta, previsto para as 20h, os materiais serão colhidos e levados à sede da prefeitura. Em seguida, a Prefeitura de Jaboatão irá disponibilizar via internet o mesmo formulário apresentado hoje, para as pessoas participarem de outra forma. 

Veja a entrevista com Conceição Nascimento abaixo:

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A realização de uma consulta popular promovida pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, nesta quinta-feira (12), divide opiniões dos moradores da cidade. O processo iniciou às 6h, por meio da coleta de informações dos moradores em 12 áreas sociais, e durará até às 20h. No município, há quem acredite nas mudanças, quem espera que surte efeito e quem acha que não mudará em nada.

Espalhadas em vários locais das cidades, as 500 urnas distribuídas pela gestão são monitoradas por cerca de duas mil pessoas. Nas cédulas, os participantes com 16 anos ou mais podem opinar sobre transporte, educação, saúde, gastos públicos, infraestrutura, segurança, participação popular, meio ambiente, poder e legislativo, competitividade, cultura e espores/lazer. Além desses assuntos, é possível colocar outras informações, caso não estejam especificadas no documento.

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Para o vendedor informal, Luiz Carlos, de 54 anos, a iniciativa é relevante e poderá ajudar nas dificuldades do local. “É uma maneira de tentar solucionar os problemas da cidade, porque Jaboatão está na UTI”, criticou.

O comerciante Geovany Gomes, 40, solicitou mais capacitação para os condutores de transportes públicos. Ele acredita que a consulta irá ser ouvida pela gestão. “É necessário mais qualificação profissional para os motoristas e cobradores, porque eles tratam mal os passageiros”, pontuou, elogiando em seguida a ação. “É muito importante esse processo e acho que a realidade vai mudar porque as solicitações das pessoas vão entrando na sociedade. Acho que a partir de agora poderá melhorar e eles irão atender nossas demandas”, afirmou.

Já para a operadora de caixa, Maria das Dores, 37, a consulta não mudará a realidade da cidade, principalmente na saúde, uma nas reclamações dos moradores. “Não vai mudar nada. Isso aqui é apenas por causa das manifestações. Moro aqui faz tempo e não vejo os prefeitos resolverem os problemas. A saúde aqui é horrível. Para sermos atendidos no posto, precisamos dormir lá para pegar ficha. Acho que ele (Elias Gomes) está com medo que seja tirado da prefeitura, por isso está fazendo isso”, expôs a moradora.

Seguindo a mesma linha de crítica sobre a saúde, o porteiro Luiz Antônio, 59, também solicitou mais serviços. “A consulta é boa, mas o problema principal é a saúde que precisa melhorar. A gente vê a situação no dia a dia e as pessoas têm que se acordar às 3h para pegar uma ficha”, contou.

Plebiscito ou referendo? Essa é a pergunta mais comentada nos últimos dias no mundo da política. Juristas opinam e explicam os dois, governo defende referendo em sua maioria já que foi proposto por Dilma (PT) e oposição discorda da sugestão. Em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), também não é diferente. Para o prefeito opositor, Elias Gomes (PSDB), a melhor opção não é plebiscito e sim referendo.

“Acho que a reforma tem que ser apresentada pelos partidos e pelo Congresso e posteriormente submetida a um referendo. Eu acho que o referendo seria melhor”, opina.

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Gomes sugere que seja criada uma comissão mista, formada por diversos segmentos da sociedade e líderes partidários, para propor assuntos relevantes da reforma política. “Eu chamaria a OAB, o Congresso, ex-constituintes, setores da sociedade civil e fazia uma grande comissão mista de forma que estivéssemos expressando o governo e elaboraria um projeto que fosse a média desse pensamento mais especializado. Depois disso, levaria ao Congresso e submeteria o referendo”, argumenta. 

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