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Impulsionados pela onda separatista que toma conta da Catalunha, na Espanha, o movimento ‘O Sul é Meu País’ irá promover, no dia 7 deste mês, uma plebiscito informal para que a população do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul respondam se, juntos, querem se desvincular do restante do Brasil e formar um país independente. A consulta está sendo chamada de ‘Plebisul’ e tem a expectativa de receber cerca de um milhão de eleitores dos três estados, o que equivale a quase 5% do eleitorado da região.

A votação não tem nenhuma validade legal, pois não é um plebiscito aprovado pelo congresso, e sim uma consulta popular. “Os resultados deste Plebisul serão utilizados para comprovar, de forma inequívoca, a opinião do nosso povo sobre o tema. Da mesma forma, alcançada a meta estabelecida (de 1 milhão de votantes), os resultados serão comunicados a entidades internacionais de defesa do direito de autodeterminação dos povos, aos governos estaduais e do Brasil”, informa a cartilha explicativa.

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A Constituição não permite que haja uma separação de qualquer estado do país, no entanto, ‘O Sul é Meu País’ assegura que não estão ferindo o documento. “Trata-se apenas de uma consulta popular e não de uma declaração de independência unilateral. Por isso não há nenhum impedimento legal ou problema em fazer propaganda ou divulgar o evento”, informa o site do evento

Esta não será a primeira vez que o movimento realiza um plebiscito informal. Em 2016 já foi feita outra consulta, a qual contou com a participação de mais de 615 mil pessoas. Dessas, 95% se disseram a favor da independência dos estados sulistas.

Neste ano, a promessa é de que haja pelo menos uma urna em cada um dos 1.191 municípios que integram o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Os organizadores afirmam que qualquer um, favorável ou contrário a separação, poderá participar da consulta. 

Mais de 98% dos participantes do plebiscito informal realizado nesse domingo (16) na Venezuela rejeitaram a proposta do presidente Nicolás Maduro para reescrever a Constituição do país. A votação foi convocado pela oposição como forma de comprovar que a maioria da população é contrária à Assembleia Constituinte.

O pleitou contou com a participação de 7,1 milhões de pessoas, sendo que 6,3 milhões votaram contra a reforma da Constituição. Também houve votação no exterior em urnas improvisadas em cerca de 80 países.

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Durante a votação do plebiscito informal, duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um ataque realizado por grupos paramilitares governistas em Catia, subúrbio de Caracas. A Venezuela enfrenta uma grave crise política e uma série de protestos que deixaram já quase 100 mortos no país.

A oposição exige que Maduro convoque eleições presidenciais antes de seu mandato, mas o chavista marcou para 30 de julho a eleição para 545 membros da Assembleia Constituinte para reescrever a Carta Magna e dissolver as instituições do Estado. De acordo com institutos de pesquisas venezuelanos, ao menos 70% da população local - de 31 milhões de pessoas - rejeita a proposta de Maduro.

Para o presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges, o "referendo simbólico demonstrou que o mandato de Maduro está matematicamente revogado".

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