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A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) com o apoio de outros parlamentares, especialistas e sociedade civil organizada, está apresentando uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que busca garantir a isenção da tarifa em transportes coletivos em todo território nacional. A Proposta está em fase de coleta de assinatura de deputados e são necessários 171 apoiamentos para tramitar, até o momento, já foram recolhidas 32 assinaturas.

A "PEC da Tarifa Zero", como foi apelidada pelo mandato da parlamentar, foi formulada em conjunto com entidades como o Movimento Passe Livre (MPL), a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). Segundo a deputada, a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Paulo também teria contribuído.

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A medida garante a gratuidade nas tarifas do transporte público de cada estado brasileiro. A isenção se efetivaria por meio da criação de um Sistema Único de Mobilidade (SUM) e pela Contribuição pelo Uso do Sistema Viário (ConUSV), de caráter progressivo.

O tema já foi discutido pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse analisar a proposta, além disso, outras 11 cidades já passaram a adotá-la.

O deputado federal mais jovem da próxima legislatura é Ícaro de Valmir (PL), eleito por Sergipe. Com apenas 21 anos, ele recebeu 75.912 votos, sendo o segundo mais votado do estado. 

Ícaro vem de família de políticos e vai assumir em fevereiro o seu primeiro cargo público. Nas redes sociais, ele elencou as prioridades no mandato, entre elas a busca por recursos públicos para a construção do Hospital do Câncer de Sergipe.

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O sergipano não é o único candidato de 21 anos eleito para a Câmara. Amom Mandel (Cidadania), do Amazonas, e Lula da Fonte (PP), de Pernambuco, têm a mesma idade, ainda que tenham nascido meses antes. Mandel ainda tem outra particularidade: foi o candidato mais votado no seu estado, com 288.555 votos, quase o dobro do segundo colocado. Atualmente vereador em Manaus, e conhecido como ativista social, Mandel ultrapassou candidaturas tradicionais no estado. Durante a campanha, ele registrou em cartório as propostas que serão defendidas durante o seu mandato. Entre elas, a redução da dependência do Amazonas da Zona Franca de Manaus.

Sétimo mandato

Reeleita para o sétimo mandato com quase 114 mil votos, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) permanecerá sendo a parlamentar mais idosa da Câmara, com 87 anos. Quando assumir o novo mandato, em fevereiro, terá 88 anos.

Ela agradeceu a reeleição nas redes sociais na noite deste domingo: “Muito obrigada a todas e todos vocês pela confiança. Honrarei cada voto conquistado nestas eleições.” Formada em Serviço Social na Paraíba, seu estado natal, Erundina tem mestrado em ciências sociais e é uma das fundadoras do PT, partido do qual saiu em 1997. Fez toda a carreira política em São Paulo, onde chegou a ser prefeita, além de vereadora e deputada estadual. Na Câmara, é atuante em comissões de temática social, como Educação, Seguridade Social e Direitos Humanos.

O segundo mais idoso da próxima legislatura também é mulher: a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), 80 anos, reeleita para o sexto mandato. No Congresso Nacional ela é um dos últimos remanescentes da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Federal de 1988.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato a presidente, Fernando Haddad está fora da disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo. A informação é da colunista Mônica Bergamo. O comunicado oficial foi feito ao Diretório Municipal do PT.

O presidente do PT de São Paulo, Laércio Ribeiro, afirmou que havia uma expectativa em torno de uma possível candidatura de Haddad, visto que o petista estava em viagem pela Europa com o ex-presidente Lula e que ele poderia convencê-lo, mas na volta da viagem, no entanto, Haddad confirmou que não vai participar das eleições. 

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Boulos anuncia pré-candidatura

A decisão de Haddad se deu no mesmo dia do anúncio do lançamento da pré-candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo. A chapa será formada com a deputada federal Luiza Erundina (PSOL), que será a vice de Boulos. 

Nas redes sociais, Boulos confirmou a inscrição na disputa informando que as prévias do partido para decidir quem será o candidato oficial do PSOL será dia 15 de março. 

“Hoje me inscrevi oficialmente como pré-candidato a Prefeito de São Paulo pelo @psol50 ao lado de Luiza Erundina. As prévias do partido começam no dia 15 e tenho muito respeito pelos nomes em disputa. A base do PSOL irá decidir. Vamos apresentar um projeto para mudar São Paulo! Vamos unir  a força do maior movimento social da cidade com a experiência da melhor prefeita da nossa história. Vamos fazer de São Paulo a capital da resistência! #BoulosErundina2020”, comemorou o líder do MST no Twitter. 

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A deputada federal Luiza Erundina (PSOL) vem sendo exaltada por seus colegas parlamentares devido sua atuação na Câmara dos Deputados nos últimos dias. A parlamentar, que tem 84 anos, ficou até a madrugada desta quinta-feira (4) na Casa durante o debate do texto da reforma da Previdência.

A psolista permaneceu no local até às 2h da manhã acompanhando a votação dos destaques do texto em questão na comissão especial. Deputados da base aliada parabenizaram a idosa por sua dedicação.

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“Aos 84 anos, Luiza Erundina vira a noite na Câmara em defesa da aposentadoria do povo trabalhador e é desrespeitada por quem votou contra os aposentados. Solidariedade à grande guerreira”, expressou a deputada petista Gleisi Hoffmann.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) também fez menção  Erundina. “Deputada Luiza Erundina, 84 anos, à 1h da manhã dando exemplo de garra, força e coerência aqui na comissão da reforma da previdência. Orgulho da nossa bancada. Emocionou muita gente durona por aqui”, destacou.

Já a deputada federal Talíria Petrone, também do PSOL, definiu Erundina como “Inspiração”. Luiza é a deputada mais velha da Câmara Federal. Após a aprovação do texto-base, a parlamentar lamentou: “essa desgraça de reforma penaliza o povo pobre deste país”.

 

Lideranças que integram a bancada de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional criticaram, nesta segunda-feira (8), a escolha do presidente pela indicação do economista e professor Abraham Weintraub para comandar o Ministério da Educação no lugar do agora ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez. O anúncio da demissão de Vélez e do novo titular da pasta foi feito pelo presidente em publicação no Twitter.

“Agora o mercado financeiro ocupa mais um posto no governo, e à frente da Educação - um homem do mercado assume a pasta. Bolsonaro quer acabar com a Educação pública?”, questionou a deputada federal Luiza Erundina (PSOL). Abraham Weintraub era secretário-executivo da Casa Civil e participou da elaboração da proposta da reforma da Previdência.

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“Bolsonaro indica Abraham Weintraub, amigo de Onyx Lorenzoni e extremamente reacionário. Um economista vinculado ao mercado financeiro cuidando da educação? Não pode dar certo!”, considerou o deputado federal Ivan Valente (PSOL). Apesar disso, na ótica dele,  “Vélez cai e já vai tarde”.

Já para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), o MEC foi símbolo do que é a administração de Bolsonaro nos primeiros 100 dias de governo. “Nesses cem dias sem governo, o MEC se tornou símbolo do que é a presidência de Bolsonaro: trapalhadas, falta de projeto e defesa de uma agenda fanática. Agora, um presidente despreparado demite um ministro igualmente inepto para o cargo. Continuaremos de olho nos rumos do MEC”, salientou.

Para a líder da Minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Vélez não fará falta. “Velez demitido, como todo mundo sabia. A manobra de Bolsonaro para segurar o ministro por causa do furo de uma jornalista foi patética. Não fará falta e já vai tarde”, disse, referindo-se ao anúncio da demissão do então titular do MEC em 27 de março, feito pela jornalista Eliane Catanhêde, refutado por Bolsonaro como “fake news”.

A trajetória de Nelson Mandela, desde a luta pelo fim da segregação racial até o símbolo de ter sido o primeiro presidente negro da África do Sul, tem sido enaltecida por políticos nas redes sociais nesta quarta-feira (18), dia em que se estivesse vivo ele celebraria 100 anos de nascimento. Em mais um de seus recados desde que foi preso para cumprir pena da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a “luta” de Mandela para “curar os ódios de uma nação dividida” servem como exemplo hoje para o Brasil. 

Ao reverênciar o líder africano, Lula pontuou também que mazelas como o racismo e uma espécie de apartheid são fortes no país. “Hoje faz 100 anos que nasceu Nelson Mandela. Nos encontramos algumas vezes, mas infelizmente não fomos presidentes ao mesmo tempo. A sua lição de luta, perseverança e que o perdão pode curar os ódios de uma nação dividida são importantes no Brasil de hoje, onde o racismo ainda é muito forte e onde querem reconstruir um apartheid social que lutamos tanto para diminuir”, observou. 

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“O ser humano não nasce odiando, ele é ensinado a isso. Então vamos ensinar as pessoas a serem mais justas, solidárias e sem nenhum tipo de preconceito”, completou o ex-presidente. Mandela governou a África em 1994.

O Nobel da Paz de 1993 também foi recordado pela deputada federal Luiza Erundina (PSOL) que, enquanto prefeita de São Paulo em 1991, recebeu Mandela no Brasil. “Sem sombra de dúvidas uma das mais importantes figuras que já passou pela Terra e um dos políticos mais influentes de todos os tempos. Foi defensor da liberdade, dos direitos humanos e da dignidade humana. Por isso e muito mais, Madiba vive!”, declarou a psolista. 

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A tese de que a voz de Mandela ainda ecoa pelo mundo também foi compartilhada pelos deputados  federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Danilo Cabral (PSB-PE) . “Mudou o seu e o destino de seu povo. Sua voz contra a segregação racial se eternizou na História e virou holofote na escuridão do preconceito no mundo. Faria 100 anos hoje. Salve, Nelson Mandela!”, disse, em publicação no Twitter. “Mesmo tendo passado 27 anos preso, não desistiu e segue sendo um de nossos exemplos máximos na luta por igualdade, democracia e contra o racismo”, completou Danilo.

Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 em Mvezo, atual província do Cabo Oriental, e morreu em 2013. 

A coletiva da bancada federal do PSOL para detalhar a proposta que o partido fará para a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, aconteceu pouco antes de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cancelar a reunião do colégio de líderes da Casa, marcada para esta terça-feira (27), para acompanhar o pronunciamento oficial do peemedebista. 

A suspensão do encontro foi um dos motivos para que os psolistas disparassem críticas contra o democrata. “Esperamos que Maia não acumule a tarefa de líder do governo e presidente da Câmara dos Deputados ao mesmo”, alfinetou o líder do PSOL na Casa, Glauber Braga. 

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Corroborando o correligionário, o deputado Ivan Valente disse que Maia tem adotado uma postura de “auxiliar da Presidência”. “Ele é um presidente de um Poder e não um auxiliar que espera, por exemplo, uma eleição indireta para assumir. Ele tem sido alguém que serve ao governo. Isso é muito ruim”, observou.

Cenário não é normal

Valente lembrou ainda que a bancada do PSOL está “em total obstrução” no Plenário. “Não tem negociação sobre nenhum projeto. Não há normalidade do Brasil. É um fato inédito, o presidente ser denunciado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção. Não faremos nenhum tipo de concessão”, frisou, destacando que este é o momento para que se “liquide de vez este governo ilegal, corrupto e ilegítimo”. 

A ponderação foi reforçada pela deputada Luiza Erundina (SP). Segundo ela, “o país não vive uma fase de normalidade, muito pelo contrário”. 

“Vamos ver se neste momento esta Casa assuma para si aquilo que está previsto na Constituição e todas as normas. Vamos de uma vez por todas resolver esta crise que está levando o país ao desmonte. O PSOL vai se manter ativo, resistente e dialogando com a sociedade para exigir aquilo que a sociedade brasileira também quer. Daqui a pouco as pesquisas dá zero de popularidade a ele”, ironizou, lembrando do índice de aprovação do governo Temer divulgado no fim de semana pelo Datafolha de 7%. 

A Câmara dos Deputados elege nesta quinta-feira (2) o futuro presidente da Casa para o biênio 2017/2018. O prazo para inscrição na disputa terminou nessa quarta-feira (1°) às 23h. Seis candidatos concorrem ao cargo: Jovair Arantes (PTB-GO); Luiza Erundina (Psol-SP); Júlio Delgado (PSB-MG); Andre Figueiredo (PDT-CE); Jair Bolsonaro (PSC-RJ); e Rodrigo Maia (DEM-RJ). O líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), que foi um dos primeiros a anunciar a candidatura, desistiu.

O eleito será considerado o representante da Casa para pronunciar decisões coletivas. Dentre os 513 deputados, é o que tem mais visibilidade. O presidente da Câmara define a pauta que será discutida e votada em plenário, ou seja, tudo que é votado na Casa passa por ele. Além disso, também é o primeiro na linha de substituição do presidente da República.

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A sessão desta quinta-feira, que também vai eleger a nova Mesa Diretora da Casa, está prevista para começar às 9h. Cada um dos seis candidatos à presidência terá dez minutos para defender sua plataforma. Além do comando da Casa, os parlamentares elegem hoje a primeira e segunda vice-presidêncas e a primeira, segunda, terceira e quarta secretarias.

Para vencer, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos em primeiro turno. Se houver segundo turno, ganha o mais votado. O processo eleitoral é secreto e pode ser iniciado com quórum mínimo de 257 deputados. Veja a lista completa dos candidatos à Mesa Diretora:

Presidência
Andre Figueiredo (PDT-CE)
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Luiza Erundina (Psol-SP)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Primeira vice-presidência
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
José Priante (PMDB-PA)
Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
Osmar Serraglio (PMDB-PR)
Silvio Costa (PTdoB-PE)

Segunda vice-presidência
André Fufuca (PP-MA)
Eduardo da Fonte (PP-PE)

Primeiro secretário
Giacobo (PR-PR)
Jaime Martins (PSD-MG)
Kaio Maniçoba (PMDB-PE)
Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Segundo secretário
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)

Terceiro secretário
JHC (PSB-AL)
João Fernando Coutinho (PSB-PE)

Quarto secretário
Daniel Vilela (PMDB-GO)
Rômulo Gouveia (PSD-PB)

Suplentes de secretário
1º Suplente: Pedro Uczai (PT-SC)
2º Suplente: César Halum (PRB-TO) e Tenente Lúcio (PSB-MG)
3º Suplente: Dagoberto (PDT-MS)
4º Suplente: Carlos Manato (SD-ES); Felipe Bornier (Pros-RJ) e Takayama (PSC-PR)

*Com informações da Agência Câmara

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) registrou, na manhã desta quarta-feira (1º), a sua candidatura à presidência da Câmara Federal. Ela é a terceira a oficializar a postulação ao cargo. Os deputados Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE) também já fizeram os registros. Além deles, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Rogério Rosso (PSD-DF) e Júlio Delgado (PSB-MG) vão disputar a vaga. 

Erundina entra na diputa após uma série de articulações internas do PSOL e da legenda com André Figueiredo, que vem sendo considerado o candidato da oposição. Esta não é a primiera vez que Erundina concorre ao cargo. Em 2016, quando houve a eleição para substituir o ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ela foi candidata e recebeu 22 votos. 

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A eleição para a presidência da Câmara está marcada para esta quinta-feira (2), a partir das 9 horas. A votação é realizada de forma secreta.

Impedida pela Justiça de participar dos debates no rádio e na televisão, a candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina, está convocando pelas redes sociais um protesto na noite de segunda-feira, 22, em frente ao estúdio da TV Bandeirantes, no Morumbi, onde ocorre o primeiro debate entre postulantes à Prefeitura da capital paulista. O horário marcado para a manifestação é das 19h30 às 21h30, antes da transmissão do debate, agendado para as 22h30.

Na última sexta-feira, Erundina (PSOL) teve negado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo um pedido para participar desses eventos. Pela lei estão aptos a estar nos debates os candidatos filiados a partido político com mais de nove parlamentares na Câmara dos Deputados, ao menos que dois terços dos demais adversários concorde com a inclusão de alguém não contemplado pela exigência mínima.

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"A decisão antidemocrática de impedir a participação do PSOL nos debates eleitorais é uma afronta às lutas do povo e à livre circulação de ideias. Tirar a voz de uma ex-prefeita que está em terceiro lugar nas pesquisas é a demonstração de que Marta, Dória, Olímpio e seus partidos são inimigos da democracia e não merecem governar São Paulo", diz a descrição do evento convocado pela candidatura de Erundina no Facebook. Os três adversários citados foram os que não concordaram com a participação da ex-prefeita nos debates. Erundina publicou ainda opções de linhas de ônibus que circulam nas proximidades da TV Bandeirantes.

João Doria, do PSDB, informou mais cedo pela assessoria de imprensa, que defende a presença de todos os candidatos nos debates, "sem exceção", e a aplicabilidade da regra eleitoral "pouco importando suas posições nas pesquisas de opinião". Fernando Haddad (PT) voltou a defender, no sábado, a participação de Erundina em todos os debates. Celso Russomanno (PRB) afirmou no mesmo dia que cogita não participar do debate em apoio à adversária. Para Andrea Matarazzo (PSD), candidato a vice na chapa de Marta Suplicy (PMDB), a ausência de Erundina não interfere "nem para mais nem para menos" no desempenho de Marta.

A candidata à Prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina (PSOL), ironizou nesta quinta-feira, 28, em entrevista para a TV Estadão, as propostas de privatização do seu rival João Doria (PSDB). "A cidade não é uma empresa. Eu me pergunto se ele vai querer privatizar também a cadeira de prefeito", comentou.

Erundina disse que é contrária à privatização do autódromo de Interlagos, que inclusive foi revitalizado na sua gestão, conseguindo trazer de volta ao Brasil o grande prêmio de Fórmula 1. Ela também se disse contra a venda do Sambódromo. "Eu acredito na capacidade do Estado de administrar o patrimônio público. Não se pode colocar tudo na mão da iniciativa privada, porque o lucro nem sempre se compatibiliza com o interesse público", afirmou.

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A candidata disse defender uma auditoria da dívida pública, "que exaure a economia de São Paulo". Ela lembrou que o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), também candidato à Prefeitura paulistana, conseguiu renegociar a dívida com a União, mas disse que isso não é suficiente. "Essa dívida consome tudo o que o cidadão produz. Não é justo pagá-la da forma como os credores querem".

Erundina afirmou que vai manter e aprimorar projetos de mobilidade da gestão Haddad, como as ciclovias e corredores de ônibus, mas comentou que é preciso integrá-los com outros modais. Ela também defende reduzir ou mesmo eliminar as tarifas de ônibus para a população carente. "Por mais mérito que as ciclovias tenham, é muito pouco para ser a marca de uma gestão de uma cidade do porte de São Paulo", comentou.

Questionada sobre a falta de apoio de outros partidos à sua candidatura e como faria para governar caso vencesse, Erundina lembrou que na sua gestão anterior conseguiu governabilidade mesmo não tendo maioria na Câmara. "Eu consegui governabilidade graças ao apoio popular, que inclusive pressionou os vereadores e não deixou a Câmara me caçar. Se você tem maioria no Legislativo, ótimo. Se não tem, é preciso apoio popular". A ex-prefeita disse que é muito criteriosa na formação de alianças políticas e afirmou que atualmente o PSOL é a única alternativa verdadeiramente de esquerda no País.

Erundina disse que São Paulo poderia ampliar suas receitas com combate à corrupção e também cobrando mais fortemente a dívida ativa. "São Paulo tem uma dívida ativa enorme e não são pequenos contribuintes, são empresas, entidades que se apropriaram indevidamente do dinheiro público".

Quando solicitada a fazer uma avaliação da gestão Haddad, de quem quase foi companheira de chapa, Erundina disse que a população não parece muito contente. "A população se queixa muito de transporte, a periferia se sente abandonada, a qualidade dos serviços de saúde é um horror".

A bancada do PSOL lançou nesta segunda-feira, 11, a candidatura da deputada Luiza Erundina (SP) para concorrer à presidência da Câmara. Com um discurso crítico à aproximação do PT e do DEM, a bancada decidiu colocar a deputada na disputa para marcar posição e tentar atrair o voto de parlamentares de esquerda. "Será uma candidatura que não terá compromisso com o presidente interino Waldir Maranhão nem com o presidente que está para ser cassado (Eduardo Cunha)", disse Erundina.

A bancada tem apenas seis parlamentares e embora tenha procurado petistas para pedir apoio, a expectativa é que não atraia nenhuma sigla. Durante a apresentação de Erundina como candidata, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), criticou o flerte do DEM com o PT. "Isso seria completamente inconcebível", atacou.

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Erundina deixou o PSB em março e, enquanto prepara a criação de um novo partido, filiou-se ao PSOL. Em um episódio, durante a crise envolvendo o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ascensão de Waldir Maranhão (PP-MA) ao comando da casa, Erundina participou de uma 'rebelião' em plenário e simbolicamente continuou presidindo a sessão mesmo com o trabalhos encerrados. A deputada também é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo e diz que não pretende desistir da campanha na capital paulista.

A sessão informal comandada pela deputada Luiza Erundina (PSOL-RJ) foi encerrada há pouco. Os trabalhos duraram pouco menos de uma hora, período em que deputados do PT, do PCdoB e do Psol continuaram a repercutir a decisão do ministro Teori Zavaski que afastou Eduardo Cunha do mandato e do cargo de presidente da Câmara.

Os deputados querem que o presidente em exercício, Waldir Maranhão, aceite o requerimento para que uma nova sessão extraordinária seja realizada às 13 horas. 

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O líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), disse que os deputados que entraram contra Cunha no Conselho de Ética e até na Justiça precisam ter o direito de se manifestar em Plenário. A Rede á autora da ação contra Cunha que será julgada nesta quinta à tarde pelo Supremo Tribunal Federal. “ É um erro gravíssimo tentar calar a nossa voz na hora de celebrar a vitória que buscamos desde o ano passado”, disse. 

No período em que estiveram reunidos, parlamentares empunharam cartazes de “Tchau, querido”; “Antes tarde do que Nunca”; e “Fora Cunha”. Os discursos eram encerrados com gritos de “Fora Cunha”.

*Da Agência Câmara

Com a sessão plenária encerrada pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), deputados de diversos partidos contrários a Eduardo Cunha (PMDB), afastado das funções liminarmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assumiram a Mesa Diretora para proferir discursos favoráveis a decisão do ministro Teori Zavascki. 

A atitude foi comandada pela deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) que sentou na cadeira de presidente e, mesmo com o sistema de som da Casa desligado, organizou os pronunciamentos dos parlamentares do PT, PCdoB e PSOL. Na sessão informal, Erundina exigiu a ligação do som no Plenário. “Eu sou integrante da Mesa [Diretora], tenho poder de presidir sessão”, disse.

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O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o fato de o primeiro ato do presidente em exercício ter sido encerrar a sessão apesar da lista de oradores. Ele disse esperar que o STF confirme o afastamento de Cunha. “Há de confirmá-la para livrar a República brasileira dos sombrios. Mas a luta tem de continuar porque o ‘cunhismo’ ainda existe entre nós”, cravou.

Já o deputado Henrique Fontana (PT-RS) aproveitou o afastamento de Cunha para questionar a legitimidade do impeachment. “Esse governo interino nasce de um golpe liderado por Eduardo Cunha”, acusou.

Corroborando o petista, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) disse que a decisão de afastar Cunha veio tarde. “Fez tarde. Por que não fez antes? Já tinha os elementos encaminhados pela Procuradoria-Geral da República há muito mais tempo. Isso tem de ser dito”, questionou.

De acordo com a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) os que participam da sessão informal fizeram um requerimento para que seja realizada uma sessão extraordinária para que possam repercutir a decisão do ministro Teori Zavaski. Esse requerimento – assinado por PT, PCdoB e Psol - será apresentado a Waldir Maranhão. Eles querem que os microfones sejam ligados e a sessão transmitida pela TV Câmara.

Após deixar o PSB em março, a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina deve disputar a prefeitura da Capital pelo PSOL. A sigla formalizou ontem o convite durante uma plenária realizada em uma universidade da capital paulista. A deputada foi ovacionada no evento, que contou com a presença de intelectuais de esquerda, lideranças partidárias e do ex-senador Eduardo Suplicy, que será candidato a vereador pelo PT.

Erundina disputou a prefeitura pela última vez em 2004 e teve como vice em sua chapa o hoje vice-presidente Michel Temer. Em 2012, ela era a mais cotada para ser candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), mas desistiu depois que ele se aliou ao ex-prefeito Paulo Maluf (PP). Erundina ainda não deu resposta definitiva ao PSOL, o que deve acontecer na terça-feira. O deputado federal Ivan Valente é o mais cotado para ser o vice na chapa e também o coordenador da campanha. A filiação de Erundina ao PSOL tem caráter provisório, já que ela está empenhada em fundar outro partido, o Raiz.

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Coordenadora-geral da campanha de Marina Silva à Presidência em 2014, quando a ex-ministra, hoje na Rede Sustentabilidade, concorreu pelo PSB após a morte de Eduardo Campos, a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB-SP) vai comandar no dia 22 de janeiro a plenária de fundação do seu próprio partido, a Raiz Movimento Cidadanista.

O evento ocorrerá durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Inspirada no Podemos, da Espanha, e Syriza, da Grécia, novos partidos de matriz socialista que despontaram na Europa nos últimos dois anos, o movimento liderado por Erundina já organizou diretórios em 21 Estados e começará sua coleta de assinaturas para conseguir o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no encontro no Rio Grande do Sul. Para conseguir o registro e tornar-se a 36.° legenda em funcionamento no Brasil, a Raiz Cidadanista precisa agora reunir 486 mil rubricas.

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Dois em um

Como não será viável atingir essa meta em 2016 a tempo de disputar as eleições municipais, a Raiz costura um acordo de "filiação democrática" com o PSOL semelhante ao feito entre a Rede Sustentabilidade e o PSB em 2014.

Ou seja: a ideia é que o PSOL abra suas portas para que integrantes da Raiz concorram a prefeito e vereador. Quando o ritual de legalização junto ao TSE for finalizado, o eleitos poderão migrar para o novo partido.

"Não há como fazer esse processo de filiação democrática com o PSB, pois ele está, hoje, mais próximo do PSDB. Nas próximas eleições, eles devem estar juntos. Não queremos fazer concessões", destaca Erundina.

A deputada diz que foi isolada pelo PSB depois do primeiro turno das eleições presidenciais no ano passado. No segundo, o partido apoiou a candidatura do senador Aécio Neves (MG), do PSDB.

"Fui isolada na bancada. Votaram contra meu nome na comissão que analisará o pedido de impeachment. Não sou mais alinhada com o PSB. Isso me constrange, pois sou uma pessoa de partido", afirma a deputada.

Durante a campanha presidencial de 2014, Erundina tornou-se uma das principais operadoras políticas de Marina Silva depois da morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo.

Quando a ex-ministra liderava as pesquisas de opinião, o nome da ex-prefeita era apontado como uma das peças-chave de um eventual governo. A relação entre as duas esfriou quando Marina apoiou o tucano no segundo turno.

Esquerda

O modelo de estrutura adotado pela Raiz é o mesmo da Rede. "Teremos uma forma circular e horizontal de funcionamento", detalha o historiador Célio Turino. Ex- porta voz da Rede, ele é um dos fundadores da Raiz. A principal diferença entre os dois grupos é ideológica.

O novo partido, que já se manifestou oficialmente contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, pretende ocupar um vácuo criado no eleitorado que tradicionalmente votava no PT.

"Somos contra o impeachment, mas temos críticas profundas ao governo Dilma", diz Erundina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) acredita que seu partido vai ter dificuldades para justificar a possível filiação de Marta Suplicy, que deixou o PT. "Lógico (que foi eleitoreira a decisão de Marta). E mais: com apoio, provavelmente, não assim oficial, do governador (Geraldo Alckmin), do PSDB", disse Erundina em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A deputada luta para impedir a fusão do PSB com PPS e avalia que a movimentação de Marta - que tem planos de disputar a prefeitura de São Paulo no ano que vem - causa uma confusão ideológica, também difícil de explicar para o eleitor. "Fica todo mundo misturado", avalia.

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Erundina reclama das comparações que Marta faz com os movimentos de saída dela e da ex-ministra Marina Silva. A deputada, que foi a primeira prefeita mulher de São Paulo pelo PT, deixou a legenda em 1998 e migrou para o PSB.

"Não venham me dizer que foi a mesma coisa comigo, não. Foi diferente", disse. "Ela deixou para sair num momento de rejeição ao PT enorme, para bater no partido, o partido que a acolheu. Embora ela diga que fez muito pelo PT, todos fizemos de alguma forma." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB-SP) recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira, 30. Ela estava internada há uma semana no Instituto do Coração, em São Paulo, por causa de uma crise hipertensiva e fez um tratamento para descompensação cardíaca, segundo o boletim médico. Em dezembro do ano passado, Erundina sofreu um enfarte e colocou dois stents.

Boletim médico divulgado na tarde desta sexta-feira (24) pelo Instituto do Coração (Incor) diz que a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) tem quadro clínico estável. Ela está internada na unidade clínica de coronariopatia do hospital, para "monitoramento intensivo", sem previsão de alta, informa a nota.

Ainda segundo o boletim, a deputada deu entrada no Incor às 22h desta quinta-feira, "com quadro de descompensação cardíaca, caracterizada por crise hipertensiva". Mais cedo, a assessoria da deputada confirmou que ela estava internada após sofrer um pico de pressão, mas passava bem.

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Um interlocutor comentou que ela já fazia telefonemas para a equipe para passar instruções para as atividades da semana que vem. "Se está passando as orientações é porque está bem, é mais uma observação", disse uma pessoa próxima à equipe de Erundina. Em dezembro do ano passado, Erundina sofreu um enfarte e colocou dois stents.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição 590/06, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que garante a presença de, ao menos, uma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados, do Senado e das comissões de cada Casa. A PEC foi aprovada por 441 votos a favor, 5 contra e 2 abstenções. O texto será enviado ao Senado.

Para a autora da proposta, a aprovação da PEC é motivo de celebração. “Coroamos as comemorações do Dia da Mulher nesta Casa. O Parlamento faz justiça e paga uma dívida histórica com as mulheres brasileiras”, disse Luiza Erundina.

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Erundina lembrou que o Parlamento existe há mais de 100 anos mas, mesmo assim, a primeira mulher a assumir um cargo da Mesa da Câmara dos Deputados foi a então deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), em 2011. Para a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), a proposta é apenas o começo. “Somos muito poucas ainda, mas vamos continuar lutando por paridade de gênero”, disse. O líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), disse que a mudança vai ampliar o poder da bancada feminina na Casa. “São medidas como esta que fortalecem a possibilidade de mudanças no status quo”, declarou.

Atualmente, a Mesa Diretora da Câmara tem a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) na 3ª Secretaria. Já a deputada Luiza Erundina ocupa a 3ª suplência.

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