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Hoje (17) é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial. A hipertensão arterial (pressão alta) é a doença com principal fator de risco para as doenças cardiovasculares e incidência no mundo. Ela acomete cerca de 24,5% da população adulta brasileira e o número de adultos com o diagnóstico médico aumentou 3,7% em 15 anos no país, segundo dados do Ministério da Saúde. 

A pressão alta é uma condição crônica com vários fatores de risco - genéticos e comportamentais – e ocorre quando a média da pressão sanguínea nas artérias se mantém igual ou acima de 140 por 90 mmHg. O normal é considerado 120 por 80 mmHg. Especialistas apontam que mais de 50% da população masculina, nos próximos anos, terá hipertensão. Entre os fatores para a alta incidência está o fato de ela quase não apresentar sintomas. Quando eles se manifestam, os mais comuns são: dores de cabeça, dor na nuca, tontura leve e rubor facial (vermelhidão). Depois que o corpo se acostuma com a pressão alta, eles desaparecem. Porém, a pessoa começa a ter lesões em órgãos-alvo e corre o risco de complicações mais graves, como o AVC. 

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A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada com hábitos saudáveis e medicação. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente. Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é recomendado adotar um estilo de vida saudável. A prevenção é o melhor remédio. Pessoas a partir de 20 anos de idade devem ter pressão alta ao menos uma vez por ano. No caso de histórico familiar, deve-se medir, no mínimo, duas vezes nesse período. Para controlar a pressão alta, confira oito dicas a seguir: 

Manter o peso adequado com hábitos alimentares saudáveis; 

Não abusar do sal, utilizando outros temperos naturais, não industrializados; 

Não consumir alimentos super processados e embutidos; 

Praticar atividade física regularmente (de preferência, cinco vezes por semana); 

Abandonar o fumo; 

Moderar o consumo de álcool; 

Evitar alimentos gordurosos; 

Controlar a glicemia e a diabetes – se houver diagnóstico. 

Nesta semana comemora-se o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. O Leia Já conversou o cardiologista Dr. Ricardo Contesini, do Instituto Reaction sobre como prevenir a doença.

Segundo o especialista, para quem tem início de hipertensão a prática de exercícios aeróbicos pode controlar a pressão, sem a necessidade de medicamentos. “O ideal seria 150 minutos de atividade física moderada por semana” aconselha. Mas lembrando que para deixar de tomar os medicamentos, o paciente deve realizar acompanhamento médico antes.

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O doutor explica que o ganho de peso pode aumentar a pressão arterial, mas perdê-lo pode diminuí- lo. Exemplo: “Se uma pessoa tem pressão alta, a pressão dela tá 150 por 90, vamos dizer, que é uma pressão alta, 15 por 9. Se ela perder 5kg, ela tem uma chance de abaixar a pressão para 14”. A cada cinco quilos de perda de peso, você diminui a pressão arterial.

Ter uma alimentação saudável também impede o aumento da pressão. “Evitar sal, embutidos, gorduras e bebidas gasosas” orienta o cardiologista, ele nega que existem alimentos específicos que diminuam a pressão alta.

Além disso, o Dr. Contesini cita os principais erros que as pessoas cometem.  "Por exempllo, acabam não medindo a pressão da forma que deveriam, nem da forma correta, nem na frequência que deveriam. A segunda é não tomar medicação. Então muitos pensam “Ah, então tô com pressão alta toma (o remédio), três dias, uma semana. E depois para de tomar, esse é um erro muito frequente”.

A doença muitas vezes não apresenta sintomas, na primeira manifestação pode ser algo como um derrame, um infarto, ou uma alteração nos rins. Quando ela apresenta sintomas são eles: cansaço para fazer as coisas do dia a dia, falta de ar (dispneia), e dor de cabeça.

De acordo com o cardiologista, a maioria das pessoas que tem pressão arterial a origem é genética. “O pai tinha, a mãe tinha, os avós tinham, então ela também vai ter, essas pessoas precisam de remédio. Algumas pessoas têm por outros motivos, então pode ser por doença renal, doença da tireóide, doença do próprio coração, e outras podem ser adquiridas; ou por uso de alguma medicação, por stress e ansiedade, por nervosismo. E aí elas podem ter uma vez só, passou um quadro de stress, um quadro de nervoso, ela pode apresentar, ou tomar alguma medicação, pode aumentar a pressão, aí ela não vai ter pressão alta pra sempre. Mas aquelas que têm a pressão genética, que tem de família, elas vão ter a pressão por bastante tempo" – finaliza o médico. 

Por Maria Eduarda Veloso

Grávida de 33 semanas de seu segundo filho, Andressa Urach foi internada com pressão alta e contrações na noite da última sexta-feira, dia 4. A informação foi divulgada através de um comunicado no Instagram oficial da influenciadora.

Andressa está internada no hospital. Ontem, às 23h, ela estava com muitas contrações e a pressão chegou a 18/11. O que nos preocupa é que o Leon está apenas com 33 semanas.

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A família teme parto prematuro e pediu orações na legenda da publicação:

Aceitamos orações para a saúde da Andressa e do Leon.

Além disso, Andressa e o marido, Thiago Lopes, compartilharam um vídeo no YouTube mostrando todo o processo. A gravação começa em casa, com a modelo medindo a pressão e contando que sente fortes contrações e dores de cabeça. Em seguida, o casal já aparece no carro a caminho do hospital. Por fim, acompanhamos a influenciadora sendo atendida no pronto-socorro e realizando exames.

Já internada, ela explica o ocorrido enquanto está deitada na cama de hospital:

- Foi um susto. Chegamos aqui no hospital, minha pressão estava 18 por 10. Aí eu fui medicada, eles me deram remédio para segurar o Leonzinho também, porque eu estava tendo muita contração, e para baixar a pressão. Agora minha pressão tá normalizando, então o pior já passou. A barriga está dura, estou tendo uma contração agora para vocês terem ideia, parece uma pedra e dói. Vou ficar internada para segurar o Leonzinho e para o bem dele. Ainda estou com dor de cabeça, mas acredito que daqui a pouco deve passar, já pediram alguns exames de sangue e de urina e agora é esperar.

Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é o prolongamento anormal da pressão que o sangue faz para circular pelas artérias do corpo. A doença crônica que, em 90% dos casos é hereditária, faz com que o coração precise se esforçar mais do que o habitual para distribuir o sangue por toda a estrutura física e é a principal causadora de problemas como acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma arterial além das insuficiências renal e cardíaca. Dados do Ministério da Saúde em 2018, mostram que um em cada quatro brasileiros adultos foram diagnosticados com hipertensão arterial.

O médico cardiologista do Hospital do Coração (HCor) Aezio de Magalhães Junior, alerta para um dos principais fatores da hipertensão entre os brasileiros: o estilo de vida. "A maioria da população é sedentária. Por não praticar atividade física, a pessoa geralmente está acima do peso e pode apresentar outros fatores associados, como diabetes e o consumo excessivo de sal na dieta", comenta.

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Membro da Equipe de Ergometria e Reabilitação Cardiopulmonar do Hcor, Junior ressalta a importância de unir alimentação saudável e atividade física para prevenção. "Uma dieta com mais frutas, verduras, hortaliças e menos gordura aliada a pelo menos 150 minutos de atividades físicas semanais, impacta na redução dos níveis de pressão arterial", orienta o cardiologista, que reforma a relevância do cuidado com o peso. "Se a pessoa conseguir diminuir 5% do seu peso corporal, é possível conseguir uma redução de 20 a 30% nos níveis de pressão".

O costureiro Paulo Borges, 37 anos, conta que foi diagnosticado com hipertensão aos 32, e que por isso passou a ter mais atenção com a saúde. "Hoje evito alimentos gordurosos, processados e uso menos sal. Nunca passei por uma complicação grave, mas tomo medicamentos para controlar a pressão. Apesar da caminhada que pratico de duas a três vezes na semana, ainda faço o uso de atenolol, losartana, alodipino e esperolactona", conta.

De acordo com números do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a tendência é a de que a hipertensão atinja níveis mais elevados conforme a idade. Sobre a hipertensão antes dos 30 e depois dos 50 anos, o cardiologista do HCor reforça a importância do acompanhamento médico. "Nestes casos temos que ir atrás de causas específicas, é o que chamamos de hipertensão secundária que pode não estar tão relacionada só com os hábitos de vida", conta Junior. "Pode ser um problema renal ou alguma disfunção hormonal, por isso é importante fazer as avaliações de rotina na população", complementa.

Sintomas

Os sintomas da hipertensão são silenciosos, por isso a prevenção é importante. Os indícios só aparecem quando a pressão sobe muito podendo ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

O cuidado ao portador de hipertensão, com exames e procedimentos mais profundos a complicações oriundas da doença, é executado pelo SUS no âmbito da média e alta complexidade. Quem precisa de tratamento deve ser encaminhado para pontos de atenção e com estrutura tecnológica preparadas para os cuidados.

O Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial é celebrado na próxima sexta-feira (26). Para marcar a data, a Sociedade Brasileira de Hipertensão, em parceria com a CPTM, vai medir gratuitamente a pressão arterial dos usuários que passarem pela Estação Barra Funda (Linhas 7-Rubi e 8-Diamante) das 9h às 16h.

A ação faz parte da campanha “Menos Pressão”, cujo foco é o público feminino. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que as doenças cardiovasculares são responsáveis por 35% das mortes femininas no país. Estima-se que 80% das mulheres que passam pela menopausa sofram com a doença

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O objetivo é alertar as pessoas sobre a doença que afeta 25% de toda a população brasileira e chega a matar cerca de 300 mil pessoas por ano, segundo o Ministério da Saúde.

A hipertensão ocorre quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140/90mmHg. A doença ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Em 90% dos casos ela é hereditária, porém há outros fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como por exemplo, o tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, consumo excessivo de sal, colesterol e sedentarismo.

Aferir a pressão regularmente é a única forma de diagnosticar a hipertensão, que não tem cura mas pode ser tratada e controlada. Além do exame, os passageiros vão receber orientação de nutricionistas, psicólogos e profissionais da educação física, que vão ensinar como desenvolver hábitos saudáveis para prevenir e controlar a doença.

A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB-SP) recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira, 30. Ela estava internada há uma semana no Instituto do Coração, em São Paulo, por causa de uma crise hipertensiva e fez um tratamento para descompensação cardíaca, segundo o boletim médico. Em dezembro do ano passado, Erundina sofreu um enfarte e colocou dois stents.

Boletim médico divulgado na tarde desta sexta-feira (24) pelo Instituto do Coração (Incor) diz que a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) tem quadro clínico estável. Ela está internada na unidade clínica de coronariopatia do hospital, para "monitoramento intensivo", sem previsão de alta, informa a nota.

Ainda segundo o boletim, a deputada deu entrada no Incor às 22h desta quinta-feira, "com quadro de descompensação cardíaca, caracterizada por crise hipertensiva". Mais cedo, a assessoria da deputada confirmou que ela estava internada após sofrer um pico de pressão, mas passava bem.

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Um interlocutor comentou que ela já fazia telefonemas para a equipe para passar instruções para as atividades da semana que vem. "Se está passando as orientações é porque está bem, é mais uma observação", disse uma pessoa próxima à equipe de Erundina. Em dezembro do ano passado, Erundina sofreu um enfarte e colocou dois stents.

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