Recifenses apontam Sérgio Moro como opção para presidência

Em pesquisa, Lula é apontado como principal nome para presidência, seguido de Marina Silva e juiz

por Naiane Nascimento seg, 11/04/2016 - 10:32
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Responsável pelos julgamentos da Lava Jato foi citado como terceira opção para ocupar a presidência da república Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A população recifense, nos dias 4 e 5 de abril, foi questionada acerca do cenário político nacional em levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Os entrevistados, com idade eleitoral, apontaram seus possíveis votos caso a eleição fosse hoje.

Além dos nomes já conhecidos na política do Brasil, desta vez, até mesmo o juiz Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da Lava Jato, foi citado como terceira opção para ocupar a presidência da república, com 15,9% de apoio. Enquanto isso o ex-presidente Lula aparece no topo do ranking com 25,1% da preferência, seguido por Marina Silva, com 21,6%. “É um dado novo, mas ainda há a manutenção da liderança do ex presidente Lula, mesmo com todo ataque que ele vem sofrendo, ou seja, ele é, de fato, uma liderança política. Esse dado mostra que se tiver uma nova eleição geral, ele não é um candidato a ser desconsiderado”, detalha o cientista político Adriano Oliveira.

Além disso, ele ainda aponta que também é possível observar um bom percentual de Marina Silva e isso se dá em virtude do seu bom resultado da eleição presidencial passada e também pelo posicionamento dela diante da crise.

Outros nomes apareceram como possibilidades para os recifenses, como é o caso de Aécio Neves, tendo alcançado 8,2% do desejo da população de tê-lo como presidente da república. Michel Temer aparece como quinta opção para os entrevistados, com apenas 1,3% de aprovação.

*A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Com o objetivo de investigar a opinião dos recifenses sobre o atual cenário da saúde pública e as epidemias que o assolam, o estudo ouviu mais de 600 pessoas, durante os dias 15 e 16 de fevereiro de 2016. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Censo IBGE.

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