"Piorou muito", dispara Daniel sobre a segurança no Recife

Durante debate, tucano disse que a segurança é um dos principais problemas do Recife e questionou a eficácia do Pacto pela Vida municipal

por Giselly Santos sex, 29/07/2016 - 13:40
Divulgação/Assessoria de Imprensa Daniel participou de um debate promovido pelo Lide-PE nesta sexta Divulgação/Assessoria de Imprensa

Candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSDB) afirmou, nesta sexta-feira (29), que a segurança pública é um dos principais problemas enfrentados pela capital pernambucana. Ao participar de um debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (Lide-PE), o tucano destacou os constantes assaltos a ônibus e pontuou a perda do controle sobre a segurança pública.

“Apesar dos problemas com a mobilidade ainda existirem e serem grandes, infelizmente, nos últimos meses, a população não tem reclamado do tempo que tem passado dentro do ônibus. O que as pessoas têm se questionado é se vão conseguir sair quando entram no transporte público. As pessoas têm sido assaltadas todos os dias. Nós perdemos o controle sobre a segurança pública, esse é um fato”, lamentou Daniel, que também é deputado federal. 

Avaliando a questão, o candidato lembrou que em 2012 o prefeito Geraldo Julio (PSB) prometeu a implantação do Pacto pela Vida municipal para reduzir a criminalidade, mas segundo ele o programa é falho. 

“Está aí o resultado: piorou muito. O Recife está mais escuro. Do ponto de vista de ações sociais, das medidas preventivas, que é dever da prefeitura, nós falhamos. Nós tínhamos centros sociais urbanos que estão abandonados, na Mustadinha, Totó, Coelhos, áreas pobres, violentas. Eles estão caindo aos pedaços. Mas, se inaugurou um Compaz... Nada contra o Compaz, mas é um desrespeito à população você ter equipamentos públicos importantes, que estão completamente abandonados”, enfatizou.

Benefício privado com o bem público

Outro ponto duramente questionado e criticado por Daniel diz respeito às relações envolvendo pessoas ligadas à iniciativa privada que também fazem parte dos governos do PSB, seja no âmbito municipal ou estadual. “A gente não tem nada contra a relação da iniciativa privada com o setor público. O que não dá é o que acontece hoje, as pessoas nos dois lados do balcão”, criticou Daniel Coelho.

“Se eu for enumerar os casos de secretários que atuam no setor público e prestam serviço diretamente ou através de suas famílias ao governo, eu passaria o dia inteiro falando deste assunto. Tenho respeito por quem está no setor público e por quem está na iniciativa privada, mas não dá para as pessoas ficarem dos dois lados do balcão, como tem acontecido nas gestões do PSB”, finalizou.

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