G. Dias declara que deveria ter sido 'mais duro' no 8/01
No seu discurso inicial na CPMI, G. Dias considerou os atos como “agressões impensáveis à democracia” e um “ataque inédito e inimaginável”
O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, disse nesta quinta-feira (31), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que ‘seria mais duro’ nas suas ações diante dos golpistas que invadiram o Palácio do Planalto naquele dia.
No seu discurso inicial na CPMI, G. Dias considerou os atos como “agressões impensáveis à democracia” e um “ataque inédito e inimaginável”.
"Tendo conhecimento agora da sequência dos fatos que nos levaram até aquelas agressões de vândalos e, também, da ineficiência dos agentes que atuavam na execução do Plano Escudo aprovado com a coordenação de diversos órgãos civis e militares de segurança pública, seria mais duro do que fui na repressão", disse.
"Faria diferente embora tenha plena certeza que envidei todos os esforços e ações que estavam ao meu alcance para mitigar danos. O mais importante: preservar vidas de cidadãos brasileiros sem derramamento de uma gota de sangue", afirmou.
Na ótica de G. Dias, “o consorcio de ações e inações das forças policiais levou aqueles eventos”. Segundo o ex-ministro, até poucas horas antes dos atos, a Polícia Militar do Distrito Federal considerou tranquilidade e calmaria no clima.
Veja o depoimento: