A tese nasceu depois dos indícios de que o Facebook estaria perdendo espaço entre o público jovem dos Estados Unidos Reprodução

Dois cientistas norte-americanos da Universidade de Princeton afirmaram que o Facebook, a maior rede social do mundo, deverá perder 80% dos seus usuários até 2017. Segundo os especialistas, o momento atual do site é de ápice, fase experimentada por páginas antes do declínio total, assim como aconteceu com o MySpace, por exemplo. O estudo foi divulgado na revista cientifica ArXiv.org e ainda aguarda a revisão de pares, espécie de conferência feita por cientistas que pesquisam temas relacionados.

Para embasar a tese, os cientistas utilizaram dados disponibilizados publicamente pelo Google e, em seguida, compararam o modismo das redes sociais com doenças. "Assim como acontece com as doenças, as ideias parecem se disseminar como infecções entre as pessoas antes de acabar morrendo, o que tem sido descrito com sucesso em modelos epidemiológicos", explicaram no artigo.

A tese nasceu depois dos indícios de que o Facebook estaria perdendo espaço entre o público jovem dos Estados Unidos. Durante a divulgação do balanço fiscal do terceiro trimestre, um executivo da rede social admitiu que isso realmente ocorreu.

Apesar da perda de público, por enquanto, a rede social apresenta um “bom estado de saúde”. Atualmente, o Facebook, que completa 10 anos em fevereiro, conta com 1,1 bilhão de usuários e os preços das ações em ascensão fizeram da chefe de operações do site, Sheryl Sandberg, a mais nova bilionária do setor da tecnologia. Já o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, detém uma fortuna pessoal estimada em US$ 19 bilhões.