Dois cientistas norte-americanos da Universidade de Princeton afirmaram que o Facebook, a maior rede social do mundo, deverá perder 80% dos seus usuários até 2017. Segundo os especialistas, o momento atual do site é de ápice, fase experimentada por páginas antes do declínio total, assim como aconteceu com o MySpace, por exemplo. O estudo foi divulgado na revista cientifica ArXiv.org e ainda aguarda a revisão de pares, espécie de conferência feita por cientistas que pesquisam temas relacionados.

Para embasar a tese, os cientistas utilizaram dados disponibilizados publicamente pelo Google e, em seguida, compararam o modismo das redes sociais com doenças. "Assim como acontece com as doenças, as ideias parecem se disseminar como infecções entre as pessoas antes de acabar morrendo, o que tem sido descrito com sucesso em modelos epidemiológicos", explicaram no artigo.

A tese nasceu depois dos indícios de que o Facebook estaria perdendo espaço entre o público jovem dos Estados Unidos. Durante a divulgação do balanço fiscal do terceiro trimestre, um executivo da rede social admitiu que isso realmente ocorreu.

Apesar da perda de público, por enquanto, a rede social apresenta um “bom estado de saúde”. Atualmente, o Facebook, que completa 10 anos em fevereiro, conta com 1,1 bilhão de usuários e os preços das ações em ascensão fizeram da chefe de operações do site, Sheryl Sandberg, a mais nova bilionária do setor da tecnologia. Já o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, detém uma fortuna pessoal estimada em US$ 19 bilhões.

O Myspace estaria hospedando músicas de mais de 100 pequenas gravadoras sem autorização. A acusação foi feita por Charles Caldas, CEO da Merlin, um grupo que faz acordos digitais para empresas como Beggars Group, Domino e Merge - três das maiores gravadoras independentes do mundo.

Caldas declarou, em entrevista ao New York Times, que havia um contrato entre a Merlin e o Myspace, mas que o mesmo está expirado há mais de um ano. Mesmo assim, as músicas de seus clientes continuam no site.

“Embora seja legal ver que o sr. Timberlake está lançando seu serviço nesta plataforma e agindo como um defensor, por outro lado, seus pares artistas estão sendo explorados sem permissão e não estão sendo remunerados por isso", declarou o executivo, em referência ao fato de que Justin Timberlake, sócio minoritário do Myspace, foi parte ativa no relançamento do site.

Segundo Neda Azarfar, porta-voz da rede social, a empresa não quis mesmo renovar com a Merlin e que, se as músicas estão disponíveis, é porque os usuários fizeram upload delas. 

A rede social Myspace que foi fundada em 2003 teve seus momentos de glória, no Brasil, mais especificamente, foi o querido de muitos usuários durante o ápice do MSN Messenger, já que possuía integração entre elas. No entanto, o Myspace começou a cair em declínio e teve seu lugar roubado pelas atuais redes sociais. Com características semelhantes a um Pinterest, o Myspace foi adquirido no ano passado pelo cantor e ator Justin Timberlake quando começou a perder adeptos e agora busca voltar a ganhar a atenção dos internautas. Timberlake desembolsou US$ 35 milhões para realizar a compra. 

Por enquanto, para ser membro da rede social é necessário ser convidado por algum usuários do Myspace, mas, mesmo assim, está passando por uma renovação com a ajuda do seu novo dono. Um vídeo do Novo Myspace foi feito e conta com a música Heartbeat do grupo JJAMZ. 

Confira a apresentação do Novo Myspace: