Funcionários da Apple detidos por vender dados de usuários

Mais de 20 pessoas foram detidas sob a suspeita de infringir a privacidade de clientes da empresa e obter ilegalmente informações digitais sigilosas

por Nathália Guimarães sex, 09/06/2017 - 11:25
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Autoridades não especificaram se os dados pertenciam a clientes chineses ou estrangeiros da Apple Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Uma operação criminosa administrada por funcionários da Apple para roubar e vender dados privados de usuários do iPhone e de outros produtos foi descoberta na China, de acordo com as autoridades. No total, 22 pessoas foram detidas sob a suspeita de infringir a privacidade de clientes da empresa e obter ilegalmente informações digitais sigilosas, segundo a polícia local da província de Zhejiang.

As autoridades não especificaram se os dados pertenciam a clientes chineses ou estrangeiros. Dos 22 suspeitos, 20 eram funcionários da Apple que supostamente usavam os sistemas internos da empresa para coletar nomes de usuários, números de telefone, IDs da Apple e outras informações pessoais, que foram vendidas como parte de uma fraude no valor de mais de 5,8 milhões de euros.

A força tarefa para desmantelar a rede criminosa foi realizada por policiais das províncias de Guangdong, Jiangsu, Zhejiang e Fujian. Segundo o jornal britânico The Guardian, a venda de informações pessoais é comum na China, que implementou uma polêmica e nova lei de segurança cibernética destinada a proteger as redes do país e informações de usuários. A Apple não se posicionou sobre o caso.

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