Preço da cesta básica diminui em 13 capitais

Maior queda foi registrada nas cidades de Campo Grande, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro

por Nataly Simões qui, 06/06/2019 - 14:18
Tânia Rêgo / Agência Brasil Em 12 meses, todas as capitais acumularam elevação no preço da cesta básica Tânia Rêgo / Agência Brasil

O custo do conjunto de alimentos essenciais registrou queda em 13 capitais no mês de maio, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A maior diminuição ocorreu em Campo Grande (-13,92%), seguida por Belo Horizonte (-7,02%), Goiânia (-4,48%) e Rio de Janeiro (-4,39%). No entanto, os menores preços foram observados em Salvador (R$ 392,97) e João Pessoa (R$ 403,57).

Já o maior aumento ocorreu em Florianópolis (1,17%) e, também, em Aracaju (0,86%), Recife (0,20%) e Brasília (0,06%). A capital com o preço mais caro foi São Paulo (R$ 507,07), seguida por Porto Alegre (R$ 496,13) e Rio de Janeiro (R$ 492,93).

Em 12 meses, todas as capitais acumularam elevação no preço da cesta básica, entre 6,49%, em Campo Grande, e 24,23% em Recife. Nos primeiros cinco meses deste ano, todas as capitais também tiveram alta acumulada, com destaque para Recife (22,69%), Vitória (20,07%) e Natal (18,94%). A menor elevação de preço foi registrada em Campo Grande (0,26%).

Com base na cesta mais cara, que em maio foi a da capital paulista, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese avalia que o valor do salário mínimo para a manutenção de uma família de quadro pessoas deveria ser de R$ 4.259,90, o equivalente a quatro salários mínimos de R$ 998.

Em abril, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 4.385,75. Já em maio de 2018, o valor necessário estimado foi de R$ 3.747,10, quase quatro salários mínimos, que no ano passado era de R$ 954.

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