Ministro de Israel é infectado após declaração homofóbica

O representante da Saúde de Israel havia dito que o novo coronavírus era um "castigo" para os homossexuais

qua, 08/04/2020 - 08:14
Kobi Gideon, GPO Devido à proximidade com Litzman, o primeiro-ministro israelense foi posto em quarentena Kobi Gideon, GPO

O ministro da Saúde de Israel, Yaakov Litzman, foi diagnosticado com a Covid-19 após declarar que a pandemia era um "castigo" para os homossexuais. O líder também é acusado de violar as recomendações de distanciamento social da sua própria pasta para participar de cultos. Sua esposa também foi testada positivo.

Litzman também é o principal representante do partido ultra-ortodoxo do Judaísmo da Torá Unida. Três dias após a proibição dos serviços internos, testemunhas relataram que o viram realizando orações na casa de outro membro, de acordo com o The Times of Israel.

No entanto, assessoria nega que ele tenha quebrado as próprias determinações de distanciamento social. Após confirmada a infecção, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e parte do governo israelense precisaram entrar em quarentena por 15 dias.

Durante um discurso em março, o ministro declarou que o novo coronavírus "é um castigo divino contra a homossexualidade". Em 2016, ele já havia reforçado seu conservadorismo ao votar contra demandas de inclusão à população LGBT, entre elas: o casamento e uniões civis, adoção de crianças ou recebimento de benefícios após a morte do companheiro.

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