Tópicos | gay

Se você foi um adolescente nos anos 2000, com certeza viu (e até fez parte) do sucesso mundial da franquia Crepúsculo. A saga vampiresca terminou em 2012 e, 12 anos depois, Kristen Stewart, a eterna Bella Swan, entregou o que pensa dos filmes, afirmando achá-los muito gay.

Hoje eu vejo isso. Não acho que necessariamente tenha começado assim, mas também acho que eu estava presente como uma infiltrada. É um filme muito gay. Quero dizer, Jesus Cristo, Taylor [Lautner], Rob [Pattinson] e eu, e tudo tão reprimido e condenado. Quero dizer, uma mulher mórmon [Stephaine Meyer] escreveu este livro. É tudo uma questão de opressão, de querer o que vai destruir você. Essa é uma inclinação muito gótica e gay que eu adoro, disse à Variety.

##RECOMENDA##

Stewart ainda entregou que odiou fazer parte do remake de As Panteras.

Eu odiei fazer esse filme. Não sei o que mais dizer para vocês. Honestamente, as três [se referindo ao elenco do filme de 2000]… você não pode tocar nisso. Cameron, Lucy e Drew… Adoro esse filme. Eu adoro aquele filme! Se isso diz alguma coisa.

Rose Miriam, assim como Thiago Salvático, brigam na justiça pelo reconhecimento de união estável com Gugu Liberato. Após a morte do apresentador, eles iniciaram uma batalha pela herança. Nesta quinta-feira, o portal Em Off divulgou suposta uma carta, na qual Rose teria dito que sabia da sexualidade de Gugu, mas que iria ‘curá-lo’ com ‘jejum e oração’.

Confira o conteúdo completo do texto creditado à mãe dos filhos do apresentador:

##RECOMENDA##

“Anjo, estive aqui para te ver porque senti saudade. Eu liguei antes mas não consegui falar com você. Pensei em almoçarmos juntos, mas vim falar sobre nenhum assunto específico, e sim só te ver.

Você não pode imaginar a saudade que eu tenho de você; às vezes, é muito forte e começo a sentir um pouco de angústia. Sabe aquela saudade meio angustiada? Você já sentiu isso alguma vez?

Eu não consigo entender algumas coisas que aconteceram na minha vida. Eu tento entender e algumas vezes eu acabo desistindo de compreender a tristeza que eu sinto dentro do meu coração.

Anjo, eu simplesmente morro de vontade de te dar um beijo. Lá em Angra, a Silvia não se retirou do local para que pudéssemos ter privacidade, e logo em seguida sua família alugou a piscina.

Naquele dia, nós íamos fazer amor como nunca fizemos na vida, mas acho que você colocou mais vodka no seu copo e passou do limite, ficou tonto demais, e aí fica difícil!

Sua mãe achou que eu tinha colocado algo estranho na sua bebida!

Eu disse que jamais faria isso. Sua família tem ciúme de você comigo. Se eu chegar perto de você para conversar algo nosso ou para tentar te abraçar, eles se aproximam e praticamente me impedem de me aproximar. Você não vê isso, mas às vezes eu vejo.

Anjo, eu sei que sua preferência sexual é diferente. Mas esse tipo de conduta sexual sua não vem do teu espírito, isso não é teu. Você é um homem maravilhoso. E eu tenho como transformar esse problema. Aparentemente para você pode não ser um problema, mas é um problema. É muito sério!

Existem algumas coisas na vida da gente que pensamos ser inviáveis, e com isso, nós nos enganamos mentindo para nós mesmos.

Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência porque você é assim e nunca vai mudar, mas isso não é verdade .

Eu posso conseguir essa mudança definitiva de Deus, orando e jejuando. Só com ORAÇÃO e JEJUM eu vou conseguir isso.

Eu não quero que as crianças saibam desse assunto por boca dos ‘amiguinhos’ da escola.

Eu sei como se comportam as crianças. Cansei de ouvir meus colegas de escola falarem que minha mãe tinha um amante. E isso me causava imensa dor, porque eu sabia que eles estavam falando a verdade. Mas eu tentava com todas as minhas forças defendê-la, porque é isso que os filhos fazem, eles defendem seus pais e seu lar.

Outro dia eu entrei no Google e escrevi conforme me orientaram: ‘O Gugu é gay?’. E aí eu chorei. Meu coração se partiu ao meio e eu chorei sangue, meu choro foi amargo como o fel.

Eu sei como você se encontra com alguns rapazes, eu sei o que acontece na Alameda Canário, 830. Eu sei dos viagras e das bebidas, eu sei dos celulares que não podem entrar junto dos donos, etc.

Sei disso pouco antes da viagem para Los Angeles. Quem me contou você não saberá, foi alguém que passou comigo no SAE (meu local de trabalho de AIDS), eu nem me lembro do nome do ser.

Eu já chorei, eu já me revoltei, já gritei, já me descabelei, já quis sumir, já quis morrer, etc.

Mas você é o homem mais maravilhoso que existe no mundo. Você é um pai amoroso, preocupado, cuidadoso, você é uma pessoa doce e dono de uma grande inteligência.

Eu olho para o João, para a Sofia e para a Marina e sei o quanto eu e você vamos ter que protegê-los das maledicências. Eles serão alvo da maldade humana, mas o Deus que eu conheço e convivo tem todo o poder para sarar todas as feridas.

O preço pago naquela cruz foi determinante para curar todos os males.

Eu quero que você saiba que eu te amo, não pelo que você tem ou transparece ser, mas unicamente pelo que você é. Você é o ser mais honrado que já conheci na minha vida. Eu o amo e sempre o amarei.

Eu sei de muitas coisas sobre seu homossexualismo, já quis saber da sua boca, mas não foi possível porque você nega terrivelmente. Mas tudo bem, eu quero que você saiba que você tem em mim alguém em quem pode confiar. E eu quero te dizer uma coisa: o seu comportamento não me traz felicidade, e nunca trará porque é contraditório à natureza de Deus.

Eu posso ficar aqui dias escrevendo sobre o que Deus pensa a esse respeito, mas eu ouso resumir em uma única frase: ‘EU ME SEUS FILHOS TE AMAM DEMAIS, INDEPENDENTE DA SUA VIDA ÍNTIMA, MAS EU SEI QUE POSSO MUDAR ESSA SITUAÇÃO COM ORAÇÃO E JEJUM’.

Se for da vontade de Deus, ele o transformará e você sentirá amor por mim, tal qual um homem sente por uma mulher.

Eu tenho muita vontade de fazer sexo. Não é pouca, é muita! Sabe quantos anos eu não faço? Muitos! E eu poderia ter saído muitas vezes com quem que fosse, porque você mesmo em Angra disse que eu sou livre para isso. Mas isso para mim seria escravidão, por causa do meu amor por você e pela família unida.

Estou a ponto de desistir e cair na vida, mas eu vou tentar o que escrevi acima.

Pense primeiramente em alguém que pode te escutar e te ajudar. Você sabe que ao seu redor só existem víboras e sanguessugas. Eu vou voltar aqui quando você me convidar. Nós vamos beber um pouco só para se “soltar” e vamos nos beijar e vamos fazer amor na presença de Deus. Ele estará presente e você sentirá um amor que você e nem eu sentimos metade na vida.

Da mesma falta de amor que você tem, eu também tenho. Você é rodeado por muitos e amado por poucos. A vida é assim mesmo.

Mas saiba que você tem uma mulher do teu lado que quer estar com você.

Pense!

Não quero que você sofra com essa conta. Já chega de ter sua vida cheia de problemas e de preocupações.

TE AMO!

ME AJUDE

ME DÊ CHANCE PARA QUE EU POSSA TOCAR EM VOCÊ

SE VOCÊ SE FECHA NUMA REDOMA FICA DIFÍCIL, PORQUE EU TAMBÉM SOU MUITO FECHADA. Não tenha medo de sofrer, porque você não vai sofrer.”

A Justiça francesa declarou, nesta segunda-feira (5), quatro adolescentes culpados por ofenderem um colega de escola gay, cujo suicídio comoveu a França e levantou preocupações sobre o bullying escolar.

Aos 13 anos, Lucas se suicidou em 7 de janeiro em Golbey (nordeste), após deixar um bilhete no qual expressava o desejo de pôr fim à sua vida.

Seus familiares denunciaram que ele sofria assédio e que alunos de sua própria escola faziam bullying com ele e proferiam insultos homofóbicos.

Um tribunal de menores de Épinal (nordeste) julgou quatro adolescentes culpados de assédio, mas sem vinculá-lo ao suicídio de Lucas.

A sentença será anunciada em 22 de janeiro de 2024. Os condenados podem pegar até 18 meses de prisão. A pena seria de até cinco anos de prisão se o bullying fosse vinculado ao suicídio.

Apesar da condenação menor, a mãe de Lucas expressou "alívio". "Queria que meu filho fosse reconhecido como vítima de bullying, era tudo que devia a ele, essa é a minha luta agora", acrescentou.

O governo manifestou a intenção de fortalecer o combate ao bullying escolar em decorrência dessa tragédia, que não foi a única desde o início do ano.

Em 29 de abril, uma criança de 10 anos se suicidou perto de Lyon (sudeste), em um contexto de bullying na escola, segundo seus pais.

Em 12 de maio, Lindsay, uma adolescente de 13 anos, tirou a própria vida em Vendin-le-Vieil (norte). A Justiça acusou quatro menores de "bullying escolar que levou ao suicídio".

O ministro da Educação, Papa Ndiaye, se reuniu nesta segunda-feira com os familiares de Lindsay, cuja mãe o acusou de não ser "sincero" no combate ao suicídio.

Montado em "Diamond", seu cavalo, John Beck desliza velozmente entre os obstáculos, deixando um rastro de poeira por onde passa. Ele é um dos 52 cowboys que competem um rodeio gay no coração do Texas, onde os direitos das pessoas LGBTQIA+ são alvo de ataques conservadores.

Quem passa por Denton, no noroeste de Dallas, pode não estar ciente deste evento, realizado em uma área quase do tamanho de um campo de futebol, cercada por arquibancadas de metal. Não há "rockstars", leilões de gado milionários, publicidade esbanjadora ou um grande público.

Os competidores são quase todos amadores, mas há entusiasmo e show de drag queens. Ao contrário do rodeio convencional, onde há competições exclusivas para homens ou mulheres, aqui todos participam em tudo.

Enquanto o Parlamento do Texas debate vários projetos que retiram os direitos das pessoas LGBTQIA+, o grupo de cowboys - gays e transgêneros - em Denton vive uma tradição enraizada e pede aos Estados Unidos que não voltem à era dos "brancos contra índios".

A Associação Gay de Rodeio do Texas (TGRA, na sigla em inglês), responsável há três décadas pela organização deste evento, foi criada há 40 anos, quando não havia financiamento estatal para apoiar pessoas com HIV.

"Nós o criamos para promover o estilo de vida 'ocidental' e ser uma instituição de caridade", explica um de seus membros, Jim Gadient, 68.

"Nosso rodeio é diferente. Homens e mulheres (...) têm a mesma oportunidade, algo que não encontram em um rodeio tradicional", diz Gadient. Existem associações semelhantes em outros estados.

Todos estão ansiosos pela "Wild Drag Race", onde uma drag queen competidora tenta montar um bezerro com a ajuda de um homem e uma mulher. Entretanto, o bezerro foge, a corda para segurá-lo solta e os competidores caem. Pessoas celebram.

Uma das drags da competição, Sean Moroz, um paramédico de 35 anos, diz que cresceu em um ambiente "ocidental", mas "muito hipermasculino".

"Quando descobri que tinha rodeio gay (...) foi como viver meu sonho (...) Essas pessoas com quem eu disputo são meus amigos, minha família, aprendo com eles e posso ser eu mesmo", acrescenta Moroz.

"Eu montei (cavalos) ásperos no mundo 'normal' e no mundo gay ao mesmo tempo, por 17 anos. Eu montei touros. Aprendemos a nos dar bem" com cowboys heterossexuais, diz Beck, que vem do Colorado e já participou de várias versões anuais deste rodeio.

Segundo a ONG Equality Texas, o Parlamento debate 140 projetos no Texas, que buscam limitar os direitos das pessoas LGBT, uma tendência em estados conservadores.

Um projeto de lei pede o fim do financiamento das bibliotecas do Texas que permitem que drag queens leiam histórias para crianças. Outro permite que elas sejam denunciadas caso se apresentem na frente delas.

Para o vice-governador do Texas e aliado de Donald Trump, Dan Patrick, essas atividades "sexualizam e doutrinam" as crianças.

Para Delilah DeVasquez, uma drag queen de 50 anos, as coisas são transparentes: "Conhecemos nosso público. Se vamos entreter as crianças, faremos isso de maneira adequada, em vez de entretenimento para adultos. São duas coisas diferentes".

"Não é perigoso. São apenas pessoas de vestido se divertindo", sustentou Moroz.

Já para Gadient, a prioridade do Parlamento deveria ser o "controle de armas", em um país com tiroteios em massa.

"Primeiro eles atacam as bibliotecas, banindo os livros. Assim eles começam a controlar as pessoas, falam sobre notícias falsas. Eles estão no modo Hitler, são os passos para um governo autoritário", continuou o membro da TGRA.

Charlie Colella, 63, também lamenta os contratempos enquanto alimenta seu cavalo: "Demorou muito para chegar aqui, incluindo muita gente que morreu por isso. O que vem a seguir? Revogar o direito de voto das mulheres e dos negros? Se não for branco e cristão, não tem direitos? Isso é errado".

Ao participar do programa Altas Horas, no último sábado, dia 22, Carmo Dalla Vecchia comentou sobre a importância de seu personagem na novela Amor Perfeito. Na trama, o ator interpreta o advogado Érico, que é homossexual.

Carmo é casado há 17 anos com o autor de novelas João Emanuel Carneiro, com quem tem um filho, Pedro. Por isso, durante a conversa, o ator brincou que, para viver Érico, vem fazendo esse estudo há bastante tempo.

##RECOMENDA##

O ator também aproveitou o momento para fazer um desabafo sobre o estereótipo criado pelas pessoas em torno do homem gay.

- As pessoas carregam um pouco de preconceito, porque dentro do leque do que significa [ser] um homem gay, existe uma infinidade de tipos diferentes, explica ele.

E continua:

- As pessoas às vezes tendem a querer colocar você dentro dum escaninho, peraí, você é gay... daí é pior... mas você parece homem. Aí você diz: caraca, eu acho que sou homem ainda... Mas tô muito feliz com esse personagem.

Após curtir e comentar fotos sensuais de um modelo gay no Instagram, o vice-governador do Tennessee, Randy McNally, anunciou que vai dar um tempo das redes sociais. Aos 79 anos, o político conservador é um dos líderes do partido Republicano e apoiou a lei que limitou o local dos shows de drag queens, além de ser favorável ao financiamento de orfanatos que impedem a adoção por famílias LGBTQIA+. 

Franklyn Superstar, de 20 anos, costuma publicar fotos picantes e, em algumas delas, recebeu elogios e emojis de fogo e corações de McNally. "Você pode transformar um dia chuvoso em arco-íris e brilho do sol", escreveu o conservador. 

##RECOMENDA##

Com a interação do político nos conteúdo em que o jovem aparece com roupas íntimas e partes do corpo à mostra, ele passou a ser chamado de hipócrita. 

[@#galeria#@]

McNelly anunciou que a pausa em suas nas redes para "refletir e receber mais orientações sobre o uso das mídias sociais". 

Por pouco Gil do Vigor e Lucas Pentenado não foram os primeiros a dar um beijo gay dentro do BBB. O psicólogo Victor Hugo revelou ao PodDarPrado que Hadson Nery, o Hadballa, lhe perseguia nas festas e tentou lhe beijar na edição 20. Pouco depois, o ex-brother confessou que correu atrás de Victor Hugo. 

"O Hadson queria me beijar. O Hadson me perseguia nas festas, querendo me beijar. Ele falava assim: 'Vamos fazer história, vamos ser os primeiros a dar um beijo na boca. Eu falava: 'Hadson, deixa de onda'. Ele falava direto, gente! Tinha um shipper aqui fora, que era 'ViHadson', e o melhor, o emoji era uma batata doce", comentou o ex-integrante do Big Brother Brasil, que ficou lembrado pela paixonite por Gui Napolitano durante a participação no reality. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Hadballa queria fazer história no BBB

Após a repercussão, o próprio Hadson foi aos stories para confirmar que tinha interesse em beijar o colega para quebrar sua imagem de “heterotop”. "Victor Hugo, meu amigo, você tem razão. Contra fatos não há argumentos, foi verdade sim. Pena que a hipocrisia, o 'mimimi' das fadas... E você, meu amigo, Victor Hugo, você não percebeu isso antes. Se você tivesse percebido, nós teríamos quebrado o castelo das fadas, ao dar um selinho, ao dar um beijo lá dentro do reality. Porque tavam pintando a gente de tanta coisa, porque até você que tinha sua causa, tinha a sua pauta e as fadas engoliram, né?", disse. 

O ex-jogador de futebol lembrou que ofereceu um selinho ao psicólogo na festa “O gato e o rato”. "Eu cogitei dar um selinho no Victor Hugo, porque eu sabia que seria o primeiro [beijo gay] de todos os BBBs. E também, para as pessoas pararem de julgar pela capa, eu fui muito julgado pela capa, sou julgado ainda", acrescentou. 

Gil do Vigor deu azar

Hadballa ainda afirmou que “deu azar” por não ter entrado na edição de Gil e garantiu que os dois juntos na casa seria a verdadeira “cachorrada”. "Eu vou falar pra vocês uma coisa, pra finalizar de vez... Se eu pego na minha edição o Gil do Vigor, aí vocês iam ver o que era a cachorrada. Gil, tu deu azar Gil! Eu também dei azar. Porque nós não entramos na mesma edição. Porque se a gente entra na mesma edição, aí ia ser um Big Brother de verdade, tanto o meu como o seu. Falei, tô leve",  

[@#podcast#@]

Com um semblante sério e com uma voz embargada, o jogador de basquete australiano Isaac Humphries, pivô do Melbourne United, fez, nesta semana, o que ele mesmo chamou de uma das tarefas mais difíceis de sua vida: assumir a sua homossexualidade na frente de todos os colegas e comissão técnica da equipe em que atua. Com o anúncio, ele se torna o primeiro jogador profissional da modalidade, das principais ligas de basquete, a se declarar abertamente gay.

Um vídeo do atleta fazendo o comunicado circulou nas redes nesta quarta-feira (16). Nele, Humphries conta aos demais jogadores que, durante anos, se sentiu sozinho e em "um lugar escuro" porque não conseguia aceitar a própria sexualidade. Na conversa, ele relata que chegou ao ponto de tentar tirar a própria vida.

##RECOMENDA##

"Eu achava que não poderia ser essa pessoa dentro do nosso ambiente, dentro do ambiente do basquete", disse o pivô, sob os olhares atentos dos demais jogadores do time.

A forma de se enxergar começou a mudar quando Humphries teve mais contatos com a comunidade gay, descrita por ele como "cheia de orgulho, felicidade e alegria". "Então, veio a grande questão: como vou ser jogador de basquete e entrar em um novo time agora que eu não quero esconder quem eu sou de verdade?".

Na conversa, Isaac Humphries explica que o seu gesto leva em consideração também o sofrimento de pessoas que, assim como ele, sentem dificuldades em aceitar a própria sexualidade.

"Eu sei como é se sentir assim e eu quero representar essas pessoas", afirmou. "Esse é o meu objetivo por trás disso: fazer com que as pessoas saibam que elas podem ser quem elas querem ser. Eu só quero ser eu mesmo. Eu descobri que esse é o meu propósito na vida e eu vou dar o meu melhor.", concluiu Humphries, sob aplausos.

Em nota, o Melbourne United elogiou o gesto "de tremeda coragem" de Humphries e destacou que o australiano é o único jogador de basquete profissional, que atua ligas de ponta no mundo, a se declarar abertamente gay

"Hoje, Isaac Humphries decidiu demonstrar uma tremenda coragem para fazer um anúncio importante para seus companheiros de equipe", escreveu o Melbourne United nas redes sociais. "O anúncio de hoje significa que Isaac se tornou o único jogador profissional de basquete masculino abertamente gay jogando atualmente em uma liga de primeira linha, em qualquer lugar do mundo."

Há pouco mais de um ano, o também australiano Josh Cavallo, jogador de futebol do Adelaide United, se declarou abertamente gay em um vídeo postado nas suas redes sociais.

"Foi uma jornada chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz com a minha decisão de sair do armário. Tenho lutado com a minha sexualidade há mais de seis anos e estou feliz por poder revelá-la", disse Cavallo.

[@#video#@]

O árbitro de futebol Igor Benevenuto, de 41 anos, é o primeiro juiz do quadro Fifa a expor a homossexualidade. A revelação foi feita em entrevista ao podcast 'Nos armários dos vestiários', produzido pelo Globo Esporte.

Com 23 anos de carreira, o mineiro contou que cresceu odiando o futebol e era levado a estádios contra a vontade, mas criou um personagem de si para suportar o ambiente machista e ser aceito pela sociedade.

##RECOMENDA##

"Futebol era coisa de 'homem', e desde cedo eu já sabia que era gay. Não havia lugar mais perfeito para esconder a minha sexualidade", comentou.

"Ser árbitro me coloca em uma posição de poder que eu precisava. Escolhi para esconder minha sexualidade? Sim. Mas é mais do que isso. Eu me posicionei como o dono do jogo, o cara de autoridade, e isso remete automaticamente a uma figura de força, repleta de masculinidade", explicou. 

"Deixei de lado paixões reais da minha vida para seguir esse universo macho alfa, para viver disfarçado. Se eu pudesse, teria sido médico, mas não me via com muitas escolhas. Viver abertamente como um homem gay era impensável", acrescentou.

As cores vibrantes dos árbitros de 94

O interesse pela figura do árbitro surgiu na Copa de 94, quando teve os olhos atraídos pelas cores vibrantes dos uniformes dos juízes na estreia do Brasil contra a Rússia.

"Eu queria uma camisa de árbitro de futebol, daquelas chamativas da Copa, mas na época era apenas um adolescente sem emprego de uma família simples e periférica, que não tinha a menor condição de bancar um mimo desse. Eu ficava maluco, queria a camisa, um apito e os cartões oficiais, que vinham em uma caderneta de couro preta. Eu ia todo santo dia a uma loja de esportes na minha cidade para paquerar esse kit pela vitrine. Vendi picolés de fruta e muito papelão para conseguir comprar aquele trio de glória", lembrou.

No dia seguinte, deixou de participar dos times de pelada e passou a apitar as partidas. A partir daí, ressignificou sua relação com o futebol. O primeiro apito veio ainda na infância, em uma caixa de maria-mole, e os cartões foram confeccionados com embalagens de catchup e mostarda. Instrumentos que solidificaram a vontade de atuar como árbitro profissional.

Dentro e fora das quatro linhas

Respeitado como integrante do quadro Fifa e ranqueado entre os 50 profissionais de destaque no Brasil, Benevenuto apontou que a orientação sexual não é surpresa nos bastidores do futebol.

"No meio da arbitragem não é segredo que sou gay. E sou bastante respeitado. O pessoal brinca, chama de 'Sindicato'. 'Oh, esse aí é do Sindicato', 'esse ai sindicalizou'. E por existir esse 'boato' em campo, já sofri com atos homofóbicos. O cara lá fica puto com o resultado de um jogo e desabafa com ofensas contra minha orientação sexual. 'Sua bichinha, seu veadinho. Eu sei por que você não marcou aquele pênalti. Você deve estar dando o rabo para alguém ali'. Jogadores e técnicos jamais me ofenderam. Isso partiu todas as vezes de dirigente e torcida. E toda vez que isso acontece eu relato na súmula. Uma luta, mas não desisto", descreveu.

Ele avalia as dificuldades e os riscos de representar a luta por igualdade em um país com altos índices de crimes contra a população LGBTQIA+, mas não abre mão de atuar pelo fim do preconceito dentro e fora das quatro linhas.

"O difícil é lidar com o medo que tenho de morrer. Vivemos no Brasil, o país que mais mata gays no mundo. Aqui não é apenas preconceito, é morte. É um submundo. Os gays no futebol estão em uma caixa de pandora. Jogadores, árbitros, torcedores… E nós somos muitos! Já não há espaço dentro desse armário apertado. Já não cabe mais. Chega! Sigo não suportando as piadas. A diferença é que agora não mais ficarei sufocado", garantiu.

"Tenho atração por homens e não sou menor por isso. Não estou no campo por isso. Não estou procurando macho, não estou desejando ninguém. Não estou ali para tentar nada. Quero respeito, que entendam que posso estar em qualquer ambiente. Não é porque sou gay que vou querer transar com todo mundo, vou olhar para todos. Longe disso. Eu só quero respeito e o direito de estar onde eu quiser", complementou.

Em Pernambuco, 1% da população adulta, de 18 anos ou mais, se considera homossexual ou bissexual, o que equivale a 71 mil pessoas. O percentual de habitantes do estado que não sabiam ou se recusaram a responder foi de 0,4%, ou seja, 29 mil pernambucanos.

O levantamento divulgado nesta quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) com dados de 2019. Essa foi a primeira vez que o quesito orientação sexual foi considerado.

##RECOMENDA##

Na média das capitais estaduais brasileiras, 2,8% da população acima de 18 anos se considera homossexual ou bissexual. No Recife, esse mesmo índice foi de 2,5%, que representa 31 mil pessoas. Os índices variaram de 5,1% em Porto Alegre a 1,5% em Salvador e Fortaleza.

O IBGE destaca que os percentuais obtidos para os estados e para as capitais não devem ser comparados, pois não são considerados significativamente diferentes entre si em função da margem de erro dessas estimativas.

Já no Brasil, cerca de 2,9 milhões de pessoas se declararam homossexuais ou bissexuais em 2019, o que correspondia a 1,8% da população adulta. 

Os que não quiseram responder somaram 3,6 milhões e 1,7 milhão de brasileiros não sabiam sua orientação sexual. A nível regional, 2,1% das pessoas adultas do Sudeste se declaram homossexuais e bissexuais, 1,9% no Norte e no Sul, 1,7% no Centro-Oeste, e 1,5% no Nordeste.

Em 2019, havia 159,2 milhões de pessoas de 18 anos ou mais no país, das quais 53,2% eram mulheres e 46,8% eram homens. Desse total, 94,8% se declararam heterossexuais; 1,2% homossexuais; 0,7%

A temporada de futebol no Brasil recomeçou sem a presença de um número: a camisa 24, que os clubes e jogadores evitam usar devido a uma antiga e polêmica associação entre esse número e a homossexualidade.

"Existe um tabu e é louco pensar nisso, porque é um número como qualquer outro, mas preferem usar outro porque não querem que sua masculinidade seja questionada", disse à AFP Bernardo Gonzales, ativista e jogador do time transmasculino de futsal Sport Club T Mosqueteiros de São Paulo.

##RECOMENDA##

O estigma é antigo e transcende a vida cotidiana no Brasil, país onde a homofobia é crime desde meados de 2019, mas que diariamente registra ataques a homossexuais e transexuais.

Alguns homens evitam sentar no assento 24 nos ônibus ou nos teatros e cinemas, morar no apartamento 24, ou dizem ter "23 + 1 anos" quando completam 24 anos de idade, conta Gonzales.

A origem disso se deve ao Jogo do Bicho, prática ilegal que surgiu em 1892 em que o veado representa esse número.

Na cultura popular, esse animal, espécie com comportamento homossexual, é sinônimo de fragilidade ou delicadeza, explica o sociólogo Rodrigo Monteiro, da Universidade Federal Fluminense.

E no futebol, tantas vezes considerado um reflexo da sociedade, passou a ser um número evitado.

"Não sou homofóbico, mas o 24, nunca!", diz um torcedor do Palmeiras sentado na calçada de um bar paulista.

- "24 aqui não!" -

Até o dia 3 de fevereiro, apenas em quatro das vinte equipes da Série A havia um jogador com a camisa 24, segundo contagem feita pela AFP. Até então, já haviam sido disputados vários jogos dos campeonatos estaduais, antes do início do Brasileirão.

Três dos quatro atletas são juvenis: o lateral Arthur, do América-MG; Anthoni, terceiro goleiro do Internacional, e Kevin Malthus, meia do Santos.

"Acho importante a inclusão do número em todos os clubes. É apenas um número, e criaram um preconceito homofóbico em cima dele. Grandes atletas do esporte utilizaram a camisa 24, como o [falecido jogador de basquete americano] Kobe Bryant", disse Malthus ao portal UOL em janeiro.

O jogador mais conhecido a vestir essa camisa atualmente é o colombiano Víctor Cantillo, do Corinthians, que a usou em seu clube anterior, o Junior de Barranquilla.

Em sua chegada ao 'Timão', em janeiro de 2020, o então diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves, brincou: "24 aqui não!". O técnico mais tarde se desculpou e o meia manteve seu número.

Em seguida, o Bahia, atualmente na segunda divisão, lançou a campanha "Número de Respeito", na qual vários jogadores, como o ídolo do Flamengo, Gabigol, usaram o número 24 em uma partida.

Mas o rótulo persiste.

O Grupo Arco-Íris, ONG que luta pelos direitos LGBTI, denunciou o Flamengo por não registrar o número 24 no elenco que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior (torneio sub-20 também conhecido como "Copinha"), em São Paulo, em janeiro passado.

O clube carioca afirmou que os jogadores decidiram quais números usar e o processo foi arquivado, segundo o advogado, devido à dificuldade de provar que a ausência foi motivada por "motivos discriminatórios".

Nessa competição, o lateral Jurandir (América-MG), com a camisa 24, foi alvo de cantos homofóbicos.

- "Símbolo de resistência" -

"Por mais que haja contestação, crítica, movimento forte institucional ou mesmo de organizações civis, não tem sido suficiente para parar essa associação homofóbica", diz Monteiro. "Não conseguem desfazer essa base da cultura masculina na que se fundamenta o futebol".

Face visível do futebol brasileiro, a Seleção tem se blindado mais contra essa polêmica devido ao fato de os torneios oficiais geralmente ordenarem uma numeração sequencial até atingir o número máximo de jogadores permitido (23).

Quando mais atletas são autorizados a se inscreverem, como na Libertadores ou na Sul-Americana, esse número "proibido" é assumido pelo terceiro goleiro ou um estrangeiro.

Na Copa América do Brasil de 2021 a polêmica chegou à 'Amarelinha'.

A competição permitiu a convocação de até 28 atletas devido à covid-19 e todas as equipes inscreveram um jogador com o número 24... exceto os anfitriões.

O Grupo Arco-Íris considerou uma "atitude homofóbica" e levou o caso à Justiça, que pediu explicações à Confederação Brasileira de Futebol.

Em sua resposta, a entidade afirmou que se tratava de uma questão "esportiva" e o caso acabou sendo arquivado.

O número, por outro lado, é indiferente no futebol feminino e muito requisitado em times LGBTI. É um "símbolo de resistência" e "afirmação", diz Gonzales, com a camisa 24 nas costas.

O aplicativo móvel de encontros entre homossexuais Grindr desapareceu de várias lojas online na China, país cujas autoridades estão reforçando o controle sobre a internet e eliminam os comportamentos na rede que desagradam o governo.

Dados constatados pela empresa de pesquisa móvel Qimai mostram que o Grindr foi removido da App Store (da Apple) na China e de várias plataformas Android no gigante asiático desde quinta-feira passada. A loja Google Play não está disponível na China.

##RECOMENDA##

Nem Grindr nem Apple responderam aos pedidos de comentários da AFP.

No entanto, concorrentes locais do Grindr, como o Blued, continuam disponíveis para o público.

O regulador da Internet chinês desenvolve atualmente uma campanha para erradicar conteúdos ilegais e sensíveis durante os recessos do Ano Novo Lunar e dos Jogos Olímpicos de inverno, em fevereiro.

Essa campanha tem como objetivo "criar um ambiente online civilizado, saudável, festivo e propício para a opinião pública durante o Ano Novo Lunar", disse este órgão em nota.

No ano passado, as contas de importantes grupos universitários de defesa dos direitos LGBTQIA+ foram bloqueadas no WeChat, uma rede social chinesa muito popular.

Embora a homossexualidade não constitua mais um crime desde 1997 no país mais populoso do mundo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo continua proibido e as questões LGBTQIA+ são um tabu.

A censura de conteúdos online é concomitante a das representações de romances gays no cinema, colocando a comunidade LGBTQIA+ como um todo sob pressão.

 Na última quinta-feira (2), um jovem de 24 anos usou suas redes sociais para compartilhar o vídeo que registra o momento em que ele e seu namorado foram vítimas de homofobia, no Natal Shopping, na Zona Sul da capital do Rio Grande do Norte.

Nas imagens, um homem pede que os rapazes deixem de demonstrar afeto em público. "Leve a mal não, vamo parar? Vão sarrar em casa, rapaz! (sic)", diz o homem ao casal. Uma transeunte intervém: "o senhor tem alguma coisa a ver com isso?". Ele, então, rebate dizendo que o casal está "se esfregando há uma hora". 

##RECOMENDA##

Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, um dos rapazes, que preferiu se identificar apenas como Felipe, informou que ainda se encontra “abalado” com a situação. "Gravei e perguntei o que ele queria. Me senti invadido e postei porque acredito que as pessoas precisam entender que LGBTQIAPfobia é real e pode acontecer do lado da gente", afirmou Felipe.

O rapaz disse ainda que não costuma sofrer esse tipo de abordagem. “Nos sentimos assaltados, roubaram nossa liberdade de expressar nosso afeto", completou.

Por meio de nota, o Natal Shopping declarou que repudia qualquer forma de preconceito em suas dependências. De acordo com o posicionamento, todas as pessoas “são bem-vindas no estabelecimento, independente da orientação sexual ou de gênero.

[@#video#@]

Confira a nota do shopping na íntegra:

O Natal Shopping esclarece que repudia qualquer forma de preconceito em suas dependências e reforça que todas as pessoas são bem-vindas no estabelecimento, independente da orientação sexual ou de gênero. O shopping reitera ainda que LGBTfobia é crime e que irá entrar em contato com a vítima para dar todo o suporte necessário.

O Natal Shopping informa ainda que possui um Comitê de Diversidade & Inclusão instituído para que sejam desenvolvidas ações efetivas de mitigação de qualquer forma de preconceito, começando por treinamentos sobre inclusão, ministrados por especialistas no assunto, para que todos colaboradores e terceirizados sejam multiplicadores dos valores do grupo.

O tenente-coronel da reserva, Ivon Corrêa, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar R$ 25 mil ao soldado Henrique Harrison da Costa, por danos morais após comentários homofóbicos. 

As declarações, que foram consideradas homofóbicas na decisão da 7ª Vara Cível de Brasília, aconteceram quando Henrique publicou uma foto em janeiro de 2020, beijando o seu namorado durante a formatura da Polícia Militar do Distrito Federal. 

##RECOMENDA##

Em um áudio que circulou pelas redes, Ivon classificou o beijo como "uma avacalhação" e "frescura". Além disso, o tenente-coronel afirmou que policiais gays "não se criam" e que a corporação da PM foi “'irreversivelmente maculada". 

 O soldado Harrison precisou se afastar da PM por oito meses, após a repercussão do caso, para tratar de depressão e ansiedade. 

O juiz Pedro Matos de Arruda, responsável pelo processo, disse em sua sentença que "se o réu tem o direito de manifestar o seu pensamento, o autor tem o direito de ter sua honra resguardada. A implicação de que ele não merece estar na corporação por mostrar-se gay configura a ilicitude, pois viola direito igualmente assentado na Constituição da República: o dever de não-discriminação pela orientação sexual". 

Por meio de sua conta no Instagram, o soldado mostrou sua felicidade pela vitória na Justiça e aproveitou para falar que a sentença do juiz "foi uma aula". 

 "Eu queria que vocês lessem [a sentença]. O juiz fez com muito cuidado, dedicação e sabia o que estava fazendo. Ele fez muito bem e merece ser lida", afirmou. 

Como a decisão é de primeira instância, o tenente-coronel ainda pode recorrer.

"Chocando um total de zero pessoas", como ele mesmo brincou, o ator Marco Pigossi assumiu o relacionamento com o diretor italiano Marco Calvani, que mora em Nova York, nos Estados Unidos. Na foto compartilhada nessa quinta-feira (26), o artista caminha de mãos dadas com o companheiro em uma praia de Los Angeles.

A imagem foi publicada pelo italiano e postada por Pigossi nos Stories do Instagram. "Obrigado por isso", escreveu o Calvani na legenda do registro em celebração ao dia de ação de graças norte-americano. 

##RECOMENDA##

Lançado em 2009 na TV Globo na novela "Caras e Bocas", Pigossi fez sucesso com os bordões "Choquei" e Tô rosa chiclete" do personagem Cássio. Ele participou de outras produções da emissora e recentemente fez o papel de um policial como protagonista da série "Cidade Invisível" da Netflix.

[@#video#@]

O que você fez durante a quarentena? Luciano Huck escreveu um livro recém-lançado com o título De Porta em Porta. Nele, o novo apresentador do Domingão revela que foi o primeiro da família a saber que o irmão, Fernando Grostein, de 40 anos de idade, é gay.

O episódio ocorreu lá em 1999, quando o cineasta tinha 28 anos de idade, e ganhou um capítulo inteirinho sobre o assunto, já que Huck conta ter ficado em choque com a notícia e com medo de enfrentar os próprios preconceitos.

##RECOMENDA##

Quando Fernando, aos 20 anos, marcou sua posição e falou: Olha, eu sou gay, essa é minha vida, isso não é uma escolha, esse é o meu ser, é como eu sou, eu disse: o.k.. Mas, num primeiro momento, tive um certo choque - por razões que têm a ver com a forma obtusa, estúpida e quase desumana como o mundo dita as regras de comportamento, mas também porque você quer que a vida da pessoa que ama seja uma estrada asfaltada, sem buracos e pouco sinuosa. [...] No mundo em que vivemos, [...] embora isso esteja mudando, assumir-se gay ainda significa, infelizmente, enfrentar uma dose pesada de preconceito. A libertação começou naquele dia em que Fernando me mostrou que não éramos nem tão parecidos nem tão próximos quanto eu imaginava. [...]. Hoje, vejo o quanto os anos e anos em que fui submetido a uma espécie de pós-graduação machista - que assolou e assola minha geração e muitas outras - me tonaram incapaz de enxergar os preconceitos que pensei, disse e fiz, e, pior ainda, as coisas importantes que deixei de pensar, dizer e fazer. [...] Hoje sei que também tive medo de enfrentar meus próprios preconceitos, admite.

De forma estúpida, eu achava que tinha uma certa obrigação de reproduzir com ele as toxidades que havia absorvido em nome da virilidade, de uma tradição abjeta que gerou multidões de homens traumatizados e, no mínimo, sexualmente confusos. [...] Dada a toda carga de referências machistas e homofóbicas que a sociedade brasileira me entregara - e o preconceito e o sofrimento que imaginei que isso traria para o Fernando e para a minha família - minha primeira sensação foi, de fato, a de perder o chão. Começa ali um embate entre tudo o que tinha entranhado em mim, fruto daquilo que hoje é chamado de machismo estrutural, e minha tentativa de tentar compreender e processar as novas informações e formar uma nova consciência, continuou.

Não foram poucas vezes em que meu irmão e eu revisitamos nossas dores e emoções nesse tema. Muitas conversas, alguma discussões. [...]. Chegar a esse ponto de aprendizado não foi fácil. [...] Foram anos de encontros e desencontros, algumas brigas e reações explosivas de ambos os lados. Acho importante frisar reiterar isso, para deixar claro que nossa vida em família fica bem longe de ser um script de comercial de margarina. [...] É por isso que eu exponho aqui, sem medo, as entranhas da nossa intimidade familiar. [...]. Por acreditar que essa história contribui, de alguma forma, para tornar esse mundo melhor, finalizou.

Atrás de apoio do PSDB para superar João Doria e ser escolhido como o candidato do partido à Presidência, após anunciar a homossexualidade, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que o Brasil está preparado para ter o primeiro presidente assumidamente gay.

Na tentativa de despontar como o representante da 'terceira via', Leite disse ao Exame que um eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 seria "uma tragédia, que deve ser evitada".

##RECOMENDA##

Apesar ter votado em Bolsonaro em 2018, ele sugere que não apoiou o atual presidente e se mostrou frustrado com a atuação do Planalto. "Eu me arrependo porque eu tinha uma expectativa de que pelo menos pudesse ser algo de diferente na presidência da República", lamentou.

O gestor se prende ao alto índice de rejeição dos concorrentes para progredir com as articulações que podem lhe render a faixa presidencial. "Os sentimentos que se expressam nas pesquisas me deixam muito convicto de que não vai ter segundo turno entre Lula e Bolsonaro'", projetou.

Brasil preparado para combater o preconceito

Após assumir namoro com o pediatra Thalis Bolzan, há cerca de dois meses, o governador gaúcho comentou sobre a importância de combater o preconceito de gênero. "Me perguntam se o Brasil está preparado para ter um presidente gay, e eu acho que sim. Eu fui prefeito sem falar sobre assunto, mas sem negar. Fui eleito governador sem falar, mas também sem negar", apontou.

"Acho que o Brasil deve aprender que isso não importa. Mas no momento em que há agressões, em que há ataques, e tendo conquistado a posição que conquistei, se tornou relevante falar a respeito. Eu já tinha tomado a decisão de falar, tinha conversado com o meu namorado, que antes do final do mandato para que ele se preparasse", analisou.

Compra de votos no PSDB

Antes de pensar na disputa pelo Executivo nacional, Leite ainda precisa vencer o governador de São Paulo, João Doria, dentro do partido. "Eu tenho muita confiança de que vamos ganhar as prévias do PSDB, se elas forem feitas de uma forma limpa. Há denúncias de uma tentativa de interferências econômicas para votos dentro do partido, e que precisa ser apurado", reclamou.

Caso seja derrotado no pleito interno, Eduardo Leite garantiu que não vai se eleger para uma vaga no Congresso como deputado ou senador. "Se não for candidato a presidente da República, pretendo concluir meu mandato como governador. Nem deverei concorrer a outro cargo porque exigiria a renúncia do mandato lá no início de abril e não faz sentido para mim no ano, que virá a ser o melhor do governo. Vou tomar o meu caminho em qualquer outro rumo, com tranquilidade”, alertou.

Os desembargadores da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo determinaram que o Instituto Hospital Oswaldo Cruz de Hemoterapia pague uma indenização de R$ 2 mil a um homem que não pôde doar sangue em razão de regra do Ministério da Saúde já derrubada pelo Supremo Tribunal Federal.

O autor da ação, Natan, compareceu ao hemocentro do instituto no dia 11 de junho de 2020, mas não pôde doar sangue por ter respondido questionário afirmando que havia mantido relações sexuais com outro homem nos 12 meses que antecederiam o procedimento.

##RECOMENDA##

No entanto, no mês anterior, no dia 8 de maio, o Supremo Tribunal Federal havia declarado a inconstitucionalidade da regra que prevê abstinência sexual de 12 meses para "homens que se relacionam com homens" doarem sangue. A ata de tal julgamento - marco da validade da decisão, conforme a jurisprudência da Corte - foi publicada no dia 22 do mesmo mês.

Na época, o Estadão mostrou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ofício aos hemocentros do País no dia 14 de maio, seis dias após o entendimento do STF, orientando todos os laboratórios a não cumprirem a decisão até a 'conclusão total' do processo.

Ao avaliar o caso de Natan, o relator da ação, desembargador Alcides Leopoldo, ponderou: "No caso, o requerido (Natan) foi impedido de doar sangue com fundamento em norma discriminadora, reconhecidamente inconstitucional, violadora de princípios e garantias fundamentais como o princípio da dignidade da pessoa humana, autonomia privada e igualdade substancial, o que configura dano moral indenizável, extrapolando o mero aborrecimento".

No julgamento que ocorreu no último dia 29, os desembargadores Marcia Dalla Déa Barone e Enio Zuliani acompanharam integralmente o voto do relator, no sentido de atender parcialmente recurso impetrado por Natan contra decisão de primeira instância que havia indeferido o pedido de indenização, sem analisar o mérito da ação.

Em sua defesa, Instituto Hospital Oswaldo Cruz alegou que somente foi comunicado da decisão do STF em 12 de junho, um dia após recusar a doação do caso em questão, sustentando que 'imediatamente passou a acatar a nova orientação'. A entidade alegou que 'não agiu de forma discriminatória e dolosa, limitando-se a atuar em conformidade com os atos administrativos que regulavam o tema, cujas modificações somente foram efetuadas e comunicadas posteriormente'.

Ao avaliar o caso, o relator, Alcides Leopoldo, frisou que a recusa da doação se deu 20 dias após a publicação da ata de julgamento pelo STF e considerou 'inverossímil' que, no meio tempo, a decisão não tenha chegado ao conhecimento do instituto - "não apenas por guardar íntima pertinência com sua atividade empresarial, mas também pelo fato de ter sido amplamente divulgada à época pelos diversos meios de comunicação, inclusive pela Imprensa internacional, desde o dia 08/05/2020, quando foi concluído o julgamento, e profusamente comemorada por toda a comunidade LGBTQIA+".

Segundo o desembargador, desde a publicação da ata de julgamento em 22 de maio, o instituto já estada 'vinculado' à decisão do STF. "Ainda que não tenha agido com dolo manifesto, incorreu em ato ilícito, não a isentando da obrigação de indenizar o desconhecimento da eficácia da decisão do STF, preferindo aguardar a comunicação do Ministério da Saúde".

Ao fixar o valor de R$ 2 mil como indenização, Leopoldo ponderou que a conduta do hemocentro se deu 'supondo estar amparado em normas administrativas do Ministério da Saúde e da ANVISA válidas, e que, incoerentemente, até pouco tempo antes dos fatos, eram vigentes'.

O magistrado ponderou que o autor da ação não relatou que o 'impedimento de doar sangue tenha sido manifestado de forma vexatória, expondo-o indevidamente às demais pessoas presentes no local'. De acordo com Natan, a 'enfermeira responsável lamentou o ocorrido, mas informou que não havia alternativa para o momento'.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE NATAN

"Ninguém pode ser discriminado por causa de sua orientação sexual. Nunca, nem na hora de doar sangue. A vitória de Natan é também uma conquista da assistência jurídica gratuita. Entidades como o Caju, de alunos, ex-alunos advogados e professores da FGV, podem, sim, fazer a diferença. Este caso criou jurisprudência: decisões do Supremo valem por si mesmas, têm efeitos imediatos e não cabe à Anvisa, ao Ministério da Saúde ou ao Oswaldo Cruz escolher se vão cumpri-las ou não."

Matias Falcone, advogado e fundador do Centro de Assistência Jurídica Saracura - Caju

COM A PALAVRA, O INSTITUTO HOSPITAL OSWALDO CRUZ DE HEMOTERAPIA

A reportagem entrou em contato, por e-mail, com o Instituto e, até a publicação desta matéria, ainda aguardava resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.

A cantora Paula Mattos revelou em uma entrevista que é lésbica. Durante um bate-papo com André Piunti, no YouTube, a artista sertaneja abriu o coração sobre a sua sexualidade. "Estou me assumindo gay. Não é fácil estar aqui, falando para o Brasil sobre esse assunto, mas é uma coisa que muitas pessoas ficavam comentando: será que ela é? Será que ela não é? Nos bastidores, e tal... Eu nunca tive nenhum problema com isso, só tinha medo de falar e as pessoas enxergarem de outra maneira, ou não me aceitarem", disse.

Paula contou também ao jornalista ela e a companheira estão casadas há nove anos: "Não é um caso, não é uma brincadeira. Tenho a minha família. Não vou expor uma pessoa que não é pública. O respeito é tudo. Vou continuar a ser a mesma Paula. Nós temos uma família, uma vida. Não estou aqui para ganhar like, fama. Tantas pessoas morrendo, tanta homofobia, ameaçadas na internet. Que mal ela faz por ser quem ela é?".

##RECOMENDA##

Revelando detalhes da sua intimidade, a voz de Quanto Tempo Falta declarou que os pais souberam da sua orientação quando ela tinha 18 anos. A mãe dela não recebeu bem a notícia. "Não foi fácil lidar com a reação da minha mãe", afirmou. Paula chegou a namorar meninos para tentar se encaixar em um padrão que não fazia parte da sua realidade.

Nesta quinta-feira (15), Paula Mattos vai liberar em todas as plataformas digitais o resulatdo da música Não Esfriou. O novo single, que também vai ganhar um clipe, retrata a diversidade sexual: "Quando vi o Caldeirão com a Pabllo Vittar, surgiu um desejo ainda maior de assumir publicamente. Me sinto madura e pronta para falar desse assunto, mesmo sabendo que ainda existe muito preconceito. [...] Se a sua mãe está com você, ou o seu pai, ou a pessoa que te criou, se te apoia, você pode enfrentar o mundo".

Após o sucesso de Bacurau, Silvero Pereira está nos holofotes e, segundo o jornal Extra, voltará ao horário nobre da Globo em 2022. Ele irá interpretar o peão homossexual Zaqueu, no remake da novela dos anos 90, Pantanal.

Na primeira versão, o personagem foi vivido por João Alberto Pinheiro, ator que faleceu em 1992 em decorrência de complicações da Aids, logo após o fim das gravações.

##RECOMENDA##

Na nova trama, o personagem Silvero chegará à fazenda de José Leoncio (Marcos Palmeira) como mordomo, trocando a vida no Rio de Janeiro por uma mais simples na região.

Depois, Zaqueu se torna um peão e tem um amor não correspondido por Alcides (Juliano Cazarré). Na versão original, Alcides foi interpretado por Ângelo Antônio.

A última aparição de Silvero Pereira na Globo foi em 2018, quando se apresentou no Domingão do Faustão, durante o Show dos Famosos, interpretando Pabllo Vittar.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando