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Desde que o magnata Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões no ano passado, sua equipe já adotou mudanças significativas na plataforma, tanto na substituição do famoso logotipo do pássaro azul, como na alteração do nome corporativo da empresa, que passou a se chamar X. No entanto, a aquisição da rede social foi mais uma entre tantas outras dos últimos dez anos. Sendo assim, o LeiaJá listou quatro aplicativos que já foram vendidos e submetidos a diversas mudanças, e que são considerados populares entre os brasileiros.

Instagram

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Em abril de 2012, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou a compra do Instagram. Na época, curiosamente, o brasileiro Mike Krieger era um dos donos e fundadores do aplicativo e conseguiu lucrar, com a venda da companhia, mais de US$ 100 milhões. O outro fundador e CEO, Kevin Systrom, faturou US$ 400 milhões pelos 40% da participação na empresa.

Foto: Reprodução/Instagram

"Estou animado em compartilhar a notícia de que concordamos em adquirir o Instagram e que a sua talentosa equipe vai se juntar ao Facebook”, escreveu Zuckerberg em seu perfil oficial no Facebook naquele ano.

Quando o Instagram surgiu em 2010 apenas usuários do iOS, aqueles com aparelhos da Apple, podiam usar o aplicativo. A rede, criada por Systrom e Krieger, inicialmente se chamava Burbn, porém após profundas mudanças foi rebatizado com o atual nome.

Um ano após seu surgimento, a rede contava com dez milhões de usuários, mesmo com as limitações do ecossistema da Apple. Sendo assim, com o objetivo de atrair um público maior, o Facebook liberou a versão do Instagram para os usuários de Android. Através da nova empresa a rede foi aprimorada e conseguiu trazer diversas ferramentas para os seus usuários.

Hoje, 11 anos após a venda, a rede social conta com mais de 2 bilhões de usuários por mês e várias opções a serem exploradas, como possibilidades de registrar vídeos longos, criação de lives, bate papo, exposição de produtos, entre outros recursos.

Para o analista de sistema Thiago Silva, usuário do Facebook desde 2010, a aquisição do Instagram por Zuckerberg “conseguiu despertar a curiosidade das pessoas que já tinham perfil no Facebook”, sendo assim, “a venda além de ter dado visibilidade a uma rede social praticamente desconhecida, trouxe ferramentas que eram da necessidade dos usuários, e isso gerou elogios”.

No entanto, o especialista acredita que na venda do Twitter o “efeito foi contrário”. “O Twitter já era gigante quando foi comprado, então nesse caso a equipe não precisaria se preocupar tanto com o acesso de novos usuários, e sim com o desenvolvimento de ferramentas que melhorassem as experiências daquela pessoa que já tem um perfil ativo. Porém fizeram o contrário e trouxeram mudanças que geraram críticas e insatisfações. Desnecessárias”.

WhatsApp

Já em 2014, o fundador do Facebook partiu para sua próxima compra bilionária. O WhatsApp, um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais populares do mundo, foi adquirido pelo empresário por cerca pagou US$ 16 bilhões, o que corresponde a cerca de R$ 38 bilhões, segundo a conversão do valor do dólar comercial da época.

Criado em 2009 por dois ex-funcionários do Yahoo, Jan Koum e Brian Acton, a rede social surgiu como um complemento para agendas de contatos no celular. O WhatsApp mostrava apenas o status, como "Disponível", "Ocupado" ou "Bateria fraca", porém, no mesmo ano da sua criação, o aplicativo ganhou o recurso de mensagens instantâneas e o status passou a ser uma funcionalidade secundária. Assim como o Instagram, o WhatsApp só funcionava em aparelhos da Apple.

Com o tempo, o aplicativo ganhou mais recursos que vão além das mensagens. Atualmente, o serviço permite conversas em grupos, chamadas de voz, chamadas de vídeo e a criação de Status, que são os posts temporários que desaparecem após 24 horas de sua publicação.

O app também é amplamente usado por empresas para comunicação com seus clientes. Essa utilização levou à criação do WhatsApp Business, com ferramentas especiais para usuários comerciais, e do WhatsApp Premium, um pacote pago com benefícios ao público empresarial.

99Taxis

No primeiro semestre de 2018, a chinesa Didi Chuxing, plataforma de transporte por aplicativo, comprou a 99Taxis, empresa brasileira de compartilhamento de corridas de táxi e carros particulares.

A 99Taxis que foi fundada em 2012 pelos brasileiros Renato Freitas, Ariel Lambrecht e Paulo Veras, teve um investimento inicial no valor de 50 mil reais. Com isso, o projeto saiu do papel e permitiu que as pessoas já pudessem acessar o serviço.

Na época, o aplicativo tinha apenas o foco de oferecer as suas funções para taxistas, sendo assim, o 99Taxis competia com outros dois aplicativos de viagens de táxi: o EasyTaxi, que iniciou um ano antes e já tinha recebido investimento externo, e o SaferTaxi, que também tinha recebido investimento de um fundo de capital de risco.

Em poucos meses após o lançamento, a empresa já fazia mil corrida por mês. A popularidade foi crescendo, até atingir o marco de 1 milhão de corridas mensais e o crescimento do negócio.

Grindr

Conhecido entre pessoas da comunidade LGBT+, o aplicativo foi vendido em 2020 após os surgimentos de diversas polêmicas. A empresa chinesa Beijing Kunlun Tech, que o adquiriu o app dos EUA em 2016, sofreu com as declaração do governo norte-americano que considerava o funcionamento do aplicativo pela empresa chinesa como uma ameaça à segurança nacional. Sendo assim, a plataforma retornou para o comando de uma empresa com sede nos Estados Unidos.

 

O Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos, órgão responsável por avaliar o risco, apontou vulnerabilidade dos dados dos usuários, informando que várias informações pessoais dos usuários poderiam ser acessadas pelo app.

Atualmente, o Grindr tem mais de 11 milhões de usuários mensais, além disso, sua versão é disponível para celulares Android e iPhone (iOS). O app usa ferramenta de geolocalização dos aparelhos para conectar perfis e fornecer a opção de filtros para auxiliar o participante a encontrar pontenciais parceiros para se relacionar amorosamente. Outras ferramentas também podem ser acessadas, como por exemplo, o chat privado e o vínculo do perfil as redes sociais.

 

No Distrito Federal, um homem é investigado por oferecer seu cachorro para satisfazer desejos sexuais de usuários de um aplicativo de relacionamento. Nas negociações feitas por mensagens, o dono do cão da raça yorkshire marcava encontros nos quais o pet sofria violências sexuais. 

Depois de denúncia no começo deste ano, agentes da 10ª Delegacia de Polícia, no Lago Sul, deflagrou uma minuciosa investigação para apurar o crime e salvar o cachorro da rotina de exploração sexual. A operação foi batizada de Dogsafe.  No celular do tutor do pet foram identificadas mensagens, em que o suspeito falava da experiência de sexo com o yorkshire para outros homens. Além disso, ele prometia “momentos marcantes de penetração” e exibia vídeos de relações com cachorro.

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O autor chegou a enviar um dos vídeos como forma de estimular um possível parceiro a aceitar o convite. O interlocutor, então, sugere que a conversa seja concluída pelo WhatsApp, a fim de marcar um possível encontro.

  Equipes da Polícia Civil do Distrito Federal tiveram acesso a um vídeo que comprova o ato criminoso, sendo assim, os investigadores apreenderam o animal como forma de garantir sua integridade física. O pet foi conduzido aos cuidados de defensores do direito animal. 

O tutor não está preso, porém caso seja condenado pelos crimes de maus-tratos, abuso ou crueldade contra animais, poderá pegar pena de 2 a 5 anos de reclusão, além de pagar multa.

Os aplicativos de relacionamento transformaram a maneira como conhecemos novas pessoas. Por meio da geolocalização, os aplicativos apresentam um verdadeiro “cardápio de pessoas” que se encontram próximas a você. Após se cadastrar, o usuário tem acesso a fotos de perfis, com informações gerais, como idade; interesses; uma descrição; entre outras coisas. Apesar de toda a praticidade, é necessário tomar muito cuidado e adotar alguns códigos de segurança na hora de conhecer a paquera.

De acordo com pesquisa realizada pelo aplicativo de namoro happn, feita com usuários brasileiros, 69% das pessoas compartilham informações sensíveis com as paqueras, como informações pessoais do local de trabalho, os endereços que frequentam, onde estudam e links para as redes sociais.

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“Endereço, dados bancários, vida financeira e bens são alguns dos dados mais valiosos para golpistas e pessoas más intencionadas. Por isso, o usuário precisa evitar expor esse tipo de informação para desconhecidos, seja dentro ou fora do aplicativo”, explica o advogado criminalista Daniel Lima. 

Alguns apps de relacionamento já oferecem recursos de segurança dentro da própria plataforma, como: símbolo que indica que as imagens de perfil da pessoa são verdadeiras e foram verificadas; chamadas de vídeo; bloquear contatos e denunciar membros em caso de comportamento suspeito; e em caso de primeiro encontro, marcar em local público, além de avisar amigos e familiares sobre o encontro.

“Muitas vezes, a pressa para sair do ambiente virtual e conhecer a paquera pessoalmente faz com que pontos básicos de segurança sejam ignorados. Buscar o máximo de informações possível sobre o pretendente é essencial para evitar cair em armadilhas”, ressalta Daniel.

Ao perceber  qualquer comportamento impróprio, seja antes do encontro, no encontro ou depois, o jurista orienta que o usuário denuncie na plataforma e em caso de ameaças, ofensas e injúria, procurar a delegacia mais próxima para registrar boletim de ocorrência. “Crimes cometidos em ambientes virtuais não devem ser banalizados. Esses pequenos delitos podem gerar uma cadeia de violência e muitas vezes colocar a vida das pessoas em risco”, finaliza Daniel.

Da assessoria 

O aplicativo móvel de encontros entre homossexuais Grindr desapareceu de várias lojas online na China, país cujas autoridades estão reforçando o controle sobre a internet e eliminam os comportamentos na rede que desagradam o governo.

Dados constatados pela empresa de pesquisa móvel Qimai mostram que o Grindr foi removido da App Store (da Apple) na China e de várias plataformas Android no gigante asiático desde quinta-feira passada. A loja Google Play não está disponível na China.

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Nem Grindr nem Apple responderam aos pedidos de comentários da AFP.

No entanto, concorrentes locais do Grindr, como o Blued, continuam disponíveis para o público.

O regulador da Internet chinês desenvolve atualmente uma campanha para erradicar conteúdos ilegais e sensíveis durante os recessos do Ano Novo Lunar e dos Jogos Olímpicos de inverno, em fevereiro.

Essa campanha tem como objetivo "criar um ambiente online civilizado, saudável, festivo e propício para a opinião pública durante o Ano Novo Lunar", disse este órgão em nota.

No ano passado, as contas de importantes grupos universitários de defesa dos direitos LGBTQIA+ foram bloqueadas no WeChat, uma rede social chinesa muito popular.

Embora a homossexualidade não constitua mais um crime desde 1997 no país mais populoso do mundo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo continua proibido e as questões LGBTQIA+ são um tabu.

A censura de conteúdos online é concomitante a das representações de romances gays no cinema, colocando a comunidade LGBTQIA+ como um todo sob pressão.

O proprietário chinês do Grindr anunciou ter concluído um acordo para vender o aplicativo de encontros a uma empresa americana, após pressão dos Estados Unidos por razões de segurança nacional.

Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Shenzhen, a especialista em jogos online Kunlun Tech informou que foi alcançado um acordo para vender os 98,59% que possui na Grindr, por um valor próximo a US$ 608,5 milhões.

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O comprador é a holding americana San Vicente Acquisition LLC.

O Grindr, um aplicativo criado em 2009, afirma ter mais de 4 milhões de usuários diários gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e 'queer' (LGBTQ) em todo o mundo.

A Kunlun Tech pagou 93 milhões de dólares em 2016 para adquirir 60% do Grindr. Em 2018, adquiriu 100% do capital, quando desembolsou outros 152 milhões de dólares.

Mas quando o aplicativo se tornou propriedade chinesa, a agência federal dos EUA concentrou sua atenção nele.

Kunlun anunciou em maio de 2019 que assinou um acordo com o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS), que prometeu vender o aplicativo antes de junho de 2020, mas sem explicar os motivos da decisão.

Segundo informações do Wall Street Journal, o CFIUS teria ordenado à Kunlun a venda do Grindr por razões de segurança.

Essa agência federal, encarregada de examinar as consequências para a segurança das aquisições de grupos estrangeiros nos Estados Unidos, temia que os usuários americanos desse aplicativo pudessem ser vítimas de chantagem se o governo chinês exigisse dados (de orientação sexual, saúde etc.) da Kunlun Tech.

De acordo com o WSJ, o CFIUS estava preocupado com uma lei chinesa de 2017 que exige que as empresas do país cooperem com os serviços de Inteligência.

Os aplicativos de relacionamento Tinder e Grindr vendem dados pessoais de seus usuários a empresas terceirizadas, incluindo sua orientação sexual, no caso do Grindr, em violação à normativa europeia, denunciou nesta terça-feira (14) um organismo norueguês.

O Conselho de Consumidores da Noruega assegurou que o Grindr, destinado especificamente ao grupo LGBT, compartilha dados de GPS, direção IP, idade e sexo de seus usuários com mútliplas empresas para melhorar a eficiência dos anúncios publicitários.

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Ao compartilhar esses dados, se pode deduzir a orientação sexual dos usuários, acrescentou.

Segundo o relatório "Out of control" (fora de controle) escrito pelo Conselho de Consumidores norueguês sobre coleta e uso de dados pessoais por parte de dez aplicativos, "a indústria publicitária está infringindo sistematicamente a lei".

"Cada vez que você abre um app como Grindr, as empresas publicitárias sabem sua localização GPS, os identificadores utilizados para iniciar sessão no dispositivo e até se você usa um aplicativo de relacionamento gay", denunciou o ativista austriaco Max Schrems.

"É uma violação descarada dos direitos europeus de privacidade dos usuários", lamentou o Conselho de Consumidores, um organismo independente que beneficia de fundos públicos.

O relatório também envolve o Tinder, acusado de compartilhar dados de seus usuários com pelo menos 45 empresas de seu proprietário, o Grupo Match.

Segundo o Conselho de Consumidores norueguês, essas práticas podem levar a casos de discriminação, manipulação ou exploração.

O Grindr, controlado pela empresa chinesa Beijing Kunlun, foi procurado pela AFP mas não quis comentar a denúncia.

Chegou a data mais romântica do ano. No Dia dos Namorados, as timelines das redes sociais ficam lotadas de fotos românticas, cheias de casais apaixonados e declarações de amor. Porém, nem todo mundo tem um crush para chamar de seu. Para auxiliar os solteiros a ficar Juntos e Shalow Now com alguém, muitos aplicativos prometem apresentar os melhores pretendentes, seja baseado na sua lista de contatos ou nas pessoas que cruzam com você na rua. Se você está precisando de um cupido virtual, confira nossa lista!

Tinder

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Com certeza, o mais popular da lista. O Tinder cruza informações do Facebook e do Spotify, para apresentar os perfis que mais teriam a ver com o seu. É possível definir que idade, gênero e até a distância de onde seu futuro match pode estar. O app é gratuito, mas existem versões pagas como o Tinder Gold e o Tinder Plus, que oferecem mais ferramentas para quem quer encontrar um amor. O aplicativo está disponível para Android e iOS.

Happn

Diferente do Tinder, procura possíveis matchs através de plataformas online, o Happn mostra quem cruza com você na rua. Achou alguém interessante no ponto de ônibus, mas não teve coragem de puxar assunto? Se a pessoa estiver no Happn é provável que o perfil dela apareça para você. O aplicativo está disponível para Android e iOS.

Grindr

Semelhante ao Tinder, mas voltado para o público LGBTI+, o Grindr tem como público alvo homens gays, bissexuais e homens trans - que podem adicionar essa característica às suas preferências de match. Assim que você organizar seu perfil e permitir sua localização o aplicativo começará a enviar possíveis candidatos a um encontro para você. O aplicativo está disponível para Android e iOS e também possui versão paga.

Facebook Dating

Lançado no final de abril, o Facebook Dating  é um recurso separado dentro do próprio aplicativo do Facebook. Ele é o que mais se parece com o modo tradicional - de apresentar um colega para o outro e ver se dá certo - porque usa suas preferências, interesses e atividades, além dos amigos em comum, para encontrar um par. Também há a opção de conhecer pessoas que não tenham sequer um coleguinha do mesmo ciclo de amizade e - apesar de estar relacionado à rede social, tem mecanismos que garante a privacidade do usuário.

Adote Um Cara

Com uma pegada mais descontraída, e voltado para heterossexuais, o Adote Um Cara tem a proposta de inverter o conceito de que, na hora da paquera, é o homem quem tem que tomar a iniciativa.  Aqui as mulheres é que dão o primeiro passo. Os homens criam seus perfis de acordo com suas características e estilos em categorias como barbudo, hipster, surfista, geek, etc. Ao contrário dos outros aplicativos muitas das funcionalidades básicas do app são pagas e é preciso desembolsar algum valor antes de começar a conversar.

Messenger Match

Criado em Fortaleza, no Ceará, o Messenger Match, funciona dentro do Facebook Messenger e usa de inteligência artificial para avisar ao usuário quando alguém tiver a fim de conhecê-lo. Não é preciso baixar a ferramenta, apenas permitir que ela acesso o aplicativo de conversas. Quem se cadastrar até hoje (12), poderá ter acesso a todas as funcionalidades premium, gratuitamente, até o fim do mês.

Divino amor

Nem só de encontros casuais se fazem os aplicativos de paquera e a prova disso é o app Divino Amor. Voltado para o público cristão o app, desenvolvido pela mesma empresa do Tinder, permite buscas por área, idade e até mesmo por tipo de igreja. O aplicativo está disponível para Android e iOS e também possui versão paga.

Femme

Também feito pelo Match Group, empresa responsável pelo Tinder, o Femme - como o nome sugere - é um aplicativo voltado para mulheres lésbicas ou bissexuais. É possível encontrar pretendentes por área, idade e características que você considera importantes para uma futura pretendente. A empresa também garante que o app é um ambiente seguro para suas usuárias, com uma equipe dedicada 24 horas à plataforma. O aplicativo está disponível para Android e iOS e também possui versão paga.

Hornet

Outra opção para quem quer fugir do Grindr, o Hornet é voltado para homens gays e bissexuais. O app tenta ir além da paquera, com perfis interativos, textos com informações que afetam a comunidade gay e até um guia turístico escrito por e para homens homossexuais, que serve para ajudá-los a encontrar eventos voltados à comunidade LGBT nos arredores. O aplicativo está disponível para Android e iOS e também possui versão paga.

O aplicativo de relacionamentos Grindr, usado diariamente por mais de 3,6 milhões de pessoas, forneceu o status de HIV de seus usuários para outras duas empresas, segundo denúncia feita pelo site americano BuzzFeed News.

As duas empresas - Apptimize e Localytics - receberam algumas das informações que os usuários do Grindr optam por divulgar em seus perfis, incluindo o status de HIV e a data do último teste. Além das informações sobre o vírus, dados como e-mail, telefone e até localização em tempo real foram fornecidos às companhias parceiras.

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O Grindr estreou na semana passada um recurso que lembra os usuários de fazer o teste de HIV. No aplicativo, as pessoas têm a opção de informar em seus perfis se estão infectadas, se fazem tratamento ou se usam a chamada Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) - uma pílula diária recomendada para prevenir que o vírus causador da AIDS infecte o organismo.

Em resposta ao BuzzFeed News, o Grindr defendeu seu relacionamento com as duas empresas, dizendo que paga as duas para melhorar o funcionamento de seus aplicativos. Fundado em 2009, o Grindr é conhecido por ser uma das principais plataformas de relacionamento na internet, especialmente para o público gay.

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A empresa chinesa Kunlun Tech, especialista em jogos online, comprou uma participação majoritária do aplicativo de relacionamentos gay Grindr, anunciaram nesta terça-feira (12) ambas as partes - num país onde a homossexualidade continua sendo objeto de fortes pressões sociais.

O Grindr, que se classifica como a maior rede mundial de contatos para homens gays reivindica milhões de usuários para seu aplicativo, baseado essencialmente na localização.

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Fundado em 2009, o Grindr foi pioneiro da tecnologia que permite localizar por meio de um smartphone um potencial parceiro, em função de um perfil, mas também da proximidade geográfica. Este modelo foi copiado por outros sites de contato, como por exemplo o Tinder.

Numa mensagem publicada em seu blog, o presidente e fundador do Grindr, Joel Simkhai, disse que sua empresa aceitou que a Kunlun Tech comprasse uma participação majoritária, e que esta operação representa uma enorme prova de confiança em sua visão de conectar ainda mais os homens homossexuais com o mundo que os cerca.

A Kunlun Tech - um dos mais importantes criadores e operadores de jogos online da China - confirmou depois que comprava uma participação de 60% no Grindr por um montante de 93 milhões de dólares, o que valoriza a empresa californiana em 155 milhões de dólares.

"Este investimento em uma rede social especializada vai melhorar ainda mais o perfil estratégico da empresa no mercado global da internet", disse o grupo chinês em comunicado. Em troca, sua experiência na administração de jogos e outros produtos online poderia contribuir para melhorar os negócios do Grindr, acrescentou o comunicado da Kunlun Tech.

Um mercado seduzido

O anúncio claramente seduziu o mercado. As ações da Kunlun Tech subiram 10% nesta terça-feira (12) na bolsa chinesa de Shenzhen Stock Exchange, o limite máximo permitido.

Esta é a primeira aquisição de ações por um investidor estrangeiro no Grindr, que afirma estar presente em 196 países e receber dois milhões de visitas diárias, com um volume de negócios anual de cerca de 32 milhões.

A China, por ter a maior população de usuários da internet em todo o mundo (cerca de 6,7 bilhões de pessoas), é um mercado importante e uma fonte de crescimento significativo para aplicativos de relacionamento, apesar das pressões que os homossexuais ainda sofrem no país.

Pequim descriminalizou a homossexualidade em 1997 e a retirou de sua lista de doenças mentais em 2001. No entanto, gays e lésbicas no país ainda sofrem uma forte pressão social e familiar, e os conteúdos ligados à homossexualidade são regularmente censurados na internet local.

Apesar de bares e outros locais de encontro e socialização gays são muito procurados nas grandes cidades, eles são muito raros. Assim, jovens homossexuais preferem a discrição e o caráter prático dos aplicativos.

A Kunlun Tech disse que nomearia três dos cinco membros do conselho de administração do Grindr, entre os quais figurará seu presidente, o multimilionário Zhu Yahui. O aumento registrado pelas ações na bolsa aumentou a capitalização da Kunlun Tech a 1,1 bilhões de iuanes, cerca de 158 milhões de euros ou 172 milhões de dólares.

Após o sucesso de aplicativos para encontrar pares românticos, como o Tinder e o Grindr, chega o 3nder, uma ferramenta que procura apelar para os que buscam uma aventura mais incomum. Seja sexo a três ou outras atividades mais específicas, a plataforma promete agradar a todos, não importando sexualidade, e tem programas até para casais que queiram mais um parceiro.

Dia do sexo: aplicativos para apimentar sua vida sexual

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Semelhante aos outros apps do gênero, o 3nder utiliza geolocalização para exibir pessoas que podem fazer o seu tipo. Se for o caso, você a marca passando o dedo para cima na tela, se não, passa o dedo para baixo e ela nunca mais aparecerá. Para usá-lo, é necessário fazer login com a conta do Facebook. Os desenvolvedores justificam isto dizendo que o objetivo é garantir que todos os registrados sejam pessoas reais, não pegadinhas elaboradas, e garantem que nada é publicado na rede social. 

Uma vez que a combinação é feita, os usuários terão três dias para conversar num chat privado e marcar os encontros. Após esses três dias, um deles deve destravar a conversa caso queira continuar. Uma vez registrada, a pessoa tem dez destraves gratuitos no 3nder, mas depois tem que pagar para realizar a ação. Aqueles que quiserem ficar ocultos de pessoas conhecidas, como amigos ou família, podem pegar a versão premium do app, que custa US$ 2,99. A princípio, o 3nder está disponível apenas para iOS e não custa nada.

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