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 Jussie Smollett, da série ‘Empire’, precisou ser hospitalizado após sofrer um ataque na madrugada da última terça-feira (29), em Chicago. De acordo com o site TMZ, o ator foi agredido por questões ligadas à homofobia e racismo.

A estrela da série americana foi agredido por dois homens quando estava em uma estação de metrô, perto da sua casa. Ainda de acordo com a publicação, além de ser espancado, Jussie teve uma corda amarrada no pescoço e água sanitária jogado no rosto.

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Os agressores também gritaram palavras de ódio ao ator, como “Você não é aquele preto veado de ‘Empire’?”. Além de citar a “MAGA”, uma referência ao slogan “make America great again” (“faça a América grande de novo”, em português), usada por Donald Trump nas eleições presidenciais.

O ator que interpreta Jamal Lyon, assim como o personagem também é gay. Ele teve uma costela quebrada e teve alta médica na manhã dessa terça-feira (29). A polícia de Chicago investiga o ocorrido como crime de ódio.

A fama de que Fábio Porchat é gay é antiga e continua circulando por aí mesmo que o apresentador já tenha negado. Em entrevista ao canal do YouTube de Bruno Motta, ele esclareceu que os falsos rumores nunca atrapalharam sua vida pessoal.

- Fico supertranquilo, porque isso nunca me impediu de pegar mulher. Eu não sei se me ajudou, mas não atrapalhou. De repente, alguma mulher falou: Será que é viado? Deixa eu comer pra ver se é. Mas nunca me atrapalhou, então isso já é um ponto positivo.

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Ele ainda contou que pessoas homossexuais já sabem que não ter chance com ele, por isso nem tentam aproximação:

- Gay nunca dá em cima de mim, acho que eles devem saber que não vão ter muita chance. Ao contrário, quando termina minha peça, várias mulheres ficam para tirar foto comigo, tem uma coisa assim.

Porchat ainda brincou que sua esposa, Nataly Mega, diz que ele é gay como estratégia para espantar as mulheres que paqueram o marido:

- Isso, é a minha mulher que espalha, diz aos risos.

Ele também garantiu que se fosse homossexual não haveria problema em falar sobre isso publicamente:

- Nunca realmente me incomodou. Não é um problema. Eu, se fosse gay, ia falar que era. Porque não atrapalha nada na minha vida. Sou apresentador, comediante, estaria dando feliz da vida, transando por aí felizão.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu novo inquérito civil para investigar a prática de homofobia e preconceito por policiais militares do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM). O inquérito é relativo a fato ocorrido no Carnaval de 2015 em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Na ocasião, turistas denunciaram terem sidos abordados e agredidos por policias por estarem se beijando nas proximidades do Mercado da Ribeira.

A promotora que assina a instauração de inquérito, Maria Célia Meireles da Fonsêca, afirma em texto publicado no Diário Oficial que o procedimento aberto em 2015 teve o prazo encerrado e foi arquivado em dezembro de 2017. Como a apuração não foi concluída, a promotora, então, decidiu começar novo inquérito sobre o mesmo objeto.

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Os denunciantes foram o baiano Magno da Costa Paim e o paraense Hector Zapata. Eles contaram que estavam em um bloco quando quatro policiais ordenaram que colocassem a mão na cabeça e fizeram uma revista pessoal. Após isso, a equipe deixou o local, mas voltou cerca de dez minutos depois.

Em um vídeo que circulou nas redes sociais, Magno conta ter recebido um tapa na cara de um policial. “[Disseram] que se eu quisesse continuar beijando homem, se quisesse tirar a roupa, eu tinha que ir pro motel porque aqui era Pernambuco”, fala o jovem na gravação de 2015.

Em nota enviada após a repercussão, a PM afirmou que os dois turistas estavam manuseando e expondo os órgãos genitais em via pública. Eles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por atentado violento ao pudor.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) também havia informado que investigaria o caso. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria da pasta para saber quais procedimentos foram tomados desde então e aguarda resposta.

A Apple removeu o aplicativo religioso de sua loja que prometia aos usuários oferecer uma suposta cura gay. A organização sem fins lucrativos dos EUA chamada Living Hope Ministries criou a ferramenta há cerca de três anos. O grupo de direitos dos homossexuais, Truth Wins Out, no entanto, entrou com uma petição no site Change.org dizendo que o software era intolerante.

Depois da decisão, o diretor executivo da Truth Wins Out, Wayne Besen, disse que a Apple tinha agido corretamente. "Agradecemos à Apple por exemplificar a responsabilidade corporativa e tomar medidas rápidas para remover um aplicativo perigoso que estigmatiza e rebaixa as pessoas LGBT", disse.

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A loja da Apple agora diz que o software não está disponível, mas a empresa de tecnologia não comentou o assunto. As regras da Apple afirmam que os aplicativos não devem incluir conteúdo difamatório ou discriminatório, incluindo comentários sobre orientação sexual.

O diretor executivo do Living Hope Ministries, Ricky Chalette, no entanto, diz que o ministério está entristecido com a decisão de remover o aplicativo. "Independentemente da decisão deles, continuaremos a disponibilizar o aplicativo e nossos serviços para aqueles que os procuram", informou.

Os taiwaneses votaram neste sábado a favor de uma proposta para que o casamento seja reconhecido exclusivamente como uma união entre um homem e uma mulher.

A proposta, apresentada em referendo, recebeu cerca de 7 milhões de votos, muito mais do que o apoio recebido pela proposta favorável à união homossexual.

Em 2017, a Justiça taiwanesa havia aberto caminho para as uniões entre homossexuais, decisão que não foi implementada. A partir de então, os opositores da medida se organizaram para pedir um referendo, e o mesmo fizeram os defensores.

Os taiwaneses puderam se pronunciar sobre cinco propostas diferentes envolvendo o casamento gay, em um dia de plebiscitos populares sobre vários assuntos.

A proposta pró-gays que recebu mais votos, de que o Código Civil concedesse aos casais do mesmo sexo o direito de se casarem, obteve apenas 3 milhões de votos.

O mais belo transformista de uma das principais regiões de Salvador será conhecido no próximo domingo (25), durante a realização do Miss Subúrbio Gay 2018. O evento acontece no próximo domingo (25), às 17h, no Espaço Boca do Brasa – Subúrbio 360, localizado em Coutos. Com entrada gratuita, a atividade é apoiada pelo edital Arte Todo Dia – Ano IV, promovido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM).

O concurso reunirá 15 candidatos que deverão apresentar duas produções no palco: uma com traje de passeio e outra com figurino de gala. Serão escolhidos três finalistas para disputar o título e o vencedor levará um prêmio em dinheiro no valor de R$ 500, representará o Subúrbio Ferroviário de Salvador em eventos LGBTQI+ do próximo ano – incluindo o Festival Diversas Suburbanidades -, além de conquistar um lugar no Miss Gay Salvador.

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Para abrilhantar a noite, estão confirmadas as performances de Scher Marie Mercury, Eyshilla Butterfly (Miss Subúrbio Gay 2013) e Rejan Star, além de A Miss Brasil 2017 Petra Péron. A parte musical ficará a cargo dos grupos Moover Dance, As Kikitas e o Grupo Cultural Junino Imperatriz do Forró. No comando das atrações estará Tabatha Vermont, personagem criada pelo ator e produtor cultural Fabrício Cumming.

Da assessoria da Prefeitura de Salvador

No dia da parada do orgulho LGBT de Buenos Aires, o deputado argentino Leonardo Grosso decidiu expor por meio das redes sociais sua homossexualidade. No final da tarde deste sábado (17), ele publicou uma foto ao lado do namorado e escreveu um texto de reflexão contando que nunca imaginou dizer que era gay porque a política, segundo ele, “é machista e patriarcal”. 

“Eu tenho 35 e milito desde os 17. Isso sempre foi uma contradição na minha vida. A política é machista, patriarcal e mexe-se nesses códigos. A luta por colocar a política ao serviço das maiorias populares não escapa a esta lógica por mais justa que seja. Talvez porque eu estou farto da dupla vara da política, da hipocrisia como regra”, desabafou Leonardo. 

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O parlamentar também disse que talvez o tenha motivado se expor pelo “surto fascista” que existe atualmente. “Talvez porque senti quando vi expulsarem dois rapazes de uma pizzaria ou porque não consegui andar de mãos dadas com os meus amores desde pequeno ou tive que beijar na volta, na esquina, pelo medo do que diriam”. 

Leonadro Grosso finalizou afirmando que hoje se sente animado por fazê-lo. “Sou gay e assim escolhi me nomear. Como dizia o companheiro Jáuregui: “em uma sociedade eu nos educa par a vergonha, o orgulho é uma resposta política. Ao armário não nos empurram nunca mais. Feliz dia da militância”. 

O deputado federal Eurico da Silva (Patriota), que recentemente garantiu que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é um homem “competente”, polemizou mais uma vez por meio das redes sociais ao publicar um vídeo no qual aparece o capitão da reserva anunciando que no dia 20 de junho de 2019 será realizada a Marcha para Jesus. 

O pastor comentou o vídeo afirmando que as coisas estão mudando no Brasil e aproveitou para detonar o mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “No passado os ministros de Lula promoviam a Marcha da Maconha, do orgulho gay e das vadias. Agora, o próximo presidente anuncia a marcha para Jesus”, ressaltou. 

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Eurico chegou a dizer que Bolsonaro tem responsabilidade com a sociedade, com a família e com o povo. “O Bolsonaro que eu conheço não existe negociata, não existe falcatrua, não existe arrumadinho, é ou não é”, garantiu.

O democrata Jared Polis se tornou nesta terça-feira (6) o primeiro homem abertamente homossexual a governar um estado dos EUA - o Colorado - ao derrotar o republicano Walker Stapleton, segundo projeções das redes de televisão ABC e NBC.

Kate Brown se tornou a primeira governadora bissexual ao se eleger em 2015 no Oregon, enquanto outro governador, Jim McGreevey, de Nova Jersey, se declarou gay ao renunciar em 2004.

Em Vermont, Christine Hallquist, ex-presidente de uma companhia de energia, fracassou nesta terça-feira em sua tentativa de se tornar a primeira governadora transgênero dos Estados Unidos, ao ser derrotada pelo atual governador, o republicano, Phil Scott.

Hallquist, uma avó de 62 anos e sobrevivente de um câncer, entrou na política para promover a "onda azul" contra o presidente Donald Trump, que tem sido um obstáculo aos direitos das pessoas transgênero.

"Ser gay é o maior presente de Deus me deu", disse o presidente-executivo da Apple, em entrevista exclusiva à CNN Internacional, nesta quarta-feira (24). Há quatro anos, Tim Cook tornou-se o primeiro CEO de uma grande empresa a se declarar homossexual publicamente. Na época, ele disse que esperava inspirar outras pessoas a se sentirem livres para fazer o mesmo.

Cook se declarou gay em um artigo, publicado pela Bloomberg em 30 de outubro de 2014. O executivo disse que é uma pessoa privada, mas acabou decidindo que estava sendo egoísta, mantendo silêncio sobre sua identidade quando ele poderia ajudar outras pessoas.

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Ele disse que recebeu diversos e-mails e cartas de crianças que disseram ter sido intimidadas ou abusadas por causa de sua orientação sexual. "Eu precisava fazer algo por eles. Eu queria demonstrar que crianças e adultos podem se aceitar como gays e fazer grandes coisas em suas vidas", disse Cook.

Ele também afirmou que a experiência de se declarar gay o ajudou enquanto líder da empresa mais valiosa do mundo. "Aprendi o que é ser uma minoria. O sentimento de estar numa minoria lhe dá um nível de empatia para outras pessoas que não estão na maioria", complementou.

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Adela penteia sua peruca rosa, cercada por fotos do namorado e de Che Guevara. É enfermeira, transgênero e vereadora em Caibarién, um povoado pesqueiro situado a 50 quilômetros de Santa Clara, no centro de Cuba.

Santa Clara é a capital da província de Villa Clara. Nessa cidade, Ernesto Che Guevara descarrilou um trem militar de Fulgencio Batista em 1958, e a cidade adotou o argentino como filho. É lá que descansam seus restos, em um memorial, junto com seus companheiros da guerrilha boliviana.

A 30 quilômetros de Santa Clara está Placetas, terra do atual presidente Miguel Díaz-Canel. E, nas últimas décadas, toda província se tornou a mais inclusiva para pessoas LGBT.

"Sou mais revolucionário do que gay, e mostrei para esse governo, essa sociedade, para muitos dirigentes e oponentes homofóbicos (...) E olha que mais gay do que eu não tem, porque sou de nascimento", afirma José Agustín Hernández, de 53 anos, ou Adela, autoridade do Poder Popular em Caibarién e que fala de si mesmo como ele, ou ela, indistintamente.

Seu nome como mulher, Adela, veio da central açucareira onde nasceu. Além de suas ocupações habituais como autoridade, acumula quase três décadas como transformista.

No momento em que a ilha socialista debate a inclusão do casamento homossexual em sua nova Constituição, em Santa Clara, de 200.000 habitantes, lembra-se que a luta começou ali.

Além de sua vereadora, a província tem um hotel "gay friendly" e um centro cultural com shows de drag queens, o qual sobreviveu desde 1984 a anos de homofobia.

"Quando leio o projeto de Constituição me dou conta de que não estava enganado: não discriminação por gênero", diz Ramón Silverio, de 69 anos e fundador de El Mejunje, um espaço inclusivo que fica perto da praça principal.

"Santa Clara é outra. Não estranha, nem se choca com nada, porque tudo pode acontecer", acrescentou.

- Uma mistura que cura tudo -

Um "mejunje" é uma poção de diversas ervas medicinais.

Construído sobre as ruínas de um hotel, El Mejunje abre espaço para jovens artistas e músicos. Tem teatro, sala de concertos e para dança para crianças e adultos. A entrada custa 5 pesos cubanos (20 centavos de dólar).

"Minha ideia foi fazer um lugar para todas e todos, sem importar quem fosse, ou quais suas preferências", explicou Silverio à AFP.

"Nesses primeiros anos, El Mejunje era visto como o inferno, aquele lugar que reunia essas pessoas que, por estereótipos, não eram aceitas pela sociedade", explica.

Eram épocas em Cuba, durante as quais os homossexuais eram hostilizados e marginalizados. Pouco a pouco, porém, "a imagem foi mudando, e as pessoas se deram conta de que era algo que não se podia negar", afirma.

"Díaz-Canel chega aqui ao Mejunje antes de ser primeiro-secretário do Partido (Comunista de Cuba, em Villa Clara), porque traz os filhos para as atividades para crianças que nós oferecíamos", lembra Silverio.

O hoje presidente de Cuba assumiu o cargo provincial em 1994.

"El Mejunje mudou a cidade e fez que se olhasse o país de outra maneira", comentou.

No pátio, interagem gays, "otakus", skaters, artistas, cantores, padres, filhos: "Esta é a sociedade do futuro", afirma Silverio.

Próximo dali, em uma casa com uma porta de amarelo intenso, Saily González e seu marido abriram, há três anos um pequeno hotel que se tornou um lugar inclusivo.

"Surgiu com um hóspede, hoje amigo, que veio fazer um documentário sobre os transformistas. Recebi vários drag queen que gravaram suas entrevistas nesta casa. Suas histórias me comoveram", conta Saily, de 27 anos.

Ela acredita que as mudanças constitucionais possam atrair o turismo LGBTI.

"Que uma pequena ilha no Caribe, como é Cuba, com a história política que tem, complicada e contraditória, aprove de repente o casamento igualitário vai ser 'the big deal'", afirma.

- 'Bicha, mas não ladrão' -

Adela vive em uma modesta casa em Caibarién, onde foi três vezes eleita vereadora.

"Caibarién é um município que se caracteriza por ser aberto às preferências sexuais. Mesmo sendo um município pesqueiro", diz.

Emigrou para Caibarién do engenho açucareiro Adela. Seu pai não aceitava que fosse gay. Denunciou-o à polícia por outro motivo e ele acabou dois anos preso.

Eram os primeiros tempos do triunfo da Revolução. "Naquela época, se cometia muita crueldade. Você não podia ser gay, porque era marginalizado pela sociedade e pelo governo", lembra.

Em Caibarién, ele encontrou compreensão.

"Um agente da Polícia Nacional Revolucionária me propôs ser presidente do CDR", relatou, referindo-se aos Comitês de Defesa da Revolução.

Depois, chegou a ser delegado (vereador). Conta que até eleitores conservadores lhe disseram: "Prefiro o bicha do que o dirigente ladrão".

Antes, Adela quis ser soldado e se apresentou na escola de cadetes, desconcertando os instrutores. Foi mandada para a escola de Enfermaria.

Hoje trabalha na área de electrocardiograma da policlínica de seu bairro. Vive com seu parceiro, um jardineiro de 27 anos, um longo relacionamento.

E sonha com se casar: "É uma conquista da evolução da raça humana". Adela lembra que foi a deputada Mariela Castro, filha do ex-presidente Raúl Castro, a promotora dessa iniciativa.

Como vereadora, foi à Polícia para que pedissem aos religiosos de seu bairro a retirada de cartazes que rejeitavam o casamento gay.

Na última quarta-feira (12), a Rede Globo exibiu um beijo gay pela primeira vez em uma novela do horário das seis. A cena foi exibida em um capítulo de ‘Orgulho e Paixão’, envolvendo os personagens Luccino e Capitão Otávio.

O horário das seis foi inaugurado pela emissora no ano de 1971 com a novela “Meu Pedacinho de Chão”, e já havia apresentado tramas que envolviam casais formados por pessoas do mesmo sexo, porém em 47 anos nunca tinha exibido um beijo.

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Em outros horários, a Globo já exibiu outros beijos, como o de Mateus Solano e Thiago Fragoso em Amor à Vida, Em Família, Império, Babilônia, O Outro Lado do Paraíso, Verdades Secretas, Liberdade Liberdade e Malhação - Viva a Diferença. 

Vários telespectadores se pronunciaram nas redes sociais. “Nossa um beijo gay na novela que absurdo… absurdo pois um eh (sic) pouquíssimo temos que ter muito mais”, disse um usuário do Twitter.

Outra usuária se queixou de pessoas que estavam se queixando da cena e disparou: “É sério que estão problematizando o beijo gay da novela?? Quando essas pessoas vão entender que amor e arte andam juntos? Pq insistir no preto e branco quando o colorido é tão mais feliz?”. 

O cantor Lulu Santos, que recentemente assumiu seu namoro com Clebson Teixeira, também celebrou a exibição da cena na novela, compartilhando o vídeo que mostra o beijo em seu Twitter. 

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Sandy lançou recentemente sua websérie, chamada Nós, Voz, Eles, na qual, segundo o blog do Amaury Jr, ela irá mostrar diversos convidados em um estúdio dentro de sua casa em Campinas, no interior de São Paulo. Em entrevista, ela falou um pouco sobre o projeto e sobre como é ter o pai, Xororó, como um dos convidados:

- Fiquei meio tímida em dirigi-lo. Ele diz que eu tenho coisas a acrescentar, que aprende comigo também, mas eu fico mais humilde nessa situação, porque ele é que é meu mestre.

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Sandy é mãe de Theo, fruto de seu relacionamento com Lucas Lima, e contou que espera que o filho não entre tão cedo na carreira musical, como ocorreu com ela.

- Eu comecei muito cedo. Eu e meu irmão Junior demos certo, mas não é a história que acontece com todo mundo. O mais comum é não dar certo e causar muitas frustrações na infância. Não queria que ele corresse o risco de viver esse tipo de frustração. Vou tentar segurar como puder, mas se isso for a vontade e a vocação dele, não vou impedir. É muito possível que ele não escape da música. Mas aí a gente vai ver daqui vários anos!

O filho da cantora também deu o que falar há pouco tempo, após Lucas publicar uma foto na qual dentre os pertences do Theo estava uma boneca.

Diversas pessoas se manifestaram em relação ao brinquedo, e Sandy foi bem direta ao dizer o que pensa sobre o assunto:

- Não imaginamos que pudessem ter tantas reações, como se fosse uma grande coisa a gente permitir que nosso filho brinque com uma boneca. E, se quiser saber mais a fundo, se ele fosse ou virasse gay, não teria nenhum problema com isso também. Somos todos iguais, todos irmãos. Ele brinca com bonecas, bonecos, carrinhos, bola. A gente não coloca nenhuma restrição. Na nossa concepção, não existe isso de brinquedo de menina e menino. A gente está criando ele para não ser uma pessoa machista, sexista e preconceituosa.

Mesmo diante das restrições dos direitos da comunidade LBGT em território russo, os repórteres da Rede Globo falam abertamente sobre a sexualidade durante as transmissões. Após Fernanda Gentil falar que está 'bem menininha', o correspondente da Globo News Sandro Fernandes revelou durante passagem ao vivo que é gay.

Na conversa com os apresentadores Eliane Catanhêde e Sérgio Aguiar, Sandro comentou sobre o jogo das quartas de final entre Brasil e Bélgica na próxima sexta-feira (6). “Eu vou continuar aqui trabalhando com a camisa do Brasil por baixo. Sexta-feira tem jogo Brasil e Bélgica!”, começou o jornalista, que em seguida falou sobre o namorado.

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“Agora, vou contar um segredo pra vocês. Eu tenho um namorado belga. Mas apesar do coração apaixonado por um belga, continuo torcendo pelo Brasil!”, contou. No estúdio, os colegas de jornal aproveitaram para brincar com o fato da suposta rivalidade entre os países. “Será que vai ter crise de relacionamento? Que situação tensa, hein, Eliane?”, questionou Sérgio Aguiar. “Deve ser complicado mesmo! Legal que ele continuou torcendo pelo Brasil!”, respondeu a jornalista.

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O Reino Unido apresentou, nesta terça-feira (3), um "plano de ação" para acabar com a discriminação da comunidade gay, que inclui uma lei para proibir as terapias para convertê-los em heterossexuais.

O plano se baseia nos dados reunidos em uma pesquisa on-line que recebeu 108.000 respostas da comunidade LGTB.

Na sondagem, 2% disseram terem sido submetidos alguma vez a esse tipo de tentativa de cura, e outros 5% relataram terem recebido essa oferta em algum momento, mas a rejeitaram.

A organização Stonewall, que defende os direitos dos gays, define essas terapias como "qualquer forma de tratamento, ou psicoterapia, que pretende reduzir, ou acabar, com a atração por pessoas do mesmo sexo.

"Essas atividades são um erro, e não estamos dispostos a permitir que continuem", afirma o governo em seu plano.

Cerca de metade dos entrevistados submetidos a uma dessas terapias disse que havia sido dirigida por um grupo religioso; 19%, por um profissional de saúde; e 16%, por um familiar, ou conhecido.

Mais de dois terços dos entrevistados contaram terem evitado andar de mãos dadas com seus parceiros por temor de uma reação adversa.

"Me chocou quantos entrevistados disseram não poder mostrar abertamente sua orientação sexual, ou evitar ir de mãos dadas com seus parceiros por medo", disse a primeira-ministra Theresa May.

"Ninguém deveria ter de esconder quem é, ou quem ama", concluiu.

O ativista britânico Peter Tatchell foi detido nesta quinta-feira (14), no centro de Moscou, durante uma ação de protesto contra as violações dos direitos dos homossexuais, a horas do início do Mundial de futebol.

Perto da Praça Vermelha, Tatchell exibiu um cartaz escrito, em inglês, "Putin não age contra a tortura de homossexuais na Chechênia".

Foi rapidamente detido e levado pelas forças da ordem.

"Não pode haver relações esportivas normais com um regime anormal como o de Vladimir Putin", havia declarado antes da chegada dos três policiais.

Peter Tatchell, de 66 anos, tentou conversar com os agentes, um deles com um bom nível de inglês, com quem trocou educadamente algumas palavras.

"Me manifesto em nome dos russos", explicou o ativista britânico, acrescentando que um importante número de grandes nomes da Rússia era homossexual, como o compositor Piotr Chaikovski.

"Putin é nossa escolha, a escolha do povo!", gritou em russo um cidadão de Moscou que passava na rua na hora do protesto.

Esta foi a terceira detenção na Rússia para Peter Tatchell, um conhecido ativista britânico a favor dos direitos das pessoas LGBT.

Em 2007, foi detido após ser agredido no rosto em uma marcha pelo Orgulho LGBT em Moscou, marcada por violentos confrontos.

Em 2013, uma lei que contempla multas e até um ano de prisão foi aprovada para combater a "propaganda homossexual" diante de menores de idade, uma questão que gerou protestos internacionais.

Sede do Mundial de futebol pela primeira vez em sua história, a Rússia garantiu que os visitantes homossexuais serão bem-vindos a seu país no torneio.

As primeiras manifestações na 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo foram contra o Congresso e o Palácio do Planalto. A apresentadora Tchaka abriu o evento com críticas aos parlamentares conservadores, que foram acompanhadas de gritos da plateia pedindo "Fora Temer".

Depois, Tchaka puxou o mesmo grito de protesto. Com o tema "Poder para LGBTI+: Nosso Voto, Nossa Voz", a Parada busca conscientizar a comunidade sobre a importância do voto nas eleições deste ano.

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Depois da abertura, vários políticos subiram ao palco. A apresentadora defendeu que o público vaiasse, mas enfatizou a importância de "apoiar os políticos que apoiam a causa". Segundo Tchaka, todos os pré-candidatos chamados pela organização são identificados com o movimento.

Os deputados federais Paulo Teixeira (PT), Ivan Valente (Psol), Orlando Silva (PCdoB) e a presidenciável Manuela D'Ávila (PCdoB) fizeram discursos rápidos defendendo a liberdade de gênero e de opção sexual, e criticaram o governo.

Monica Benício, mulher da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol), assassinada em março, também se pronunciou: "Apesar de ter cara de festa, é um ato político. É resistência. Temos que vir para rua fazer festa, mas também para fazer revolução. Isso aqui é revolução. Por nenhuma Marielle a mais assassinada, por nenhum gay assassinado, por nenhuma lésbica assassinada e nenhuma trans assassinada."

Após polemizar ao defender, no último sábado (12), o aborto “legal, seguro e gratuito”, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) voltou a falar sobre um assunto que divide opiniões: o casamento homoafetivo. Nesta segunda-feira (14), o psolista comemorou a regulamentação da união gay em todo o país há exatamente cinco anos. 

“Essa vitória foi o resultado de um trabalho conjunto, do qual tenho muito orgulho. Em 6 de abril de 2013, protocolei, em parceria com o meu partido e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro (Arpen-RJ), um pedido formal para que o CNJ finalmente regulamentasse os procedimentos de habilitação direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, bem como das conversões de uniões estáveis em casamento”, explicou. 

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Jean Wyllys disse que o casamento permitiu reduzir um vácuo de dezenas de leis inacessíveis à população LGBT como questões sucessórias e previdenciárias, por exemplo. “O casamento é um direito civil, ainda que alguns, desonestos, queiram confundir a opinião pública misturando aspectos religiosos e afirmando que a conquista deste direito afeta a liberdade de culto. Nossa luta é, também, contra a mentira”, ressaltou. 

Segundo o ex-BBB, dados de 2017 mostraram que a taxa de crescimento entre casais gays foram maiores do que uniões heterossexuais ao menos por dois anos consecutivos. 

Ao comentar sobre a aproximação do Dia das Mães, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) expôs que contou à sua mãe que era homossexual aos 16 anos. “Um menino que, aos dezesseis anos, contou a todos que era gay e transformou a relação da sua mãe com a homossexualidade e fez com que ela compreendesse de que se trata de uma expressão da sexualidade humana”, declarou por meio do seu facebook.

“Desde então eu nunca mais me escondi no armário e ter me tornado uma figura pública e autoridade da República não me blindou de ser vítima da homofobia”, ressaltou. 

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O deputado, que se diz vítima de discriminação na Câmara dos Deputados, já chegou a dizer que era visto com outros olhos dentro do Congresso. “Eu sei o que é ser gay e ser olhado pelos homens héteros, inclusive pela polícia legislativa aqui e a maneira como eu olho para eles é, o tempo inteiro, julgada como se eu tivesse o tempo inteiro interessado sexualmente nos corpos deles”, desabafou certa vez. 

Ele também contou que nessa data festiva faz o possível para voltar à sua terra, Alagoinhas, um município da Bahia. “Para estar em companhia de mainha, meus irmãos e minha família como um todo. Junto a eles - e especialmente a ela - eu me reencontro menino”. 

Casal se beija na Avenida Guararapes, área central do Recife. Foto: Júlio Gomes

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Nesta sexta-feira (13) é celebrado mundialmente o Dia do Beijo. A data contempla o gesto sem diferenciá-lo por etnia, cor ou gênero. Um beijo é um beijo, seja lá em quem for. O LeiaJa.com entrevistou casais homossexuais para entender se após tantas conquistas dos LGBTs por mais espaço e voz na sociedade, o ato de beijar em público ainda é um tabu.

Beijar quem se ama, andar de mãos dadas, acariciar o cabelo ou qualquer gesto não deveria ofender ninguém, muito pelo contrário. Apesar da homofobia, ocupar o espaço público com afeto é um atestado de resistência, todos os dias.

Durante a entrevista com o estudante Lucas Marinho, 21, e o barista João Nogueira, 23, no Centro do Recife, os olhares eram tortos por causa das mãos dadas e do carinho entre eles. Em um determinado momento, um motociclista ameaçou atropelá-los porque deram um beijo para o clique do fotógrafo. Gritos de um lado, xingamentos do outro. A expressão dos homens era de nojo. Como se não aguentassem olhar a cena sem interferir.

“Nessas horas eu penso se a gente realmente evoluiu no respeito ao próximo. Quando eu me aproximo deles, desviam o olhar e saem de perto. É um medo, uma fobia”, relata Lucas.

Eles se conhecem há anos, mas só engataram um relacionamento sério há três meses. “Quando a gente apenas se abraça todo mundo olha, parece até que estamos fazendo algo nojento. Sinto que ficam esperando para saber o que vai acontecer depois, se vamos nos beijar ou não”, conta Lucas. Na família e nos amigos, o suporte é necessário. Ambos têm o apoio diário e dizem que tudo é muito claro sobre a sexualidade deles. “Após o primeiro choque tudo se acalmou”, afirma João.

“Se fosse um casal hétero, ninguém fica contando que gosta de mulher ou de homem. Eu deixei que as pessoas fossem descobrindo naturalmente. Acho que estamos evoluindo quanto à aceitação dos LGBTs. Antigamente, muitas pessoas se chocavam quando viam dois homens se tocando”, destaca o barista.

Para Lucas, os gays estão cansados de se esconder no escuro. “Quando a gente mostra para o mundo o que somos, é tipo, aceita ou surta, sabe? Temos que mostrar que a gente existe porque só assim as pessoas podem se acostumar. Acho que as novelas, os beijos na televisão, estão ajudando”.

Emmily e Sônia em Itamaracá, Litoral Norte de Pernambuco. Foto: Arquivo Pessoal

Para as vendedoras Emmily Nascimento, 26, e Sônia Figueiredo, 27, juntas há quase sete anos, as pessoas estão aceitando mais a presença dos homossexuais. No entanto, há preocupações. “Eu procuro não me expor muito e evitar o afeto em público em ambientes mais conservadores porque não levo desaforo para casa e seria uma confusão”, conta Emmily. Ela ainda diz que a homofobia esteve presente durante uma fase da vida, na família e no colégio, mas que atualmente, não passa por constrangimentos. “Apesar de ter muita gente ignorante para essa questão, vejo que abrem a mente a cada dia”.

Para o sociólogo e coordenador do Instituto Boa Vista, Acioli Neto, a porta do armário foi aberta de tal forma que hoje é muito difícil alguém não ter na família um homossexual. “Eu convivi e observei toda essa movimentação com relação a liberdade de expressão da diversidade sexual do anos 1980 pra cá. E a liberdade de hoje é muito maior. São inegáveis esses avanços, existem leis que protegem a expressão de afeto em público. Muitas vezes a lei não consegue barrar um ataque homofóbico, mas certamente serve para punir um estabelecimento ou um agressor, já que não existe crime de homofobia. Eu percebo que evoluímos, porém ainda não é o suficiente para dizer que é uma situação de total normalidade”, explica.

O beijo entre gays, lésbicas, transexuais nas novelas e nos filmes é cada vez mais comum. Mas, sempre que uma emissora brasileira expõe a demonstração de afeto entre LGBTs, a polêmica é criada. Em uma entrevista ao programa Conexão Repórter, que trazia como pauta a questão da homofobia, o deputado federal Jair Bolsonaro disse que a classe artística do Brasil está sem limites. “Duas senhoras com 80 anos se beijando… Jogaram no lixo suas carreiras! É um crime, um desserviço à sociedade e à família brasileira. Por que fazem isso? Estimulados por quem? Isso faz parte de política do governo”, analisou.

Para Acioli, o momento não é fácil para os LGBTs. “Vale salientar que vivemos um momento, independente de certo personagem da política, de fortalecimento da direita do mundo, nos Estados Unidos, na França. O pensamento mais conservador está se revelando. Mas eu não consigo ver que os avanços que ocorreram diminuam porque foram muitos direitos conquistados”, diz.

Orlando e Marcelo na Praça de Casa Forte. Foto: Júlio Gomes

O publicitário Orlando Dantas, 25, e o cozinheiro Marcelo Augusto, 23, são casados há dois anos e procuram frequentar ambientes em que os gays são mais aceitos, porque um gesto de carinho pode gerar algo ruim em locais mais reacionários. “Quando estamos em um local muito heterossexual, não nos deixam à vontade, nem nos sentimos aceitos. No shopping que é um local público, a gente troca carinhos, porque temos a certeza de que estamos a salvos, pelo menos até agora”, conta Marcelo.

“Na nossa situação política atual, acho que tornar a homofobia crime é uma prioridade que nem existe. Aliás, a LGBTfobia no geral. Somos o país que mais mata travestis e transexuais do mundo. Ainda falta muito a ser conquistado, mas é importante não ter medo e nem deixar de demonstrar carinho em público porque as pessoas não aceitam as diferenças”, conta Orlando.

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