FBC cresce na disputa pelo Senado
O pessebista vem apresentando um crescimento contínuo e novamente elevou em 6% o número de eleitores que pretendem elegê-lo
O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) apresentou o resultado de mais uma pesquisa eleitoral, na tarde desta quinta-feira (11). Os números para o Senado apontam um resultado ainda indefinido para o pleito de 2014. O candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe continua na frente. Na amostra geral, João Paulo (PT) apresenta 29% das intenções de votos, seguido por Fernando Bezerra Coelho (PSB), com 25%, Simone Fontana (PSTU) e Albanise (PSOL), detém 1%. Já o candidato Antônio Oxis (PCB), não pontuou.
A predominância ainda gira em torno dos votos brancos, nulos e das intenções das pessoas que não quiseram responder ao questionamento, somam 44%. O candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho obtém a maioria das intenções de votos entre o eleitorado que possui maior escolaridade (37%).
Na última pesquisa do IPMN, apresentada em agosto, o petista conquistou o mesmo percentual de intenções de voto. No entanto, o pessebista vem apresentando um crescimento contínuo e novamente elevou em 6% o número de eleitores que pretendem elegê-lo senador.
João Paulo teve uma queda considerável entre a população da Região Metropolitana do Recife (RMR). O eleitorado dessa localidade, que antes somava 41%, hoje chega a 29%. E essa diferença refletiu no crescimento do seu principal opositor, pois dos 12% que o petista perdeu 9% foi conquistado por Fernando Bezerra Coelho.
Em contrapartida, João Paulo conseguiu elevar os índices no Sertão. Os percentuais saltaram de 17 para 32. Mas diferente do que aconteceu na RMR, o socialista não perdeu eleitorado e subiu de 27% para 29%, tento com base o resultado da última pesquisa do Instituto.
De acordo com o analista político Maurício Romão, as candidaturas ao Senado usufruem do conhecimento dos postulantes ao governo. Na análise de Romão a disputa, apesar de apresentar o crescimento de Fernando Bezerra Coelho, permanece indefinida. “Podemos considerar que há um empate técnico entre os principais candidatos ao Senado. O aumento no índice de conhecimento de Paulo Câmara reflete na candidatura da chapa ao Senado. Fernando conseguiu aumentar os números na RMR porque, apesar dele possuir suas qualidades enquanto candidato, nessa região Paulo Câmara está mostrando sua força”, pontuou.
O analista ainda ressaltou que a indefinição do quadro do Senado eleva a expectativa para a publicação das próximas pesquisas, pois o alto número de eleitores que não responderam a amostra ou revelaram o desejo de votar em branco e nulo será o ponto chave da definição da disputa, já que não devem ultrapassar os 10% no dia do pleito.
A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau ouviu 2.874 pessoas, nos dias 7 e 8 de setembro. A margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.