Futuro é 'incerto', apontam recifenses

De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisa UNINASSAU, entrevistados das classes C e D desejam continuar “sobrevivendo”

por Taciana Carvalho dom, 29/04/2018 - 01:01
Montagrm/Pixabay/LeiaJáImagens Recifenses das classes A e B acreditam que ainda vai demorar para que o cenário no país melhore Montagrm/Pixabay/LeiaJáImagens

Um sentimento de desânimo toma conta dos recifenses. De acordo com o novo levantamento do Instituto de Pesquisa UNINASSAU, encomendando pelo LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, a expectativa para o futuro, após a eleição presidencial, é de incerteza.

Questionados pelo Instituto UNINASSAU, os entrevistados das classes A e B acreditam que ainda vai demorar para que o cenário no país melhore, embora afirmem que "a esperança é a única que morre”. Por sua vez, o grupo das classes C e D se mostra ainda mais negativo. “Percebo esperança entre os eleitores das classes A e B e baixa esperança entre os eleitores das classes C e D. Estes últimos, volto a afirmar, desejam continuar sobrevivendo”, ressalta Adriano Oliveira, cientista político e coordenador do Instituto de Pesquisa UNINASSAU. 

Para a técnica de enfermagem Jéssica Bonfim, 30 anos, apesar de toda a incerteza na política brasileira, tudo tem jeito. “O que falta mesmo é entrar uma pessoa para fazer a diferença no comando do Brasil. Se a gente entrar pelo certo, tudo pode mudar e as coisas melhorarem”, acredita. 

 Para a autônoma de artesanato Cecília Vasconcelos, 35 anos, a falta de interesse da população com a política agrava a situação. “Para os políticos a falta de interesse é muito bem-vinda. Quanto menos as pessoas souberem do que eles fazem é mais fácil  delas serem manipuladas. O que falta é um entendimento das pessoas de que a política faz parte do nosso dia a dia. Elas afastam a política de si como se fosse algo de outro mundo e afirmam que quem se envolve na política é porque tem alguma vantagem”, opinou. 

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