Professores de Paulista protestam nesta manhã
Categoria não aceitou o reajuste salarial de 8% dado pela Prefeitura
Em torno de 500 professores municipais da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, se reúnem na manhã desta quinta-feira (11), em protesto contra o reajuste salarial de 8% oferecido a categoria pela Prefeitura, no último dia 3. O ato ocorre em frente a Secretaria de Educação do município, Área Central da cidade.
Os educadores querem que o piso seja respeitado, no valor de R$ 1.567. Segundo informações do Sindicato dos Professores da Rede de Ensino do Município do Paulista (Sinprop), o salário base do professor da cidade com 200 horas/aula sem gratificação corresponde ao valor de R$ 908. Porém, para tentar se aproximar do piso, a Prefeitura acrescenta no contracheque 60% de gratificação, mas, mesmo assim, a quantia não chega ao valor regido por lei.
De acordo com o presidente do Sinprop, Gilberto Sabino, a categoria quer da Prefeitura números que justifiquem os 8% de reajuste. “Se vierem com a mesma proposta, a partir de amanhã iremos entrar em greve. Vamos falar com alguém do governo, porque a nossa categoria precisa ser valorizada”, disse Sabino.
A reunião com os representantes da Secretaria de Educação tem previsão de término às 10h30. Após a proposta dada aos professores, a categoria realizará uma votação para que seja decidido o início da greve ou não. Segundo o presidente do Sindicato, “apenas não haverá paralisação se o reajuste chegar a R$ 1.567”.
Independente do resultado, os educadores sairão em passeata até o Fórum de Paulista para protocolar uma ação judicial com a Prefeitura. Paulista tem atualmente 1.200 professores em atividade. Caso ocorra greve, cerca de 20 mil alunos do fundamental ficarão sem aulas.