A Copa e a paixão do recifense pelo futebol
Confira o resultado do senso realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau
Os recifenses querem Copa do Mundo, sim. Mas não a partir do gasto de dinheiro público para financiar o torneio da Fifa. É o que aponta o senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, realizado nos dias 9 e 10 de janeiro deste ano.
Diante da questão “você é favorável à realização da Copa do Mundo no Brasil”, 66,2% disse que sim. Apenas 25,3% negaram e outros 8,5% não souberam ou não quiseram responder.
Até aí, tudo bem. A Copa é um dos maiores eventos esportivos do mundo. E não seriam os recifenses que se negariam a sediar o torneio. Dentre os investimentos necessários para o torneio, os maiores montantes são voltados para criação ou reforma de estádios de futebol.
Dentre os entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, 71,1% se manifestaram contrários à construção das arenas com dinheiro público. Outros 17,5% apoiaram o custo e apenas 11,4% não quiseram ou não souberam responder. A Arena Pernambuco, construída em São Lourenço da Mata, foi orçada em mais de R$ 532 milhões – a obra mais cara do Brasil.
A maioria dos recifenses apontam que a Copa do Mundo vai alavancar o turismo (79%), gerar empregos (76%), receber investimentos em infraestrutura (53%) e segurança pública. Ainda de acordo com os entrevistados, o torneio, entretanto, não beneficiará as áreas de saúde (46%) e educação (45%)
Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.