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Com a proximidade do início do Campeonato Brasileiro – Série A começa no dia 14 de maio e a Série B, no dia 13 –, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau realizou novo levantamento, coletando dados sobre a expectativa do torcedor recifense para as disputas nacionais. O destaque ficou por conta do Sport: 31% dos entrevistados afirmaram acreditar que o Leão será o time da capital pernambucana com melhor campanha na competição nacional. Dado que, tudo indica, tem como base o retrospecto recente do Rubro-Negro, que, no ano passado, teve o melhor desempenho de sua história no torneio, finalizando a disputa na 6ª colocação.

Ainda sobre a expectativa acerca de quem fará a melhor campanha, quem vem em seguida, no ranking montado, é o Santa Cruz, com 28,9%. Após nove temporadas longe da Série A, o Tricolor está de volta à elite do futebol nacional e, de quebra, ainda faturou o título que para muitos é o maior já conquistado, o da Copa do Nordeste 2016. Passado recente que também empolga a massa coral e dá o respaldo para essa vice-liderança na votação, mesmo diante de todos os anos que passou no ‘fundo do poço’. Completando o quesito, o Náutico surgiu com 10,6% dos votos, enquanto 5,1% dos entrevistados não acreditam em bons desempenhos de nenhuma das equipes e 24,4% não expressaram suas opiniões sobre o tema.

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Afora o duelo individualizado, a pesquisa também perguntou se a torcida acredita que, de forma geral, o Trio de Ferro do futebol pernambucano fará boas campanhas em suas respectivas divisões do Brasileirão. Nessa questão, o otimismo imperou entre os torcedores: 60,5% dos entrevistados acreditam no sucesso de Sport, Santa Cruz e Náutico, enquanto 18,8% não acreditam. Este último dado, inclusive, foi inferior aos 20,7% que não souberam opinar ou optaram por não responder, reforçando a confiança nas equipes locais.

Por último, uma terceira pergunta foi feita envolvendo a temática do Campeonato Brasileiro. A pesquisa apurou as pretensões que a torcida tem de acompanhar, ou não, a competição nacional. Nesse quesito, 61,4% dos entrevistados deram resposta positiva, enquanto 34,9% responderam negativamente. Os 3,7% restantes não souberam responder ou preferiram não se pronunciar sobre o assunto.

PESQUISA – O IPMN entrevistou 623 recifenses com mais de 16 anos durante os dias 3 e 4 de maio. O trabalho é feito com equilíbrio em relação aos escolhidos de acordo com sexo, faixa etária, grau de instrução, renda individual/familiar, estado civil, casse socioeconômica e religião e situação empregatícia. O nível de confiabiliade é de 95%, com margem de erro de quatro pontos percentuais.

Vira e mexe, surge o debate: qual é a maior torcida do Recife? Para responder a essa questão, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) se dedicou a levantar dados junto aos entusiastas do futebol na capital pernambucana. Geralmente, a discussão ocorre entre tricolores e rubro-negros. No Arruda, a torcida do Santa Cruz, de fato, costuma mostrar sua força, o que ficou em evidência, inclusive, quando a equipe coral estava na Série D do Campeonato Brasileiro. Mas o resultado da pesquisa deu a ‘vitória’ para o Sport. Levando em conta o universo da apuração, 36,1% dos torcedores afirmaram torcer para o Leão.

Mas o embate constante entre os rivais que compõem as arquibancadas nos Clássicos das Multidões faz sentido, de acordo com as informações da pesquisa. É que a torcida tricolor aparece em segundo lugar no ranking montado na capital pernambucana. Com 28,4% dos votos, os tricolores batem os alvirrubros, garantindo a ‘medalha de prata’ entre os integrantes do Trio de Ferro do futebol pernambucano.

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Um dos organizadores da pesquisa, o cientista político Adriano Oliveira, concedeu entrevista ao Portal LeiaJá e deixou sua opinião sobre o resultado adquirido. “Há três anos a torcida do Sport lidera nesse quesito. Costumo dizer que os tricolores são mais apaixonados, mas, em termos de número, os rubro-negros são, realmente, superiores”, declarou.

Rivalidade entre os líderes à parte, o que surge como dado mais curioso na pesquisa é o seguinte: a torcida do Náutico, com 12,8% dos votos, aparece atrás do percentual que aponta os torcedores que afirmam não ter time (16,9%). Completando os dados levantados pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau, 1,9% dos torcedores torcem para outras equipes do Recife, enquanto 3,9% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

PESQUISA – O IPMN entrevistou 623 recifenses com mais de 16 anos durante os dias 3 e 4 de maio. O trabalho é feito com equilíbrio em relação aos escolhidos de acordo com sexo, faixa etária, grau de instrução, renda individual/familiar, estado civil, casse socioeconômica e religião e situação empregatícia. O nível de confiabiliade é de 95%, com margem de erro de quatro pontos percentuais.

Desde janeiro deste ano, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realiza o registro de mães de crianças diagnosticadas com microcefalia no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O auxílio, normalmente concedido a idosos e pessoas com deficiência, possui o valor de um salário mínimo por mês. Em estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, a população recifense foi questionada se é favorável ao recurso. Dos entrevistados, 96,5% concordam que a ajuda de custo é justa.

Para receber o auxílio, o responsável deve comprovar a malformação da criança e que a renda mensal da família é de menos de um quarto do salário mínimo por pessoa. A ajuda de custo é paga ao responsável pelo menor de idade, geralmente um dos pais. Confira a lista de documentos necessários para requerer o BPC neste link.

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Quem precisa do auxílio deve passar por uma avaliação médica e social junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para que seja comprovada a sua condição. Atualmente, aproximadamente 4,2 milhões de pessoas recebem o BPC, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Social e do Ministério da Saúde.

Segundo a gerente executiva do INSS no Maranhão, Miriam Araújo, o programa garante as mínimas condições para o tratamento de pessoas com alguma deficiência. “O objetivo da política de assistência é reduzir o índice de desigualdade que existe entre a população e permitir o mínimo, o básico, de dignidade para aquelas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social”, explicou em entrevista à Agência Brasil.

O infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Demetrius Montenegro, discorda. “Uma criança com microcefalia precisa do auxílio de vários profissionais, incluindo fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. Um salário mínimo pode até ajudar os pais que precisarão deixar de trabalhar para cuidar da criança, mas não fará diferença alguma durante um tratamento com altos custos”, avalia o médico.

Mais de 500 casos de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central foram confirmados no Brasil, sendo que a maior parte delas está ligada à infecção pelo vírus da zika, segundo o Ministério da Saúde. Outras 3.935 ocorrências suspeitas da doença estão sendo investigadas. Pernambuco é o estado com maior número de casos notificados, 1.544 no total.

Apesar disso, a pesquisa realizada pelo IPMN mostra que muitos recifenses nunca tiveram contato com bebês que possuem microcefalia. Dos entrevistados, apenas 18,9% disse conhecer crianças com a deficiência.

*A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Com o objetivo de investigar a opinião dos recifenses sobre o atual cenário da saúde pública e as epidemias que o assolam, o estudo ouviu mais de 600 pessoas, durante os dias 15 e 16 de fevereiro de 2016. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Censo IBGE.

Uma pesquisa realizada recentemente pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostrou que 80,2% dos recifenses não possuem um negócio próprio, enquanto 16,6% se apresentam como empreendedor. De acordo com o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Valdir Cavalcanti, esse número ainda é pequeno porque muitos comerciantes não se consideram donos de negócio porque estão na informalidade.

A pesquisa do Instituto foi realizada com uma amostra de 625 entrevistados. Do total de entrevistados, 56,8% são da classe C, 30,5% da B, 11,6% da D e 1,1% da D e E. Além disso, o grau de instrução das pessoas abordadas se representa da seguinte forma: 41% dos entrevistados têm ensino médio completo ou superior incompleto; 22,4% fundamental completo ou médio incompleto; 16,7% fundamental compelto; 13,1% analfabeto; 5,9% superior incompleto e 0,8% com especialização.

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“Considerados informais, os comerciantes não se apresentam como donos de empreendimentos, porque muitas vezes vendem produtos da china, por exemplo,” comenta Valdir Cavalcanti. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, Cavalcanti ainda lembra que isso acontece também porque muitos acreditam que só podem ser empreendedores se estiverem inscritos na Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Mundial passou, a Alemanha, eliminou o Brasil, venceu e abalou a relação entre a Seleção e o povo brasileiro. O trabalho feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, “A opinião do recifense sobre a Copa do Mundo 2014” entrevistou torcedores e a grande maioria destacou o sentimento de “vergonha” sobre o torneio sediado em solo nacional.

Os torcedores recifenses, acompanharam cada passo da atuação da seleção brasileira. Seja de casa, do trabalho, da Fan Fest ou de bares, 91% afirmou ter seguido a atuação do Brasil no torneio. Mais precisamente, 63% dos entrevistados afirmaram assistir a todos os jogos do time comandado pelo técnico Felipão, outros 27,7% indicaram que viram algumas partidas e apenas 7,7% declararam não ter acompanhado o escrete em campo.

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Em nenhum momento o Brasil conseguiu embalar a torcida nacional no torneio. Na estreia, venceu a Croácia por 3 a 1 com um gol de pênalti mal assinalado. Empatou com o México no insosso 0 a 0 e fechou a primeira fase com a vitória por 3 a 1 sobre Camarões. Nas oitavas de final, diante do Chile, levou o jogo para os pênaltis e se classificou com a brilhante atuação do goleiro Júlio César, defendendo duas cobranças. Nas quartas, derrotou a Colômbia por 2 a 1.

O duelo diante dos colombianos marcou a despedida de Neymar da Copa do Mundo. O camisa 10 deixou o torneio por conta de uma contusão na vértebra. Depois, só humilhações. Primeiro a derrota e eliminação por 7 a 1 para a Alemanha, em Belo Horizonte. Em seguida, ainda perdeu a disputa de terceiro lugar por 3 a 0 para a Holanda, em Brasília.

“Vergonha”. Este foi o sentimento que marcou o torcedor recifense durante a Copa do Mundo (gráfico abaixo). Dentre os entrevistados, 46,8% ressaltou o sentimento de desonra após o Mundial. Outros 24% se mostraram “orgulhosos” e 26,8% se declararam “indiferentes”.

Dentre os jogos do Brasil, os recifenses apontaram a vitória nos pênaltis contra o Chile como o melhor da Copa, apontado por 21,9% dos entrevistados. A eliminação brasileira ainda foi lembrada 9,9% dos recifenses. Inclusive, a pesquisa aponta que a maioria da torcida atribui a eliminação no Mundial ao trabalho do técnico Felipão, com 49,9%. Outros 7,9% indicara, a culpa do governo, 17,7% afirmou ter sido por falha dos jogadores e apenas 1% relacionou à seleção vitoriosa, a Alemanha.

Os recifenses ainda ressaltaram declararam o sentimento brasileiro logo após a derrota humilhante contra a Alemanha, a pior já sofrida pela seleção brasileira na história das Copas. Apenas 14,4% se mostraram indiferentes. Os outros 85,6% se dividiram entre dores de "tristeza" (32,5%), "revolta" (31,2%) e imensa tristeza (21,9%).

O trabalho foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau nos dias 14 e 15 deste mês de julho, no Recife, com pessoas de mais de 16 anos. A confiabilidade é de 95% e tem margem de erro de 4%. O estudo contou com 624 entrevistados.

Após a divulgação da pesquisa que aponta que os recifenses acreditam que os policiais são os trabalhadores menos admirados na capital pernambucana, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) se posicionou sobre o levantamento. O estudo “Percepção sobre Ambiente de Trabalho e Expectativa Profissional”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mostrou, nessa quarta-feira (30), que 7,1% dos entrevistados afirmaram não ter admiração pelos policiais. As respostas “Nenhuma” e “Outras” ficaram com os maiores percentuais, 32,4% e 17,3%, respectivamente.

A SDS, com base em considerações da Gerência de Análise Criminal e Estatística (GAGE), chegou à conclusão que “o conjunto da população não tem uma opinião formada ao respeito da questão inquirida”. Ainda segundo a Secretaria, “pelo que se deve arguir que da pesquisa realizada (considerando a metodologia empregada e as respostas coletadas), não podem se inferir conclusões relevantes sobre o assunto. Logo, seus resultados não podem ser tomados como verdades contundentes com os quais emitirem juízos de valor sobre as profissões consideradas. Isto é, por um exercício de honestidade intelectual, estes resultados devem ser relativizados”.

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A pesquisa foi realizada nos dias 1º e 2 de abril, contando com a participação de pessoas com 16 anos ou mais idade. O tamanho de amostra foi de 624 entrevistas, e, 54,8% dos entrevistados são mulheres. A grande maioria (52,1%) dos entrevistados tem ensino médio completo ou ensino superior incompleto. 

Depois da conquista da Copa das Confederações, a mesa virou e a confiança brasileira é predominante na conquista do hexacampeonato. Entretanto, não significa que a torcida ficará frustrada em caso de derrota. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 45,6% dos recifenses declaram ser indiferentes a um tropeço da seleção comandada pelo técnico Felipão no Mundial.

Em pesquisa realizada no Recife, nos dias 6 e 7 deste mês de março, a maioria dos entrevistados afirmaram estar torcendo pela seleção brasileira: 48,3% declaram apoio intenso a Neymar e companhia durante o Mundial. Outros 26,3% responderam que apoiam a equipe brasileira, mas não muito. Já 18,7% se mostraram indiferentes e 3,6% afirmaram ser contrários ao Brasil.



Os recifenses também se mostraram indiferentes em caso de outra derrota da Seleção, em solo brasileiro, como aconteceu em 1950, quando perdeu a final para o Uruguai. Dos entrevistados, 45,6% reveleram ser indiferentes a um possível tropeço da equipe de Felipão na Mundial e outros 2,4% afirmara ficar "muito felizes".

Durante o mês de fevereiro, o treinador da Canarinho lembrou do Maracanaço como um legado positivo para o Brasil. "Aqueles jogadores foram os precursores dos cinco títulos que tivemos. Tomara que estejamos numa final no Maracanã relembrando 1950”, disse Felipão.


Em caso de conquista do Mundial, o número de recifenses que se mostram felizes é maioria (30,4%). Entretanto não leva tanta vantagem diante dos torcedores que se mostraram indiferentes, também, ao resultado positivo: 24,9%. Outros 2,3% ainda declararam que ficarão muito infelizes com o hexacampeonato.

 

Faltando menos de três meses para a Copa do Mundo no Brasil, 71,5% dos recifenses apoia a realização do evento no país, revela pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 7 de março. Inicialmente considerada uma oportunidade para melhorar a infraestrutura do país, o Mundial tornou-se sinônimo de obras atrasadas e projetos abandonados.

 

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Um dos principais temas que são vinculadas ao Mundial, além das obras e dos investimentos, são as manifestações, que começaram a tomar conta das cidades de todo o país desde junho do ano passado. Os protestos abordaram os altos custos com a organização do torneio e tiveram a Fifa como um dos alvos. Houve manifestações nos arredores dos estádios em dias de jogos da Copa das Confederações, causando temor em milhares de torcedores.

De acordo com a pesquisa, o número de recifenses que são contra qualquer tipo de manifestação está bem próximo dos que são a favor.  Cerca de 50% dos entrevistados não concordam com os protestos e 43,3% aderem. Entretanto, quando se trata de movimentos no Recife durante a Copa do Mundo, a diferença é mais visível. Segundo o levantamento, 66,2% dos recifenses são desfavoráveis, enquanto, 29,6% aprovam a realização de manifestações durante o Mundial.

 

Além disso, o propósito dos protestos da Copa também é ligado ao aumento das tarifas de transporte público. O combate à corrupção é apontado como motivo para as manifestações, assim como as reivindicações por maiores investimentos em saúde e educação.

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Os recifenses não estão tão otimistas quando o assunto é o futuro das obras para a Copa do Mundo. Cerca de 56% deles não acreditam que as ações de infraestrutura prometidas para a Copa em Pernambuco serão realizadas até o torneio. Isso porque 52,6% afirmou que os governos Federal e Estadual não serão capazes de cumprir com os prazos estabelecidos. Esses números são da pesquisa “Os recifenses e a Copa do Mundo”, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, realizada entre os dias 6 e 7 de março. Apenas 33,5% dos entrevistados afirmou confiar na conclusão das obras para a competição.

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Faltando exatamente 87 dias para o Mundial no Brasil, nesta segunda-feira (17), o projeto Pernambuco na Copa possui 19 obras viárias determinadas pela Matriz de Responsabilidade. O termo foi assinado pelas cidades-sede em janeiro de 2010. A intenção é determinar os compromissos da União e dos estados em realizar os projetos imprescindíveis para a Copa do Mundo. Do total, 13 já foram entregues e outras seis seguem em execução, com previsão de conclusão para o mês de maio. O investimento total está na ordem de R$ 1,5 bilhão. A maioria dos projetos é de responsabilidade do Governo do Estado, apenas cinco são desempenhados por outros órgãos, como por exemplo: Prefeitura do Recife, INFRAERO e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

As primeiras obras concluídas foram finalizadas em 2012, entre elas, a duplicação da BR-408, os conectores do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, o Terminal Integrado Aeroporto, a requalificação da Estrada da Batalha e o viaduto da Panordestina. No ano passado, mais oito projetos foram entregues. O Terminal Marítimo de Passageiros do Porto do Recife, o Terminal Integrado do TIP, a Estação Cosme e Damião do metrô, os viadutos na BR-408 (de acesso à Arena Pernambuco), nos Bultrins e em Ouro Preto. Além disso, o trecho interno do Ramal da Copa e a aquisição de seis novos trens.

As obras que ainda estão sendo desempenhadas e devem ficar prontas a tempo do Mundial são os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, o Terminal Integrado Cosme e Damião, a passarela do Aeroporo Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre e o trecho externo do Ramal Cidade da Copa, além da Via Mangue.  

De acordo com o secretário extraordinário da Copa de 2014 em Pernambuco, Ricardo Leitão, as obras estão avançando dentro do cronograma previsto e serão finalizadas até o dia 22 de maio, prazo para entrega da Arena Pernambuco para a FIFA. “O novo sistema viário inclui implantação e duplicação de rodovias, junto à extensão do serviço de metrô, tendo por objetivo principal conectar o sistema existente ao oeste da Região Metropolitana do Recife, onde está a Arena Pernambuco. Apenas em obras de infraestrutura na RMR, estão sendo investidos de R$ 800 milhões para a Copa do Mundo”, disse.

Além das obras de mobilidade urbana, a Matriz de Responsabilidade também trata de outras áreas prioritárias para Pernambuco, como por exemplo, segurança, telecomunicações e turismo. Entre as principais ações de segurança pública, destacam-se a contratação de sistema e equipamentos para aprimorar a segurança nas estradas estaduais, a disponibilização dos números de efetivos, viaturas e equipamentos para garantir a segurança do evento conforme planejamento operacional.

Já na área de telecomunicações, a prioridade será a implantação da infraestrutura necessária para fornecimento de redes de fibra ótica metropolitana. No caso do turismo, três ações de infraestrutura foram criadas: a implantação e adequação dos Centros de Atendimento ao Turista (CAT); a instalação de sinalização nos pontos turísticos; e a garantia da acessibilidade nos atrativos de turismo.

Apesar de todas as obras e investimentos do governo, mais de 20% dos recifenses acreditam que a Copa do Mundo não deixará nenhum benefício para o Pernambuco após a realização do Mundial, mas a maioria (cerca de 23%) não soube responder o que ficará de importante. Entretanto, 10,6% acreditam que o torneio criará mais empregos para a população e 7,7% confiam que irá melhorar a economia do país.

Apenas 3% dos recifenses afirmaram não torcer pelos times Náutico, Santa Cruz ou Sport. Entretanto, o fanatismo não significa necessariamente em verba ou incentivo financeiro para as equipes da capital pernambucana. Isso porque 85,1% afirmou não ser associado aos clubes.  Os números são do senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

A torcida do Náutico mostrou ter o maior número de associados. Dos entrevistados, 15% afirmou ser sócio alvirrubro. Já os recifenses sócio-torcedores de Sport e Santa Cruz empataram: 14%.

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A pesquisa ainda apontou que o atual público de associados em Recife é de: homens, de 25 a 59 anos, com ensino médio completo e renda entre dois e cinco salários mínimos.

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

A grande massa de Recife veste vermelho e preto. Os torcedores do Sport são os mais numerosos da capital pernambucana. Porém, é a quem menos frequenta os estádios nos jogos. Já o Náutico, apesar de ter a menor torcida, dentre os três principais clubes recifenses, é time que mais recebe a presença dos fãs. É o que aponta o senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

Os alvirrubros são poucos, porém fiéis. Dos entrevistados, apenas 13,3% afirmou torcer pelo Náutico. Ainda assim, essa minoria foi a que declarou frequentar mais os estádios de futebol.

Antagônica, a torcida do Sport é a maior da capital: 28,4% dos entrevistados afirmaram ser rubro-negros. Porém são os torcedores que menos vão aos estádios nos jogos. Dos leoninos entrevistados, 65% disse que não acompanha o time das arquibancadas: com 41%. 



A torcida coral alcançou o meio-termo dentre os recifenses. Não são os maiores, nem menores. Tão poucos os ausentes ou presentes nos estádios. Dos entrevistados, 21,2% afirmou torcer pelo Santa Cruz e 41% disse seguir o time para assistir aos jogos.

Até os meses de agosto de 2012 e 2013, o Santa Cruz teve média de público de 24.347. O número classificou o clube como o segundo melhor do Brasil – atrás apenas do Corinthians – e 95º do mundo. São números da Pluri Consultoria

Dos recifenses entrevistados, apenas 3% disse por clubes que não Náutico, Santa Cruz ou Sport - deste número, 18% afirmou ver os jogos do time de coração nos estádios. A pesquisa aponta que 8,2% dos recifenses não souberam ou não quiserem responder para quem torcem.

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

Neste ano, o Campeonato Pernambucano de Futebol completa 100 anos de existência. Apesar de ser um torneio tradicional, os recifenses afirmaram não acompanhar os jogos. Os números são do senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.  Apenas 33% dos entrevistados afirmou ir aos estádios para assistir aos jogos do Estadual.

Os números são, de certo modo, lamentáveis, mas apenas 22,8% dos recifenses acompanham todo Campeonato Pernambucano de Futebol. A pesquisa “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” aponta que 44,3% dos moradores da capital pernambucana não seguem o Estadual. Outros 24,7% declaram acompanhar o torneio, enquanto 8,2% não souberam ou não quiseram responder.

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A pesquisa também revelou que o principal meio de comunicação para o público do Campeonato Pernambucano é a televisão: 97% declarou acompanhar via TV. Apenas 34% dos recifenses afirmaram ir aos estádios para assistir os jogos do Estadual. 

Neste ano, o Campeonato Pernambuco teve o formato modificado. Náutico, Santa Cruz e Sport só disputarão o torneio a partir de 8 de fevereiro, quando será iniciada a segunda fase do torneio, com um hexagonal.  

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

O povo de Recife apoia a Copa do Mundo e até enxerga retornos positivos no torneio. Ainda assim, a maioria não pretende assistir ao vivo aos jogos do Mundial. Os números são do senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, realizado nos dias 9 e 10 de janeiro deste ano.

Dentre os entrevistados, 61,4% declarou não querer assistir ao vivo aos jogos da Copa. Apenas 24,8% dos recifenses se mostraram dispostos a ir aos estádios acompanhar o torneio. Os outros 13,8% não souberam ou não quiseram responder. O preço dos ingressos para cada partida variou de R$ 30 a R$ 1.980 no primeiro lote, os valores foram alterados de acordo com as procuras de cada espetáculo.

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Sede da Copa do Mundo no Brasil, os jogos pernambucanos serão realizados na Arena Pernambuco. O estádio, que teve um custo de mais de R$ 532 milhões, fica na Região Metropolitana do Recife, a 19km do zona central da capital do Estado.

Inaugurada em 2013, a estrutura da Arena Pernambuco corresponde a todas as exigências de conforto da Fifa. Tem os mesmos padrões dos principais estádios do mundo. Uma das principais queixas durante a Copa das Confederações, entretanto, foi sobre a acessibilidade ao local, que fica a 3 km do Terminal Integrado de Passageiros (TIP). O secretário extraordinário da Secopa, Ricardo Leitão, afirmou que espera suprir as necessidades da demanda através de ônibus circulares.

Recife receberá cinco jogos da Copa do Mundo 2014, que ocorrerá em junho. Pelo Grupo A – o do Brasil –, a Arena Pernambuco terá Croácia e México (dia 23). O Estado ainda terá Costa do Marfim e Japão (14), Estados Unidos e Alemanha (26) e mais uma partida entre o melhor o primeiro colocado do Grupo D e o segundo do C (29).

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

Os recifenses querem Copa do Mundo, sim. Mas não a partir do gasto de dinheiro público para financiar o torneio da Fifa. É o que aponta o senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, realizado nos dias 9 e 10 de janeiro deste ano.

Diante da questão “você é favorável à realização da Copa do Mundo no Brasil”, 66,2% disse que sim. Apenas 25,3% negaram e outros 8,5% não souberam ou não quiseram responder.

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Até aí, tudo bem. A Copa é um dos maiores eventos esportivos do mundo. E não seriam os recifenses que se negariam a sediar o torneio. Dentre os investimentos necessários para o torneio, os maiores montantes são voltados para criação ou reforma de estádios de futebol.

Dentre os entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, 71,1% se manifestaram contrários à construção das arenas com dinheiro público. Outros 17,5% apoiaram o custo e apenas 11,4% não quiseram ou não souberam responder. A Arena Pernambuco, construída em São Lourenço da Mata, foi orçada em mais de R$ 532 milhões – a obra mais cara do Brasil.

A maioria dos recifenses apontam que a Copa do Mundo vai alavancar o turismo (79%), gerar empregos (76%), receber investimentos em infraestrutura (53%) e segurança pública. Ainda de acordo com os entrevistados, o torneio, entretanto, não beneficiará as áreas de saúde (46%) e educação (45%)

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

Analisar a opinião dos atuais empreendedores recifenses, dando um olhar sobre a conjuntura e o ambiente de negócios da região, além de investigar a percepção do potencial empreendedor, seus projetos e expectativas. Com esse objetivo o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau realizou um estudo do dia 1º a 2 deste mês, na capital pernambucana, com a participação de 624 entrevistados. Trata-se do Mapeamento do Empreendedorismo, edição 2013, que abordou pessoas com idade mínimas de 16 anos, oriundas de diversos pontos da cidade.

De acordo com a pesquisa, divulgada nesta semana, 54,3% do total das fontes são mulheres e 45,7% homens. A faixa etária mais participativa é do público de 25 a 34 anos, e, sobre o grau de instrução, a maioria dos entrevistados (44,5%) possui o ensino médio finalizado e o superior incompleto. Sobre a renda financeira individual dos apurados, mais de 40% disseram ganhar até um salário mínimo. Acima de cinco (maior valor questionado no levantamento) foi a quantia mencionada por apenas 1% dos entrevistados.

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No que diz respeito à situação empregatícia, 33,1% afirmaram estar empregados e com carteira assinada e 11,1% não têm o documento fichado. Mais de 17% contaram que não trabalham e 2,6% relataram que desempregados há menos de um ano. No contexto da classe social, a maioria dos entrevistados (62,7%) disse ser da Classe C. Somente 1,2%  corresponde a Classe A.

Do total de entrevistados, 79% disseram que não eram donos dos próprios negócios e 15,7% afirmaram positivamente. Mais de 5% informaram não saber ou não responderam. Sobre o tipo de negócio citado, o primeiro setor foi o de lanchonete, com 16,3% dos apurados. O ramo de salão de beleza vem logo em seguida, com 6,1%, e no meio da tabela aparecem comércio e venda de roupas, com 3,1 dos entrevistados, cada. Além de outros segmentos citados, 48% dos participantes das entrevistas disseram ser donos de outros negócios que não foram tão mencionados com os de anteriormente.

A satisfação com o empreendimento teve destaque. Segundo a pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, mais de 84% dos empresários estão satisfeitos com suas empresas, contra 15,5% que estão insatisfeitos. Quando perguntados sobre o principal diferencial dos negócios, a qualidade foi apontada por 21% dos empreendedores. No quesito desafio, a concorrência foi destaca pela maioria como principal barreira a ser superada.

Potencial empreendedor

Na ótica de quem pretende se tornar um empreendedor (mais de 74% dos entrevistados), a localidade onde o negócio será aberto também foi destacada. O bairro de Boa Viagem foi o mais mencionado pelos futuros empreendedores, assim como Água Fria, cada um com 6,8%. Diferente do que muita gente pensa, o centro do Recife não é tão procurado por quem quer ser empresário. Apenas 2,6% dos entrevistados disseram que almejam abrir um negócio na área central da capital pernambucana.

O bom atendimento foi o aspecto mais falado entre os entrevistados (17,9), como o segredo para o sucesso do novo negócio. O dinheiro, na questão do investimento financeiro, surge logo em seguida, com 13,7%. No contexto investidor, mais de 47% dos entrevistados não souberam responder quanto investirão. Porém, 8,5% já têm em mente a quantia de R$ 5 mil para ser investida na abertura do empreendimento. Mais da metade afirmara que o valor será fruto de capital próprio.

A pesquisa deixou ainda mais claro que se qualificar é um fator fundamental para quem almeja ser empreendedor. Quase 80% dos entrevistados informaram que fazer um curso é importante para a abertura de uma empresa, entretanto, mais de 81% disseram que nunca fizeram capacitação. A formalização também está na mira dos entrevistados. Cerca de 70% disseram que querem formalizar seus negócios.

Sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil, em que muitas pessoas apontaram que seria um fator promotor de sucesso empresarial para os brasileiros, os entrevistados ficaram divididos. Mais de 45,7% disseram que durante a competição mundial não será um bom momento para abrir um negócio próprio, ao mesmo tempo que 42% responderam positivamente.     

 

 

 

 

 

 

 

 

Mensalidades caras, taxas de serviços e oscilação do valor após determinado tempo. Os planos de saúde, sejam empresariais ou individuais, podem ser uma “mão na roda” na hora do aperto, mas quem possui não deseja ter a necessidade de usar. Após assinarem o contrato, os beneficários esperam não ser mal atendidos ou enfrentar filas longas, entretanto, os hospitais que fazem parte da rede do plano nem sempre garantem uma estadia com um mínimo de conforto necessário.

De acordo com o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício e Nassau, no Recife um pouco mais de 30% da população possui plano de saúde, um número inferior comparado as pessoas que utilizam do Sistema Único de Saúde (SUS), 66,9%.  Dentro dessa minoria está a estudante de jornalismo, Mariana Frazão, de 23 anos, que se acidentou quando estava trabalhando, fraturando o olecrano, mais conhecido como cotovelo, em duas partes. A vítima esperou duas semanas para poder entrar no bloco cirúrgico, correndo riscos maiores do que a própria fratura.

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“Se em 15 dias eu não fizesse a cirurgia corria o risco de perder o movimento do braço, porque quebrou justamente a liga que permite ele esticar e dobrar. Quando eu cheguei ao primeiro hospital, eles informaram que era necessário pegar uma autorização com o plano de saúde, já os representantes do plano disseram que era o hospital que tinha que fazer isso. Uma semana depois nesse ‘passinho da ema’ o hospital resolveu me internar, depois disso foi mais uma semana internada e sem autorização”, explicou.

O plano de saúde de Frazão é do tipo empresarial, custa em torno de R$ 100 a R$ 150 por mês, que dá direito aos melhores hospitais da cidade e apartamento para apenas um paciente com acompanhante. “Pagamos uma fortuna por eles e quando vai marcar médicos, cadê? Só para o ano que vem”, desabafou. “Para cada especialidade só tem, no máximo, três médicos disponíveis e quando a pessoa precisa para um caso urgente é uma vergonha na hora do atendimento”, afirmou.

Mariana nunca utilizou os serviços da saúde pública como policlínicas ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas acredita que não encontraria um melhor cenário. “Deveriam primeiro ajeitar os hospitais porque muitas vezes o médico está disposto, mas não tem muito que fazer devido a falta materiais”, opinou a estudante, que deu o Hospital da Restauração como exemplo. “Você chega ao HR precisando fazer uma cirurgia e não tem os materiais necessários, o médico falta o trabalho. Acho que o problema vai além da questão de novos médicos”, informou. Assim como ela, cerca de 70% das pessoas que possui plano de saúde nunca foram atendidos pelo SUS.

Diferente da estudante, o empresário Wagner Aleixo, de 27, possui plano de saúde, mas já precisou ser atendido por hospitais públicos. “O atendimento desses locais não é bom, a espera é enorme e as vezes você fica um tempo grande para ser atendido e no final das contas o médico não está no local”, contou. Já o aposentado Renato Dallurto, de 64 anos, é pai da advogada Rafaela Campos, 32, que esta internada em um das unidades privadas de referência do estado, o Hospital Santa Joana. Para ele, ter um plano de saúde é essencial principalmente em situações em que a sua filha se encontra. “Ela está grávida, então o atendimento tem que ser muito bom, e a unidade não deixa a desejar, é limpo, as pessoas são atenciosas e bem educadas”, afirmou ele.

Wagner é morador de Campinas, no estado de São Paulo, e contou que vai com frequência ao médico, fazer o famoso check-up. “O meu plano me satisfaz plenamente, posso fazer quantas consultas necessárias, mas geralmente faço tudo de uma vez só no ano. Mas se eu precisar ir outras vezes em caso de emergência, como já aconteceu, levo a minha carteirinha e sou atendido na hora”, disse.  A mensalidade do plano de saúde do aposentado custa R$ 600 reais, com quarto coletivo. Porém, Renato nunca passou nenhum estresse e se mostra satisfeito. “Se eu fosse pagar por fora todos os médicos que eu utilizo, mesmo sendo uma vez ao ano, sairia muito mais caro”, concluiu. 

Famosos aproveitam cada espaço possível para aparecer

Desde o seu surgimento, a imprensa é usada para anunciar os fatos relacionados ao dia a dia de pessoas colunáveis. Nobres e integrantes da realeza usavam os canais existentes para divulgar seus casamentos, noivados, aniversários e até mesmo falecimento de parentes, atitudes que perduram até os dias de hoje. 

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A partir da década de 1950, revistas semanais começaram a ganhar destaque no país e, com elas, um séquito de celebridades, subcelebridades, modelos, artistas e colunáveis passaram a desfilar cada vez mais nas páginas. Com o lançamento de publicações como Manchete e O Cruzeiro, que inauguraram no Brasil um estilo de jornalismo com grande destaque para as fotografias, ver e ser visto se tornou um desejo de muitos.

O anseio pela fama conseguiu uma válvula de escape ainda no começo dos anos 2000, quando as redes sociais surgem. Aos poucos elas tomaram seu espaço, e se transformaram em meios de comunicação cada vez mais frequentes. Se antes os jornais, revistas e portais eram as principais fontes de informação sobre famosos e colunáveis, hoje os interessados em se tornar colunáveis encontram nas mídias a oportunidade que faltava para se transformar de vez em uma celebridade.

O interesse do público existe. Tanto que, em uma pesquisa realizada durante os dias 10 e 11 de junho de 2013 pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, foi apontado que 39,4% dos entrevistados usa as redes sociais e, dentre os assuntos que mais interessavam, constam fofocas e notícias empatadas em terceiro lugar, com 5,8% cada. Atrás de "conversa com amigos" e "novos amigos", ambas ficam a frente, inclusive, de empregos e concursos.

Apesar dos dados levantados, algumas pessoas ainda possuem dificuldades em assumir que buscam informações da vida alheia através de suas redes sociais. Ao contrário destas, o estudante Sérgio Oliveira não tem medo de afirmar que busca informações de artistas e pessoas "célebres" diariamente. "Acompanho o burburinho através do feed de notícias mesmo (das redes), e daí vou na página que compartilharam o fato ou então que vejo que é o assunto mais repercutido", diz.

Oliveira conta que usa principalmente o Facebook para se informar, especialmente as páginas oficiais dos famosos. Ele passa grande parte de seu dia logado no site de Zuckerberg, por este motivo está sempre antenado e por dentro dos fatos que acontecem. Questionado sobre a relevância destas informações, ele foi direto: "Nem tudo que a gente faz na vida é relevante. Mas, acho válido para se distrair".

Sobre o preconceito sofrido por ler - e assumir publicamente o feito - este tipo de notícias, Sérgio diz não se importar. "Muitas vezes gostamos de um ator ou atriz por determinado personagem e procuramos saber mais sobre sua vida pessoal, seus gostos, suas manias cotidianas. É como se estivéssemos presentes no seu dia-a-dia".

E é com essa sensação de proximidade que os vínculos entre os seguidores e os seguidos vão criando laços e se fortalecendo. Hoje, a notícia é feita e divulgada pelo próprio noticiado, facilitando assim sua pulverização. Em contrapartida, os fatos vêm se tornando cada vez mais banais, logo, padecem rápido e dão lugar a um próximo escândalo provocado por algum candidato à subcelebridade do mês.

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Cerca de 44% dos recifenses utilizam costumeiramente a internet. Esse dado da pesquisa "Recifenses Conectados", do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, mostra que o mundo globalizado exige a utilização da grande rede, tanto para assuntos de trabalho, bem como para relações sociais entre os indivíduos. Mas, é justamente no ambiente profissional que tanto se discute o uso da internet, uma vez que nem todo mundo acessa o universo virtual para trabalhar, e sim, para lazer ou outras finalidades.

“Uso Skype o dia todo no trabalho e meu patrão nunca reclamou. Isso não me atrapalha para desempenhar minhas tarefas. Trabalho sozinha, ou seja, quem faz a rotina do meu trabalho sou eu”, diz a monitora de câmeras, Mariana Gouveia, de 24 anos. A jovem assume, sem medo nenhum, que utiliza internet enquanto trabalha. “Acho uma necessidade para melhorar o clima organizacional”, completa.

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O cotidiano virtual de Mariana é uma das vertentes do estudo “Recifenses Conectados”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. As entrevistas foram feitas nos dias 10 e 11 deste mês, totalizando 624 apurações. Os entrevistados têm idade a partir dos 16 anos.

De acordo com o levantamento, 61,2% dos entrevistados buscam informações nas redes sociais. O principal local de acesso registrado na pesquisa é a casa dos internautas, com 41,4%, e, o ambiente de trabalho aparece na segunda posição, com 19,2%.

O estudo também revelou que quem acessa internet no Recife busca diversas informações. Mais de 10% dos entrevistados procuram fofocas, 8,1% vão atrás de empregos e 5,4% são interessados em política, entre outros dados.

Melhor forma de utilização

Segundo a psicóloga Sonaly Frazão, que atua com orientações profissionais, o uso da internet nas empresas é uma realidade que deve ser seguida. “Eu acho que hoje, independente do porte da empresa, é necessário que o profissional esteja conectado a internet. Não dá para ficar fora da rede”, explica.

A profissional destaca que o benefício não serve apenas para o profissional que tem direito de estar conectado, mas também, ajuda a própria empresa. Segundo ela, já existem pesquisas que mostram que empresas aumentam suas receitas ao permitem que seus funcionários utilizem a internet.

Entretanto, é muito importante que o profissional saiba usar a grande rede com maturidade. Para evitar que os trabalhadores postem informações que prejudiquem a imagem das corporações ou até mesmo a própria moral deles, Sonaly Frazão orienta que é necessário qualificá-los. “Se a empresa vai abrir mão do usuário para o uso da internet, ela tem que fazer uma reeducação para o uso da internet. É uma forma de utilizar a rede social a seu favor”, comenta.

Algumas atitudes no universo online podem prejudicar a imagem profissional dos trabalhadores. Postar informações sobre atividades pessoais como "ir pro banho", “indo comer”, “namorando”, podem ser negativas.

“Meu pai é funcionário público e minha mãe é doméstica. A gente tem em média, por mês, dois salários mínimos. Me considero uma jovem nem pobre e nem rica. Sou classe média, porque tudo que quero compro”. A dona desse depoimento é Marcília da Silva Gomes, de 17 anos. Estudante do 3º ano do ensino médio da Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, localizada no centro Recife, a jovem é um dos indivíduos que ajudam a formar o perfil dos estudantes da rede estadual de ensino de Pernambuco.

“O que pensa os jovens do ensino médio da rede pública? Valores, crenças e demandas” é o nome do estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, abrangendo a capital pernambucana. Foram realizadas mais de 520 entrevistas no dia 3 deste mês, em 26 escolas. A pesquisa procurou mostrar também qual a perspectiva de futurodos jovens e o que esperam do poder público para atingir os objetivos.

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Entre os entrevistados, 53,1% são do sexo feminino, enquanto 46,9% são homens. Sobre a faixa etária (idades dos entrevistados variam de 14 a 20 anos ou mais), 32,4% dos entrevistados têm 16 anos. Os mais velhos, acima de 20, são minoria nas escolas da rede estadual de ensino, com 3,3% dos entrevistados.

Letícia Fernandes Pinto, 16, é do 2º ano do ensino médio, série que está em segundo lugar no quesito quantidade de alunos. “Gosto do ensino médio da escola. Só reclamo um pouco da estrutura, porém, o meu 2º ano está sendo muito bem feito”, afirma a estudante. O estudo mostrou que 39,8% dos entrevistados são do 3º ano, 37,8% do 2º, e 22,4% estudam no 1º.

Renda

De acordo com Letícia, ela não possui renda financeira mensal. “Não trabalho porque estudo em tempo integral. Dependo da minha mãe e do meu pai”. A genitora da estudante atua na função de telefonista e o pai é taxista. “Não consigo definir quanto eles (pais) ganham por mês”, completa.

Segundo o estudo, 91,7% dos alunos ganham até um salário mínimo. Os que ganham acima desse valor a até dois salários, correspondem a 1,9% dos entrevistados. Não souberam ou não quiseram responder 6,4% dos avaliados.

Segundo o economista Djalma Guimarães, a grande maioria dos estudantes recebendo até um salário mínimo é fruto do perfil da sociedade recifense. “Cerca de 60% das famílias do Recife ganham até dois salários mínimos. O estudante da rede pública geralmente tem renda mais baixa. Na medida em que a escolaridade dele aumenta, cresce também a remuneração financeira”, comenta Guimarães.

No quesito renda familiar, o estudo 39,% dos entrevistados têm suas famílias ganhando acima de um salário mínimo, até dois. Apenas 2,3% recebem acima de cinco salários até 10.

Educação – Ainda de acordo com o estudo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, 42,2% dos avaliados têm ensino médio finalizado ou superior incompleto. Possuem o nível superior completo 10% dos entrevistados e 22,6% têm o ensino fundamental II finalizado/ensino médio não concluído. A pesquisa também apontou que 8,1% % dos chefes de família são analfabetos ou possuem o ensino fundamental I incompleto. Não souberam ou não quiseram responder 6,9% dos analisados.  

Estudar, qualificar-se e vislumbrar o futuro. Esse pensamento faz parte da rotina de muitos estudantes da rede pública estadual de ensino de Pernambuco, que estão finalizando o ensino médio. “O que desejam para o futuro” é um dos tópicos do estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício, com abrangência no Recife, denominado “O que pensa os jovens do ensino médio da rede pública? Valores, crenças e demandas”. No dia 3 de junho deste ano, a pesquisa foi realizada com mais de 520 entrevistas com alunos oriundos de 26 escolas. Os entrevistados têm idade que variam de 14 a 20 anos ou mais.

Ingressar numa universidade pública é o principal desejo dos estudantes. Mais da metade dos entrevistados almejam estudar em instituições de ensino públicas. Fazer curso técnico é o objetivo de 22,8% dos avaliados e 7,5% querem cursar em uma instituição privada. “Procuro sempre me preparar, porque meu sonho é estudar psicologia na Universidade de Pernambuco (UPE) ou na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)”, relata a estudante do 2º ano do ensino médio, Danyelle Manuelle Santa, de 15 anos. Ela é aluna da Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, localizada no centro Recife.

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Cursos mais almejados

De acordo com a pesquisa, a maioria dos estudantes (23,5%) quer cursar direito. Na segunda colocação, com 7%, aparece medicina, seguido de administração, com 6,7. Engenharia ( 5%), pedagogia (5%), engenharia civil (5%) e educação física (4,7%) são os outros cursos mais bem colocados.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), Pedro Henrique Reynaldo Alves, a valorização da profissão é um dos fatores que influenciam os estudantes no momento da escolha pelo direito. “A nossa profissão está sendo cada dia mais valorizada. Todo advogado cumpre um papel importante na sociedade”, opina o presidente.

Sobre a preparação para os vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), grande parte dos estudantes aprova o ensino das escolas. Para mais de 62% dos entrevistados, as instituições os preparam para as provas. Mais de 33% não aprovaram a preparação das escolas e 3,7 não souberam ou não quiseram responder.

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