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Um ciclone extratropical devastou parte do Rio Grande do Sul, deixando mais de 50 mortos. Na Líbia, uma tempestade deixou mais de 11 mil mortos e 10 mil desaparecidos. Constantemente, somos impactados com notícias de desastres naturais, que parecem escalar em magnitude e reflexos. Não me sai da cabeça que tudo isso origem parcial – se não principal – na atividade humana, sempre tão predatória. Uma hora, a conta chega.

Chuvas, terremotos, ciclones, ondas de calor extremo. Cada vez mais constantes, cada vez mais devastadores. Por que motivos essas ocorrências estariam se intensificando? A exploração desenfreada dos recursos naturais, a poluição do ar e a devastação das florestas ajudam a entender. O modelo de desenvolvimento da humanidade, em geral, ainda é baseado na exploração. Com a evolução tecnológica, ao passo que se desenvolvem soluções de preservação, aumenta-se o ritmo exploratório. Nessa balança, a degradação do meio-ambiente ainda prevalece. É preciso rever a forma como os países investem no desenvolvimento, de forma que este seja amis sustentável. Muito se fala em ESG, preservação, mas a prática ainda está muito aquém do desejado.

Nós brasileiros temos a “sorte” de não sofrermos com terremotos ou furacões como outras nações, por exemplo. No entanto, outros eventos naturais vêm se manifestando com força. Nossa diversidade ambiental, com ricas fauna e flora, ainda é explorada além do devido. Carecemos de legislações e códigos de proteção dos recursos naturais mais claros e efetivos, além de uma boa fiscalização e aplicação das devidas sanções a quem transgredir a regra. O agronegócio, por exemplo é uma grande força da economia nacional e deve ser sempre impulsionado e incentivado. No entanto, deve estar alinhado a metas ambientais que promovam o desenvolvimento sustentável. Que bom que já temos muitas companhias no setor preocupadas com isso, por terem consciência de que também dependem de um meio-ambiente saudável. Afinal, no longo prazo, a depredação da natureza será prejudicial para a agricultura, a pecuária e outros setores.

Estamos em uma corrida contra o tempo. Diversos são os alertas para a necessidade de redirecionar a exploração de recursos, a fim de promover a “saúde” do planeta. Caso contrário, os impactos podem ser irreversíveis. Resta salvar o que ainda pode ser preservado. Um futuro mais verde e saudável é possível, mas precisa de um forte esforço coletivo para acontecer. Sempre importante ressaltar que não adianta “brigar” com a natureza: nesse duelo, não seremos vencedores. O clima está dando sinais de que precisamos agir.

O Senado Federal está entre os primeiros produtores de conteúdo habilitados pelo WhatsApp a usar a ferramenta Canais, lançada nesta quarta-feira (13) pela empresa Meta, controladora do aplicativo de mensagens. O recurso permite aos usuários seguir e receber conteúdo de determinados perfis, selecionados e verificados. Nesta fase inicial, um número restrito de perfis estará habilitado a transmitir conteúdo pela nova ferramenta do WhatsApp — entre eles, o do Senado.

O gestor do Núcleo de Mídias Sociais (NMídias) do Senado, Tadeu Sposito, explica que o recurso permite a distribuição de conteúdo em diversas mídias para os seguidores, e não há limite de inscritos. As postagens dos canais ficam em um espaço diferente das mensagens trocadas pelos usuários. — Por meio dos canais, é possível enviar vídeos, fotos, textos e áudios, que serão entregues às pessoas inscritas. A aba "status" do aplicativo será substituída por "atualizações", e lá chegarão as postagens dos canais.

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O canal do Senado Federal poderá ser acessado pelo mecanismo de busca do aplicativo ou por meio de link de acesso. Até o início da tarde desta quarta, o canal do Senado já tinha alcançado 10 mil seguidores. Sposito esclarece, no entanto, que o WhatsApp está liberando o acesso ao novo recurso gradualmente, então nem todos os usuários estão conseguindo se inscrever de imediato. Ele ressalta que não é preciso fazer um novo cadastro ou adicionar um número de contato, e é importante manter o aplicativo atualizado. Se o usuário não conseguir acesso, é preciso esperar a aba status mudar para atualizações, o que indica que o recurso foi disponibilizado. E então deve-se verificar se o app do WhatsApp está atualizado no celular.

Qualidade da informação Sposito ressalta que o convite ao Senado para criar um perfil já na primeira fase veio do trabalho desenvolvido pela Casa nas redes sociais.

— Eles entraram em contato conosco porque conhecem nosso trabalho nas outras plataformas da Meta [Instagram e Facebook]. Reconheceram a qualidade e seriedade e consideram o nosso conteúdo relevante para os usuários do aplicativo.

Os Canais do WhatsApp foram lançados em mais de 150 países. Foram convidadas algumas organizações, times esportivos, artistas e influenciadores para criarem um perfil na fase inicial.

No comunicado de lançamento, a equipe da Meta destacou que “o objetivo é criar um serviço de transmissão de conteúdo com o maior nível de privacidade”, e que as informações pessoais e de administradores estão seguras. Entre as novas funcionalidades, estão a possibilidade de buscar e seguir perfis de produtores de conteúdo e de reagir ao conteúdo postado. É possível ver canais novos, mais ativos e populares, com base no número de seguidores.

*Da Agência Senado

A Meta começou, nesta terça-feira (01), a bloquear o acesso dos canadenses a notícias no Facebook e Instagram, em resposta a uma nova lei, que exige que as gigantes digitais paguem por este conteúdo.

O Google, outro crítico da lei de notícias digitais, informou que estuda uma resolução semelhante, em meio a um debate global, à medida que mais governos tentam fazer com que as empresas de tecnologia paguem pelo conteúdo de notícias.

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"Os links para notícias e conteúdo publicados por veículos no Canadá já não poderão ser acessados pelas pessoas no país", anunciou a Meta. As notícias publicadas em sites estrangeiros tampouco estarão visíveis para os usuários canadenses do Facebook e Instagram.

Segundo a Meta, as mudanças serão implementadas ao longo das próximas semanas. Um repórter da AFP conseguiu ver notícias no Facebook hoje, mas alguns usuários relataram que haviam recebido mensagens avisando que este conteúdo estava sendo bloqueado.

A lei busca apoiar o setor de produtores de notícias do Canadá, que observou o fechamento de centenas de publicações na última década. O texto exige que as gigantes digitais façam acordos com a mídia e os sites de notícias canadenses envolvendo as notícias e informações compartilhadas em suas plataformas.

Segundo a Meta, o projeto de lei apresenta falhas e se baseia "na premissa incorreta de que a Meta se beneficia injustamente do conteúdo de notícias compartilhado em nossas plataformas, quando o correto é o contrário".

A mídia compartilha conteúdo no Facebook e Instagram para atrair leitores, o que ajuda em seus próprios resultados, acrescentou a empresa: "As pessoas que usam nossas plataformas não nos procuram em busca de notícias."

A ministra do Patrimônio, Pascale St-Onge, chamou de irresponsável o bloqueio das notícias e ressaltou que 80% da receita com publicidade digital no Canadá vai para a Meta e o Google.

"Uma imprensa livre e independente é fundamental para a nossa democracia", disse a ministra, acrescentando que outros países consideram introduzir uma legislação semelhante à do Canadá "para enfrentar os mesmos desafios".

O Google está trabalhando com importantes meios de comunicação no desenho de uma ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) para ajudar jornalistas a informar e redigir suas histórias, anunciou o gigante tecnológico nesta quinta-feira (20).

O jornal americano New York Times foi o primeiro a revelar este projeto, no qual colabora junto a Washington Post e Wall Street Journal nos testes do novo produto.

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Citando fontes anônimas, a reportagem do jornal garante que a ferramenta, conhecida internamente como "Genesis", está em fase inicial de testes, mas é suficientemente avançada para que alguns executivos que testemunharam suas capacidades a considerassem "inquietante".

"Em associação com meios de comunicação, especialmente os menores, estamos nas primeiras etapas de exploração de ideias para potencialmente proporcionar ferramentas de IA que ajudem seus jornalistas com seu trabalho", adiantou uma porta-voz do Google em comunicado.

Ela ponderou que "estas ferramentas não pretendem, nem podem substituir o papel essencial que têm os jornalistas na hora de informar, criar e apurar suas histórias".

A ferramenta funcionaria como uma espécie de copiloto para repórteres e editores, oferecendo opções de manchetes e diferentes estilos de redação, segundo a companhia.

O anúncio do projeto do Google chega depois da notícia de um acordo entre a OpenAI e a Associated Press (AP) para que a empresa criadora do ChatGPT utilize os arquivos desta agência internacional de notícias datados desde 1985 para treinar a IA.

"O acordo prevê que a OpenAI terá a licença de parte do arquivo de texto da AP, enquanto a AP se aproveitará da tecnologia e da experiência em produtos da OpenAI", afirmaram ambas as organizações em um comunicado conjunto na semana passada.

O surgimento no ano passado do ChatGPT e de outras ferramentas de IA generativa, capazes de criar todo o tipo de texto e imagem a partir de uma simples pregunta, causou grande inquietação entre criadores de conteúdo, como artistas, escritores e jornalistas.

Vários processos foram abertos contra as empresas implicadas, entre elas a OpenAI.

Os profissionais as acusam de utilizar seus conteúdos sem consentimento e remuneração para alimentar seus programas de computador.

Lançado nesta semana nos Estados Unidos e Brasil, o aplicativo Threads, criado para ser o novo concorrente do Twitter na área de microblogues, não vai impulsionar conteúdos sobre política nem publicações noticiosas em sua plataforma. A decisão representa uma nova estratégia diante do nascimento de diversas redes sociais, como o Facebook e o próprio Twitter.

"Do ponto de vista de uma plataforma, qualquer engajamento incremental que esses materiais possam trazer não vale o escrutínio, negatividade ou riscos de integridade que vêm junto com esses conteúdos", declarou em conversa no app o executivo Adam Mosseri, CEO do Instagram (plataforma fornecedora da infraestrutura e tecnologia para o Threads) e responsável pelo lançamento do novo app. "Nós não vamos encorajar essas verticais."

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Mosseri afirma que conteúdos de outras comunidades, como esportes, beleza e moda, já são o suficiente para "fazer uma plataforma vibrante, sem que seja preciso entrar em política ou notícias", escreveu. Como exemplo, ele cita o próprio Instagram, onde esses materiais aparecem, mas não são encorajados pelo algoritmo.

"A meta não é substituir o Twitter. A meta é criar uma praça pública para comunidades no Instagram que nunca abraçaram o Twitter e para as comunidades no Twitter (e outras plataformas) que estão interessadas em um lugar menos raivoso para as conversações, mas não todas do Twitter", escreveu o CEO no app recém-lançado.

A estratégia acompanha o que a Meta (companhia-mãe do Facebook, Instagram, WhatsApp e, agora, do Threads) vem aplicando a todas suas redes sociais, que vêm se distanciando de conteúdos sobre política nos últimos anos e promovendo materiais "positivos".

O Threads ultrapassou o marco de 70 milhões de cadastros de novos usuários em apenas dois dias de lançamento, número comemorado por Mark Zuckerberg, CEO da Meta. "Isso está muito além das nossas expectativas", escreveu Zuckerberg em publicação em conta no Threads.

Lançado em 2006, o Twitter possuía 237,8 milhões de usuários ativos por mês (MAUs, na sigla em inglês) em julho de 2022, pouco antes da conclusão da aquisição por Elon Musk, em outubro, por US$ 44 bilhões.

O Google disse que vai remover URLs para páginas de notícias de seus produtos Search, News e Discover no Canadá quando entrar em vigor o Online News Act, uma nova lei que exige pagamento de gigantes da internet para mostrar links de notícias.

"A decisão sem precedentes de colocar um preço nos links cria incerteza para nossos produtos e nos expõe a responsabilidades financeiras ilimitadas", disse o Google. O projeto de lei também torna "insustentável" continuar oferecendo o produto Google News Showcase no Canadá, disse a empresa.

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Familiares desolados reuniram-se neste domingo (18) em um necrotério de Uganda à procura de notícias dos seus entes queridos, após o ataque de um grupo rebelde que deixou 41 mortos em uma escola, a grande maioria estudantes.

O papa Francisco condenou o "ataque brutal" e disse que estava orando pelos jovens neste domingo, quando se encontrou com os fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Pelo menos 41 pessoas morreram na noite de sexta-feira (16) em uma escola de ensino médio do oeste do país, localizada muito perto da República Democrática do Congo (RDC), o reduto da milícia jihadista a quem as autoridades atribuíram o ataque.

As vítimas foram mortas a facadas, baleadas ou queimadas na escola Lhubiriha, na cidade de Mpondwe.

O exército e a polícia acusaram as Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo rebelde ligado ao grupo jihadista Estado Islâmico. A milícia levou seis pessoas sequestradas para a RDC.

Muitas das vítimas morreram queimadas quando os agressores incendiaram um dormitório coletivo, o que complica a identificação e contagem dos desaparecidos.

No necrotério de Bwera, perto de onde ocorreu o ataque, as famílias choravam quando os corpos de seus parentes foram colocados em caixões e levados para o enterro.

Outras continuam sem notícias de seus entes queridos. Muitas das vítimas que morreram queimadas foram levadas para a cidade de Fort Portal, onde passarão por exames de DNA para serem identificadas.

No ataque, 17 estudantes do sexo masculino morreram queimados em seu dormitório. Vinte alunas foram mortas a facadas, de acordo com a primeira-dama e ministra da Educação de Uganda, Janet Museveni. Um segurança também foi morto, segundo as autoridades.

O ataque de sexta-feira foi o mais sangrento em Uganda desde 2010, quando 76 pessoas foram mortas em um duplo ataque em Kampala realizado pelo grupo jihadista somali Al Shabab.

- Um ato "terrível" -

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, denunciou o ato "terrível", e tanto os Estados Unidos quanto a União Africana também condenaram o massacre e enviaram suas condolências.

Ao mesmo tempo, foram levantadas questões sobre como os milicianos evitaram ser detectados em uma área de fronteira sujeita a uma forte presença militar.

O general Dick Olum disse à AFP que os elementos de inteligência coletados apontam para a presença de milicianos da ADF na área pelo menos dois dias antes do ataque, e especificou que será necessária uma investigação para esclarecer os erros.

A milícia ADF começou como um grupo insurgente em Uganda, de maioria muçulmana, e se estabeleceu no leste da RDC em meados da década de 1990. Desde então, foi acusada de matar milhares de civis.

Em 2019, eles juraram lealdade ao grupo Estado Islâmico, que apresenta os combatentes da ADF como um ramo local na África Central. São acusados de ataques jihadistas na RDC e em solo ugandense.

Uganda e a República Democrática do Congo lançaram uma ofensiva conjunta em 2021 para expulsar a ADF de seus redutos congoleses, mas essas operações não conseguiram conter os ataques do grupo.

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Jornalistas e estudantes parabenizaram o LeiaJá pelo aniversário de 10 anos, marcado pela realização de uma série de lives no Meeting de Jornalismo, organizado com apoio das redações regionais (acima, veja vídeo com depoimentos de profissionais e jovens acadêmicos)O portal de notícias está entre as plataformas nacionais de maior relevância na mídia digital, pela divulgação de conteúdos multimídias pautados em jornalismo sério, ético e responsável.

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O LeiaJá Pará também está de parabéns. Em 2021, completa seis anos de atividades na produção de notícias e na formação de estudantes de Jornalismo. A regional LeiaJá Pará funciona como projeto de extensão dos cursos da área de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia, instituição do Grupo Ser Educacional. 

Da Redação do LeiaJá Pará.

No próximo dia 15 de agosto, o portal de notícias LeiaJá comemora 10 anos de existência. A década de atuação será reconhecida em sessão solene na Casa de José Mariano no dia 12 de agosto, das 14h30 às 17h30, no Recife. O requerimento para a solenidade foi protocolado pelo vereador Tadeu Calheiros (Podemos) e foi aprovado por unanimidade pelos 39 parlamentares.

O documento menciona que o portal representa o “fortalecimento e a ratificação de um novo formato de consumo de informação”, se referindo à crescente do jornalismo na internet nos últimos anos.

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Criado em 2011, o LeiaJá acompanhou o crescimento e auge de diferentes redes sociais, como o Instagram, criado meses antes, ou mesmo do Facebook, que só havia chegado ao Brasil em 2007 e chegou à marca de um bilhão de usuários apenas em 2012. Todas essas plataformas, integradas à produção do site, ajudaram-no a alcançar mais de um bilhão de acessos em sua página oficial na web.

“O veículo foi o primeiro do Estado a ser totalmente idealizado para atuar exclusivamente na 'grande rede' e movimentou toda a estrutura de comunicação em Pernambuco – ocasionando a evolução de diversas outras emissoras/sites nesta plataforma”, diz ainda o requerimento.

Segundo Tadeu Calheiros, que propôs a homenagem, o trabalho do LeiaJá “rompeu barreiras” e, por ser “genuinamente pernambucano”, é motivo de respeito e admiração.

“A informação de qualidade é uma ferramenta extremamente valiosa para toda sociedade e um pilar fundamental para a democracia em qualquer lugar do planeta. Nesse contexto, o LeiaJá presta um brilhante serviço à toda população. São 10 anos de um portal genuinamente pernambucano, que rompeu barreiras e chegou a muitos outros lugares do Brasil e do mundo, inovando no jornalismo. Por tudo isso, é motivo de nosso respeito e admiração”, diz o parlamentar.

Para o professor e editor-chefe do LeiaJá Eduardo Cavalcanti, o momento solene será motivo de alegria e sentimento de reconhecimento pelos últimos dez anos de trabalho, nos quais o veículo produziu mais de um milhão de matérias e reportagens especiais. 

“É um importante reconhecimento do poder público ao papel social que o portal desempenha, há dez anos, levando informação de qualidade a toda a sociedade. Recebemos com alegria a homenagem e temos certeza que é mais um estímulo para que possamos continuar a fazer jornalismo sério e atuante”, declara o jornalista.

E completa: “Um diferencial nosso sempre foi o fato de já nascermos digitais e de termos investido, desde o início, na produção de conteúdo multimídia e na editoria de Carreiras, que recebia pouca atenção dos veículos na época e hoje é responsável por um dos maiores volumes de buscas”.

A trajetória do LeiaJá

Lançado no dia 15 de agosto de 2011, o LeiaJá foi o primeiro em Pernambuco a ser idealizado para funcionar, integralmente, em plataformas digitais.

Integrado ao Grupo Ser Educacional após quatro anos, em 2015, o LeiaJá também é responsável pela criação da TV LeiaJá, uma das primeiras Web TVs de Pernambuco, trazendo programas semanais, transmissões ao vivo exclusivas para a internet de festividades importantes, como o Carnaval de Olinda e Recife; o São João em diversas cidades do Estado; debates políticos e esportivos; disputa do Miss Recife; entre tantos outros eventos.

Em uma década, o site publicou mais de um milhão de matérias jornalísticas e artigos de opinião do seu leque de colunistas. As produções escritas e multimídia geraram uma audiência de mais de um bilhão de pageviews (número de vezes que o site foi visualizado).

O LeiaJá chegou à final de 25 prêmios de jornalismo, locais e nacionais, e acumula 14 premiações, conquistadas no MPT, Urbana, Sebrae, Correios, Fecomércio, Conif, NHR e Abrafarma.

Atualmente, o LeiaJá é parceiro e compartilha conteúdo junto ao portal iG, um dos maiores do País, e com agências de notícias nacionais e internacionais. O portal também conta com cerca de 50 colaboradores, com equipes em Recife e correspondentes em São Paulo e no Pará, que mantêm o veículo atualizado de domingo a domingo.

Lázaro Barbosa, de 32 anos, criou um perfil falso no Facebook para acompanhar as notícias a respeito de suas próprias buscas. O serial killer acessava a conta de um celular que roubou de uma família feita de refém por ele em uma chácara, no dia 15 deste mês.

O aparelho vinha sendo monitorado pela polícia desde o registro da ocorrência. O celular ficou com Lázaro até o dia 18 de junho.

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No perfil, com nome de Patrik Souza, o serial killer estampou uma fotografia de um helicóptero envolvido em suas buscas, o que chamou atenção dos agentes que monitoravam o aparelho. Lázaro chegou a compartilhar uma fotografia em que a imagem dos policiais em terra é acompanhada pelos dizeres: “As buscas não param. Breve estará nas mãos da polícia. Não volta em viatura, volta com o IML”.

O perfil só possuia uma amiga. Trata-se de uma adolescente que mora no mesmo bairro de parentes de Lázaro, na cidade de Águas Lindas (GO). A jovem não é alvo de investigação policial.

Sites de governos e de diversos veículos de imprensa internacionais apresentaram instabilidade na manhã desta terça-feira (8).

Entre as páginas afetadas pelo mau funcionamento estão aquelas da Casa Branca e dos governos da Itália e do Reino Unido, além dos jornais The New York Times, Le Monde e The Guardian e das emissoras BBC e CNN.

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Sites de serviços digitais, como Amazon, PayPal, Reddit, Twitch e Spotify também mostraram instabilidade. Essas páginas apresentaram mensagens de "serviço indisponível" ou de "falha de conexão".

A suspeita é de que o problema tenha sido causado por falhas no provedor de serviços em nuvem Fastly, dos Estados Unidos.

Da Ansa

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Com mais de um ano de pandemia da covid-19, especialistas alertam para um cenário preocupante: notícias em excesso causam impactos negativos no estado psicológico das pessoas, provocando pânico e medo. Mais alarmante ainda é a divulgação diária e crescente do número de mortes

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Além das perdas e da nova rotina, o isolamento incomoda adultos e crianças. “Meu filho é um recém-nascido e é impactado diretamente pela pandemia. Não pôde conhecer os familiares, não pôde receber visitas em casa nem na maternidade. Meu filho não pode nem passear no carrinho na rua ou ir à praça passear no carrinho. Ele é obrigado a ficar dentro de casa, para a própria segurança, assim como todos nós”, relata a publicitária Lídia de Menezes. 

Os telejornais abordam diariamente a covid-19. O número de mortes faz parte das pautas, deixando as pessoas mais cautelosas e ao mesmo tempo mais preocupadas.

Ana Cristina Costa França, psicóloga e professora do curso de Psicologia na UNAMA - Universidade da Amazônia, acredita que esse “novo normal” ainda vai durar bastante tempo e que a crise generalizada que se configurou com a pandemia tem causado impactos nas mais diferentes esferas.

“Em crise, há uma tendência a comportamentos/pensamentos extremos, do tipo 'tudo ou nada'; encontramos desde os 'negacionistas' até os 'paranoicos'. Ambos são prejudiciais, o ideal seria encontrar o 'meio termo', nem minimizar a situação, nem se tornar monotemático em torno do assunto”, observa a psicóloga.

Ana Cristina aponta que os negacionistas e os paranoicos demonstram uma visão egoísta da situação, "esquecendo que somos seres coletivos, sociais e que o bem comum deveria ser a principal preocupação". Ela também afirma que não existe “grupo de risco”, mas “comportamento de risco”.

“Buscar excesso de informações é prejudicial para a saúde emocional, mas ainda pior é quando não se leva em conta a fonte dessas informações: compartilhar 'notícias' através das redes sociais sem verificar a veracidade e espalhar fake news. Assim, saber a origem e veracidade é tão importante quanto evitar viver imerso e obcecado pelo tema”, explica.

Segundo a psicóloga, a quantidade de notícias a respeito de determinado assunto torna-se prejudicial para a saúde das pessoas quando esses pensamentos tomam conta da maior parte do dia delas: “Quando o dia gira em torno do tema, quando você não consegue desenvolver outras atividades, apenas as que estão relacionadas com a obsessão – o pensamento monotemático que invade sua mente a qualquer instante”.

Ana Cristina afirma que é possível controlar esse comportamento antes que a situação se agrave. A psicóloga diz que a medida de todas as coisas é o equilíbrio. “É claro que essa medida é muito subjetiva, e cada um deve procurar e encontrar esse limite. A medida é que não altere sua rotina e não se torne um pensamento 'obsessor'. E claro, cuidado com a fonte dessas informações”, orienta.

Para que não haja uma sobrecarga causada pelo excesso de informações, Ana Cristina diz que é importante desenvolver hábitos que evitem esse excesso. “Fazer os que os jovens tanto falam: 'inspira, respira e não pira'. Ter uma rotina (hora para acordar, dormir, se alimentar, se exercitar), fazer atividades prazerosas e diminuir o acesso às redes sociais; quando buscar informações, o faça em fontes confiáveis. Nosso cérebro só consegue fazer uma coisa de cada vez: substitua hábitos ruins por hábitos saudáveis. Os resultados serão duradouros e manterão sua saúde emocional”, complementa.

A psicóloga afirma que não há dúvidas de que estamos vivendo um novo paradigma de realidade e que coronavírus, covid-19, pandemia, entre outros, são algumas palavras que fazem parte do nosso cotidiano há mais de um ano e que vão continuar por muito tempo.

“As ondas e variações do vírus - e uma onda que considero ainda mais grave, a da saúde mental – fazem e farão parte da nossa rotina por muito tempo. Se mudamos a forma como encaramos o problema, mudamos o problema. Vamos aproveitar que estamos vivos e respirando, exercitar nossa paciência, nossa autoestima e nosso autoconhecimento. Vai passar, afinal tudo na vida passa”, finaliza Ana Cristina.

A perspectiva do jornalista

O olhar do jornalista sobre sua importância no contexto pandêmico é de que o jornalismo se fortalece como principal veículo para garantir o acesso à informação para a população. A jornalista Sheila Faro, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor), membro da Academia Paraense de Jornalistas e proprietária da empresa de consultoria Faro Assessoria e Consultoria, destaca que a informação é fundamental para o combate ao vírus. "Então, conhecer as formas mais seguras de proteção e disseminar isso por meio do jornalismo é o que mostra a importância suprema do jornalismo”, comenta.

Sheila também cita a relevância do jornalismo em relação às fake news. Além de informar, alertar e trazer dados reais sobre a pandemia, assinala, deve-se também combater essa desordem de informação. A jornalista também alega que a desinformação tem sido responsável pelo aumento do número de mortes por covid-19, já que as pessoas acabam recebendo informação errada sobre tratamentos, curas.

Para Sheila, o jornalista deve se posicionar, ao noticiar sobre o novo coronavírus, de forma ética, responsável e comprometida com a população, de modo que ela tenha acesso aos dados reais sobre a covid-19. A jornalista também fala sobre empatia. “Nós, antes de sermos jornalistas, somos, em primeiro lugar, pessoas. Então uma das formas de não permitimos esse excesso é a gente se colocar no lugar do outro. O próprio período da pandemia tem nos feito ser mais empáticos”, complementa.

Sheila também pondera a respeito de como divulgar a informação. “Informar-se antes de maneira saudável é como ler uma bula antes de tomar o remédio. Precisamos saber que fonte é aquela, que sensação aquilo vai gerar, filtrar as informações, saber se a fonte é segura ou não. Infelizmente também existem jornalistas que não têm tanto compromisso com a informação, só fazem disseminar notícias falsas, esse desserviço para com a população.”

A jornalista ainda acrescenta: “Acho que esse é o momento da gente exercitar em todas as áreas da nossa vida, um pouquinho mais de 'O que é o amor?', de como podemos mudar esse momento, de como podemos mudar a nossa profissão, de como podemos mudar a nossa vida, em favor do amor, em favor de outrem”, finaliza Sheila.

Por Alessandra Nascimento e Isabella Cordeiro.

 

Inspirada pelos acordos internacionais para o uso de conteúdo jornalístico entre empresas de mídia e gigantes da tecnologia, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) pede ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma ampliação da investigação contra o Google no Brasil, visando à remuneração de veículos nacionais pela companhia. A ANJ instaurou um inquérito administrativo contra o Google em julho de 2019 sobre o assunto, que ainda não foi transformado em investigação formal.

A pressão é uma reverberação de debates que estão acontecendo no mundo todo. Em fevereiro, a Austrália foi o primeiro país a aprovar uma legislação que força as gigantes de tecnologia a negociarem com veículos de mídia o licenciamento de notícias em suas plataformas.

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"Estamos abastecendo a ação com informações das regulações que estão sendo implementadas em países como Austrália e França, quanto à remuneração da atividade jornalística como um todo", afirma Marcelo Rech, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ). "A Austrália abriu um novo horizonte no entendimento de que as plataformas digitais geram desinformação, fake news, discurso de ódio e incitação à violência. Quem tem a capacidade de fazer a limpeza das plataformas é o jornalismo profissional".

Na visão de Márcio Bueno, da Caminati Bueno Advogados, que representa a ANJ no Cade, o inquérito administrativo, com o impulso das novas regulações internacionais, está maduro o suficiente para uma investigação formal.

"Infelizmente, o que está acontecendo fora do Brasil não está acontecendo aqui. O Google tem feito acordos individuais com veículos no Brasil, mas enxergamos essas parcerias com preocupação e ceticismo porque em uma negociação com uma empresa do tamanho do Google, há margem para termos e condições abusivas", afirma Bueno.

Para ele, o momento é oportuno para que as negociações avancem. "Sentimos que há uma inércia na ação, enquanto outros países estão andando com esses pedidos de uma forma mais avançada", diz.

Procurado pela reportagem, o Google diz que tem "cooperado com o Cade para esclarecer dúvidas desde 2019". A empresa afirma que "apoia o futuro do jornalismo gerando tráfego, desenvolvendo ferramentas que ajudam a criar novos modelos de negócios e treinamentos, bem como por meio de fundos e parcerias sólidas com toda a indústria".

Segundo Rech, apesar de a ação no Cade ser focada no Google, a ANJ está começando a discutir também uma legislação específica que faça essa remuneração nos moldes do que acontece na Austrália, incluindo também outras gigantes de tecnologia, como o Facebook. Enquanto na Austrália a lei foi movida pelo órgão antitruste do país, o caminho para implementar uma legislação semelhante no Brasil seria o Congresso.

Pressão mundial

A Austrália tornou-se pioneira quando aprovou em 25 de fevereiro uma legislação que força as empresas de tecnologia a negociar com veículos de mídia o licenciamento de notícias nas plataformas. Durante a elaboração do projeto, Google e Facebook, os mais afetados pela nova lei, ameaçaram sair do país por supostos prejuízos ao modelo de negócios. Apesar de criticarem publicamente a legislação, as "Big Techs" fecharam acordos.

O Google anunciou que fechou parceria com veículos australianos, como o grupo News Corp., do bilionário Rupert Murdoch, que seriam pagos por meio da ferramenta Destaques, que foi lançada na Austrália em 4 de fevereiro. A ferramenta também está disponível no Brasil desde outubro de 2020.

Já o Facebook, antes de fechar acordo com o governo local e anunciar o lançamento da plataforma News no país, bloqueou o compartilhamento de notícias para usuários australianos do dia 17 a 23 de fevereiro.

Inspirada no movimento australiano, a União Europeia e o Reino Unido declararam nas últimas semanas que podem exigir que as gigantes também paguem pelo uso de conteúdos noticiosos. Os parlamentares europeus querem implementar sistemas para compensar o desequilíbrio das Big Techs nas plataformas digitais.

Já a França conseguiu em janeiro um acordo similar, após intervenção da autoridade de competição do país a pedido da Alliance de la Presse d'Information Generale, organização que representa os jornais franceses. Assim como na Austrália, o Google fez parcerias individuais com veículos locais e pagou pelo conteúdo por meio do produto Destaques.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A disputa do Facebook com reguladores e publishers pelo pagamentos de notícias que circulam em sua plataforma está apenas começando, e o acordo com o governo da Austrália para a restaurar as publicações na rede social não encerra os confrontos em outros locais. O acerto oferece um caminho para evitar pagamentos obrigatórios aos editores por conteúdo de notícias, desde que a empresa trabalhe para chegar a acordos por conta própria.

Os editores de notícias contam com o público que o Facebook e o Google, controlado pela Alphabet, oferecem. Horas após a decisão do Facebook de encerrar o compartilhamento de notícias na Austrália, o tráfego de leitores nos veículos vindos de fora do país diminuiu em cerca de 20%, mostraram dados da empresa de análise Chartbeat.

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Tanto o Facebook quanto o Google dizem que suas plataformas ajudam o jornalismo. Uma editora de notícias dos EUA aponta que a disputa com o Facebook na Austrália sugere que a empresa de mídia social renovou o interesse em pagar pelo conteúdo depois de relutar anteriormente em fazê-lo. "Estamos em um ponto de inflexão", afirma Maribel Perez Wadsworth, editora do USA Today, o título principal da Gannett, a maior rede de jornais dos Estados Unidos. "Finalmente, há uma apreciação muito maior do valor do jornalismo confiável."

No início deste mês, autoridades australianas conversaram com seus homólogos de Canadá, Alemanha, França e Finlândia sobre a aplicação de regras semelhantes em plataformas de tecnologia, afirmou Steven Guilbeault, ministro canadense encarregado de política cultural, acrescentando que a coalizão de países pode se expandir.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O Facebook anunciou nesta terça-feira (23) que suspenderá nos próximos dias o bloqueio na Austrália das páginas de notícias, depois que o governo aceitou fazer emendas à lei que pretende obrigar os gigantes tecnológicos a pagar aos meios de comunicação por seus conteúdos.

O ministro australiano das Finanças, Josh Frydenberg, e o diretor geral do Facebook Austrália, Will Easton, afirmaram que chegaram a um acordo sobre um dos pontos cruciais da lei.

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"Como resultado das mudanças, agora podemos trabalhar para estimular nosso investimento em jornalismo de interesse público e restabelecer nos próximos dias as notícias no Facebook para os australianos", declarou Easton.

Na semana passada, o Facebook bloqueou a publicação de links de notícias e as páginas dos meios de comunicação em todo o país.

Várias páginas do Facebook de serviços de emergência também foram afetadas de forma involuntária. A medida de represália provocou indignação na Austrália e em muitos países.

O anúncio significa que Facebook e Google não serão penalizados desde que alcancem acordos com os grupos de imprensa em troca do uso de seus conteúdos.

Com a disputa que mantém com a Austrália, o Facebook envia um alerta aos países que querem regulamentar o setor digital, principalmente os europeus, mostrando que está disposto a fazer de tudo para defender seus interesses, segundo especialistas ouvidos pela AFP.

A rede social decidiu esta semana bloquear o conteúdo de notícias para seus usuários na Austrália, em protesto contra um projeto de lei que obrigaria os gigantes do setor digital a pagar os meios de comunicação locais.

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Assim, os australianos não podem mais compartilhar links de sites de informações e as páginas dos veículos australianos não podem mais ser acessadas pelo Facebook.

Trata-se de uma questão local ou um assunto além da Austrália? Segundo o ex-deputado Jean-Marie Cavada, diretor do IDFrights, instituto que defende os direitos fundamentais no meio digital, essa questão deve empurrar as democracias a se mobilizarem para regular a atuação das gigantes da rede.

"Ao cortar o acesso dos meios de comunicação aos seus serviços, vemos a verdadeira face do Facebook", uma rede disposta a "contornar ou esquecer" todas as leis que considera contrárias aos seus interesses financeiros. "Uma forma de imperialismo verde, verde como a cor do dólar", denunciou.

"Com isso, também mostram que se não ceder às ameaças e chantagens, estão dispostos a atacar a sua soberania", acrescentou Cavada, lembrando que, com a medida, o Facebook bloqueou o acesso a informações essenciais relacionadas à saúde, clima ou alertas meteorológicos, por exemplo.

Por sua vez, Joëlle Toledano, economista e autora de um livro sobre o assunto, não se surpreendeu com o cabo de guerra.

"Temos tendência a acreditar que estas plataformas são infraestruturas públicas, mas não é o caso. Estamos diante de atores que construíram um modelo econômico completo e global, e o Facebook não vai desistir tão depressa" face a uma legislação que questiona tudo o que construiu, alertou.

- Apoiar a Austrália -

"Trata-se de uma empresa que quase detém o monopólio do acesso à informação e, na verdade, trata-se de marcar o seu território", afirma Olivier Ertzschield, professor e investigador de Ciências da Informação da Universidade de Nantes.

Ao vetar o acesso aos seus serviços, "o Facebook exerce soberania de uso" na esfera digital, "onde capta a atenção de 2,7 bilhões de utilizadores no mundo" com todos os seus serviços, como Instagram ou WhatsApp, afirmou.

Além disso, o grupo aproveita o fato de que prescindir de seus serviços e fazer outro uso de sua plataforma não é fácil para seus usuários, pois isso acarreta "um custo cognitivo significativo"

Para os europeus, "este é um sinal", disse Toledano. As autoridades públicas devem compreender que estas plataformas "só podem ser reguladas a nível europeu", visto que é um mercado demasiado importante para correr o risco de o perder".

Bruxelas está preparando duas novas diretivas, chamadas DSA e DSM, mas o bloco da UE deve realizar "reformas mais abrangentes, em vez de abordar as questões separadamente (dados, desinformação, competição, tributação) e distribuí-las entre vários reguladores", segundo Toledano.

Cavada falou na mesma linha, exortando a UE a ir "muito mais longe" do que as diretrizes que estão sendo elaboradas. "Não podemos deixar a Austrália lutar pela democracia sozinha", disse.

Além disso, essa batalha pode ter repercussões nos Estados Unidos, onde o debate sobre a regulamentação das plataformas digitais também é muito animado, disse o ex-deputado. Os deputados americanos querem reformar a seção 230 do "Communications Decency Act", um texto que isenta as plataformas de qualquer responsabilidade editorial.

A este respeito, Toledano sublinhou que alguns políticos defendem a manutenção desta regra, que é enormemente protetora para o GAFA, em troca de os meios de comunicação serem remunerados de alguma forma.

O Facebook informou nesta quarta-feira (17) que vai restringir o compartilhamento de notícias na Austrália, recusando-se a ceder ao projeto de lei que visa forçar a rede social a dividir sua receita com a imprensa.

"A lei proposta interpreta mal a relação entre nossa plataforma e a mídia que a usa para compartilhar conteúdo de notícias", disse o gerente do Facebook para a Austrália e Nova Zelândia, William Easton.

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A Austrália está prestes a adotar uma legislação que obrigaria as empresas digitais a pagar pela publicação de notícias, algo que criaria um precedente global.

"Isso nos deixou diante de uma escolha difícil: tentar cumprir uma lei que ignora a realidade dessa relação ou parar de permitir conteúdo de notícias em nossos serviços na Austrália. Com um peso no coração, estamos escolhendo a segunda opção", afirmou Easton.

A medida do Facebook foi na direção contrária ao Google, que nos últimos dias negociou acordos com grupos de mídia, incluindo a News Corp. de Rupert Murdoch, em resposta à pressão da regulamentação.

O Google concordou em fazer "pagamentos significativos" à News Corp por seu conteúdo, anunciaram as duas empresas em comunicado nesta quarta.

No início da semana, autoridades australianas disseram que os dois gigantes da tecnologia dos Estados Unidos estavam chegando a acordos com grandes veículos de comunicação da Austrália para resolver um impasse que está sendo observado de perto em todo o mundo.

As empresas ameaçaram retirar parcialmente seus serviços do país se a proposta se tornasse lei, desencadeando uma guerra de palavras com Canberra.

Em um comunicado, o Facebook disse que, com a nova política, os australianos "não podem ver ou compartilhar notícias australianas ou internacionais no Facebook".

Isso também significa que usuários em outras partes do mundo não podem ver ou compartilhar conteúdos jornalísticos australianos no Facebook.

- "Troca de valores" -

Segundo Easton, o Facebook alegou às autoridades australianas que "a troca de valores entre o Facebook e os publicadores favorece mais os publicadores" e gera centenas de milhões de dólares de receita para as organizações de mídia.

"Há muito trabalhamos para criar regras que encorajassem a inovação e a colaboração entre plataformas digitais e organizações de notícias", afirmou Easton.

"Infelizmente, essa legislação não faz isso. Em vez disso, busca penalizar o Facebook por conteúdos que não pediu."

Segundo a entidade de controle competente da Austrália, para cada 100 dólares gastos em publicidade online, o Google fica com 53, o Facebook leva 28 e o resto é compartilhado entre outros, privando a imprensa da renda necessária para sustentar o jornalismo.

Essa situação se reflete em outras partes do mundo, onde as plataformas de tecnologia estão enfrentando uma pressão cada vez maior para dividir as receitas com a mídia.

A chefe de associações de notícias do Facebook, Campbell Brown, disse no Twitter que a empresa relutou em bloquear os conteúdos de notícias para os australianos.

“Nosso objetivo era encontrar uma solução que fortalecesse a colaboração com as editoras, mas a legislação não reconhece a relação fundamental entre nós e as organizações de notícias”, escreveu ela.

Na quarta-feira, o Google assumiu a postura oposta, anunciando seu acordo com a News Corp. Um comunicado conjunto classificou o negócio como uma "parceria histórica de vários anos", que permitirá a exibição das publicações do gigante da mídia no Google Notícias.

O acordo abrange o conteúdo dos americanos Wall Street Journal, Barron's, MarketWatch e New York Post, os britânicos The Times, The Sunday Times e The Sun, e diversos veículos australianos, incluindo o The Australian.

Mais recente grande organização de mídia privada a chegar a um acordo, a News Corp é decisiva para que o governo conservador da Austrália possa enfrentar os gigantes da tecnologia.

O Google concordou em fazer "pagamentos significativos" à News Corp, de Rupert Murdoch, pela publicação de seu conteúdo, anunciaram as empresas nesta quarta-feira (17), em meio à crescente pressão sofrida pelas gigantes de tecnologia para que paguem por notícias, após uma iniciativa liderada pela Austrália.

Um comunicado conjunto classificou o acordo como uma "parceria histórica" que permitirá ao Google publicar notícias da companhia de mídia no âmbito de seu programa Google News Showcase.

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O acordo de três anos também inclui o desenvolvimento de uma plataforma de assinatura, o compartilhamento de receitas de publicidade e "investimentos significativos em videojornalismo inovador" no YouTube, que pertence ao Google.

A Austrália está a caminho de aprovar uma lei que força as empresas digitais a pagar pelas notícias que publicam. Essa lei criaria um precedente global e, de acordo com o Facebook e o Google, prejudicaria a forma como as pessoas trabalham na internet.

Entre os veículos de imprensa que serão integrados ao Google News Showcase estão os americanos Wall Street Journal, Barron's, MarketWatch e New York Post, os britânicos The Times, The Sunday Times e The Sun, e diversas organizações de mídia australianas.

O presidente-executivo da News Corp, Robert Thomson, afirmou que o acordo "terá um impacto positivo no jornalismo em todo o mundo, pois estabelece que o jornalismo 'premium' deve ser recompensado".

"Por anos", disse ele, "fomos acusados de lutar contra os moinhos de vento da tecnologia, mas o que foi uma campanha solitária, uma cruzada quixotesca, se tornou um movimento, e tanto o jornalismo quanto a sociedade serão fortalecidos."

No início desta semana, funcionários em Sydney disseram que o Google e o Facebook estavam fechando acordos com a grande mídia australiana para pagar por seus conteúdos.

Segundo o chefe do Tesouro australiano, Josh Frydenberg, as negociações com os CEOs do Facebook e do Google, respectivamente Mark Zuckerberg e Sundar Pichai, fizeram um "grande progresso" na resolução de uma disputa que atrai atenção global.

Ambas as empresas ameaçaram interromper o fornecimento de seus serviços na Austrália caso a lei seja aprovada, atitude que desencadeou uma guerra verbal com Canberra.

O Facebook lançará nesta terça-feira (26) no Reino Unido a seção Facebook News, que irá divulgar artigos de veículos da imprensa, pelos quais pagará.

O Reino Unido se torna o segundo país a se beneficiar desse serviço, lançado no fim de 2019 nos Estados Unidos a fim de promover o jornalismo e limpar a reputação do Facebook de espalhar desinformação. "O Facebook News constitui um investimento plurianual que permitirá ao verdadeiro jornalismo estar ao alcance de novos públicos, enquanto são oferecidas aos editores mais oportunidades publicitárias e assinaturas", comemorou Jesper Doub, director de parcerias jornalísticas do Facebook na Europa.

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Os editores passarão a ser remunerados pelo conteúdo que ainda não estiver na plataforma. Entre os veículos britânicos que aceitaram a oferta estão os jornais "The Guardian" e "Financial Times", a revista "The Economist", os tabloides "The Mirror" e "Daily Mail" e os canais de TV Sky News e Channel 4.

O Facebook News, que pode ser personalizado pelo usuário, pretende "aproximar" deste último "histórias que têm impacto em sua vida e na comunidade que o cerca", assinalou Doub. O lançamento acontece em meio a uma crise na imprensa, que enfrenta a queda da receita publicitária - desviada, em grande parte, para os gigantes digitais - e das vendas físicas devido ao aumento do conteúdo on-line, frequentemente gratuito. A pandemia agravou a situação.

Há negociações em andamento para lançar o Facebook News na França e na Alemanha, como divulgou no mês passado o gigante das redes sociais.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o jornalista Beto Feitosa, do site Ziriguidum. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá.

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