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Canal de uma das maiores mobilizações já existentes no Brasil, as redes sociais foi analisada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) entre mais de 600 recifenses nos dias 10 e 11 de junho de 2013. Nos resultados, mais de 90% dos entrevistados falaram achar importante as redes sociais para as manifestações populares. Sobre os dados, o Portal LeiaJá conversou com alguns políticos que também reconheceram o novo processo.
##RECOMENDA##Segundo a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), as redes sociais são uma nova ferramenta muito importante porque consegue democratizar qualquer pensamento. “Democratizam uma posição e conseguem veicular com escala. Sem dúvida é um momento muito rico porque pode facilitar as informações e é necessário que a gente com essa ferramenta tenha mais transparência com os serviços públicos”, avalia.
Outro aspecto analisado pela parlamentar foi referente ao número de adeptos aos atos públicos, mas nesse quesito ele defende outros fatores. “Eu acho que ainda há uma combinação entre a espontaneidade das redes e a visibilidade que os grandes meios de comunicação vêm dando. Acho que há uma junção desses dois fatores”, acredita.
Já para o senador Humberto Costa (PT), a movimentação da internet causou uma grande alteração na sociedade. “Com certeza a política, o Brasil, tudo mudou a partir dessa grande mobilização, inclusive a forma das pessoas se comunicarem e de como o governo e o poder público se comunicar com a população. Eu não tenho dúvida que haverá de existir uma forma de por meio da internet, as pessoas possam também copilar nesse processo da Reforma Política”, avaliou o petista.
Dados – Na pesquisa avaliada pelo IPMN 91,4% dos recifenses consideraram importante às redes sociais no processo das manifestações populares. Outros 4,1% dos entrevistados responderam não e 4,5% não souberam ou não responderam.