Oposição decide não divulgar números de pesquisa

Grupo Articulação Metropolitana encomendou um levantamento de avaliação dos governos municipal e estadual

sex, 26/07/2013 - 11:48

A pesquisa de avaliação dos governos municipal, de Geraldo Julio (PSB), e estadual, de Eduardo Campos (PSB), encomendada pelo grupo Articulação Metropolitana, composto por deputados e vereadores da bancada de oposição, não terá seus dados divulgados. A decisão foi tomada após a divulgação do levantamento feito pelo Ibope/CNI, onde Campos lidera o ranking de aprovação governamental, de onze estados brasileiros, com 58% de avaliação positiva dos pernambucanos.

A mostra foi encomendada para um embasamento teórico interno, no entanto os parlamentares haviam afirmado que divulgariam alguns dados. Agora segundo o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) eles não veem mais a necessidade de expôr os números, já que o Ibope apontou um quadro parecido com o resultado do levantamento encomendado por eles. 

“Não vamos divulgar por que já foi publicada uma pesquisa que tem uma abrangência nacional”, justificou o tucano, ressaltando que os números do Ibope não divergem o resultado da mostra feita por eles. “Os números apresentados pelo Ibope não divergem muito dos constatados em nossas pesquisas ”, concluiu.

Já para o vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), os dados deveriam ser divulgados sim, mas o grupo decidiu não expôr os números. "Se entendeu que aquilo era uma estratégia política nossa. Discutimos e entendemos que não divulgaríamos. Eu particularmente acho que poderiamos divulgar alguns dados, pois há uma situação diferenciada na pesquisa. Fica evidente, quando você faz a comparação do governador em diversos setores, que em Recife tem uma baixa de aprovação", disse.

Para o vereador isto se dá por culpa de Geraldo, "a gestão de Geraldo Julio não começou até a gora, ele não disse ao que veio. Ele foi vendido por Eduardo como o gestor faz tudo, mas não fez ainda nada para mudar o Recife. Aí quando você analisa outras regiões do estado ele é bem aprovado, mas quando chega no Recife o contexto muda", destrinchou Jungmann.

 

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