Com apoio de Bolsonaro, rejeição de Patrícia cresce
Apesar de liderar as intenções de voto no Recife, João Campos é o segundo candidato que os eleitores não votariam de jeito nenhum, segundo o Datafolha
A pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (11), mostra que a rejeição da Delegada Patrícia (Podemos) para assumir a Prefeitura do Recife cresceu cinco pontos percentuais, saindo de 35% para 40%. Coincidência ou não, a rejeição saltou depois que o presidente Jair Bolsonaro confirmou o seu apoio à candidata, já que a pesquisa foi feita nos dias 9 e 10 de novembro.
A pesquisa, encomendada pela TV Globo e Folha de São Paulo, mostra que a rejeição à candidata do Podemos voltou a subir ao longo da semana, chegando a 40% dos eleitores. No levantamento anterior, feito entre os dias 3 e 4 de novembro, o índice era de 35%. Patrícia, inclusive, era uma das candidatas que a população recifense menos rejeitava.
Mesmo liderando as últimas pesquisas de intenção de voto, o Datafolha confirma que João Campos (PSB) assume o segundo lugar dos candidatos que os eleitores não votariam de jeito nenhum. O seu percentual foi de 34%, seguido de Mendonça Filho (DEM) que registrou 31%. Coronel Alberto Feitosa (PSC), com 30% das rejeições e Marília Arraes (PT), com 27%, fecham o top 5 dos candidatos mais rejeitados do Recife.
Pedidos para a delegada
Na última segunda-feira (9), depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou que estava apoiando a candidatura de Patrícia no Recife, a delegada voou para Brasília para se encontrar com o Bolsonaro e participar da live diária que o presidente faz em suas redes.
Na ocasião, o chefe do Executivo apelou para que os recifenses votassem em Patrícia para conseguir "varrer o comunismo e o socialismo do Brasil". Além disso, a delegada aproveitou para pedir união da direita e da centro-direita em para que, assim, conseguisse viabilizar a sua eleição na capital pernambucana.
LeiaJá também