Muitos motivos ou desculpas são dadas para explicar a má campanha de um time em um campeonato de futebol. Arbitragem, condição do gramado, deslealdade do adversário. As explicações são muitas para justificar a falta de qualidade das equipes.
Em 2011 apareceu a modalidade dos sem estádios. Não jogar em seus domínios ou distante da torcida é nova justificativa para campanhas pífias. "Tínhamos 20 mil torcedores no projeto de sócio que frequentavam o Mineirão. Com a mudança de estádio nós tivemos que mandar jogos no interior e não conseguimos implantar o programa nesses locais. Acabamos perdendo renda e torcida, e isso inviabilizou a montagem de um time com o mesmo nível de 2010. Fomos técnica e financeiramente prejudicados", reclamou o novo presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares a uma emissora de TV à cabo.
A mesma choradeira é compartilhada pelos também mineiros do Atlético e do América, que habitam a zona do rebaixamento da série A.
Sim, também deve servir de alento para o Salgueiro, já que o time jogou a principal competição de sua recente história a mais de 400 quilômetros do Cornélio de Barros.
Vou poupar o América-MG dos meus comentários, mas o Cruzeiro tem uma equipe formada por jogadores que são mais vistos pelas polêmicas do que pelo futebol. Os atletas símbolos da atual fase da raposa são Roger e Gilberto. Do lado atleticano, a diretoria gasta R$ 19 milhões em dois jogadores vindos do exterior (André e Guilherme), que não rendem nem 5% do que já demonstraram em um passado recente no futebol nacional.
Já o Salgueiro... Bem um clube que contrata 50 jogadores e três técnicos para uma única competição não pode reclamar da saudade de casa pelo fraco futebol.
Só pra reforçar a teoria de que não jogar no estádio de costume é choro de perdedor, Flamengo e Fluminense estão sem o Maracanã e ocupam a 5ª e a 6ª colocação da série A, respectivamente.
Então cartolas, se fossem mais competentes na hora de assinar contratos seriam menos chorões.