A volta dos que não foram... Tão longe!

Thiago Graf / Leia Já, | qua, 05/10/2011 - 19:33
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Foto: Divulgação/SAC

Que o futebol pernambucano é um show de “pérolas”, disso todo mundo já sabe. Quando o assunto são técnicos e jogadores, a situação é ainda mais curiosa. Quem não se lembra de Túlio Maravilha quando, em 2001, acertou tudo (repito: tudo!) e na hora do desembarque se apresentou no rival Santa Cruz?

Ou, mais recentemente, Wilson e Weldon, ex-leão, e que foram e voltaram para o clube em pouquíssimo tempo. Enfim, são inúmeros os casos de atletas e treinadores que saem e retornam em pouco tempo.

No Salgueiro a história voltou a se repetir hoje. No dia 07 de agosto, pressionado pelos péssimos resultados e pela torcida, Neco pediu dispensa do comando do Salgueiro e deu lugar à Maurício Simões. O substituto também não resistiu muito tempo e caiu.

Depois de dois treinadores famosos da região e sem dinheiro para trazer nenhum grande nome para dirigir o time, a diretoria do tricolor sertanejo apostou em Luiz Carlos Barbieri.

No início ele até esboçou uma reação, vencendo duas seguidas: o Paraná e o Goiás. Mas parou por aí.

Depois de três revezes seguidos, aí não tem santo que ajude. Barbieri pediu para sair da Tropa de Elite do Salgueiro (com o perdão do trocadilho) e assim foi feito.

Para o seu lugar, também para apagar o fogo e ir de encontro ao sistema, digo, à tabela, foi chamado o Capitão Nascimento, ou melhor dizendo, Capitão Neco para resolver a “parada”.

Isso mesmo. Neco, aquele que há quase dois meses foi dispensado por não conseguir fazer uma boa campanha com o time. Mas, só para lembrar ao torcedor, ele deixou o Carcará com 13 pontos, ocupando a 15ª posição.

Neco voltou para fazer o que ninguém conseguiu até agora: Fazer o Salgueiro jogar bem e tirar o time da zona de conflito, ou melhor, de rebaixamento.

No entanto, agora a situação é mais complicada. O tricolor ocupa a vice-lanterna, somando apenas 25 pontos, e com uma chance real de 99,5% de cair para a terceirona. Para piorar ainda mais, a reestréia de Neco será na operação diante da Portuguesa, líder da Série B e que está com um pé e meio de volta à elite da série A.

Se o “novo” treinador sertanejo está pensando em ficar na segundona, o time precisa somar 18 dos 30 pontos em disputa, o que significa um aproveitamento de 60%.

É, Neco, agora o “bicho vai pegar”. O que ninguém sabe é que, no final, o Capital Sertanejo, caso consiga permanecer na divisão, pode relembrar que “Missão dada, parceiro, é missão cumprida”! Vamos torcer!

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