Assédio moral paralisa obras da Arena Pernambuco

Luiz Mendes, | ter, 01/11/2011 - 18:52
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Trabalhadores da Odebrecht, que trabalham na construção do estádio que abrigará os jogos os jogos da Copa de 2014 em Pernambuco, cruzaram os braços nesta terça-feira e decretaram greve por tempo indeterminado. O pivô da paralisação seria um coronel reformado chamado Eduardo Fonseca, responsável pela segurança no canteiro de obras.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral, do Estado de Pernambuco - SINTEPAV-PE, os funcionários reclamam da forma que são tratados por Eduardo e que dois trabalhadores pertencentes a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) teriam sidos demitidos de forma irregular.

O fato que levou os trabalhadores a suspenderem as atividades foi uma ação ocorrida após o horário do almoço desta terça-feira. O Coronel Eduardo Fonseca teria mandado molhar a área onde os operários costumam descansar depois das refeições. Os trabalhadores alegam que não é a primeira vez que episódios como esses acontecem.

A Odebrecht informa que repudia as acusações do sindicato contra trabalhadores da obra na área de segurança e que não cabe ao sindicato contestar demissões realizadas na obra, uma vez que esta é uma decisão legítima da empresa, a quem compete avaliar o desempenho de seus colaboradores.

Os trabalhos extras que seriam realizados no feriado do Dia de Finados foram suspensos e os funcionários ainda não decidiram se retornarão ao trabalho na quinta-feira.  A Arena Pernambuco precisa estar com as obras finalizadas em junho do próximo ano para que o jogos da Copa das Confederações possa ser realizados no estado.

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