Análise Tática: Veja como ficará o time do Santa Cruz para a estreia de Grafite

Mesmo sem mudança na formação, substituições dão outra cara à equipe coral pelas características dos jogadores

por Lívio Angelim | qua, 05/08/2015 - 18:00
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Desde que chegou ao Santa Cruz, o técnico Marcelo Martelotte manteve o time quase sempre na mesma formação. O próprio comandante tricolor explicou o motivo. “Temos a necessidade de conquistar resultados a curto prazo e é preciso repetir o time e mudar o mínimo possível para alcançar um bom nível de entrosamento”. Desde então, a equipe coral vem – quase sempre – variando entre o 4-5-1 e o 4-3-3. E não haverá alteração na postura tática para a estreia de Grafite, porém as substituições modificam as características dos jogadores nas devidas funções.

 

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Nos últimos três jogos, o volante Bileu vinha ocupando a lateral direita. Por vezes, inclusive, foi elogiado pelo técnico Marcelo Martelotte. Na partida passada, diante do Oeste, Vitor estreou no time coral. O que já dá diferença tanto no posicionamento ofensivo, como na recomposição defensiva. Enquanto o primeiro tem características defensivas e pouco apoia no ataque, o segundo é o oposto, tem qualidade nos cruzamentos e, inclusive, deu algumas assistências para gol durante o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste, quando atuou pelo Sport.

Outra mudança é a inversão de lado do meia-atacante Lelê. O jogador já atuou nas duas pontas sob o comando de Marcelo Martelotte, mas nos últimos jogos ficou na esquerda – já que Luisinho foi escalado na direita. A diferença está justamente na lateralidade do atleta, que é destro. Sendo assim, quando Lelê joga pelo lado esquerdo, tem tendência a puxar as jogadas para o centro do campo, quase como um segundo atacante (como foi aproveitado na goleada por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, em que marcou dois gols). Já na direita, o atleta costuma atuar colado à linha lateral e armar o jogo com passes e cruzamentos.

Quem ficará responsável pelo papel anterior de Lelê, na esquerda, é Anderson Aquino. Apesar do ter sido utilizado como centroavante – também por sua versatilidade –, o jogador costuma atuar como segundo atacante. Foi justamente nesta posição que ele atuou na final do Campeonato Pernambucano e marcou o gol do título, em um chute de fora da área.

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É assim que o técnico Marcelo Martelotte espera explorar as qualidades de Grafite como centroavante. Um jogador que atuará como referência para, não só segurar a bola no setor de ataque do Santa Cruz, mas fazer o que sabe de melhor: gols. E, quem sabe, repetir na equipe coral o que fez no Wolfsburg, da Alemanha, em 2008/2009 e no Ah-Ahli, dos Emirados Árabes, em 2012/2013, quanto teve média de mais de um gol por partida.

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