“O que será mostrado pelas televisões para todo o mundo será o estádio. As obras viárias, o entorno do estádio e qualquer outra coisa vai ser pouco visto. Mas as condições do gramado serão bem observadas”. Isto foi dito pelo secretário estadual extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, ainda em janeiro ao falar sobre a Arena Pernambuco.

Como pode ser visto, desde o início, a grande preocupação da Secopa e do Governo do Estado era com a Arena Pernambuco. Que o estádio estaria pronto a tempo, nunca tivemos dúvidas. O questionamento da imprensa e da população era sobre o trânsito, os hotéis, a estrutura do transporte público... Enfim, tudo o que, na opinião de Ricardo Leitão, não vai aparecer na televisão.

Mas, bastaram apenas dois dias. Apenas 48 horas com Espanha e Uruguai em terras pernambucanas para os problemas do Recife ganhar destaque na imprensa nacional e internacional. 

Primeiro, a Celeste não conseguiu treinar na última quinta-feira. O gramado do Arruda estava encharcado e o acesso ao CT do Sport não é asfaltado. Por isso, ônibus e carros teriam dificuldades em chegar ao local. O Uruguai foi treinar numa academia e na entrevista coletiva o técnico Oscar Tabárez criticou a organização da Copa das Confederações.

A vergonha não parou por aí. Na sexta-feira, a capital pernambucana não sofreu tanto com a chuva e o Uruguai pôde, enfim, treinar no CT do Leão. Contudo, momentos antes da chegada da seleção, funcionários da Prefeitura do Recife estavam tentando melhorar o acesso com caminhões de areia, para diminuir a lama. O paliativo, mais uma vez, foi destaque na imprensa. Para piorar ainda mais a situação, os funcionários da prefeitura foram proibidos de darem entrevistas. O fato foi testemunhado pelo repórter Felipe Bolguese, do Diário Lance.

Já a Espanha sofreu “apenas” com o trânsito para sair de Boa Viagem para o CT do Náutico, na Guabiraba. Por lá, os problemas foram atestados pelos jornalistas, que reclamaram da lama no Centro de Treinamento.

Pelo jeito, o mundo está vendo bem mais do que Ricardo Leitão previa. E ainda têm mais dez dias de Copa das Confederações em Pernambuco. Imagina na Copa...

Os torcedores já se acostumaram a chamar as bolas da Copa do Mundo pelo nome. Essa tradição começou com a Telstar, no México, em 1970. E para 2014, no Brasil, a bola chama-se Brazuca, nome escolhido por votação no site da Adida, a fabricante. Abaixo você pode conferir outras pelotas que ficaram conhecidas mundialmente como a Fevernova e Jabulani.



 

1.TELSTAR - México 1970                                      7.    QUESTRA - EUA 1994

2.TELSTAR DURLAST - Alemanha 1974                  8.    TRICOLORE - França 1998

3.TANGO - Argentina 1978                                    9.    FEVERNOVA - Coréia Japão 2002

4.TANGO ESPAÑA - Espanha 1982                        10.   +TEAMGEIST Alemanha 2006

5.AZTECA - México 1986                                       11.   JABULANI - África do Sul 2010

6.ETRUSCO UNICO - Itália 1990                            12.   BRAZUCA - Brasil 2014 

Assim que soube da falha na cobertura da Arena Fonte Nova, que não aguentou a força da chuva e cedeu em um de seus trechos, lembrei-me de imediato de uma cena da Copa das Confederações de 2005, na Alemanha. O jogo era nada mais nada menos que a final do torneio, quando o Brasil goleou a Argentina por 4x1.

Enquanto eu comemorava o baile nos hermanos, recordo claramente que no meio do jogo uma parte do teto do moderníssimo estádio Waldstadion, em Frankfurt, cuja reforma custou cerca de 188 milhões de euros (aproximadamente R$ 545 milhões), cedeu. O que se viu foi uma verdadeira bica de água congelante na área do escanteio.

Lembro-me que as câmeras da TV alemã evitavam mostrar o incidente, com a Rede Globo exibindo o acontecido com as suas “câmeras exclusivas”. Consegui, com ajuda do editor de fotografia do LeiaJá, o grande Chico Peixoto, resgatar uma imagem desse episódio. É constrangedor relembrar os funcionários tentando “enxugar gelo” num estádio que levou milhões de euros.

Minha intenção, mesmo que seja tarde demais, não é justificar o erro da Fonte Nova. Utilizar aquele “até os alemães erram” como desculpa. O que me incomoda, além da atitude de nos auto-diminuir, é perceber qual o fato que os brasileiros escolher para se irritar.

O fato de a Arena Fonte nova ter sido orçada em R$ 591,7 milhões e ter custado, com boa parte em dinheiro público, R$ 689,4 milhões (16,5% a mais), parece ser um simples detalhe. É até curioso observar as pessoas pedirem punição para o “criminoso” engenheiro da obra e não só absolver como também agradecer, o governo baiano por ter dado esse “presentão” à Boa Terra.

Assim como na Alemanha, os estádios daqui foram feitos para aguentar a mão natureza até certo ponto. Não há motivos para condenar uma lona que não aguentou um temporal.

O que há de ser revoltante e isso sim deveria haver uma mobilização nacional é para prender todos os participantes dessa, que deve ficar conhecida nos livros de história dos nossos filhos descolados, como a “Farra das arenas”.

Ah, e para não passar em branco, o Maracanã tinha orçamento previsto de R$ 600 milhões, mas adivinha quanto custou? Pouco mais de um BILHÃO. Quase dava para construir outro Maracanã por cima.

E você aí revoltado porque já estourou um cano na frente do estádio ou que faltou água na abertura do Mineirão (tsc tsc tsc). Como diria um amigo, “Corram para as colinas e levem cerveja gelada, que vamos assistir tudo de camarote”.

A consagrada equipe esportiva da Placar criou a seção “De Primeira” para entrevista de forma objetiva grande ícones do futebol. Para começar escolheram o lendário Marcos, ex-goleiro e eterno ídolo do Palmeiras e da Seleção Brasileira.

Uma das respostas do “santo” arqueiro, o São Marcos, é voltada diretamente para o futebol pernambucano. Mais precisamente para o Sport.

“Um torcida que te impressionou, além da do Palmeiras? 

- A do Sport Recife, uma torcida que faz muita pressão.”

Confira AQUI a entrevista completa.

O mundo parou para aguardar a decisão que o atacante Neymar tomaria. Com propostas de de Real Madrid e Barcelona em mãos, o craque optou em assinar com o clube catalão. Com o orgulho de vencer a disputa com o grande rival, a torcida do Barça aguarda pelo brasileiro ansiosamente. 

O site da equipe mostra bem isso. Várias referências e matérias sobre a chegada de Neymar podem ser vistas. Uma delas tem o curioso título de "De Romário a Neymar - O início da tradição brasileira no Camp Nou", onde são citadas passagens de craques como Ronaldinho, Ronaldo Fenômeno e Rivaldo. Clique aqui e confira o site.

Quem integra a crônica esportiva sabe que uma das regras básicas do “faro” jornalístico é sempre desconfiar de afirmações veementes quando estão falando e apontando para o contrário. A mais emblemática das frases vem dos dirigentes (sempre eles). Aquela “O treinador Fulano está prestigiado” é ouvida pelos jornalistas e radialistas como “Ele está prestes a cair”.

Esta semana o futebol pernambucano viu dois exemplos dessa “regra” e para espanto geral os cartolas não estão presentes em nenhum dos casos.

O primeiro foi o atacante Élton. Logo após marcar, de pênalti, o historico primeiro gol do Náutico na Arena PE, o atacante afirmou nas entrevistas após o jogo que não estava deixando o Timbu, como vinham especulando. “Meu foco é o Náutico e a Série A. Quero muito ajudar o clube e sei de nada sobre proposta do futebol árabe”, declarou o atacante. Adivinha o que aconteceu? Élton confirmou nesta sexta-feira, dois dias depois, que não só havia proposta como ele a aceitou e está se transferindo para o futebol árabe.

Ontem (23), quem resolveu “dirigentar” foi o treinador Marcelo Martellote. Em entrevista concedida ao programa Esportes 10 no Ar, ele negou veementemente que havia recebido uma proposta para treinar o Sport. Questionado sobre por qual motivo havia deixado o Arruda mais cedo na tarde de ontem, ele afirmou que estava correndo no calçadão de Boa Viagem.

Algumas horas se passaram, veio chegando o final da noite, início de madrugada e o que aconteceu? Alguém arrisca? Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três... “Marcelo Martellote é o novo treinador do Sport” eram as manchetes dos sites.

Sempre foi complicado acreditar em alguns dirigentes, mas será que essa moda pegou também entre os boleiros e treinadores?

Uma das camisas mais tradicionais (e belas) do futebol mundial ganhou um toque especial na sua apresentação. De uma maneira inovadora, o Botafogo divulgou os novos uniformes através de projeções no corpo dos modelos.

Todo o processo de confecção do padrão foi mostrado dessa forma. Em seguida, atletas apareceram utilizando os novos mantos.

Um golaço do marketing do Botafogo.

Uma das camisas mais tradicionais do futebol mundial vai mudar.  Após 60 anos de belos uniformes, a Inglaterra trocou o fornecedor de material esportivo.

Através do Twitter, o meia Jack Wilshere, do Arsenal, divulgou a nova camisa do English Team.

Fica a expectativa para saber se a nova marca seguirá com o padrão de beleza que marcou o uniforme dos ingleses durante anos.

Muitos torcedores do Sport não têm o menor problema em assumir a característica de “megalomaníaco”. Um fanatismo sem limites dos rubro-negros. O hino deixa claro que o clube é uma religião para quem o carrega no peito.

Coração que também precisar aguentar tristezas e frustrações. Neste domingo (12), por exemplo, o Sport foi tri vice contra o rival Santa Cruz. Pior, em plena Ilha do Retiro. Certamente muitos torcedores ficaram com o emocional abalado.

Eis um representante dessa classe. O incrédulo Marcão. Culpa, convenhamos, do inspirado goleiro Tiago Cardoso.

O lutador dos pesos-pesados Junior Cigano está na fase final de treinamentos e preparação para seu próximo desafio no Ultimate Fighting Championship (UFC). Nesta semana, o brasileiro recebeu um novo uniforme para enfrentar o neozelandês Mark Hunt, no próximo dia 25 de maio, em Las Vegas. Se vencer, poderá reconquistar o cinturão dos pesos pesados. 

 Assim como o boné, a nova camiseta é branca e terá como principal destaque a discrição do nome que lhe deu reconhecimento “Cigano”. No último combate, UFC 155, Junior Cigano adotou a inscrição “Dos Santros” na camiseta oficial.  Na entrevista coletiva, de apresentação do uniforme o lutador comentou “Já me acostumei com o apelido e gostei bastante do uniforme. Além de sorte, vou precisar chegar bem preparado contra meu adversário. O Mark Hunt bate forte e é um cara muito resistente, por isso vou apostar na velocidade e na força para sair vitorioso”, declarou.