Tópicos | arenas

Embora comemorasse o retorno às arenas, o toureiro Enrique Ponce não teve tanto êxito e foi chifrado na primeira apresentação após a paralisação da pandemia. O evento, ocorrido na quinta-feira (6), homenageava os 140 anos de touradas na praça de El Puerto de Santa Maria, em Cadiz, na Espanha.

Enrique foi chifrado nas nádegas e arremessado pelo touro, que reagiu após ter uma espada cravava em suas costas. Ele ficou deitado no chão para evitar novos ataques e sofreu ferimentos leves, segundo o portal 20minutos.

##RECOMENDA##

Ano passado, o toureiro já havia sido surpreendido por um dos animais, que também o jogou para o alto. Na ocasião, Enrique sofreu uma lesão nos ligamentos do joelho e um corte de 12cm na nádega direita.

Como de costume, o animal foi abatido ao término da apresentação e Enrique já está pronto para participar de outro evento neste sábado (8), em Segovia. Mesmo com o retorno, as arenas só podem comportar até 400 espectadores ou um terço da capacidade.

A Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho, receberá mais um grande evento esportivo. Depois de movimentar os atletas da modalidade com Open Internacional, no ano passado, a capital paraense terá o Sul-Americano de Jiu-Jítsu Esportivo, que deve receber cerca de 1.600 atletas, no próximo dia 25 de março.

"Precisamos incentivar eventos dessa magnitude, para que nossos atletas possam estar sempre em evidência. Nosso trabalho é estimular e trazer competições que tragam visibilidade para a nossa região", disse a titular da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Renilce Nicodemos. As inscrições podem ser feitas pelo site da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE), que organiza o evento com apoio da Seel.

##RECOMENDA##

"É importante salientar que nos preocupamos com o social, pois os PCD (Pessoas com deficiência) são isentos, e atletas de associação têm desconto de 20%", ressalta o presidente da CBJJE, Moisés Muradi. O Sul-Americano é um evento que faz parte do calendário da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE), valendo pontos para o ranking nacional, sendo classificatória para o Mundial de Jiu-Jitsu 2018, que será realizado em São Paulo, no Ibirapuera, no período de 5 a 9 de julho. "Esse evento é um marco muito importante no Pará, pois é de alto nível, que conta com nível 3 de ranking para os atletas. Sem contar com a questão de que os atletas querem conhecer o Mangueirinho, um dos melhores ginásios do Brasil e do mundo", disse Moisés Muradi, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo.

Da assessoria da Seel.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8144/17, que agrava pena para agravar a pena para o crime de dano contra arenas esportivas em dias de atividades.

Apresentada pelo deputado Marco Antônio Cabral (MDB-RJ), a proposta altera o Código Penal (Decreto Lei 2.848/40), que prevê detenção de um a seis meses ou multa para o crime de dano – destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia – e de detenção de seis meses a três anos e multa, além da pena correspondente à violência, para o dano qualificado.

##RECOMENDA##

O projeto prevê que o dano contra arenas esportivas configurará dano qualificado. “É frequente vermos verdadeiras praças de guerra nas arquibancadas dos estádios e arredores, tornando reféns muitos que se fazem presentes para assistir aos jogos com suas famílias e que infelizmente são colocados em grave situação de perigo”, justifica o autor do texto.

“Portanto, se faz necessário tornar mais gravosa a pena de quem cometer atos criminosos durante as competições e eventos realizados em arenas esportivas”, complementa

Tramitação

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Da Agência Câmara Notícias 

Enquanto aguardam para receber os Jogos Paralímpicos, o Parque Olímpico da Barra, o Complexo de Deodoro e a Vila Olímpica passam por adaptações para receber os paratletas. As instalações estão sendo adaptadas, principalmente na área de disputa das provas e no acesso dos competidores. Tudo isso ocorre em meio a cortes de custos e readequações de projetos.

Os Jogos Paralímpicos sofreram mudanças profundas em relação ao projeto original. O motivo foi a falta de recursos anunciada no fim da Olimpíada do Rio. Com problema de caixa, o Comitê Rio-2016 remanejou verba prevista para a Paralimpíada e empurrou o problema para a competição que começará no dia 7 de setembro.

##RECOMENDA##

Sem dinheiro, os organizadores dos Jogos chegaram a cogitar até mesmo a revisão do programa de disputas da Paralimpíada, mas mantiveram a competição com as 22 modalidades previstas. Os cortes acabaram recaindo sobre a logística e a operação, com locais de disputas sendo remanejados.

No Parque Olímpico, a Arena Carioca 3, por exemplo, receberá a disputa de esgrima em cadeira de rodas, modalidade prevista até o mês passado para ser disputada na Arena da Juventude, em Deodoro. Já a Quadra 1 do tênis teve seu piso coberto por gramado sintético e receberá as disputas de Futebol de 5 para cegos. Essa alteração já era prevista.

Equipamentos utilizados nas mais diversas arenas durante a Olimpíada também estão sendo remanejados. O reservado utilizado pelo técnico e jogadores do rúgbi, por exemplo, saiu de Deodoro e foi instalado ao lado do gramado artificial do Futebol de 5.

Dentro das arenas, as principais mudanças são nas áreas de disputa. "As arenas já são acessíveis e a grande mudança é na área de competição. O estádio da ginástica (Arena Rio) se transforma em estádio de basquete em cadeira de rodas, a quadra de tênis se torna de Futebol de 5 e assim por diante. A parte significativa é na área de competição e todo o sistema de fluxo de atletas", explicou Gustavo Nascimento, diretor de Instalações do Comitê Rio-2016. "Temos também uma verificação de acessibilidade. Às vezes temos uma passagem de cabo que precisa ser realocada, um sistema de rampa que precisa se refeito, mas nada muito significativo", garantiu.

Assim, quem foi ao Parque durante a Olimpíada e voltar ao local a partir do dia 7 encontrará o local com algumas mudanças. A mais icônica delas, porém, já estava prevista e passou ao largo dos problemas financeiros: os anéis olímpicos estão sendo retirados e substituídos pelo símbolo dos Jogos Paralímpicos, chamado de Agitos.

DEODORO - Segundo principal centro de disputas durante a Olimpíada, o Complexo Esportivo de Deodoro terá uma função "mais discreta" na Paralimpíada. Devido à contenção de custos, as áreas comuns do complexo ficarão fechadas e o público terá acesso apenas às instalações olímpicas.

"Nossa operação em Deodoro será em três arenas independentes: tiro, o estádio de Deodoro para o Futebol de 7 e o hipismo", explicou Nascimento. "Temos uma demanda de público muito menor lá (em relação à Olimpíada) e queremos ter eficiência. Não queríamos que o público tivesse uma experiência vazia. A praça de convivência comportava 65 mil pessoas por dia e a demanda prevista agora é de 20 mil".

Mesmo com as mudanças, o público brasileiro está demonstrando interesse em acompanhar as disputas in loco. Após assustar os organizadores com a baixíssima venda até o fim dos Jogos Olímpicos, os ingressos começaram a ter forte demanda na última semana. Até sexta-feira, mais de 900 mil bilhetes haviam sido comercializados. O total colocado à venda é de 2,5 milhões.

Os torneios de futebol da Olimpíada vão utilizar seis estádios construídos ou reformados para a Copa de 2014 que, dois anos depois do Mundial, enfrentam um problema comum: o prejuízo. Alguns deles ainda encaram denúncias de superfaturamento e de pagamento de propinas a políticos, feitos por construtoras que tocaram as obras.

O Maracanã, estádio da final masculina e onde o Brasil sonha em conquistar o tão sonhado ouro olímpico, é o símbolo do pesadelo que aflige as arenas. No final do mês passado, a Construtora Odebrecht, dona de 95% de participação na concessionária que administra o estádio (a AEG detém 5%), devolveu-o ao governo do Estado do Rio, embora oficialmente sustente que pede a renegociação do contrato. Mas é justamente a impossibilidade de revisão do contrato assinado em 2013, e que vigoraria por 35 anos, que fez a concessionária desistir, após acumular prejuízo de R$ 173 milhões em dois anos.

##RECOMENDA##

Para piorar, nesta semana o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) determinou o bloqueio de créditos no valor de R$ 198 milhões às empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta por irregularidades na reforma do estádio como sobrepreço e obras não realizadas.

Sem contar que, em delação premiada no contexto da Operação Lava Jato, um ex-executivo da Andrade Gutierrez disse ter pago propina de 5% por ocasião da reforma ao ex-governador Sérgio Cabral. O político nega.

Local da estreia do Brasil, em 4 de agosto contra a África do Sul - e do segundo jogo, dia 7 com o Iraque - o Mané Garrincha, em Brasília, transborda problemas. Com a previsível subutilização confirmada, amarga prejuízos. No ano passado, o déficit foi de R$ 6,5 milhões, de acordo com a secretaria de Esporte Turismo e Lazer do Distrito Federal.

A Olimpíada representará mais gastos para o governo do Distrito Federal. Serão investidos R$ 32 milhões, R$ 7,1 milhões deles com estruturas temporárias externas no Mané Garrincha. Mas a secretaria estima que os 10 jogos que serão realizados na cidade (sete do torneio masculino) representarão uma movimentação financeira de R$ 156 milhões, o que compensaria, com sobra, os gastos.

Além disso, o Mané Garrincha é um dos estádios da Copa cuja reforma teria sido viabilizada com "ajuda" de propinas. Também de acordo com delação de ex-executivos da Andrade Gutierrez, os ex-governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz teriam sido beneficiados. Ambos negam.

A mesma delação também comprometeu os ex-governadores do Amazonas e atuais senadores Eduardo Braga (PMDB) e Omar Aziz (PSD) com a construção da Arena da Amazônia. Os dois repelem as acusações.

Financeiramente, o estádio de Manaus, que receberá seis partidas (quatro do torneio masculino) nos Jogos, enfrenta o mesmo problema do Mané Garrincha. Pouquíssimo utilizado, dá prejuízo. Em 2015, o rombo foi de R$ 6,5 milhões, saídos dos cofres do governo estadual.

IMPASSE - A situação da Fonte Nova também é complicada. O estádio que sediará Brasil x Dinamarca registrou prejuízo operacional de R$ 24,3 milhões em 2015, de acordo com balanço publicado pela Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), concessionária formada pelas construtoras Odebrecht e OAS.

O déficit, porém, vem diminuindo ano a ano. A perspectiva é de que o negócio passe a operar no azul em pouco tempo. Mas há um problema que pode ser bastante grave.

Em abril, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) considerou que o contrato de Parceria Público-Privada (PPP) firmado para a reconstrução da arena é ilegal e constatou um sobrepreço de R$ 460 milhões no custo das obras. E deu prazo até agosto para que a concessionária, a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e a Agência de Fomento do Estado da Bahia apresentem um estudo de readequação econômica e financeira para a arena.

Contrato de concessão também está sendo motivo de dor de cabeça no Mineirão. A Minas Arena, formada por três construtoras (Engesa, Construcap e HAP), alega prejuízos porque o plano de negócios firmado com o governo do Estado, que previa 66 partidas por ano, não está sendo cumprido.

Além disso, com a crise o governo reduziu em R$ 2,9 milhões mensais o repasse à concessionária, que há meses negocia uma revisão do contrato.

O Itaquerão tem boas arrecadações sempre que o Corinthians joga. No entanto, a dificuldade para pagar os R$ 5 milhões mensais das parcelas do empréstimo feito pelo BNDES para a construção da arena tem sido grande. Isso porque o clube não consegue vender o naming rights do estádio nem negociar os camarotes.

Com isso, mesmo sendo alta, a receita, de R$ 73 milhões em 2015, ficou aquém dos R$ 112 milhões previstos. Assim, está sendo negociado com o BNDES novos prazos de pagamento. Até agora, não há definição.

E a arena convive com a denúncia de que o conselheiro André Luiz Oliveira, o André Negão, aliado de Andrés Sanchez e candidato a presidente do clube nas próximas eleições, teria recebido R$ 500 mil em propina pelas obras. Ele nega. Chegou a ser preso, mas alega que foi por porte ilegal de armas. Pagou fiança e responde em liberdade.

ENGENHÃO TAMBÉM TERÁ PARTIDAS - O Engenhão também será palco dos torneios de futebol da Olimpíada do Rio. A arena vai receber oito partidas, quatro pela competição masculina e outros quatro pela feminina - inclusive os dois primeiros da seleção brasileira, contra China e Suécia, respectivamente.

O estádio inaugurado em 2007 e interditado em 2013, por causa de um problema estrutural grave em sua cobertura, passou por profunda reforma. Não foi, porém, por causa do futebol e sim pelo atletismo, que será o principal destaque do local.

A reforma custou R$ 52 milhões, valor custeado pela prefeitura do Rio de Janeiro. A capacidade de público foi aumentada para os Jogos em 15 mil lugares, passando para 60 mil pessoas.

Após o encerramento dos Jogos Olímpicos e também da Paralimpíada, o Engenhão será devolvido ao Botafogo, gestor do estádio até 2027.

Acostumado a ter sede em Rio ou São Paulo, em 2016, o maior evento de MMA do mundo pode chegar ao Nordeste. A possibilidade foi levantada pelo presidente do UFC no Brasil, Giovani Decker, em entrevista ao programa Questions x Answers, do canal Combate. O mandatário do ultimate quer no próximo ano realizar cerca de quatro a cinco edições do evento no Brasil.

Com os tradicionais estados da região sudeste garantidos, outra edição muito bem encaminhada para a região sul, sobraria pelo menos mais uma data e caso chegue a região Norte/Nordeste, será a primeira vez na história que isso vai acontecer. As arenas que foram construídas para a Copa se tornam fortes candidatas a serem sedes da disputa. “A ideia é ter um evento no Rio de Janeiro, que é, indiscutivelmente, capital da luta. Um evento em São Paulo, que é a capital econômica do Brasil. Um na região sul e um na região norte e nordeste. Na Amazônia a chuva tem hora marcada, e a Arena (da Amazônia) não tem cobertura, por isso fica bastante complicado”, comentou Decker.

##RECOMENDA##

Mesmo que não seja numa arena no Norte/Nordeste, o presidente do UFC no Brasil garante que em 2016 um dos estádios construídos para a Copa de 2014 sediará o evento de luta. Giovani confirma que a organização já está em negociações avançadas com a Arena do Grêmio. “Um dos eventos que estamos planejando é para ser em um estádio. Estamos negociando, hoje temos três ou quatro lugares que estamos negociando paralelamente. Nas próximas semanas a gente deve anunciar algum estádio ou algum evento, dentro desses que estamos preparando para o próximo ano”, disse. 

Ainda neste ano o UFC voltará ao Brasil, no dia 7 de Novembro. Nessa data será realizada a luta entre Vitor Belfort e Dan Henderson, em São Paulo.

O fim da Copa do Mundo não significa refresco para as novas arenas. Das 12 casas do Mundial, nove serão utilizadas entre esta terça-feira (15) e domingo (20), com as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Algumas ainda estarão passando por fase de adaptação, casos de Itaquerão e da Fonte Nova, que desmontam as arquibancadas móveis, mas mesmo assim, vão hospedar jogos normalmente. O Maracanã, palco da decisão entre Alemanha e Argentina só volta à cena no próximo dia 27 com clássico entre Flamengo e Botafogo.

Ameaça maior ao lado da Arena Amazônia, em Manaus, de se transformar em um "elefante branco", a Arena Pantanal, em Cuiabá, já tem programação para os próximos três meses. Em parceria do Governo com a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), ficou acordado a realização do jogo do Vasco contra o Santa Cruz, nesta terça, às 21h50, pela Série B, com expectativa de 35 mil pessoas no estádio. No domingo, o Cuiabá-MT receberá o Paysandu-PA pela Série C.

##RECOMENDA##

Os clubes mato-grossenses, por sinal, serão os responsáveis por não deixar a arena "parada". E a iniciativa para que as arquibancadas tenham bom público foi a realização de rodadas duplas. Serão quatro jornadas entre agosto e setembro, com Luverdense (Série B), Cuiabá (C) e Operário (D) em campo. Negociações ainda visam levar outros times da elite à Arena Pantanal. Depois, o estádio será repassado à iniciativa privada. O processo de concessão deve ter início durante este mês.

Dois outros estádios recebem duelos da Série B nesta terça. A Arena Pernambuco, no Recife, será palco de Náutico x Sampaio Correa. O clube da casa, por sinal, é o único do estado confirmado como mandante no local - já jogou por lá em 2013. Mas há negociação com o Sport para, eventualmente, o time rubro-negro também usá-lo como a sua casa.

Às 21h50, a Arena das Dunas, em Natal, reabre as suas portas para América-RN x Bragantino. Foi feita uma promoção para captação de público, com ingressos por R$ 15. O time potiguar mandará todos os seus jogos da segunda divisão nacional no estádio, que ainda será aberto para eventos ou shows.

A Arena Castelão, em Fortaleza, inicialmente hospedará jogos do Ceará na Série B. O primeiro jogo acontece no sábado, às 16h20, diante do Icasa.

SÉRIE A DOMINA - Os jogos da elite é que dominarão a maioria das arenas - com Corinthians, no Itaquerão, Cruzeiro, no Mineirão, Internacional, no Beira-Rio, Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, Flamengo, Fluminense e Botafogo, no Maracanã, e Bahia, na Fonte Nova. Deles, apenas o Maracanã não abre as portas de imediato - passa por adaptações pós-Copa. Os demais já terão seus times em ação agora.

Outra a realizar promoção na venda de ingressos, a Arena Fonte Nova espera "casa cheia" nesta quarta, quando o Bahia apresentará a sua renovada equipe no duelo contra o São Paulo. Bilhetes mais baratos foram vendidos por 20 reais e a expectativa é "que o público seja semelhante ao da Copa".

A confiança é geral em estádios cheios na volta dos clubes aos gramados. O Corinthians, por exemplo, confia em 40 mil nesta quinta diante do Internacional. Até esta segunda, 20 mil ingressos já haviam sido comercializados.

Mesmo com o desmonte das arquibancadas provisórias e a realização de outras obras, a casa corintiana vai hospedar o time até o fim do ano sem intervenções. "As obras serão realizadas por Odebrecht e Fast e vamos ter os jogos normalmente", afirmou Lúcio Blanco, diretor de arrecadação do clube.

O líder Cruzeiro faz uma semana que "convoca" seus torcedores para o duelo contra o Vitória, também na quinta. O pedido da diretoria vem sob convite para realização de "uma grande festa para o líder" no Mineirão, em Belo Horizonte. O Internacional e o Atlético Paranaense jogam fora na semana. Mas também querem realizar festa no domingo no retorno ao lar.

O Mané Garrincha, casa dos cariocas e do Santos em 2013, e Arena da Amazônia ainda buscam jogos para o segundo semestre. O estádio de Manaus recebeu solicitação de eventos variados e também de jogos, mas até o momento teve confirmado apenas um show. Enquanto não fecha jogos, a arena passa por obras da desmontagem das estruturas complementares usadas no Mundial. A situação do estádio em Brasília é parecida, com negociações de shows, jogos e eventos ainda sem data definidas.

A Copa do Mundo acabou. Pelo menos para Curitiba, Cuiabá, Natal e Manaus, que não terão mais partidas do torneio. Cada uma dessas cidades recebeu quatro jogos da primeira fase do Mundial e viveu dias de efervescência. O balanço oficial feito pelos governantes é que o Mundial foi positivo e trouxe benefícios aos municípios.

O público total das 16 partidas realizadas nesses estádios foi de 634.102 torcedores, média de 39.631, número muito distante da realidade dos campeonatos regionais. Agora, de volta à rotina, os governantes buscam soluções para as arenas. A próxima cidade a se despedir da Copa é Recife, que recebe neste domingo Costa Rica x Grécia, pelas oitavas de final.

##RECOMENDA##

Em Curitiba, a Arena da Baixada se tornou um enorme desafio para o Atlético Paranaense. A diretoria planeja operar o estádio com média de público próxima à capacidade total, de 43 mil torcedores. As receitas de bilheteria serão decisivas para o clube conseguir honrar os empréstimos feitos durante o período das obras. "A parte mais difícil vem depois da Copa do Mundo, que é pagar a conta", admitiu o presidente Mauro Celso Petraglia.

A previsão inicial era de que a reforma da arena custaria ao clube R$ 135 milhões, mas o valor saltou para R$ 330 milhões. O Atlético tenta dividir a conta com o governo do Estado e a prefeitura de Curitiba, mas ainda não resolveu o impasse.

Como a reforma atrasou, o estádio foi entregue incompleto à Fifa para a Copa do Mundo. Agora, o Atlético vai ter mais gastos para terminar a obra e ainda fazer os trabalhos de adaptação da arena às necessidades do clube.

EM MANAUS - O futuro da Arena Amazônia preocupa. O governo do Estado, proprietário do estádio, já contratou uma empresa que deverá apresentar nos próximos meses um estudo com as opções mais viáveis de utilização do espaço.

Atualmente há duas possibilidades: o Estado continua com o estádio e apenas repassa a operação para a iniciativa privada ou abre licitação para concessão integral durante o período de 20 anos. Um dos principais entraves da operação é o alto custo de manutenção, estimado em aproximadamente R$ 500 mil por mês.

O destino do estádio, inclusive, é motivo de muita polêmica em Manaus. O Tribunal de Justiça do Amazonas já chegou a sugerir que a arena seja transformada em um centro de triagem de presos. Há quem defenda que o estádio, que custou quase R$ 670 milhões, seja vendido.

EM NATAL - Natal já faz planos para o seu estádio depois do Mundial. Com a retirada das arquibancadas provisórias, a Arena das Dunas terá sua capacidade reduzida de 40 mil para 31 mil espectadores. A ideia é não deixar o estádio com muitos lugares vazios em dias de jogo, já que ABC e América, os dois maiores clubes do Estado, têm médias de público baixas.

No primeiro semestre, a média no estádio foi de pouco mais de 6 mil torcedores por jogo. Assim, o governo planeja levar shows de grande porte para a cidade, a fim de manter a arena ocupada. "O Rio Grande do Norte tem o cenário propício para grandes eventos internacionais, que têm força para impulsionar o desenvolvimento do turismo", apostou o secretário de Esportes, Joacy Bastos.

Pelos próximos 20 anos, o local será administrado por uma Parceria Público Privada (PPP) entre o Estado e a concessionária responsável pela obra.

EM CUIABÁ - O secretário extraordinário da Copa no Mato Grosso, Maurício Guimarães, chegou a dizer que, se tivesse de dar uma nota para o desempenho de Cuiabá no evento, "sem dúvida seria dez", apesar de muitas obras de mobilidade urbana não terem sido concluídas. "A Copa do Mundo no Estado de Mato Grosso passou muito longe do fracasso que todos acreditavam que seria. Não houve necessidade de um plano B", disse.

O desafio dos mato-grossenses agora é não deixar que a Arena Pantanal se transforme em um elefante branco. Já na última quinta-feira, um dia depois do último jogo da Copa no estádio, o processo de licitação da arena para concessão à iniciativa privada foi iniciado. Também caberá ao governador Silval Barbosa (PMDB) conduzir negociações para levar jogos do Campeonato Brasileiro para Cuiabá nos próximos meses. Tudo para não deixar o estádio sem utilidade.

O clima de Copa do Mundo já tomou conta dos points da cidade. O fim de semana já começa hoje, com diversos bares oferecendo um serviço especial para quem quer assistir à abertura do evento com uma estrutura diferenciada.

Além das 'arenas', neste sábado (14) tem festa para os que gostam de forró, brega e sertanejo, o Arraiá do Oitão, com Forró da Pegação, Helton Lima, Rafa Mesquita e Swing do Amor. Ainda no sábado (14), às 23h55, está de volta a baladinha Lipstick: P&B. A quarta edição da festa traz os DJs Camila Cortez, KK Nunes, Daniel Forn, Emmily Barreto e o duo paulista Giovanna Rouvier e Marô Cortez.   

##RECOMENDA##

Quinta (12)

Orquestra Contemporânea de Olinda

16h (Show após o jogo Brasil x Croácia)

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385, Cabanga)

R$ 25 (bilheteria)

(81) 3127 4143

Arena Boi e Brasa

Rodízio R$ 49,90

Boi e Brasa (Avenida Boa Viagem, 97, Pina)

3466 4011 

Fiteiro na Copa

Com Gambiarra e Swing do Amor

Fiteiro (R. Afonso Celso, 264, Parnamirim)

13h

R$ 30

3034 4875

Arquibancada Cheers!

Com Samba Night Club e Sertanê 

Cheers! (Estrada do Arraial, 2278, Parnamirim)

14h

R$ 39,90 (inclui open bar de chopp durante o jogo)

9159 6619

Arena Bote Fé

Com Allana Marques, Beew, Malu Donanzon e Xande Medeiros

Vapor 48 (Cais das Cinco Pontas)

R$ 30 (antecipado)

Sexta (13)

Festa Valentines!

Com Tropic Monkeys, Esquadros, John Mayer Cover

22h

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385, Cabanga)

R$ 25 (antecipado no site Eventick e nas lojas Tax e Disco de Ouro)

(81) 3127 4143

Festa Trouble 

Com o Boss In Drama e Candy Mel, da Banda Uó

22h

Casa da Mãe Joana (Av, Cruz Cabugá, 644, Santo Amaro)

R$ 35 (pista) R$ 60 (camarote, R$ 40 revertido em consumação)

(81) 9576 7050

Show de Alex Cohen

21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881, em Boa Viagem)

A partir de R$ 80

(81) 3325 3372 

Ibiza Club

Com Banda Sedutora, Reny e a Galera e Samba Night Club

22h

Rua Benfica, 505, Madalena (anexo ao Clube Internacional do Recife)

R$30

(81) 3125 0250

Classe A - Forró na Zona Sul

Com Nena Queiroga, Maestro Spok e Irah Caldeira

22h

Restaurante Boi & Brasa (Avenida Boa Viagem, 97, Pina)

R$ 40 e R$ 200 (mesa)

Sábado (14)

Jorge Cabeleira - Lançamento da Coletânea ‘Trazendo Luzes Eternas’

22h (Show após o jogo Costa do Marfim x Japão) 

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385, Cabanga)

R$ 20 na bilheteria

(81) 3127 4143

Show da banda Caixa D´Óculos

21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881, em Boa Viagem.)

A partir de R$ 50

(81) 3325 3372 

Festa Lipstick

Com os DJs Camila Cortez, KK Nunes, Daniel Forn, Emmily Barreto e o duo paulista Giovanna Rouvier e Marô Cortez

23h55

Vapor 48, Praça das Cinco Pontas – Recife Antigo

R$25 (antecipado), R$ 35 (portaria)

Arraiá do Oitão

Com Forró da Pegação, Helton Lima, Rafa Mesquita e a banda Swing do Amor

19h30

Oitão (Rua São Vicente, 245 - Tamarineira)

R$ 30

(81) 3265 3591

Odara Ôdesce com Long Set

17h

Catamaran (Cais das 5 Pontas – Bairro de São José)

R$30 (antecipado, à venda nas lojas Avesso e Tax e no site Eventick) e R$40 (na hora)

Batida Salve Todos

Com Academia da Berlinda, Sebastião e os Maias, DJ Val e Bioca

23h

Catamaran (Cais das 5 Pontas– Bairro de São José)

R$ 25

(81) 9403 6265

Noite de Pop Rock no St. Paul Bar

Com a banda Hot Box

22h

St. Paul Bar (Rua Conselheiro Nabuco, 21 - Parnamirim)

R$ 20 (mulher) e R$ 30 (homem)

Ibiza Club 

Com Forró do Pistolão, Forró Neon, Manoel Netto e Dj Netinho

22h

Benfica, 505, Madalena (anexo ao Clube Internacional do Recife)

R$30

(81) 3125 0250

Domingo (15)

Forró de Arlindo 

Com Confraria do Forró, Aécio dos 8 Baixos e Quinteto Sala de Reboco

18h

Forró de Arlindo (Av. Hildebrando de Vasconcelos, 2900 - Dois Unidos).

R$ 15 (homem) e R$ 10 (mulher)

(81) 9615 6010 

Só na Marosidade Private 

Helton Lima, Só Na Marosidade e DJ Salvador

18h

UK Pub (Rua Francisco da Cunha, nº 165, Boa Viagem)

R$ 50 (homem) e R$ 35 (mulher) 

(81) 3465 1088

Amanhã não é segunda 

Bandas Sunset Som de Praia e Rafa Mesquita

16h

Bazza Bar (Rua Sebastião Alves, 273, Parnamirim)

R$30 

(81) 9172 9407

Assim que soube da falha na cobertura da Arena Fonte Nova, que não aguentou a força da chuva e cedeu em um de seus trechos, lembrei-me de imediato de uma cena da Copa das Confederações de 2005, na Alemanha. O jogo era nada mais nada menos que a final do torneio, quando o Brasil goleou a Argentina por 4x1.

Enquanto eu comemorava o baile nos hermanos, recordo claramente que no meio do jogo uma parte do teto do moderníssimo estádio Waldstadion, em Frankfurt, cuja reforma custou cerca de 188 milhões de euros (aproximadamente R$ 545 milhões), cedeu. O que se viu foi uma verdadeira bica de água congelante na área do escanteio.

##RECOMENDA##

Lembro-me que as câmeras da TV alemã evitavam mostrar o incidente, com a Rede Globo exibindo o acontecido com as suas “câmeras exclusivas”. Consegui, com ajuda do editor de fotografia do LeiaJá, o grande Chico Peixoto, resgatar uma imagem desse episódio. É constrangedor relembrar os funcionários tentando “enxugar gelo” num estádio que levou milhões de euros.

Minha intenção, mesmo que seja tarde demais, não é justificar o erro da Fonte Nova. Utilizar aquele “até os alemães erram” como desculpa. O que me incomoda, além da atitude de nos auto-diminuir, é perceber qual o fato que os brasileiros escolher para se irritar.

O fato de a Arena Fonte nova ter sido orçada em R$ 591,7 milhões e ter custado, com boa parte em dinheiro público, R$ 689,4 milhões (16,5% a mais), parece ser um simples detalhe. É até curioso observar as pessoas pedirem punição para o “criminoso” engenheiro da obra e não só absolver como também agradecer, o governo baiano por ter dado esse “presentão” à Boa Terra.

Assim como na Alemanha, os estádios daqui foram feitos para aguentar a mão natureza até certo ponto. Não há motivos para condenar uma lona que não aguentou um temporal.

O que há de ser revoltante e isso sim deveria haver uma mobilização nacional é para prender todos os participantes dessa, que deve ficar conhecida nos livros de história dos nossos filhos descolados, como a “Farra das arenas”.

Ah, e para não passar em branco, o Maracanã tinha orçamento previsto de R$ 600 milhões, mas adivinha quanto custou? Pouco mais de um BILHÃO. Quase dava para construir outro Maracanã por cima.

 

E você aí revoltado porque já estourou um cano na frente do estádio ou que faltou água na abertura do Mineirão (tsc tsc tsc). Como diria um amigo, “Corram para as colinas e levem cerveja gelada, que vamos assistir tudo de camarote”.

A contagem regressiva vai ganhando força. Restando apenas 399 dias para a abertura da Copa do Mundo 2014, o Brasil começa a sentir o cheiro da nata do futebol mundial espalhada pelos quatros cantos do País. Além disso, mais do que uma bela prévia do que podemos esperar no ano que vem, a Copa das Confederações já bate às nossas portas, faltando apenas 36 para o início do torneio envolvendo apenas oito países (Brasil, Itália, Uruguai, México, Nigéria, Espanha, Japão e Taiti).

Pensando nisso, o LeiaJá preparou um vasto material com um balanço geral das obras para as duas competições envolvendo gastos com mobilidade, construção das arenas, estimativas para a economia brasileira, entre outros.

##RECOMENDA##

Alguns dados devem ser atualizados nesta quinta-feira (09), em coletiva da Secopa-PE, onde o Secretário Extraordinário da Copa em Pernambuco, Ricardo Leitão, apresentará um novo balanço das obras de mobilidade urbana, os preparativos finais da Arena Pernambuco e a programação do evento em comemoração aos 400 dias para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. 

LeiaJá Também:

O sonho da Cidade da Copa 

Copa pode injetar R$ 183,2 bilhões na economia brasileira 

Arenas da Copa das Confederações excederam orçamentos 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando