O mundo corporativo está sempre em mudanças. Mudanças comportamentais, adoção de novas tecnologias, novas formas de interagir com o mercado e alterações constantes na cultura empresarial. Tais mudanças acabaram por mudar também o perfil dos profissionais que fazem parte do mercado.
Passado o tempo em que as pessoas que trabalham nas empresas são denominadas de funcionários, agora a maioria das corporações possuem colaboradores que interagem em todos os setores das instituições e tem um papel mais ativo do que há décadas atrás, onde permaneciam restritos e unicamente responsáveis por suas funções.
Junto a esse novo conceito empresarial, surge outro: o líder. Ser líder é completamente diferente de ser chefe. E é preciso compreender a diferença entre os dois. Chefe é um conceito bastante antigo e, por vezes, arcaico. É a tendência de comandar pessoas, impondo ordens e sendo autoritário. É planejar o trabalho de pessoas, organizar e controlar os recursos. Chefiar é buscar apenas os resultados, sem pensar nas pessoas.
Evidente que este conceito não se encaixa mais nos padrões empresariais da atualidade. O papel de chefe foi substituído pelo líder. Sendo este profissional focado não apenas nos resultados, mas também na melhor forma de se atingir tais objetivos. O líder é aquele que motiva, que incentiva, que entende que a responsabilidade que deve ser dividida e que se torna um espelho e inspiração para a equipe.
Na história da humanidade temos vários nomes de líderes natos – Jesus, Nelson Mandela, Osama Bin Laden, Hitler, Madre Tereza de Calcutá - alguns nomes podem soar controversos, mas todos eles conseguiram envolver seus seguidores com propósitos positivos ou negativos. Todos esses nomes compartilharam seus conhecimentos, guiaram e ainda guiam centenas e milhares de pessoas.
Algumas pessoas já nascem com o perfil de líderes, mas não significa que outras não podem se tornar líderes ao longo da carreira. Não podemos esquecer que o mundo é mutável e as pessoas são capazes de aprender e desenvolver características, inclusive de liderança. Assim, pessoas bem qualificadas, trabalhadas e estimuladas são mais propicias ao sucesso e a posição de líderes.
É cada vez menor o espaço para os gestores que não entendem ou não valorizam as pessoas. Colaboradores motivados acabam resultando em um ambiente de trabalho mais saudável e os resultados são vistos também na produção das empresas. Assim, um passo para o almejado sucesso esperado por todos é ter, além da qualificação e conhecimento, habilidade com pessoas. Profissionais inteligentes não almejam ser chefes, almejam ser líderes.