Em apresentação bem humorada no anfiteatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o mestrando de Ciência da Computação, Filipe Calegario, explorou o tema "Arte, Música e Computação" e mostrou que o modo engessado da computação tradicional não é o único caminho que pode ser seguido pelos estudantes e curiosos da área.
A palestra ministrada para alunos e visitantes do Centro de Informática (CIn-UFPE) teve como essência o incentivo pela experimentação e a tentativa para se alcançar o êxito. “Experimentar, prototipar e principalmente errar pode ser o caminho a seguir para se fazer arte”, explica Filipe.
##RECOMENDA##Ele que é ex-aluno do CIn expôs seus experimentos da época que ainda era graduando, onde usava as famosas “gambiarras” e hardwares que atualmente já são arcaicos; mostrou os projetos que participaram de eventos de arte e tecnologia dentro e fora do Brasil, como Marvin Gainsbug, um software que atua baseado em mensagens de 140 caracteres (do microblog twitter), programado com o objetivo de compor e executar canções, com letra e música, em tempo real, funcionando como um cantor e compositor.
Ele explicou os resultados que vem obtendo em seus protótipos durante o mestrado, usando o Kinect e outros equipamentos já existentes. Muitos dos presentes se identificaram com a ousadia de quebrar o tradicionalismo presente na área de exatas e vislumbraram que esse pode ser um ótimo caminho para misturar hobby, sonhos e profissão.
Uma forma de difundir isso é através de um espaço de discussão anunciado por ele, o grupo de pesquisa e inovação em Música, Tecnologia, Interatividade e Criatividade (MUSTIC). Antes da apresentação, Filipe implantou um celular Nokia N900 para fazer fotos de dois em dois segundos, para assim, ao final da palestra, gerar um vídeo da ocasião. Ele também deixou dicas para quem deseja desmistificar e inovar na área, como experimentar e errar mais, diminuir os muros e olhar ao redor e ser alguém especialista, porém generalista.
Está disponível em sua página da internet alguns vídeos dos seus projetos como forma de troca de experiências.
Confira a explicação de Filipe Calegario sobre a palestra:
