Tópicos | Christian Dior

Esta semana a morte do designer de moda Christian Dior (1905-1957) completou 62 anos. Ele foi nome sinônimo de glamour, luxo e mistério. Afinal, Christian revolucionou a moda em poucos anos, desde a fundação de seu ateliê, em 1947, até sua morte precoce, exatamente uma década depois. Na história do ateliê Dior, é memorável em criações e momentos icônicos nascidos das mãos de nomes como Yves Saint Laurent (1936-2008), Gianfranco Ferré (1944-2007), John Galliano e Maria Grazia Chiuri, sucessores de Christian. Confira a seguir alguns conceitos de moda que são a marca e referência da grife até os dias de hoje.  

O New Look – Essa expressão (“Novo Olhar”) foi exclamada por uma editora de moda americana, impressionada com as novidades do primeiro desfile solo de Christian Dior, em 1947. Para Christian, a jaqueta acinturada e a saia ampla não eram exatamente uma novidade. Ele já havia experimentado com a mesma silhueta em anos anteriores, quando trabalhava em outros ateliês. Mas para as mulheres que sobreviveram à escassez da guerra, o visual transbordava tecido e era atraente. Todo o processo criativo foi gravado e se tornou assunto do documentário “The Greek Bar Jacket”, lançado pela marca, em janeiro de 2022.

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 Rosa e Cinza: as cores favoritas – Da decoração de seu ateliê aos tecidos de suas roupas, Christian não escondia sua paixão pelo cinza e o rosa. Nascido e criado na Normandia, França, ele passou a infância na mansão cor de rosa da família, chamada Les Rhumbs. A pintura da construção era um contraste com o céu nublado.

 John Galliano foi um dos primeiros a valorizar essa cartela de cores herdada pelo fundador. Maria Chiuri também honrou esse aspecto, com seus looks acinzentados para a temporada de alta-costura em julho do ano passado.  

Estampas e padronagens – Mais do que apenas os florais românticos, dois desenhos eram muito importantes para Dior. Houndstooth, tradicional na alfaiataria inglesa, era um deles. O estilista considerava a padronagem um de seus amuletos da sorte, já que a utilizou com sucesso no casaco de um conjunto que criou enquanto ainda trabalhava para Robert Piguet (1898-1953), em 1939. O designer rendeu a Christian, em 1950, seu primeiro grande reconhecimento na moda. Outra estampa favorita era a manchas de leopardo. Presentes até hoje em muitos acessórios e peças, eram as favoritas de Mitzah Bricard (1900-1977), a socialite e musa do estilista que dirigiu o ateliê de chapéus de Dior. Obcecada pelas “panther prints”, Maria Chiuri escapou da influência de Mitzah, que inspirou a coleção de pre-fall 2021 da Dior.  

 

Umas 708.000 pessoas visitaram a exposição em Paris dedicada a Christian Dior, um recorde para o Museu de Artes Decorativas, que a acolheu por seis meses, anunciou nesta segunda-feira (8) o estabelecimento.

A mostra "Christian Dior, desenhista de sonhos" encerrou no domingo e foi a segunda mais visitada na capital francesa no ano passado, depois da coleção Shchukin na Fundação Louis Vuitton (1,2 milhão de visitas).

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É "um recorde absoluto" em termos de visitação para o Museu de Artes Decorativas (MAD), explicou à AFP seu diretor-geral, David Caméo.

A retrospectiva, para a qual diariamente se formaram longas filas de visitantes, foi organizada por ocasião do 70º aniversário da empresa de luxo fundada pelo grande estilista francês Christian Dior (1905-1957).

Foram expostos 300 vestidos de alta costura, mil documentos e uma centena de obras de arte.

O museu tinha previsto inicialmente 400.000 visitantes. Até agora, sua mostra mais bem sucedida tinha sido a dedicada à boneca Barbie, em 2016 (240.000 visitantes em seis meses).

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