Não chegou a ser o dia mais quente do ano (marcou 37°C em 27 de setembro), mas a cidade de Goiânia registrou, no último sábado (26), uma temperatura de 35°C. E este forte calor tem sido um dos grandes adversários dos atletas nos Jogos Universitários de Goiânia, que começaram em 24 de outubro e segue até 2 de novembro. Nos primeiros dias de competição, a temperatura não deu nenhum alivio. Além disso, a baixa umidade do ar, que em média chega a 18%, dificulta a respiração das pessoas.
A técnica da equipe de basquete 3x3 da Faculdade Santa Emília (Fase), Mônica dos Anjos, foi uma das que se queixaram do calor. Mesmo com a sua equipe se sagrando campeã da competição ao final.
##RECOMENDA##“Aqui o clima é muito quente, faz muito calor e o ar é seco. As meninas (da Fase), por exemplo, sentiram muito porque o nosso clima em Recife é úmido e aqui é totalmente diferente”, argumentou a treinadora.
Ainda de acordo com Mônica dos Anjos, o nível da competição poderia ter sido melhor se não fosse o clima. “Prejudicou com certeza. A boca fica seca e a dificuldade em respirar é enorme. E tudo isso fica ainda mais complicado quando se está praticando algum esporte e disputando medalhas. Porque além do clima, tem a tensão”, concluiu.
E não foram só as atletas que sentiram o dificuldades na capital goiana. Jornalistas, chefes de delegações e dirigentes também reclamaram. Por isso, a organização do JUBs distribuiu squeezes – garrafas de água – para as pessoas se hidratarem constantemente.