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Cleo, antes conhecida como Cleo Pires, já falou diversas vezes sobre feminismo e sobre a importância da quebra de padrões estéticos ou de comportamento, que muitas vezes oprimem as mulheres em nossa sociedade.

Mas, no sábado, dia 11, ao fazer isto novamente, os fãs não deixaram de questionar sua linha de raciocínio. Cleo posou linda, no espelho, depois do banho, com o corpão à mostra, e legendou:

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A gente precisa muito parar de romantizar a mulher perfeita. Essa sou eu após o banho, uso toalha na cabeça SIM! Fico caçando defeitos na cara SIM! Uso a roupa que der na telha SIM! E tá tudo bem, cada uma é perfeita do seu jeito!

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Os internautas fizeram comentários como:

Toalha na cabeça é coisa de outro mundo agora hahaha. Forças ao ícone.

Cabelo seco, maquiada, fotógrafo... conta outra, não pode ver uma vergonha que já quer passar!

Além de dezenas de comentários com a frase que virou meme: Força, guerreira, insinuando que esta não é exatamente uma situação complicada.

Mulheres de diferentes idades e histórias de vida enfrentam todos os dias as dificuldades de uma sociedade que há pouco tempo não as admitia no mercado de trabalho em funções que eram exclusivas do homem. Mas hoje, essa história esta sendo escrita por uma geração feminina que não exita em lutar e se apresentar, não mais como “sexo frágil”, buscando ultrapassar limites impostos anteriormente.

A mulher escreve hoje uma nova fase, com novas oportunidades e tentando se destacar cada vez mais, se libertando de antigos clichês, que aprisionavam a figura feminina apenas ao cuidado com o lar e com os filhos. A estudante Karina Lima, de 33 anos, descreve a importância da mulher no contexto social.“Ser mulher é ser forte mesmo em momentos difíceis, ser guerreira mesmo se sentindo fraca”, comenta.

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Para muitas, a figura feminina está ligada ao cuidado com a aparência e sair de casa sem antes colorir os lábios com um batom é inadmissível. “Ser mulher é ser vaidosa, usar maquiagem, brincos, ser feminina. Mas também é ser protetora, sensível, e carinhosa como toda mãe deve ser”, conta a estudante Alessandra Simões, de 16 anos.

A classe feminina também luta por melhorias no sistema de segurança para que mulheres violentadas por seus companheiros possam ter a devida proteção do Estado. “Muitas delas não denunciam maridos que as agridem porque tem medo. O governo não protege como deveria quem comunica à polícia que sofre algum tipo de agressão. Cada dia mais o número de mulheres assassinadas pelo marido cresce”, afirma a dona de casa Angelita da Silva, de 50 anos.

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