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A televisão pública sul-africana SABC exibiu nesta segunda-feira as primeiras imagens de Nelson Mandela, de 94 anos, desde agosto de 2012, registradas nesta manhã, três semanas após deixar o hospital onde foi tratado de uma pneumonia. Por vinte segundos, o ex-presidente sul-africano apareceu sentado em uma cadeira, com as pernas escondidas por um cobertor, esticadas sobre um apoio para os pés. Seu rosto parece de cera e não expressa nenhuma emoção, enquanto os visitantes riem ao seu lado. Em determinado momento, parece dizer uma palavra.

Em torno dele, os líderes do ANC - partido no poder - posam sorridentes para a televisão. Vemos brevemente o presidente Jacob Zuma se agachar perto do herói nacional, que fala com ele, e, em seguida, uma foto é tirada com flash, o que faz com que feche os olhos por muito tempo. "Os médicos nos passaram um boletim médico", confirmou o presidente Jacob Zuma à SABC.

"Ele parece muito bem, está em boa forma. Tivemos uma conversa com ele, apertamos suas mãos e ele sorriu. (...) Nós estamos muito felizes, acreditamos que está bem ", declarou Zuma, que visitou o seu ilustre antecessor na qualidade de presidente do ANC.

Após esta breve visita, o partido emitiu uma declaração indicando que o Prêmio Nobel da Paz de 1993 está "em boa forma e de bom humor". "Os membros do Diretório Nacional do ANC liderados pelo camarada presidente Jacob Zuma visitaram o companheiro Isithwalandwe Seaparankoe (aquele que usa as penas de um pássaro raro), a designação dos heróis da luta anti-apartheid pelo partido, Nelson Mandela em sua casa em Houghton, Johanesburgo, hoje (segunda-feira). Eles encontraram o presidente Mandela em boa forma e de bom humor", indicou o movimento em um comunicado.

"Após a reunião com a equipe médica, os líderes nacionais estão convencidos de que o presidente Mandela está saudável e recebe o melhor atendimento possível", acrescentou.

Nelson Mandela passou dez dias no hospital - de 27 março a 6 abril- onde foi tratado por uma infecção pulmonar devido a uma recorrência de uma pneumonia. Ele voltou para sua casa em Johanesburgo, onde é acompanhado por seus médicos.

Primeiro presidente negro da África do Sul em 1994, a quem os seus compatriotas carinhosamente chamam de "Madiba", já havia sido internado em janeiro de 2011 e em dezembro de 2012, de infecções pulmonares, provavelmente relacionadas com a tuberculose contraída durante o período de sua detenção na prisão da ilha de Robben Island.

Foi nesta prisão que ele passou dezoito dos vinte e sete anos de detenção nas prisões do apartheid, quebrando pedras em meio ao pó que danificou permanentemente seus pulmões. Também foi onde seus olhos foram prejudicados, por isso não pode ser fotografado com flash.

Nelson Mandela, que não aparece em público desde a final da Copa do Mundo, realizada na África do Sul em 2010, vive completamente afastado da política. As suas últimas imagens foram exibidas em agosto de 2012, quando a secretária de Estado americano Hillary Clinton foi visitá-lo em sua aldeia de Qunu (sul).

A tragédia em Santa Maria ainda pode levar a novas internações médicas. São pessoas que tragaram a fumaça do incêndio na boate e não desenvolveram imediatamente sintomas de intoxicação respiratória. Especialistas explicam que a chamada pneumonia química pode se manifestar até três dias depois da inalação. No domingo (27), 24 pessoas suspeitas de estarem com o problema foram atendidas no pronto-socorro do município. Na segunda-feira (28), houve mais dois casos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já havia alertado para o risco de casos assim no domingo (27) à tarde. Tosse, falta de ar e até mesmo catarro frequente, que pode, ou não, estar acompanhado de restos de fuligem, caracterizam as reações do corpo ao desenvolvimento da moléstia, que, se não for tratada, pode levar à morte.

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O cirurgião Luiz Philipe Molina, do Centro de Referência em Trauma do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, compara a pneumonia química à formação de bolhas nas mãos após queimaduras em panelas ao fogo. "Nesses casos, a pele fica vermelha na hora. Um tempo depois, começam a surgir bolhas que, após uns dias, estouram. Nas mucosas respiratórias, o processo é parecido."

Segundo ele, os tecidos internos lesionados pelo contato com o ar quente do incêndio podem descamar. "As células que foram atingidas acabam sendo eliminadas, impedindo o bom funcionamento dos pulmões." Isso dificulta a transmissão de oxigênio dos alvéolos pulmonares para a corrente sanguínea. A descamação favorece infecções secundárias. Outros sintomas decorrentes desse problema são dor de cabeça e tonturas.

A desidratação dos tecidos também pode ocorrer, segundo Ubiratan de Paula Santos, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e pneumologista do Instituto do Coração. "Deve-se notar que, nessas circunstâncias, a pessoa respira gases e material particulado em alta temperatura, o que provoca uma agressão térmica ao revestimento de traqueia, laringe e brônquios."

A estudante Ingrid Goldani, que estava na boate Kiss, começou a se sentir mal na tarde de domingo (27). Ela havia escapado do incêndio aparentemente ilesa, mas manifestou os sintomas horas depois. Acabou sendo transferida na segunda-feira (28) de madrugada para um hospital de Porto Alegre.

Gravíssimos

A maioria dos internados por causa da tragédia tem intoxicação respiratória. E a perspectiva não é tranquilizadora. Há ainda 75 pacientes internados em estado grave, a maioria respirando por ventiladores mecânicos, em Unidades de Terapia Intensiva de hospitais de Santa Maria e Porto Alegre, segundo balanço divulgado no final da tarde pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "São pacientes em estado crítico, que correm risco de vida", admitiu.

Sobre o risco de pneumonia química, as autoridades recomendam que, diante de qualquer sintoma - como tosse ou falta de ar, por exemplo -, as pessoas que estavam na boate e inalaram fumaça tóxica procurem atendimento médico imediatamente. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Internada na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde a última quinta-feira (4) com suspeita de pneumonia, a atriz Débora Falabella recebe alta nesta segunda (8). A Nina de Avenida Brasil teve as gravações da novela canceladas neste último final de semana, mas retoma as atividades ainda hoje, dando prosseguimento as gravações da reta final da trama.

O último capítulo de Avenida Brasil vai ao ar dia 19 de outubro. Segundo o empresário da atriz, Roberto Monteiro, Débora não pôde votar pelo fato de sua zona eleitoral ser em Belo Horizonte. Ela justificará o voto. A atriz já está recuperada, mas não foi divulgado nenhum boletim médico a respeito de seu estado de saúde.

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A atriz Débora Falabella foi internada na noite desta quinta (4) com suspeita de pneumonia. Débora está na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, Rio de Janeiro. Ainda não foi divulgado nenhum boletim médico sobre o seu estado de saúde, pois a família da atriz não teria dado permissão.

Débora está atualmente vivendo a personagem Nina, protagonista da novela Avenida Brasil. Não há previsão de alta, mas a expectativa é que a atriz volte ao trabalho já na próxima segunda (8).

A atriz Tônia Carrero foi hospitalizada na última segunda (1º) com o diagnóstico de pneumonia, na Clínica São Vicente, localizada no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. Tônia tem 90 anos e, segundo boletim médico, apresenta melhoras e deve receber alta nesta sexta (5).

Tônia é uma das atrizes mais importantes do Brasil, com extensa atuação no teatro, cinema e TV. Seu último trabalho foi o longa-metragem Chega de Saudade, de 2008.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, às 15h15, depois de uma semana de internação. Lula, que estava acompanhado pela mulher, Marisa Letícia, deixou o hospital pela garagem, sem falar com a imprensa.

Nesta recente internação - Lula havia dado entrada no hospital no dia 4 de março - ele apresentou febre e leve pneumonia. Foram diagnosticados dois pequenos focos de infecção, um em cada pulmão. No último boletim médico divulgado, na quinta-feira passada, a equipe médica informou que o tratamento foi feito com antimicrobianos.

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Apesar da febre e da leve pneumonia, os médicos consideraram o diagnóstico normal para um paciente que passou por três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia para combater um câncer na laringe. Nesta internação, o ex-presidente foi aconselhado também a poupar a voz, motivo que levou à suspensão das visitas ao hospital.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua internado sem previsão de alta no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Boletim médico divulgado na manhã de hoje informa que Lula continua sendo tratado contra uma pneumonia com antimicrobianos e que ele já apresenta melhora clínica e laboratorial.

Lula foi hospitalizado no último domingo (4) com febre e dificuldades para engolir. A infecção pulmonar é uma das consequências da baixa imunidade, provocada pelo rigoroso tratamento contra o câncer na laringe. Nos últimos meses, Lula foi submetido a sessões de quimioterapia e 33, de radioterapia.

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Para preservar a voz do ex-presidente, os médicos proibiram as visitas. Segundo a assessoria de Lula, o tratamento intensivo no hospital já contribuiu para a melhora de sua voz, embora o ex-presidente ainda esteja um pouco rouco.

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