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O cantor espanhol Enrique Iglesias processou, nesta quarta-feira (24), a Universal Music Group por descumprimento de contrato, argumentando que recebe apenas "uma pequena fração" dos royalties que lhe correspondem pelas reproduções digitais.

"Sistematicamente, a Universal vem sub-remunerando os royalties por 'streaming' de Iglesias, ao calcular esses royalties em uma pequena fração da taxa de royalties de 50% exigida por contrato", indica a ação enviada a um tribunal de Miami, onde vive o artista.

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O texto assegura que Iglesias perdeu milhões de dólares por esta razão, "apesar de ter gerado vendas de uma magnitude raramente alcançada na indústria da música", e acrescenta que "os números da Universal estão tão distorcidos" que o cantor, de 42 anos, pediu para inspecionar as atas do estúdio, mas este não autorizou.

O texto do processo exige o pagamento de 50% dos lucros obtidos por streaming e o direito de examinar tais livros.

"A Universal insiste erroneamente em que artistas como Enrique sejam pagos pelo 'stream' da mesma forma em que são pagos pelas vendas de discos físicos, apesar do fato de que nenhum dos custos relacionados (produção, distribuição, inventário, perdas) existe no mundo digital", disse seu advogado, James Sammataro.

A Universal Music Group não respondeu as solicitações da AFP para comentar o assunto.

A Spotify assinou nesta terça-feira (4) um novo acordo de licenciamento com a Universal Music Group (UMG), a maior companhia fonográfica do mundo, que limitará o acesso de novos álbuns de artistas da gravadora aos assinantes do serviço premium por até duas semanas. Somente após este período, os usuários que não pagam pelo serviço poderão acessar o conteúdo.

Em uma declaração, o CEO da Spotify, Daniel Ek, admitiu que a empresa entende que sua política de lançar álbuns simultaneamente para todos os usuários do serviço não poderia durar para sempre. "Sabemos que nem todos os álbuns de todos os artistas devem ser lançados da mesma forma e trabalhamos duro com a UMG para desenvolver uma nova e flexível política de lançamento", afirmou Ek.

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Isso significa que os artistas da Universal podem optar por lançar novos álbuns apenas para o assinantes pagantes do Spotify por duas semanas, oferecendo a estes usuários a chance de explorar o trabalho do seu cantor ou banda favoritos precocemente.

O contrato com a Universal deve permitir acordos com outros dois principais parceiros da Spotify, Warner Music Group e Sony Music Group - abrindo caminho para a entrada da companhia de streaming sueca na bolsa de valores. A empresa atingiu em março a marca dos 50 milhões de usuários que pagam pelo serviço.

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